UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE



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Transcrição:

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE TEORIA PARA DESENVOLVER TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS DENTRO DA EMPRESA AUTOR: MARCOS AURELIO FARIAS FERREIRA ORIENTADOR: NILSON GUEDES DE FREITAS Rio de Janeiro, RJ, Fevereiro/2002

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETO ESPECIAL PROJETO A VEZ DO MESTRE TEORIA PARA DESENVOLVER TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS DENTRO DA EMPRESA AUTOR: MARCOS AURELIO FARIAS FERREIRA Trabalho Monográfico apresentado como requisito parcial para obtenção do Grau de Especialista em Marketing no Mercado Globalizado Rio de Janeiro, RJ, fevereiro/2002

AGRADECIMENTO Agradeço a minha esposa e filhos por terem entendido os dias e horas afastados para a realização desse trabalho.

SUMÁRIO I-INTRODUÇÃO II- OS FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO...08 1-O que é Administração de Empresas...09 História das Empresas...09 Administração: Ciência e Técnica...10 História da Teoria da Administração...11 Ênfase nas tarefas...11 Ênfase na estrutura organizacional...12 Ênfase nas pessoas...13 Ênfase na tecnologia...13 Ênfase no ambiente...14 Atualidade da teoria administrativa...14 Perspectivas futuras da administração...15 2-Os Primórdios da Administração...15 Antecedentes históricos da Administração...15 Influência dos Filósofos...15 Influência da Organização da Igreja Católica...16 Influência da Organização Militar...16 Influência da Revolução Industrial...16 Influência dos Economistas Liberais...16 Influência dos Pioneiros e Empreendedores...17 3-As Empresas...17 As empresas como organizações sociais...17 As empresas como sistemas abertos...18 Os objetivos das empresas...19 Os recursos das empresas...19 Os níveis das empresas...19 Racionalidade...1 9 As partes da empresa-os subsistemas...20 4-As organizações e a necessidade de administração...20 Por que as organizações e os administradores são necessários...20 Desempenho do administrador e organização...21 5-O Processo de Administração...21 Planejar...22 Organizar...22 Liderar...22 Controlar...22

O processo de administrar na prática...23 III-O CONTEXTO EM QUE AS EMPRESAS OPERAM...23 1-O Ambiente das Empresas...23 Mapeamento Ambiental...23 Ambiente Geral...24 Ambiente de Tarefa...24 Dinâmica Ambiental...25 Análise ambiental...25 2-A tecnologia e sua Administração...25 Noções de tecnologia...25 Administração da Tecnologia...25 3-Estratégia Empresarial...26 Noções de Estratégia...26 Componentes da estratégia empresarial...26 Tipos de estratégias empresariais...26 Avaliação da estratégia empresarial...27 Administração de estratégia...27 IV-TIPOS DE ADMINISTRADORES E SEUS NÍVEIS DENTRO DA ORGANIZAÇÃO...27 1-Níveis da Administração...27 2-Administradores funcionais e gerais...27 V-NÍVEIS E HABILIDADES DAS EQUIPES DE ADMINISTRADORES...28 VI-O PAPEL DOS ADMINISTRADORES E SEUS DESAFIOS...28 1-Papéis Decisórios...28 2-A necessidade de visão...29 3-A necessidade de ética...29 4-A necessidade de diversidade cultural...29 5-A necessidade de treinamento...30 VII-A ORGANIZAÇÃO SÃO AS PESSOAS (ESCOLA COMPORTAMENTAL)...30 1-O movimento das relações humanas...30 2-Das relações humanas à abordagem da ciência do comportamento...31 VIII-PESQUISA OPERACIONAL (PO) E MANAGEMENT SCIENCE (ESCOLAQUANTITATIVA) 32 IX-A EVOLUÇÃO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO...32

1-Abordagem Sistêmica...32 2-Abordagem Contigencial...33 3-O novo movimento das relações humanas...34

X-O AMBIENTE EXTERNO E SUA IMPORTÂNCIA PARA A ADMINISTRAÇÃO...34 1-O desafio da mudança...34 2-Uma visão geral do ambiente externo...34 3-Outras teorias do ambiente...35 XI-ADMINISTRANDO O AMBIENTE TOTAL...35 1-Influenciando o ambiente de ação direta...35 2-Monitorando o ambiente de ação indireta...36 3-Ajustando-se ao ambiente...36 XII-CENTRALIZAÇÃO X DESCENTRALIZAÇÃO...36 Vantagens da Centralização...36 Desvantagens da Centralização...36 Características da Descentralização...36 Vantagens da Descentralização...37 Desvantagens da Descentralização...37 XIII-PLANEJAMENTO DA AÇÃO EMPRESARIAL...37 1-Planejamento Estratégico...37 Conceito de estratégia...37 Importância e necessidade do planejamento...37 Determinação dos objetivos empresariais...37 Análise das condições ambientais...37 Análise organizacional...38 Formulação de alternativas estratégicas...38 Implementação do planejamento estratégico por meio do planejamento tático e operacional....38 XIV-UMA VISÃO GERAL DO PLANEJAMENTO...39 1-A importância dos objetivos...39 2-A importância do planejamento...39 3-Tipos de planos...39 XV-PROCESSO FORMAL DE PLANEJAMENTO:UM EXEMPLO...39 XVI-NÍVEIS DE ESTRATÉGIA:DISTINÇÕES BÁSICAS...40 1-Estratégia de nível corporate...40 A abordagem baseada em valores...40 A abordagem do Portfolio...40 2-Estratégia de Unidade de negócios...40 O modelo de Porter...41

As implicações para a estratégia...41 3-Estratégia de nível funcional...41 XVII-A IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA E A DESCOBERTA DE OPORTUNIDADES 41 1-O processo de identificação do problema...41 2-A descoberta de oportunidades...41 3-A decisão de decidir...42 XVIII-A NATUREZA DA TOMADA DE DECISÕES PELOS ADMINISTRADORES...42 1-Decisões programadas e não-programadas...42 2-Certeza, risco e incerteza...42 XIX-O MODELO RACIONAL DE TOMADA DE DECISÕES...43 1-Desafios do modelo racional...43 Racionalidade limitada...44 Heurística......44 XX-PLANEJANDO PARA O FUTURO:PREVISÃO...44 1-Previsão quantitativa...44 XXI-PLANEJAMENTO PARA O FUTURO: PROGRAMAÇÃO...44 1-O gráfico de Gantt...44 2-Pert...45 XXII-PLANEJAMENTO PARA ALCANÇAR OBJETIVOS COM SEGURANÇA.44 1-Programação Linear...44 2-Redes Generalizadas...44 XXIII-PLANEJAMENTO PARA ALCANÇAR OBJETIVOS QUE ENVOLVAM INCERTEZA 45 1-Matrizes de resultado...46 2-Árvores de decisão...46 XXIV-EVOLUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...46

XXV-AUTORIDADE, PODER E INFLUÊNCIA...50 1-A base da autoridade formal...50 2-As fontes de poder...50 3-O poder nas organizações...51 4-Autoridade de linha...51 5-Autoridade de staff...51 6-Autoridade funcional...52 XXVI-DELEGAÇÃO...52 1-Delegação, prestação de contas e responsabilidade...52 2-As vantagens da delegação...52 3-Barreiras à delegação...53 4-Diretrizes para a delegação eficaz...53 XXVII-APO...53 Origem da APO...53 Conceito de APO...53 Importância da APO...53 Características da APO...54 XXVIII-MODELO SWOT...54 XXIX-GLOBALIZAÇÃO...55 Papel da Administração no Desempenho das Organizações...55 Condições para o sucesso das empresas no mercado globalizado...55 Priorizar o foco no cliente...57 Conseguir resultados positivos continuamente...57 Como vencer o desafio de administrar no mercado globalizado...58 Desafio de formar administradores competentes e audazes...59 O desafio de formar equipes de trabalho de alto desempenho...59 O desafio de formar cultura interna propícia...60 XXX-ADHOCRACIA...61 Velha e Nova aplicação...61 Adhocracia Ideal...61 Tudo Depende da abordagem contigencial...62 A Tarefa...62 As Pessoas...63 Considerações Adicionais...63 XXXI-CONCLUSÃO...64 XXXII-BIBLIOGRAFIA...64

INTRODUÇÃO Dentro dos diversos pontos vistos na administração Geral e no Planejamento Estratégico, é preciso ter uma noção de todos os aspectos de uma empresa, de seus fundamentos e de suas características. As empresas apresentam uma enorme complexidade. Além disso, elas operam em ambientes diferentes rodeadas de fatores econômicos, políticos, tecnológicos, legais, sociais, culturais e demográficos, que interagem entre si e se alteram, proporcionando enorme mudança e instabilidade ao redor. A administração Geral abrange seus objetivos propostos pela empresa transformando em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos. O Planejamento Estratégico é um conjunto de tomada de decisões envolvendo empreendimentos que afetam ou deveriam afetar toda a empresa por longos períodos de tempo. A elaboração do planejamento estratégico possui um certo número de características distintivas que são: -exige uma visão externa à empresa, de oportunidades e ameaças. -exige que olhe dentro da empresa à procura de pontos fracos e fortes. -exige uma visão demorada e tende a ser uma responsabilidade da alta administração, porém reflete uma mentalidade útil em todos os níveis. E com isso ele abrange um processo contínuo de decisão que devem ser tomadas. Não se preocupa em antecipar decisões a serem tomadas no futuro, mas sim de considerar as implicações futuras de decisões que devem ser tomadas no presente. De acordo com o enfoque adhocrático podemos favorecer a administração e a organização mecanísticas da burocracia, pois a adhocracia favorece uma maneira menos detalhada e formal de administrar. A adhocracia se diferencia da burocracia, a primeira favorece a um estilo mais solto enquanto a segunda tende a favorecer um estilo formal, altamente estruturado, tanto para a tarefa de manufatura quanto para a de pesquisa. Para finalizar temos a globalização que é o um processo de integração mundial que está ocorrendo em quase todos os setores da sociedade, em especial nos setores econômicos, financeiros das comunicações e dos negócios. O grande desafio das organizações é a globalização. Neste final de século, pois encontra caminhos que colocam as empresas, de forma particular, e as organizações num raciocínio mais amplo, no círculo de negócios globalizados.

OS FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO O QUE É ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS? CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO A palavra administração tem sua origem no latim (ad, direção para, tendência, comparativo de inferioridade; e sufixo ter, subordinação ou obediência, aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem, aquele que presta um serviço a outro) e significa subordinação e sérvio. Em sua origem palavra administração significa a função que se desenvolve sob o de outro, um serviço que se presta a outro. A tarefa da Administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos. RÁPIDA HISTÓRIA DAS EMPRESAS Durante toda a sua longa história até meados do século XVIII, as empresas se desenvolveram com uma impressionante lentidão. Apesar de sempre ter existido o trabalho organizado e dirigido na história da humanidade, a história das empresas e, sobretudo, as histórias da sua administração, são um capítulo recente, que teve o seu inicio há bem pouco tempo. A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e a sua conseqüente aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho, que veio modificar completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, em um período de aproximadamente um século, foram maiores do que todas as mudanças ocorridas no milênio anterior. É o período chamado de Revolução industrial, que se iniciou na Inglaterra e rapidamente se alastrou por todo o mundo civilizado da época. A história das empresas pode ser dividida em seis fases, a saber: 1-Fase artesanal: é a fase que vai desde a Antigüidade até aproximadamente 1780, quando se inicia a Revolução Industrial. Na fase artesanal, o regime de produção é fundamentado no artesanato rudimentar nas pequenas oficinas e na mão-de-obra intensiva e não-qualificada na agricultura. 2-Fase da transição do artesanato à industrialização: corresponde à 1ª Revolução Industrial, entre os anos de 1780 e 1860. É a nascente fase da industrialização, da mecanização das oficinas e da agricultura. Os dois grandes expoentes são o carvão (a nova fonte básica de energia) e o ferro (o material básico), que passam a ter enorme importância no desenvolvimento dos países. Os transportes sofrem vigoroso desenvolvimento com a navegação a vapor (1807), com a invenção da locomotiva a vapor e o aparecimento das primeiras estradas de ferro de grande porte (a partir de 1823). 3-Fase do desenvolvimento industrial: corresponde à 2ª Revolução Industrial, entre os anos de 1860 e 1914. Os dois grandes expoentes são o aço e a eletricidade. Dá-se a substituição do ferro pelo aço, como material industrial, e do vapor pela eletricidade e pelos derivados do petróleo, como principais fontes de energia. O capitalismo industrial cede lugar ao capitalis

mo financeiro, surgindo os grandes bancos e instituições financeiras, ao lado de uma espetacular ampliação dos mercados. As empresas bem sucedidas crescem assustadoramente e passam por um processo de burocratização em face do seu tamanho e por um enfoque mecanicista de suas funções. 4-Fase do gigantismo industrial: é a fase situada entre as duas Grandes Guerras Mundiais entre 1914 e 1945-, nas quais se utilizam organização e tecnologia avançada para fins bélicos. É a fase que compreende a grande depressão econômica de 1929 e a fase em que as empresas atingem proporções enormes, atuando em operações de âmbito internacional e multinacional. As comunicações se tornam mais amplas e rápidas, com o rádio e a televisão. 5-Fase moderna: é a fase mais recente, que vai de 1945 (pós-guerra) a 1980, marcando uma nítida separação entre os países desenvolvidos (ou industrializados), os subdesenvolvidos (ou não-industrializados) e os países em desenvolvimento. O desenvolvimento tecnológico é surpreendente e se torna mais rápida a sua utilização para fins comerciais através de produtos e processos mais sofisticados. Novos materiais básicos surgem, novas fontes de energia são desenvolvidas, novas tecnologias surgem provocando o aparecimento de novas maravilhas de nossa época. Esses fenômenos são conseqüência de um fenômeno maior: eles são inventados, criados, projetados e construídos dentro das empresas. A pesquisa e o desenvolvimento tecnológico passam. A ser feitos dentro das empresas e orientados para usos comerciais. 6-Fase da incerteza: é a fase após 1980, carregada de desafios, dificuldades, ameaças, coações, contingências, restrições e toda sorte de adversidades para as empresas. É a fase em que o ambiente externo se caracteriza por uma complexidade e mutabilidade que as empresas não conseguem decifrar e interpretar adequadamente. Nesta fase, as empresas lutam com escassez de recursos, dificuldades na colocação dos seus produtos ou serviços, acirrada concorrência, dificuldade em entender as reações do mercado e as ações dos concorrentes. ADMINISTRAÇÃO: CIÊNCIA E TÉCNICA O estudo da administração requer uma base metodológica que lhe proporcione sustentação científica e rigor lógico. A ciência não cria as coisas nem os objetos; estes já estão dados na realidade. A ciência procura conhecê-los, explicá-los e predizer seu comportamento. Ciência significa conhecer, compreender e explicar a realidade. A ciência busca o conhecimento e a explicação. A técnica, ao contrário, é uma complementação da ciência. Seu objetivo é a operação ou manipulação da realidade. Enquanto a ciência explica através de hipóteses e teorias, a técnica opera tais objetos segundo procedimentos e regras que normalizam a operação para transformá-los de acordo com as necessidades. Já o conceito de arte encerra um conjunto de atitudes absolutamente diferentes do conteúdo das ciências e das técnicas. A arte não busca a explicação nem a compreensão da realidade de um objeto, nem tampouco busca transformar ou operacionalizar as coisas. Com base nesses conceitos, podemos resumir as diferenças entre: Ciência-Investiga e busca o conhecimento e compreensão, elabora teorias, leis e hipóteses e aplica o método científico com rigor.

Técnica-Transforma e opera uma realidade, aplica normas e procedimentos com rigor e sobre a base de um programa objetivamente definido. Arte-Capta uma realidade em um plano vivencial e espiritual em forma subjetiva e pessoal.

HISTÓRIA DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO A Teoria da Administração é, em certos aspectos, uma decorrência da Teoria das organizações (T.O.), um meio de operacionalizar conceitos e ideologias a respeito das organizações. A Teoria da Administração (T.A.) trata do estudo da administração dessas organizações em geral e das empresas em particular. A T.A. é uma teoria em crescente expansão e gradativamente abrangente. A história da T.A. é bastante recente e tem o seu início no começo deste século. Pode ser resumida em cinco fases bem distintas e que se superpõem. Cada uma dessas cinco fases realça e enfatiza um aspecto importante da Administração. 1ª FASE-ÊNFASE NAS TAREFAS É a abordagem típica da Escola da Administração Científica. Administração Científica é o nome que recebeu por causa da tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da administração são a observação e a mensuração. A Escola da Administração Científica foi iniciada no começo deste século pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856-1915), considerado o fundador da moderna T.A. Taylor teve inúmeros seguidores (como Gantt, Gilbreth, Emerson, Ford, Barth e outros) e provocou verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial da sua época. Sua preocupação original foi tentar eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Taylor procurou tirar do operário o direito de escolher a sua maneira pessoal de executar a tarefa - no que foi bem sucedido, para impor-lhe um método planejado e estudado por um profissional especializado no planejamento das tarefas. Daí a fragmentação das tarefas para permitir a especialização do trabalhador. A linha montagem onde cada operário executa tarefas simples e repetitivas o longo de sua jornada diária de trabalho é um dos exemplos típicos dessa fragmentação, simplificação das tarefas e busca da padronização. Taylor preocupou-se também com o papel do gerente. Este deveria obedecer aos Princípios da administração Científica: a)princípio do planejamento-substituir a improvisação pela ciência, por meio do planejamento do método. b)princípio do preparo-selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. c)princípio do controle -controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. d)princípio da execução -distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. e)princípio da exceção -as ocorrências que se desenvolvem normalmente dentro dos padrões não devem chamar a atenção do gerente; já as ocorrências excepcionais, que ocorrem fora dos padrões, é que devem atrair sua atenção, para que ele possa corrigir os desvios e alcançar a normalidade.

2ªFASE-ÊNFASE NA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL É a fase em que administrar é sobretudo planejar e organizar a estrutura órgãos e de cargos que compõem a empresa, e dirigir e controlar as suas atividades. Verifica-se que a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meia racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar. A preocupação com a estrutura da organização constitui uma enorme ampliação do objeto de estudo da T.A. Três são as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional a Teoria Clássica de Fayol, a Teoria da Burocracia de Weber e a Teoria Estruturalista. TEORIA CLÁSSICA A primeira abordagem nasceu com Henri Fayol (1841-1925), engenheiro francês que inaugurou a abordagem anatômica e estrutural da empresa substituindo a abordagem analítica e concreta de Taylor por uma abordagem sintética, global e universal. Para Fayol, toda empresa possui seis funções básicas: 1-Funções técnicas -bens e serviços da empresa. 2-Funções comerciais -compra, venda e permutação. 3-Funções financeiras -procura e gerência de capitais. 4-Funções de segurança-proteção e preservação dos bens e das pessoas. 5-Funções contábeis-inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. 6-Funções administrativas -integração da cúpula das outras cinco funções. A função administrativa, não é privativa da alta cúpula; ela se reparte proporcionalmente por todos os níveis da hierarquia da empresa. Como toda ciência, a Administração deve basear-se em leis ou em princípios universais aplicáveis a todas as situações com que o administrador se defronta: os princípios gerais da Administração. Os princípios mais conhecidos são: 1-Princípio da divisão do trabalho 2-Princípio da autoridade e responsabilidade 3-Princípio da unidade de comando 4-Princípio da hierarquia ou cadeia escalar 5-Princípio da departamentalização 6-Princípio da coordenação TEORIA DA BUROCRACIA A segunda abordagem relacionada com a estrutura organizacional nasceu com Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão considerado o fundador da Teoria da Burocracia. Para Weber, o termo burocracia não tem o significado pejorativo de uso popular, mas um significado técnico que identifica certas características da organização formal voltada exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência. O tipo "ideal" de burocracia, segundo Weber: 1-Formalização: todas as atividades da organização são definidas por escrito e a organização opera de acordo com um conjunto de leis ou regras. 2-Divisão do trabalho: cada participante tem um cargo ou posição definida com esfera específica de competência, com deveres oficiais, atribuições estritamente especificadas e delimitadas. 3-Princípio da hierarquia: a burocracia se assenta em uma hierarquia bem definida de autoridade. Cada funcionário é submetido a ordens impessoais que guiam suas ações de modo a assegurar sua obediência.

4-Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com impessoalidade no relacionamento com outros ocupantes de cargos. 5-Competéncia técnica: a seleção e escolha dos participantes são baseada na competência técnica e qualificação profissionais dos candidatos e não em preferências de ordem pessoal. 6-Separação entre propriedade e administração: a administração esta separada da propriedade dos meios de produção, pois o dirigente ou o burocrata não é necessariamente o dono da organização ou seus meios de produção, mas um profissional especializado na sua administração. 7-Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são profissionais, pois são especialistas em face da divisão do trabalho. TEORIA ESTRUTURALISTA Desenvolveu-se a dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático, considerado um modelo típico de sistema fechado, altamente mecanístico e fundado em uma "teoria da máquina", onde a organização é concebida como um estático de peças cujo funcionamento é deterministicamente previsto. 3ª-FASE-ÊNFASE NAS PESSOAS É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas. Procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística, podendo ser desdobrada em duas escolas ou teorias: a Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental. ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS A Escola das Relações Humanas teve em Elton Mayo (1880-1949) e Kurt Lewin (1890-1947) principais precursores. Disposta a democratizar e humanizar a administração das empresas e fortalecer e reforçar seus pontos de vista, a Escola das Relações Humanas negou ou omitiu todos os conceitos desenvolvidos e afirmados pela Teoria Clássica. Por omitir variáveis importantes abordadas pelos clássicos, levaram a Escola das Relações Humanas a um certo descrédito, principalmente por valorizar símbolos baratos e relegar a plano secundário as recompensas salariais. TEORIA COMPORTAMENTAL Surgiu com um livro de Herbert A. Simon publicado em 1947, onde o autor desenvolve uma teoria das decisões, salientando que a decisão é muito mais importante do que a execução que a sucede. A partir daí as empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos frente às situações com que se deparam. 4ª-FASE-ÊNFASE NA TECNOLOGIA É a fase em que administrar é lidar com a tecnologia, a fim de extrair dela a máxima eficiência possível. Com o advento da cibernética, da mecanização, da automação, da computação e, mais recentemente, da robotização, a tecnologia posta a serviço da empresa passou a moldar-lhe a estrutura e a condicionar o seu funcionamento.

A teoria da contingência incumbiu-se de absorver rapidamente a preocupação com a tecnologia ao lado da preocupação com o ambiente para definir uma abordagem mais ampla a respeito do desenho organizacional.

5ª-FASE-ÊNFASE NO AMBIENTE Onde administrar é lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da empresa. As relações de interação entre empresas e seus ambientes passaram a explicar com mais profundidade certos aspectos da estrutura organizacional e dos processos operacionais utilizados pelas empresas. Essa ênfase no ambiente surgiu com o aparecimento da teoria contingência. O ESTADO ATUAL DA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Procuramos demonstrar o efeito cumulativo e gradativamente abrangente das diversas teorias com suas diferentes contribuições e diferentes enfoques. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época. E, neste aspecto, todas elas foram bem sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações de hoje. E o administrador precisa conhecêlas bem para ter à sua disposição um naipe de alternativas interessantes para cada situação. O estado atual da TGA é bastante complexo: ela permite uma variedade enorme de abordagens a respeito de seu objeto de estudo e engloba um enorme leque de variáveis que devem ser levadas em consideração. Hoje em dia, a TGA estuda a Administração das empresas e demais tipos de organização do ponto de vista da interação e interdependência entre as cinco variáveis principais, cada qual sendo objeto específico de estudo por parte de uma ou mais correntes da teoria administrativa. O comportamento desses componentes é sistêmico e complexo: cada qual influência e é influenciado pelos outros componentes. À medida que a administração se defronta com novos desafios e novas situações que se desenvolvem com o decorrer do tempo, as teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las completamente para continuarem úteis e aplicáveis. A mais recente teoria administrativa tem por objeto o estudo da organização como um sistema composto de subsistemas que interagem entre si e com o ambiente externo. Mesmo sendo a Administração uma disciplina relativamente nova, o seu desenvolvimento foi muito rápido. A administração é um fenômeno universal no mundo moderno. Cada organização e cada empresa requerem a tomada de decisões, a coordenação de múltiplas atividades, a condução de pessoas, a avaliação do desempenho dirigido a objetivos previamente determinados, a obtenção e alocação de diferentes recursos. Cada empresa necessita não de um administrador apenas, mas de uma equipe de administradores em vários níveis e nas várias áreas e funções para levar adiante as diversas especialidades dentro de um conjunto integrado e harmonioso de esforços em direção aos objetivos da empresa. A administração não é um fim em si mesma, mas um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma possível, com o menor custo e com maior eficiência e eficácia.

PERSPECTIVAS FUTURAS DA ADMINISTRAÇÃO A tarefa administrativa nas próximas décadas será incerta e desafiadora, pois deverá ser atingida por um sem-número de variáveis e de mudanças e por transformações carregadas de ambigüidade e de incertezas. O administrador defrontarse-á com problemas multifacetados e cada vez mais diferentes e mais complexos do que os anteriores. Essas mudanças tendem a aumentar, em face da inclusão de outras novas variáveis, à medida que o processo se desenvolve, criando uma turbulência que perturba e complica a tarefa administrativa de planejar, organizar, dirigir e controlar uma empresa eficiente e eficaz. Os países mais avançados estão gradativa e categoricamente caminhando de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação. Essa sociedade de informação fará com que os países do Terceiro Mundo desempenhem um papel eminentemente industrial como suporte para os países mais avançados. Estamos diante de uma grande mudança na economia mundial: o mundo tornou-se um enorme ambiente, um mercado único. Os países estão deixando de atuar simplesmente em termos de mercados internos para se projetarem em negócios internacionais. A concorrência torna-se cada vez mais aguda, e à medida que aumentam os mercados e os negócios, crescem também os riscos na atividade afetando negativamente o seu comprometimento para com a organização. A sociedade caminha para sofisticações crescente, com múltiplas opções, variações e alternativas intermediárias. As soluções para os problemas deixam de constituir receitas únicas. Absolutas e fixas para constituírem opções multivariadas. Levando em conta múltipla variáveis que ocorrem dentro de uma abordagem definitivamente sistêmica e contingencial. OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO A administração, tal como a encontramos hoje, é o resultado e integrado da contribuição de numerosos precursores, alguns filósofos, outros físicos, economistas, estadistas e até mesmo empresários que, no decorrer dos tempos, foram, cada qual no seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando suas obras e teorias. ANTECENDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO Em toda a sua longa história até o início do século XX, a administração desenvolveu-se com uma lentidão impressionante. Nos dias de hoje, as sociedade da maioria dos países desenvolvidos é uma sociedade em que a maior parte das obrigações sociais é confiada às organizações, que são administradas por grupos diretivos próprios para se tornarem mais eficazes. INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS A administração recebeu enorme influência da filosofia, desde os tempos da Antigüidade.Durante os séculos que vão da Antigüidade até o início da idade Moderna, a Filosofia voltou-se para uma variedade de preocupações que nada tinham a ver com problemas administrativos.com o surgimento da Filosofia Moderna, deixa a

administração de receber contribuições e influências, uma vez que o campo de estudo filosófico afasta-se enormemente dos problemas organizacionais. INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA Ao longo dos séculos, a Igreja Católica foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior e sua coordenação funcional. Hoje, a igreja tem uma organização hierárquica tão simples e eficiente que a sua enorme organização mundial pode operar satisfatoriamente sob o comando de uma só cabeça executiva, o Papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior. INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR A organização militar tem influenciado enormemente o desenvolvimento das teorias da administração ao longo do tempo. O conceito de hierarquia dentro da organização militar é provavelmente tão antigo quanto à própria guerra, pois a necessidade de um estado-maior sempre existiu para o exército. Uma outra contribuição da organização militar é o princípio de direção, através do qual todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por Janes Watt e a sua posterior aplicação à produção, uma nova concepção de trabalho modificou completamente a estrutura social e comercial da época, profunda e rápida mudanças de ordem econômica, política e social. É o período chamado Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e rapidamente se alastrou por todo o mundo civilizado. A 1ªRevolução Industrial pode ser dividida em quatro fases: 1ªfase-a mecanização da indústria e da agricultura. 2ªfase-a aplicação da força motriz à indústria. 3ªfase-o desenvolvimento do sistema fabril. 4ªfase-um espetacular aceleramento dos transportes e das comunicações. A partir de 1860, a Revolução Industrial é chamada 2ªRevolução Industrial, por três acontecimento s importantes: *desenvolvimento de novo processo de fabricação de aço. *aperfeiçoamento do dínamo. *invenção do motor de combustão interna. INFLUÊNCIA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS A partir do século XVII, desenvolveu-se, principalmente na Europa e paralelamente às diversas correntes filosóficas, uma grande quantidade de teorias econômicas concentradas na explicação dos fenômenos empresariais e baseadas inicialmente em dados empíricos. Ao término do século XVIII, os economistas clássicos liberais conseguem grande aceitação de suas teorias. Essa reação para o liberalismo culmina com a ocorrência da revolução Francesa.

O liberalismo econômico corresponde ao período de máximo desenvolvimento da economia capitalista, a qual, baseada no individualismo e no jogo das leis econômicas naturais, pregava a livre concorrência. O socialismo e o sindicalismo passam a ser os agentes essenciais da nova civilização, obrigando o capitalismo do século XX a enveredar pelo caminho do máximo aperfeiçoamento possível de todos os fatores de produção envolvidos e a sua adequada remuneração. Assim, quanto maior for a pressão exercida pelas exigências proletárias, menos graves se tornam as injustiças e mais acelerado e intenso o processo de desenvolvimento da tecnologia. INFLUÊNCIA DOS PIONEIROS E EMPREENDEDORES O século XIX assistiu a uma monumental parada de inovações e mudanças no cenário empresarial. O mundo estava mudando. As empresas também. E as condições para o aparecimento da teoria administrativa estavam consolidando-se gradativamente. Antes de 1850, pouquíssimas empresas européias ou americanas tinham uma estrutura administrativa suficientemente definida. Poucas eram as empresas que exigiam os serviços de um administrador, ou coisa parecida em tempo integral, pois as empresas industriais eram muito pequena. Entre 1880 e 1890 as indústrias passaram a controlar as matérias-primas através de seus departamentos de compras, adquirindo firmas fornecedoras e controlando a distribuição para vender seus produtos diretamente ao varejista e ao consumidor final. Entre 1890 e 1900 aconteceu uma onda de fusões de empresas, tendo por base a idéia de utilização racional das fábricas e de reduzir preços. Entre 1900 e 1911 várias grandes corporações sucumbiram financeiramente. Dirigir grandes empresas não era apenas uma questão de habilidade pessoal, como muitos empreendedores pensavam. Estavam criadas as condições para o aparecimento dos grandes organizadores da empresa moderna. AS EMPRESAS As empresas constituem uma das mais complexas e admiráveis instituições sociais que a criatividade e engenhosidade humana construíram. As empresas de hoje são diferentes das de ontem e, provavelmente, amanhã e no futuro distante apresentarão diferenças ainda maiores. Não existem duas empresas semelhantes, pois a maior característica das empresas é a sua enorme diversidade: as empresas podem assumir diferentes tamanhos e estruturas organizacionais. Existem empresas dos mais diversos ramos de atividade utilizando diferentes tecnologias para produzir bens ou serviços dos mais variados tipos e que são vendidos e distribuídos de maneiras diferentes para diversos tipos de mercados, a fim de serem utilizados pelos mais consumidores. Ademais, as empresas operam em diferentes ambientes, sofrendo as mais variadas coações e contingências, que se modificam no tempo e no espaço, reagindo a elas dentro de estratégias e comportamentos diferentes, alcançando resultados extremamente diferentes. Tudo isso faz com as empresas, além da sua enorme diversidade, apresentem uma complexidade, pois além de serem diferentes entre si elas enfrentam variedade de impactos e influências. AS EMPRESAS COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Na moderna sociedade em que vivemos, quase todo o processo produzido é realizado dentro do que chamaremos de organizações. Assim, a nossa sociedade moderna e industrializada se caracteriza por ser uma sociedade composta de organizações. O homem moderno passa a maior parte de seu tempo dentro de organizações, das quais depende para nascer, viver, aprender, trabalhar, ganhar seu salário, curar suas doenças, obter todos os produtos e serviços de que necessita etc. Uma das razões que explicam a enorme variedade e densidade de organizações no mundo atual é o fato de que a organização é o mais eficiente meio de satisfazer um grande número de necessidades humanas. Pelas suas limitações físicas, biológicas e psicológicas, o ser humano busca, por meio da cooperação com seus semelhantes, a conjugação de esforços para atingir objetivos que sozinho não teria condições de atingir, ou, se tivesse condições de atingi-los individualmente com suas próprias forças e recursos, talvez levasse muito mais tempo e consumisse muito mais esforços. As organizações surgem dessa necessidade primária de cooperação. Qualquer organização é composta de duas ou mais pessoas que interagem entre si, por meio de relações recíprocas, para atingir objetivos comuns. Existem três razões que explicam a existência das organizações: 1-Razões sociais 2-Razões materiais a)aumento de habilidades b)compressão de tempo c)cumulação de conhecimento 3-Efeito Sinergístico Na medida em que uma organização é bem sucedida, isto é, em que consegue atingir seus objetivos, ela tende a ampliá-los e tende a crescer. Esse crescimento leva a aumentar o número de pessoas, cuja atividade cooperativa permita o alcance dos novos objetivos. Um dos principais objetivos das organizações é produzir algo necessário à sociedade. Se a sociedade absorve e aceita o que é produzido, porque dele necessita para satisfazer suas necessidade, então a organização está prestando uma função social. Na sociedade atual, tal é a proliferação de suas estruturas e finalidades, que o estudo se tornou muito complexo. AS EMPRESAS COMO SISTEMAS ABERTOS O conceito de sistema aberto surgiu na Biologia a partir do estudo dos seres vivos e de sua dependência e adaptabilidade ao meio ambiente, estendendo-se às outras disciplinas científicas e chegando à Administração. Um sistema é: a)um conjunto de elementos dinamicamente inter-relacionados desenvolvendo uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos ou propósitos. O sistema funciona como um todo organizado logicamente. Este aspecto de totalidade e de integridade é o fundamento de um sistema. Cada sistema é contido de vários subsistemas, os quais podem ser desdobrados em outros subsistemas componentes, e assim por diante. A abordagem de sistema aberto concebe um sistema que tem entradas e saídas com seu ambiente. Dentro dessa abordagem empresa é visualizada em um dinâmico relacionamento com seu ambiente, recebendo vários insumos. Os sistemas abertos trocam matéria e energia regularmente com o meio ambiente e são fundamentalmente adaptativos, pois para sobreviver precisam reajustarse continuamente às condições mutáveis do meio. Essa adaptabilidade é um processo contínuo de aprendizagem e de auto-organização do sistema aberto.

OS OBJETIVOS DAS EMPRESAS As empresas são classes de organizações, isto é, são unidades sociais procuram atingir objetivos específicos: a sua razão de ser é servir a esses objetivos. Um objetivo da empresa é uma situação desejada que ela pretende alcançar. Há uma variedade de palavras que geralmente expressam objetivos. Geralmente todas estas palavras significam um estado de coisas que alguns membros julgam desejáveis para sua empresa. E procuram dotá-las dos meios e recursos necessários para alcançá-las por meio de determinadas estratégias, táticas, ou operações. Os objetivos oficialmente aceitos pelas empresas são em geral apresentados ou comunicados por documentos oficiais da empresa, como os estatutos, atas de assembléias, relatórios anuais etc., ou por meio de pronunciamentos públicos de dirigentes, que ajudam a compreender o comportamento e as decisões tomadas pelos membros da empresa. Os objetivos naturais de uma empresa geralmente são: 1-Proporcionar satisfação das necessidades de bens e serviços da sociedade. 2-Proporcionar emprego produtivo para todos os fatores de produção. 3-Aumentar o bem-estar da sociedade por meio uso econômico dos fatores de recursos. 4-Proporcionar um retorno justo aos fatores de entrada. 5-Proporcionar um clima em que as pessoas possam satisfazer uma porção de necessidades humanas normais. São os objetivos que estabelecem a base para a relação entre a empresa e o seu ambiente. A empresa não busca unicamente um só objetivo, pois precisa satisfazer uma enorme quantidade de requisitos e exigências que são impostos a ela não somente pelo ambiente externo, mas também pelos seus participantes. OS RECURSOS DAS EMPRESAS A administração constitui a maneira de fazer com que as coisas sejam feitas da melhor forma possível, por meio dos recursos disponíveis, a fim de atingir os objetivos. A empresa é um tipo de empreendimento social pelo qual se reúnem recursos variados para atingir determinados objetivos. Sem recursos não há como atingir os objetivos. Os recursos são meios que as empresas possuem para realizar suas tarefas e atingir seus objetivos: são bens ou serviços consumidos na realização das atividades empresariais. Geralmente, quando se fala em recursos, surge a imagem de dinheiro, porém os recursos empresariais são extremamente diversificados e complexos. Os recursos podem ser de propriedade da empresa que os adquire e os incorpora para utilizá-los em suas atividades ou podem ser obtidos sob empréstimo, aluguel ou locação. OS NÍVEIS DAS EMPRESAS É possível definir diversos níveis de atuação dentro da empresa, cada qual desenvolvendo diferentes enfoques quanto aos objetivos empresariais. RACIONALIDADE No sentido aplicado por Max Weber, racionalidade implica adequação dos meios utilizados aos fins que se deseja alcançar. No contexto da Teoria da Burocracia,

isto significa eficiência: uma empresa é racional se os meios mais eficientes são escolhidos para alcançar os objetivos desejados. A racionalidade é o imperativo de todas as atividades administrativas de uma empresa e é o que a leva a uma infinidade de comportamentos diferentes para alcançar os seus objetivos. A racionalidade está ligada aos meios, métodos e processos que a empresa acredita serem capazes de proporcionar o alcance de determinados fins ou resultados. A racionalidade empresarial é complexa e pode referir-se a múltiplos aspectos. De modo geral, a empresa procura satisfazer simultaneamente os problemas relacionados com sua racionalidade técnica, econômica, social, política, legal, etc. AS PARTES DA EMPRESA-OS SUBSISTEMAS 1-Nível institucional-corresponde ao nível mais elevado da empresa. Nele estão o presidente e os diretores responsáveis pelos assuntos globais da empresa. 2-Nível intermediário-também chamado nível gerencial. É o nível que lida com os problemas de adequação das decisões tomadas ao nível institucional com as operações realizadas ao nível operacional. Cabe ao nível intermediário administrar o nível operacional e cuidar das decisões aos níveis departamentais relacionadas com o dimensionamento e alocação os recursos necessários às atividades da empresa. 3-Nível operacional-também denominado nível técnico, o nível localizado nas áreas inferiores da empresa. É o nível onde as tarefas são executadas e as operações realizadas: envolve o trabalho básico relacionado diretamente com a produção dos produtos ou serviços da empresa. Dependendo do nível em que se situar o administrador, ele precisará viver com a rotina e com a certeza dia-a-dia do nível operacional, ou com o planejamento, organização, direção e controle das atividades de seu departamento ou divisão no nível intermediário, ou ainda com o processo decisorial no nível institucional voltado para a incerteza e para as contingências. AS ORGANIZAÇÕES E A NECESSIDADE DE ADMINISTRAÇÃO Durante a maior parte de nossas vidas somos membros de alguma organização: uma faculdade, uma equipe de esporte, um grupo de música ou teatro, uma organização religiosa ou cívica. Algumas organizações, como o exército e as grandes corporações, são estruturadas de modo muito formal. Outra, como um time de basquete da vizinhança, tem uma estrutura mais informal. Mas todas as organizações, formais ou informais, têm vários elementos em comum. Talvez o mais óbvio desses elementos básicos seja um objetivo ou uma finalidade. O objetivo pode variar, mas sem objetivo, nenhuma organização teria razão de existir. Além disso, todas as organizações também têm algum programa ou método para alcançar seus objetivos. Tal programa pode envolver o treinamento de habilidades no esporte, ensaiar um certo número de vezes antes de cada apresentação, fabricar e anunciar um produto. Sem algum plano, é provável que nenhuma organização seja muito eficaz. As organizações também devem adquirir e destinar os recursos necessários para alcançar seus objetivos. Todas as organizações são compostas por pessoas e dependem de outras organizações para obter os recursos de que precisam. Finalmente, todas as organizações têm líderes ou administradores com a responsabilidade de ajudá-las a alcançar seus objetivos. Esses líderes podem ser mais óbvios em algumas organizações do que em outras, mas, sem uma administração eficaz, é provável que a organização fracasse. POR QUE AS ORGANIZAÇÕES E OS ADMINISTRADORES SÃO NECESSÁRIOS?

Praticamente todos os dias os jornais nos mostram manchetes como estas: *Importações de Automóveis aumentam participação no mercado. *Os números do Déficit Federal foram revisados para cima. *Índice Dow Jones Cai pelo terceiro dia consecutivo. *Estabelecidas multas para Dumping Ilegal. As histórias por trás destas manchetes fazem com que nos perguntemos se nossas organizações sociais fracassaram. Algumas pessoas acreditam que o governo, as empresas e as organizações sindicais cresceram exageradamente, a ponto de perder o contato com as necessidades do povo, e que seus líderes não tem padrões éticos muito elevados. Criticar as organizações é antigo costume. No entanto, elas são, por diversos motivos, um elemento necessário à vida civilizada. Elas servem à sociedade; permitem que realizemos coisas que, como indivíduos, não poderíamos fazer tão bem ou talvez de modo algum; dão uma continuidade aos conhecimentos; são umas fontes importantes de carreiras profissionais. As organizações são importantes porque são instituições sociais que refletem alguns valores e necessidade culturalmente aceitos. Elas permitem que vivamos juntos e de modo civilizado, e que realizemos objetivos enquanto sociedade. As organizações e as pessoas que as administram realizam uma função essencial: coordenando os esforços de diferentes indivíduos, as organizações nos permitem alcançar metas que, de outra forma, seriam muito mais difíceis ou até mesmo impossíveis de serem atingidas. As organizações são importantes porque proporcionam a seus empregados uma fonte de sobrevivência e, dependendo do estilo e da eficácia de seus administradores, até mesmo satisfação e auto-realização pessoal. A maioria de nós tende a associar oportunidades de carreira com corporações empresariais, mas na verdade muitas organizações, como igrejas, repartições públicas, escolas e hospitais também oferecer carreiras compensadoras. DESEMPENHO DO ADMINISTRADOR E DA ORGANIZAÇÃO Para uma organização ser bem-sucedida em alcançar seus objetivos, satisfazer suas responsabilidades sociais, ou ambas as coisas, ela depende dos administradores. Se os administradores fazem bem seu trabalho, a organização provavelmente atingirá suas metas. E se as grandes organizações de uma nação realizam seus objetivos, a nação como um todo irá prosperar. O sucesso econômico do Japão é uma evidência clara deste fato. A avaliação do trabalho dos administradores (do desempenho gerencial) e o desempenho organizacional (o trabalho das organizações) são tema de muitos debates, análises e com fusão nos Estados Unidos e em outros países. Servindo de base a muitas dessas discussões estão dois conceitos sugeridos por Peter Drucker, um dos mais respeitados autores que escrevem sobre administração: eficiência e eficácia. Ele define eficiência como fazer certo as coisas, e eficácia como fazer a coisa certa. A eficiência capacidade de fazer certo as coisas-é um conceito de insumoproduto. Um administrador eficiente é aquele que obtêm produtos, ou resultados, à altura dos insumos (trabalho, matérias e tempo) usados para alcançá-los. Os administradores que conseguem minimizar o custo dos recursos necessários para se alcançar os objetivos estão agindo com eficiência. A eficácia, em contraste, implica escolher os objetivos certos. Um administrador que seleciona um objetivo inadequado-digamos, produzindo carros grandes quando cresce a demanda por carros pequenos-é um administrador ineficaz, mesmo que os

carros grandes sejam produzidos com o máximo de eficiência. Nenhuma quantidade de eficiência pode substituir a falta de eficácia. Na verdade, diz Drucker, a eficácia é a chave para fazer. O PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO A administração já foi chamada de a arte de fazer coisas através de pessoas. Esta definição, dada por Mary Parker Follet, chama a atenção para o fato de que os administradores alcançam os objetivos das organizações conseguindo que outros realizem as tarefas necessárias e não realizando eles próprios às tarefas. A administração é isso e mais na verdade, ela é tantas disso, as definições mudam à medida que mudam os ambientes das organizações. A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos. Um processo é um modo sistemático de fazer coisas. É mais fácil entender um processo complexo como a administração quando ele é descrito como uma série de partes separadas. As descrições desse tipo, conhecidas como modelos, tem sido usada por estudantes e praticantes de Administração durante décadas. Um modelo é uma simplificação do mundo real, usada para demonstrar relacionamentos complexos em termos fáceis de serem entendidos. PLANEJAR Planejar significa que os administradores pensam antecipadamente em seus objetivos e ações, e que seus atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não em palpites. São os planos que dão à organização seus objetivos e que definem o melhor procedimento para alcançá-los. O primeiro passo no planejamento é a seleção dos objetivos da organização. Em seguida, são estabelecidos os objetivos das subunidades da organização: suas divisões, departamentos etc. Assim que são determinados os objetivos, estabelecem-se os programas para alcançá-los de modo sistemático. É claro que, ao selecionar objetivos e desenvolver programas, o administrador considera sua viabilidade e sua possível aceitação pelos outros administradores e empregados da organização. ORGANIZAR Organizar é o processo de arrumar e colocar o trabalho, a autoridade e os recursos entre os membros de uma organização, de modo que eles possam alcançar eficientemente os objetivos da mesma. Objetivos diferentes, claros, requerem estruturas diferentes. Assim, os administradores devem adequar a estrutura da organização aos seus objetivos e recursos, um processo chamado de projeto organizacional. LIDERAR Liderar significa dirigir, influenciar e motivar os empregados a realizar tarefas essenciais. Enquanto planejar e organizar lidam com os aspectos mais abstratos do processo administrativo, a atividade de liderar é muito concreta: ela envolve o trabalho com pessoas. Estabelecendo a atmosfera adequada, os administradores ajudam seus empregados a dar o melhor de si.