ESTÁGIO CURRICULAR I e II ESTUDAR SOA E CONSTRUIR INTEGRAÇÕES UTILIZANDO FERRAMENTAS DA ORACLE



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Transcrição:

JEAN RODRIGO EVANGELISTA SILVA ESTÁGIO CURRICULAR I e II ESTUDAR SOA E CONSTRUIR INTEGRAÇÕES UTILIZANDO FERRAMENTAS DA ORACLE EMPRESA: APORTE GESTÃO EMPRESARIAL E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA. SETOR: FÁBRICA DE SOFTWARE SUPERVISOR: ANDRÉ LUIS GEISLER ORIENTADOR: DENIO DUARTE CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGIAS - CCT UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC JOINVILLE SANTA CATARINA - BRASIL OUTUBRO/2009

APROVADO EM.../.../... Professor Denio Duarte Doutor em Ciência da Computação Professor Orientador André Luis Geisler Supervisor da CONCEDENTE Professora Cinara Terezinha Menegazzo Mestre em Ciências da Computação Professor Jackson Mallmann Graduado em Ciências da Computação 2

Carimbo da Empresa UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: Aporte Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação LTDA CGC/MF: 86.757.481/0001-08 Endereço: Rua Ministro Calógeras, 343 11º andar Bairro: Centro CEP: 89202-207 Cidade: Joinville UF: SC Fone: (47) 3441-7500 Supervisor: André Luis Geisler Cargo: Gerente Executivo ESTAGIÁRIO Nome : Jean Rodrigo Evangelista Silva Matrícula: 211.210.539 Endereço: Rua: Uruguai, 208 Bairro: Itaum CEP: 89210-070 Cidade: Joinville UF: SC Fone: (47) 3804-5475 Curso de : Tecnologia em Sistemas de Informação Título do Estágio: Estágio curricular I e II Período: 14/09/2009 à 13/11/2009 Carga horária: 240 horas AVALIAÇÃO FINAL DO ESTÁGIO I E II PELO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS Representada pelo Professor Orientador: CONCEITO FINAL DO ESTÁGIO I E II Excelente (9,1 a 10) Muito Bom (8,1 a 9,0) Bom (7,1 a 8,0) Regular (5,0 a 7,0) Reprovado (0,0 a 4,9) NOTA ETG I (Média do Processo) NOTA ETG II (Média do Processo) Rubrica do Professor da Disciplina Joinville / / 3

Nome do Estagiário: Jean Rodrigo Evangelista Silva QUADRO I AVALIAÇÃO NOS ASPECTOS PROFISSIONAIS QUALIDADE DO TRABALHO: Considerando o possível. ENGENHOSIDADE: Capacidade de sugerir, projetar, executar modificações ou inovações. CONHECIMENTO: Demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas. CUMPRIMENTO DAS TAREFAS: Considerar o volume de atividades dentro do padrão razoável. ESPÍRITO INQUISITIVO: Disposição demonstrada para aprender. INICIATIVA: No desenvolvimento das atividades. SOMA Pontos QUADRO II AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS HUMANOS ASSIDUIDADE: Cumprimento do horário e ausência de faltas. DISCIPLINA: Observância das normas internas da Empresa. SOCIABILIDADE: Facilidade de se integrar com os outros no ambiente de trabalho. COOPERAÇÃO: Disposição para cooperar com os demais para atender as atividades. SENSO DE RESPONSABILIDADE: Zelo pelo material, equipamentos e bens da empresa. SOMA Pontos PONTUAÇÃO PARA O QUADRO I E II Sofrível - 1 ponto, Regular - 2 pontos, Bom - 3 pontos, Muito Bom - 4 pontos, Excelente - 5 pontos LIMITES PARA CONCEITUAÇÃO AVALIAÇÃO FINAL Pontos De 57 a 101 - SOFRÍVEL SOMA do Quadro I multiplicada por 7 De 102 a 147 - REGULAR SOMA do Quadro II multiplicada por 3 De 148 a 194 - BOM SOMA TOTAL De 195 a 240 - MUITO BOM De 241 a 285 - EXCELENTE Nome da Empresa: Aporte Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação LTDA. Representada pelo Supervisor: André Luis Geisler CONCEITO CONFORME SOMA TOTAL Rubrica do Supervisor da Empresa Local: Data : Carimbo da Empresa 4

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ESTAGIÁRIO Nome: Jean Rodrigo Evangelista Silva Matrícula: 211.210.539 Endereço (Em Jlle): Rua: Uruguai, 208 Bairro: Itaum CEP: 89210-070 Cidade: Joinville UF: SC Fone: (47) 3804-5475 Endereço (Local estágio): Rua Ministro Calógeras, 343 11º andar Bairro: Centro CEP: 89202-207 Cidade: Joinville UF: SC Fone: (47) 3441-7500 E-mail: jean.silva84@gmail.com Regularmente matriculado no semestre: 5º Curso: Tecnologia em Sistemas de Informação Formatura (prevista) Semestre/Ano: 2/2009 UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: Aporte Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação LTDA. CGC/MF: 86.757.481/0001-08 Endereço: Rua Ministro Calógeras, 343 11º andar Bairro: Centro CEP: 89202-207 Cidade: Joinville UF: SC Fone: (47) 3441-7500 Atividade Principal : Analise e Desenvolvimento de Sistemas Supervisor: André Luis Geisler Cargo: Gerente Executivo DADOS DO ESTÁGIO Área de atuação: Analise e Desenvolvimento de Sistemas Departamento de atuação: Fábrica de Software Fone: (47) 3441-7500 Ramal: Horário do estágio: 08:00 às 14:00 Total de horas do Estágio: 240 horas Período: 14/09/2009 à 13/11/2009 Total de horas semanais: 30 horas Nome do Professor Orientador: Denio Duarte Departamento: Departamento de Ciência da Computação Disciplina(s) simultânea(s) com o estágio Quantas: 3 Quais: TES-11 Empreendimentos em Informática TES-25 Gerência de Redes de Computadores TES-19 Informática na Educação. OBJETIVO GERAL Estudar os conceitos de SOA e colocar na pratica para construção de integrações entre sistemas legados e o EBS (e-bussines Suite) que é o principal ERP da Oracle. 5

ATIVIDADES OBJETIVO ESPECÍFICO HORAS Estudar SOA Estudar os conceitos e padrões do SOA 18 (Service Oriented Architecture). Estudar Web Service e configurar ambiente de desenvolvimento. Estudar os conceitos e padrões de Web Service. 18 Instalar e configurar o JDeveloper para Web Services. 03 Estudar ESB e configurar ambiente de servidor OSB. Estudar BPEL e configurar o JDeveloper para desenvolvimento do BPEL. Estudar as tecnologias de interface do EBS. Construir Web Services e Fluxos BPEL. Caso de uso Criar Web Services utilizando os conceitos estudados. Estudar os conceitos de ESB (Enterprise Service Bus) Instalar e configurar o OSB (Oracle Service Bus), ferramenta da Oracle para ESB. Estudar os conceitos e padronizações do BPEL (Business Process Execution Language). Instalar e configurar o Oracle BPEL Process Manager Criar Fluxos BPEL utilizando os Web Services. Estudar as tecnologias de interface disponíveis do EBS Construir e disponibilizar Web Services utilizando algumas das tecnologias de interface do EBS. Construir Fluxos BPEL utilizando os Web Services disponíveis no EBS. A partir de um caso de uso retirado de uma necessidade real de integração do EBS com um sistema legado, construir Web Services e um fluxo BPEL para atender a essa necessidade da integração. 21 10 02 20 04 30 18 24 30 42 Rubrica do Professor Orientador Aprovação do Membro do Comitê de Estágio Rubrica do Coordenador de Estágio Rubrica do Supervisor da Empresa Data: Data: Data: Prof César Malutta Data: Carimbo da Empresa 6

CRONOGRAMA FÍSICO REAL PERÍODO (6 HORAS) P 010203 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16171819202122 23242526 27 28 29 3031323334353637383940 ATIVIDADES R Estudar os conceitos e P padrões SOA R Estudar os conceitos e P padrões de Web Service R Instalar e configurar o P JDeveloper para SOA R Criar Web Service P R Estudar os conceitos de ESB P R Estudar os conceitos e P padronizações do BPEL R Instalar e configurar Oracle P BPEL Process Manager R Criar Fluxos BPEL P utilizando os Web Services R Estudar as tecnologias de interface P disponíveis do EBS R Construir Web Services utilizando P interfaces do EBS R Construir Fluxos BPEL utilizando P os Web Services disponíveis no EBS. R A partir de um caso de uso construir P uma integração SOA no EBS R

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT COORDENADORIA DE ESTÁGIOS TERMO DE COMPROMISSO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS (1) EMPRESA Aporte Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação LTDA Representada por Beatriz de C. F. Draczynski Cargo Vice Presidente (2) ESTAGIÁRIO Jean Rodrigo Evangelista Silva Matrícula 211210539 Curso Tecnologia em sistemas de informação (3) Da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina, representada pelo Professor César Malutta. Acertam o seguinte, na forma da Lei nº. 6.494, de 07/12/77, regulamentada pelo Decreto nº. 87.497, de 18/08/82, tendo em vista Convênio nº. /, publicado em Diário Oficial nº. de / /. Art. 1º - O ALUNO desenvolverá Estágio: Obrigatório (X) Não obrigatório ( ) Art. 2º - O ESTAGIÁRIO desenvolverá atividades dentro de sua linha de formação. Art. 3º - A EMPRESA elaborará Programa de Atividades a ser cumprido pelo ESTAGIÁRIO, em conformidade com as disciplinas cursadas pelo mesmo, respeitados os horários de obrigações do ESTAGIÁRIO com a UDESC/CCT. Art. 4º - O Estágio será desenvolvido na Área Tecnologia no período de 14/09/2009 a 13/11/2009 durante o horário das 08 as 14:00 totalizando 240 horas. 1º - Este período poderá ser prorrogado mediante prévio entendimento entre as partes. 2º - Tanto a EMPRESA como o ESTAGIÁRIO poderão a qualquer momento dar por terminado o Estágio, mediante comunicação escrita. Art. 5º - Pelas reais e recíprocas vantagens técnicas e administrativas, a EMPRESA designará como Supervisor Interno de Estágios e avaliador o Senhor André Luis Geisler Art. 6º - O ESTAGIÁRIO declara concordar com as normas internas da EMPRESA, conduzir-se dentro da ética profissional e submeter-se a acompanhamento e avaliação de seu desempenho e aproveitamento. Art. 7º - O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir fielmente a programação de estágio.

Art. 8º - O ESTAGIÁRIO responderá pelas perdas e danos conseqüentes da inobservância das normas internas da EMPRESA. Art. 9º - O ESTAGIÁRIO se compromete a elaborar Relatório sobre o Estágio realizado apresentando-o à EMPRESA através de seu Supervisor, e à Universidade através do Coordenador de Estágios respectivo. Art. 10º - A EMPRESA se responsabilizará por despesas relativas a atividades extras impostas ao ESTAGIÁRIO. Art. 11º - O ESTAGIÁRIO não terá para quaisquer efeitos, vínculo empregatício com a EMPRESA, ficando aquele segurado contra acidentes pessoais durante o estágio pela apólice nº. _93.51682_ da Companhia Art. 12º - O ESTAGIÁRIO receberá uma bolsa no valor de ( ). Art. 13º - Fica firmado o presente em 3 (três) vias de igual teor. Joinville, de de 2009. (1) EMPRESA:... (2) ESTAGIÁRIO:... (3) INSTITUIÇÃO DE ENSINO:... Centro de Ciências Tecnológicas CCT/UDESC 9

SUMÁRIO LISTA DE IMAGENS... 11 RESUMO... 13 1. INTRODUÇÃO... 14 1.1. OBJETIVOS... 14 1.1.1. GERAL... 14 1.1.2. ESPECÍFICO... 14 1.2. JUSTIFICATIVA... 15 1.3. ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO... 15 2. A EMPRESA... 16 2.1. HISTÓRICO... 16 2.2. PRINCIPAIS PRODUTOS... 16 2.2.1. Oracle E-bussines suíte (EBS)... 16 2.2.2. APORTE PLM... 16 2.2.3. APORTE ICS... 17 2.2.4. APROTE Lab... 17 2.2.5. APROTE egov... 18 2.3. PRINCIPAIS CLIENTES... 18 2.4. ORGANOGRAMA... 19 3. DESENVOLVIMENTO... 20 3.1. ESTUDAR OS CONCEITOS E PADRÕES DO SOA... 20 3.2.1. Definição de SOA... 20 3.2.2. Drivers SOA... 20 3.2.2. Conceitos de SOA... 21 3.2.2. Ingredientes de SOA... 21 3.2. ESTUDAR WEB SERVICE E CONFIGURAR AMBIENTE... 22 3.2.1. Conceitos e padrões de Web Service... 22 3.2.2. Instalar e configurar o JDeveloper para Web Services... 23 3.2.3. Criar Web Services utilizando os conceitos estudados... 24 3.3. ESTUDAR OS CONCEITOS ESB... 26 3.4. ESTUDAR BPEL E CONFIGURAR O JDEVELOPER PARA DESENVOLVIMENTO DO BPEL.... 27 3.4.1. Estudar o conceitos de BPEL... 27 3.4.2. Instalar e configurar o Oracle BPEL Process Manager... 28 3.4.3. Criar fluxos BPEL utilizando os Web Services... 31 3.5. ESTUDAR AS TECNOLOGIAS DE INTRAÇÃO DISPONÍVEIS DO EBS... 39 3.6. CONSTRUIR WEB SERVICES E FLUXOS BPEL... 40 3.6.1. Construir e disponibilizar Web Services utilizando interfaces do EBS... 40 3.6.2. Construir fluxos BPEL utilizando os Web Services disponíveis no EBS... 41 3.7. CONSTRUÇÃO DE INTEGRAÇÕES SOA PARA TROMBINI.... 43 3.7.1. Integração do EBS com o FTM... 43 3.7.2. Integração do EBS com o Kiwiplan... 45 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 51 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 52 10

LISTA DE IMAGENS Figura 1 Organograma da Aporte... 19 Figura 2 Criar domínio WebLogic... 23 Figura 3 Criar projeto Web Services... 24 Figura 4 Classe que valida cliente... 25 Figura 5 Web Service disponibilizado no WebLogic... 25 Figura 6 Operações do Web Service... 26 Figura 7 Resultado do teste do Web Serive... 26 Figura 8 - Consulta que mostra a verão do banco de dados.... 28 Figura 9 - Consulta que mostra o CHARACTERSET do banco de dados.... 28 Figura 10 - Opção para criar ou eliminar esquemas.... 29 Figura 11 Seleciona componentes para criar no banco de dados.... 29 Figura 12 Escolhe o diretório da Middleware Home... 30 Figura 13 Instalação do Oracle SOA Suite 11g... 31 Figura 14 Instalação da extensão SOA Suite no JDeveloper... 31 Figura 15 Criar um projeto SOA... 32 Figura 16 Criar um processo BPEL... 33 Figura 17 WSDL do Web Service... 33 Figura 18 Processo BPEL para validar documento.... 34 Figura 19 Processo BPEL com Web Services de terceiros... 35 Figura 20 Tabela de cidade... 36 Figura 21 Operação sobre a tabela de cidades... 36 Figura 22 Arquivo de Saída... 37 Figura 23 Delimitador de Texto... 37 Figura 24 Relacionamento dos campos da tabela com os do arquivo... 38 Figura 25 Fluxo para ler uma tabela e gravar num arquivo... 38 Figura 26 Diagrama da interface OIT do EBS... 39 Figura 27 Diagrama da interface API do EBS... 39 Figura 28 Métodos do Web Serives para cadastro de clientes... 40 Figura 29 Informar a URL do WSDL do Web Services.... 41 Figura 30 Operações disponíveis para cadastro de clientes... 41 Figura 31 Fluxo do cadastro de clientes... 42 Figura 32 BPEL da Integração Modulo de Compras do EBS para FTM... 44 11

Figura 33 Integrações do Modulo de Compras... 45 Figura 34 Fluxo da integração da Ordem de Compra do EBS para Kiwiplan... 46 Figura 35 Fluxo da integração da Ordem de Transferência Interna do EBS para Kiwiplan... 47 12

RESUMO Esse relatório apresenta a descrição do estágio curricular I e II realizado na empresa Aporte com duração de duzentas e quarenta horas na área de desenvolvimento de softwares. A Aporte comercializa, implanta e customiza produtos da Oracle, entre os produtos estão o Oracle EBS que é o principal ERP da Oracle. Como ocorre em muitas empresas existem outros sistemas além do ERP, com isso necessita-se de integrações rápidas e confiáveis. Por isso o estágio consiste em aprender e desenvolver integrações com a tecnologia SOA (Service-Oriented Àrchitecture) usando ferramentas da Oracle. As atividades começam com o estudo dos conceitos SOA, estudo dos conceitos e construção de Web Service, estudo e configuração do OSB (Oracle Service Bus), estudo do BPEL (Business Process Execution Language) e construção de fluxos, estudo de APIs (Application Programming Interface) do Oracle EBS para integração SOA, construção de Web Services e fluxo BPEL utilizando as APIs do Oracle EBS, construir fluxos BPEL a partir de um caso de uso. 13

INTRODUÇÃO O relatório tem como finalidade descrever as atividades executadas durante o estágio curricular realizado na fábrica de software da Aporte. 1.1. OBJETIVOS O estágio tem como objetivo aplicar os conceitos de SOA para desenvolver integrações num cliente da Aporte entre o Oracle EBS e outros sistemas, utilizando as ferramentas BPEL process, JDevelepor e WebLogic. 1.1.1. GERAL Aplicar os conceitos de SOA para construção de integrações entre sistemas legados e o EBS (e-bussines Suite) que é o principal ERP da Oracle. 1.1.2. ESPECÍFICO Obter conhecimento dos padrões do SOA podem ser aplicados neste projeto; Obter conhecimento dos padrões Web Services serão utilizados; Instalar e configurar o JDeveloper para Web Services; Criar Web Services utilizando os conceitos estudados; Obter conhecimento sobre o ESB; Obter conhecimento sobre o BPEL; Instalar e configurar o Oracle BPEL Process Manager; Criar Fluxos BPEL utilizando os Web Services; Obter conhecimento sobre as tecnologias de interface disponíveis do EBS; Construir e disponibilizar Web Services utilizando algumas das tecnologias de interface do EBS; Construir Fluxos BPEL utilizando os Web Services disponíveis no EBS; A partir de um caso de uso construir uma integração SOA no EBS; 14

1.2. JUSTIFICATIVA A Aporte é uma empresa de consultoria situada em Joinville que atende todo o Brasil, desenvolve e comercializa seus próprios produtos e também é parceira Oracle, onde comercializa, implanta e customiza seus produtos. A Oracle é uma das empresas que está investindo na tecnologia SOA, pois acredita que essa tecnologia vai resolver muitos problemas que ocorrem pela falta de integração dos sistemas. Hoje, a Oracle possui um conjunto de ferramentas de desenvolvimento e servidores de aplicação SOA. Os clientes da Aporte estão investindo nessa tecnologia para fazer as integrações entre o EBS e seus outros sistemas. Por isso, é muito importante para a Aporte qualificar profissionais para desenvolver Web Services e fluxos BPEL. Dessa forma, o estágio foi conduzido a estudar essa tecnologia afim de qualificar o profissional para o desenvolvimento de integrações para um cliente que utiliza a Oracle EBS que é um sistema comercializado pela Aporte. 1.3. ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO O estudo está organizado em quatro partes. Na primeira parte são apresentados os elementos pré-textuais, contendo resumo e uma introdução com os objetivos gerais e específicos deste relatório. Na segunda parte, é apresentada a empresa onde foi realizado o estágio, dando um breve histórico da mesma, a parceria com a Oracle, seus principais produtos e seus clientes. Na terceira parte, são apresentadas as atividades desenvolvidas durante o estágio. Na última parte, são apresentadas as considerações finais onde se mostra, dentre outros, um resumo do trabalho, as tarefas executadas, as principais dificuldades encontradas, disciplinas que mais contribuíram para o sucesso do estágio, e o atendimento aos objetivos estabelecidos no plano de estágio. 15

2. A EMPRESA 2.1. HISTÓRICO Fundada em 1991, já nasceu como empresa de consultoria, especializada no estudo, definição, desenvolvimento, implantação e treinamento em gestão empresarial e tecnologia da informação. Atendendo empresas de qualquer segmento e tamanho em todo o país, a Aporte tem atuação regionalizada, estando presente, com escritórios e consultores, em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, conseguindo assim grande agilidade no atendimento. Além do Brasil, atua também nos EUA, México, Itália, Eslovákia e China. Sua equipe é composta por 250 consultores, com experiência e grande conhecimento de todos os setores do mercado. 2.2. PRINCIPAIS PRODUTOS 2.2.1. Oracle E-bussines suíte (EBS) O EBS é o principal ERP da Oracle, ele contém um conjunto completo e integrado de aplicativos que garantem o atendimento a todas as necessidades dos processos executados em uma empresa. Aporte comercializa, implanta e customiza o Oracle EBS que é a sua principal fonte de receita. A Aporte é parceira da Oracle desde 1992, credenciada com Certified Advantage Partner o nível mais elevado de parceria Oracle. Com mais de 70 projetos implementados em diversos segmentos de mercado, tornou-se a parceira mais experiente e com maior número de casos de sucesso na implementação do Oracle EBS. Premiada pela Oracle com Destaque Nacional nos últimos 9 anos e na América Latina em 2005 e 2006. A Aporte comercializa, treina, desenvolve e promove suporte técnico a todas as ferramentas ORACLE. 2.2.2. Aporte PLM Este produto tem a Gestão do Ciclo de Vida do Produto (PLM - Product Life Cycle Management) como principal benefício. Com este sistema o cliente tem uma visão detalhada da concepção à liberação da produção, além do controle de versões e manutenções. Algumas 16

características: Controle total sobre o Ciclo de Vida do Produto; Integração com softwares ERPs padrão de mercado; Integração com software de desenho técnico; Cadastro eletrônico da documentação do produto; Controle de execução e aprovação de testes nos órgãos internacionais. O público-alvo são segmentos que atuam no desenvolvimento de produtos como: empresas com laboratórios de pesquisa; corporações de inovação ou com volume de investimento elevado em pesquisa e desenvolvimento. 2.2.3. Aporte ICS O Aporte ICS comporta o gerenciamento de oportunidades e iniciativas na redução de custos para toda a organização. Alguns atributos: Análise de viabilidade econômica e retorno sobre ações de melhoria contínua com base em redução de custo sobre volume de produção; Planejamento, controle e acompanhamento da implantação de melhorias; Acompanhamento da performance das melhorias implantadas; Análise de resultados; Eficácia na aplicação de recursos financeiros por meio de retornos viáveis e mensuráveis; Acompanhamento da efetividade das ações para obtenção destes ganhos. O público-alvo são organizações do segmento industrial com política de melhoria contínua ou indústrias com forte atuação na área de engenharia de produção. 2.2.4. Aporte Lab Este sistema é destinado ao gerenciamento de todos os processos e projetos executados em Laboratórios de Desenvolvimento e Acompanhamento. Funcionalidades do produto: Planejamento, controle e acompanhamento das atividades executadas em laboratório; Planejamento e controle de atividades de teste, análises de resultados estatísticos, comparação histórica, elaboração de gráficos conforme solicitação de clientes; 17

Acompanhamento e planejamento do nível de atendimento das solicitações; Exemplos: quando vai receber, feedback, qual é o resultado do próprio teste; Geração de base estatística para comparação histórica de resultados de testes; Acompanhamento da fidelidade do cliente; Coleta de dados automática a partir da integração com equipamentos de laboratório; Acompanhamento do andamento de solicitações; Controle sobre atividades do laboratório. 2.2.5. Aporte e Gov Para a gestão de um Estado mais moderno, eficiente e capaz de responder aos anseios da sociedade de forma mais eficaz e adequada, a APORTE criou o Sistema de Gestão Governamental e Municipal. As características do produto: Atendimento aos processos administrativos como controladoria, financeiro, arrecadação, cadastro, suprimentos, orçamento e protocolo; Foco nos serviços de atendimento ao cidadão bem como na gestão de receitas; Orientação do processo de modernização da administração pública; Total integração entre os diversos processos municipais; Abordagem com as melhores práticas da gestão pública; Atendimento às leis de responsabilidade fiscal; Abordagem gerencial para tomada de decisões nos processos públicos. O público-alvo são os órgãos públicos, como governos estaduais, municipais, secretarias, autarquias entre outras entidades públicas. 2.3. PRINCIPAIS CLIENTES Constituída na maior parte em clientes que utilizam o produto Oracle EBS, a Aporte também tem seus clientes decorrentes de seus próprios produtos desenvolvidos, onde os principais são: Aloés, Avipal, Bematech, Boticário, Brasil Telecom, Bunge, CELESC, Compagas, Cooxupé, Day Brasil, Dorival Ribeiro, Duas Rodas, Embraco, FG, Google, Grupo Silvio Santos, Herbalife, Jequiti, Mundial, Pernambucanas, Prefeitura municipal de Juiz de Fora, Prefeitura municipal de Joinville, Portobello, Positivo, Praxair, Procergs, Ráscal, Renner, Santa Lúcia, SCGás, Trombini, Yamaha, Zaeli. 18

2.4. ORGANOGRAMA A Figura 1 mostra o organograma da empresa, o presente estagiário pertence ao grupo dos analistas de sistemas que está destacado em vermelho. Figura 1 Organograma da Aporte 19

3. DESENVOLVIMENTO Neste capítulo são apresentadas as principais atividades desenvolvidas durante o período de estágio, primeiramente será apresentado o estudo que foi feito sobre a tecnologia, depois a instalação e configuração dos ambientes para o desenvolvimento das atividades e por fim a construção de integrações para um cliente. 3.1. ESTUDAR OS CONCEITOS E PADRÕES DO SOA 3.1.1. Definição de SOA O termo SOA Arquitetura Orientada a Serviço é usado para definir uma estrutura de serviços que suportam os requisitos dos usuários de software. Num ambiente SOA os serviços de vários clientes são disponibilizados para que outros clientes possam utilizá-los e fornecer seus serviços, dessa forma há vários serviços em uma rede que podem ser utilizados pelos usuários de maneira padronizada e de forma independente. A definição SOA não está amarrada ao uso de Web Service, pode ser utilizada qualquer tecnologia baseada em serviços. O conceito SOA vai muito além das arquiteturas tradicionais ponto-a-ponto, em SOA há serviços de aplicação independentes e com alta interoperabilidade. Os serviços não dependem de linguagem de programação e plataforma, eles são liberados e os acessos são feitos de forma padrão. O código fonte é encapsulado o usuário só tem acesso as chamadas dos métodos. Como esses componentes têm a interface padronizada, eles podem ser utilizados por vários clientes que necessitam desse serviço. SOA não é uma ferramenta ou um framework, não é um produto que simplesmente se pode comprar. SOA é um paradigma, é uma maneira de pensar, é um conjunto de idéias que levam a decisões concretas quando se projeta uma arquitetura de software. A flexibilidade de SOA proporciona agilidade para entregar uma solução de qualidade no tempo certo, mas a flexibilidade depende da organização, papéis e processos bem definidos. 3.1.2. Drivers SOA SOA atende muito bem as difíceis e conhecidas características dos grandes sistemas, mas é uma questão muito importante saber qual tipo de sistema SOA é apropriado. 20

Em grandes organizações a complexidade dos negócios faz com que tenham vários sistemas e várias empresas envolvidas. As integrações e mudanças desses sistemas são constantes, as empresas têm que se adequar conforme as necessidades do mercado. SOA é altamente recomenda para trabalhar com sistemas distribuídos, ela possibilita a localização e uso desses serviços, afim de facilitar as mudanças das regras de negócio da empresa. Os processos definidos em SOA são baseados em sistemas distribuídos que nem sempre são controlados por um único proprietário, pode haver diferentes equipes, departamentos ou até empresas que gerenciam os sistemas de formas diferentes. Uma das razões para a existência do SOA é pela vantagem em relação a abordagem aceita a heterogeneidade que é um grande problema pra as empresas de maior porte, onde existem vários sistemas com ampla diversidade de linguagem de programação em diversas plataformas. 3.1.3. Conceitos de SOA Serviço é um termo fundamental em SOA, ele representa alguma funcionalidade de negócio que não depende de uma determinada tecnologia. Os serviços devem ser projetados, de tal forma, que os usuários possam usar sem precisar entender a tecnologia que é utilizada no seu desenvolvimento. A alta interoperabilidade é a capacidade de conectar os sistemas heterogêneos. SOA permite a conexão de vários sistemas heterogêneos, isso é base para começar a implantar as funcionalidades de negócio que estão espelhadas pelos sistemas distribuídos. O conceito de acoplamento fraco é minimizar as dependências assim, as modificações nos serviços têm os efeitos reduzidos e os sistemas ainda executam quando parte deles não estão funcionando ou estão indisponíveis. Diminuir as dependências contribui para tolerância às falhas e flexibilidade. 3.1.4. Ingredientes de SOA A infra-estrutura em SOA é chamada de barramento corporativo de seviços (ESB) que possibilita a alta interoperabilidade. A finalidade do ESB é disponibilizar as chamadas dos 21

serviços entre os sistemas heterogêneos. O ESB tem que prover a transformação de dados, roteamento inteligente, segurança, confiabilidade, gerenciamento de serviços e monitoramento. O objetivo da arquitetura SOA é assegurar que o sistema sempre esteja disponível e que tenha fácil manutenção. Aqui são classificados os diferentes tipos de serviços, decidido a quantidade de acoplamento fraco, definido o modelo de dados das interfaces dos serviços, decidido a respeito da tecnologia da infra-estrutura, decidir que padrões usar, entre outras opções. Em uma grande organização existem muitos processos de negocio que onde há várias pessoas que tomam conta, para que isso não se torne bagunça e que esses processos funcionem da melhor maneira possível, existe em SOA o BPM (Business process modeling) que é a atividade de modelar os processos afim de criar serviços. Governança é o gerenciamento de todas as atividades do SOA e o metaprocesso de todos os processos. 3.2. ESTUDAR WEB SERVICE E CONFIGURAR AMBIENTE 3.2.1. O que são Web Service? Web Services são funcionalidades disponíveis em sistemas distribuídos que tem por finalidade prover algum tipo de serviço que recebe, processa e retorna informações utilizando padrões XML. O Web Service pode ser desenvolvido em qualquer linguagem desde que ele respeite o padrão WSDL. 3.2.2. Padrões Fundamentais de Web Services Atualmente existem cinco padrões fundamentais de Web Services, sendo que três (WSDL, SOAP e UDDI) foram criados exclusivamente para o uso de Web Services e outros dois (XML e HTTP) são antigos conhecidos da maioria dos desenvolvedores. XML é um padrão utilizado para descrever modelos, formatos e tipos de dados. Muitos outros padrões são baseados nesse padrão. Em Web Services todos os padrões são baseados em XML 1.0 que consistem XSD (XML Schema Definition) e namespaces XML 22

HTTP ou HTTPS são protocolos de rede utilizados por Web Services para transferir informações. WSDL é um padrão utilizado para definir as interfaces dos serviços, ele descreve o nome e parâmetros do serviço e seus detalhes de ligação, protocolo e localização. SOAP é um padrão para trocar dados de Web Services, ele define o protocolo de Web Services. Esse é um protocolo de um nível mais alto e trabalha sobre o protocolo HTTP. UDDI é um padrão que registra e localiza Web Services. O padrão fundamental é o WSDL para a utilização de Web Services, o restante é opcional. Não é necessário o uso do SOAP e HTTP para trocar informações com os serviços, poderão ser utilizados outros protocolos. O UDDI é um padrão que tem apenas um papel auxiliar, o Web Service não necessita desse padrão para funcionar, na prática ele não é muito utilizado. 3.2.3. Instalar e configurar o JDeveloper para Web Services Nesse trabalho a ferramenta que será utilizada para desenvolver os Web Services é o Oracle JDeveloper 11g e o servidor de aplicação WebLogic onde vai rodar os Web Services. Na instalação do JDeveloper é possível instalar o WebLogic que exige a criação de um domínio como mostra a Figura 2. Figura 2 Criar domínio WebLogic 23

3.2.4. Criar Web Services utilizando os conceitos estudados No JDeveloper é necessário criar uma aplicação e um projeto para depois criar os Web Services. Nesse caso é criada uma aplicação genérica Generic Application e no projeto serão escolhidas as tecnologias Java e Web Services como mostra a Figura 3. Figura 3 Criar projeto Web Services Nesse estudo foi construída uma classe para validar o cadastro de clientes, existem dois métodos na classe, um para validar o CPF e outro para validar o CNPJ, ambos recebem uma cadeia de caracter que representa o CPF ou o CNPJ e retornam um valor lógico (boolean), indicando se o CPF ou CNPJ é válido(verdadeiro) ou não (falso), conforme é apresentado na Figura 4. Para criar o Web Service foi necessário apenas clicar com o botão direito do mouse sobre o arquivo.java e escolher a opção Web Services que abre uma janela onde é só seguir as instruções. Figura 4 Classe que valida cliente 24

Para testar o Web Service é necessário iniciar o servidor de aplicação WebLogic, para que se possa acessar a página de administração do WebLogic, que neste estudo está no endereço http://localhost:7001/console. Nessa página é possível visualizar os serviços que estão rodando, os Web Services publicados e as ferramentas disponíveis para desenvolvimento de Web Services. Depois é necessário criar uma conexão com o WebLogic dentro do JDeveloper e somente após executar esses passos é possível disponibilizar o Web Service. A disponibilidade é feita através de um Deploy contra a conexão que foi criada. A Figura 5 mostra o Web Service disponibilizado dentro do WebLogic. Figura 5 Web Service disponibilizado no WebLogic O último passo a ser feito é testar o Web Service, para isso é necessário clicar sobre o serviço criado, abrir a guia Testing e em clicar no Test_client na coluna Test Point. Na página de teste aparece os dois métodos do serviço que foi criado como mostra a Figura 6, para esse teste foi escolhida a operação validar o CNPJ, o processo ocorre da seguinte forma: inicialmente é informado o valor do campo, neste caso o CNPJ, em seguida clica-se no botão ValidaCnpj, o resultado é exibido em outra página conforme é exibida na Figura 7. Figura 6 Operações do Web Service 25

Figura 7 Resultado do teste do Web Serive 3.3. ESTUDAR OS CONCETOS ESB Para utilizar SOA é necessário ter o ESB (Enterprise Service Bus ou Barramento de Serviço Corporativo) que é uma infra-estrutura que permite a disponibilização de serviços em um ambiente on-line, que possa ser acessado por diversos clientes. Nesse barramento são disponibilizados os Web Services e os fluxos BPEL, onde o cliente pode acessar e utilizar esses serviços. O ESB tem como responsabilidade, disponibilizar aos clientes, a utilização dos serviços publicados. Para atender essa necessidade o EBS tem que suportar as seguintes tarefas: Prover conectividade; Transformação de dados; Roteamento (inteligente); Lidar com segurança; Lidar com confiabilidade; Gerenciamento de serviços; Monitoramento e autenticação. A principal função do ESB é prover interoperabilidade, pois tem que integrar diferentes linguagens de programação e plataformas. A transformação de dados é fundamental para o funcionamento do ESB, que conta com serviços de transformação que podem ser localizados e acessados de qualquer lugar do barramento. 26

É necessário que exista roteamento para enviar a chamada de um serviço do cliente ao barramento e depois retorna a informação ao cliente. O ESB tem que possuir mecanismos para garantir a confiabilidade do serviço independente do protocolo utilizado. 3.4. ESTUDAR BPEL E CONFIGURAR O JDEVELOPER PARA DESENVOLVIMENTO DO BPEL. 3.4.1. Estudar o conceito do BPEL BPEL é uma linguagem baseada em XML para definição de fluxo de trabalho que permite às empresas descrever processos de negócio que estão conectadas através de Web Services. BPEL torna-se uma opção para vincular os Web Services em uma solução de negócios coesa, facilitando a interação dos serviços dentro das empresas. O fluxo BPEL pode utilizar vários Web Services, criando uma aplicação de negócio totalmente nova com a sua própria interface pública para os usuários finais. BPEL abre um caminho completamente novo ou pelo menos de forma reforçada, para desenvolvimento de aplicações comerciais que permite que um programador descreva um processo de negócio disponibilizado na Internet. A linguagem BPEL fornece uma lógica para controlar e coordenar os Web Services que fazem parte do fluxo de processo. Essa linguagem é interpretada e executada por um mecanismo de orquestração (gerenciador de processos BPEL) BPEL que coordena todas as atividades do processo e controla as ações de correção do sistema quando ocorrem exceções. 3.4.2. Instalar e configurar o Oracle BPEL Process Manager Nesta seção é apresentada como instalar e configurar o ambiente SOA no Windows Vista Bussines utilizando Oracle SOA Suite 11g que trabalho sobre o servidor WebLogic 10g e o banco de dados Oracle 10g versão 10.2.0.4. 3.4.2.1. Requisitos do banco de dados A instalação do Oracle SOA Suite requer a disponibilidade de um banco de dados Oracle. Este não deve estar no mesmo sistema onde será instalando o produto. O banco de dados também deve ser compatível com o RCU, que é necessário para criar os esquemas do Oracle SOA Suite. 27

Para instalar o Oracle SOA Suite no servidor de aplicação WebLogic é necessário que o banco de dados seja o Oracle 10g com a versão 10.2.0.4 ou superior e o CHARACTERSET tem que ser AL16UTF16 ou AL32UTF8 conforme é exibido nas Figuras 8 e 9, ou o banco de dados seja o Oracle 11g com a versão 11.1.0.7 ou superior. Figura 8 - Consulta que mostra a verão do banco de dados. Figura 9 - Consulta que mostra o CHARACTERSET do banco de dados. 3.4.2.2. Criar esquemas de repositório O Oracle SOA Suite exige que certos esquemas existam na base de dados antes da instalação. Deve ser executado o utilitário de criação do repositório (RCU) para criar os esquemas no banco de dados. Depois da tela de Bem-vindo é exibida uma tela com a opção de criar ou eliminar esquemas de componentes no banco de dados conforme é exibida na Figura 10, nesse caso será criado um esquema. 28

Figura 10 - Opção para criar ou eliminar esquemas. Na tela seguinte devem ser informados detalhes da conexão com o banco de dados, em seguida é realizada uma verificação para ver se o banco de dados atende a todos os pré-requisitos do RCU. Na seleção dos componentes, serão escolhidos os componentes a serem criados no banco de dados, e também onde é informado um prefixo para os nomes dos componentes. Para Oracle SOA Suite são necessários apenas os componentes selecionados conforme Figura 11. Figura 11 Seleciona componentes para criar no banco de dados. 29

Em seguida é necessário informar a senha para esses esquemas, nesse estudo será utilizada a mesma senha para todos os esquemas. Há a opção de escolher a tablespace para criar os esquemas do RCU. Antes de criar os esquemas é exibido um resumo do que vai ser feito e por fim é exiba a tela com o resultado final. 3.4.2.3. Instalar o WebLogic O Oracle SOA Suite requer o WebLogic Server instalado. Para instalar basta seguir as etapas até o fim da instalação. Na primeira tela será criado um diretório para ser a Middleware Home, conforme é exibido na Figura 12. Figura 12 Escolhe o diretório da Middleware Home 3.4.2.4. Instalar o Oracle SOA Suite 11g Para instalar o Oracle SOA Suite temos que executar o arquivo wls1031_win32.exe que foi baixado do site da Oracle. Agora é só seguir os passos até o fim da instalação do WebLogic. Na primeira tela será utilizado o Middleware Home que foi criado na instalação do WebLogic, conforme é exibido na Figura 13. 30

Figura 13 Instalação do Oracle SOA Suite 11g 3.4.2.5. Instalar extensão no JDeveloper 11g O JDeveloper necessita da instalação de uma extensão para que possamos criar os fluxos BPEL. Para isso é necessário baixar o arquivo soa-jdev-extension.zip do site da Oracle e instalar no JDeveloper, conforme mostra a Figura 14. Figura 14 Instalação da extensão SOA Suite no JDeveloper 31

3.4.3. Criar fluxos BPEL utilizando os Web Services 3.4.3.1. Fluxo BPEL para validar CPF/CNPJ Na primeira atividade foi criado um fluxo BPEL baseado no Web Service criado anteriormente para validar CPF ou CNPJ, esse fluxo será colocado uma condição para identificar o tipo de documento passado e escolher o método correto para validação. Para criar um fluxo BPEL é necessário criar um projeto SOA e selecionar a tecnologia SOA, depois escolher o modelo composto Composite With BPEL, conforme Figura 15. Figura 15 Criar um projeto SOA A tela apresentada na Figura 15 é utilizada para criar o processo BPEL. Nela pode-se escolher se o processo é assíncrono ou síncrono, o nome do espaço de trabalho, e o nome das variáveis de entrada e saída, conforme a Figura 16. Nesse estudo, o processo será sincrono porque precisamo da resposta em tempo real. 32

Figura 16 Criar um processo BPEL Para utilizar o Web Service que valida o cliente é necessario o seu WSDL. Ele está disponível no Web Logic, como mostra a Figura 17. Figura 17 WSDL do Web Service. O processo BPEL síncrono, por padrão tem um componte de entrada receiveinput e um componente de saída replayoutput. Nesse mesmo processo, foi adicionado um componente que identifica o tipo de documento. Se for CNPJ vai chamar o método para validar o CNPJ, senão, o método para validar o CPF. Mas para isso é necessário criar um Partner Link (Link para um serviço externo) para o utilizar o Web Service através da URL do WSDL. O resultado da validação do documento é retornada no componente replayoutput, conforme é exibido na Figura 18. 33

Figura 18 Processo BPEL para validar documento. 3.4.3.2. Fluxo BPEL utilizando Web Services de terceiro. Esse fluxo consiste em utilizar um Web Services que recebe um endereço IP e retornar o nome do país onde esse IP está localizado. Para utilizar um Web Services dentro do BPEL é necessário o WSDL que foi retirado de um site que possue vários Web Services públicos. No BPEL foi utilizado o objeto Partner Link onde é informado a URL do WSDL. Na Figura 19 é exibido o fluxo BPEL com a utilização do Web Services. 34

Figura 19 Processo BPEL com Web Services de terceiros 3.4.3.3. Fluxo BPEL que lê informações de uma tabela e escreve num arquivo. Nesse fluxo BPEL foi criado uma integração entre uma tabela do bando de dados Oracle e um arquivo num layout delimitado por ;. A idéia é ler as informações da tabela e gravar no arquivo. Aqui foi criada uma tabela de exemplo com as informações de um cadastro de cidade, nessa tabela há três campos, um campo do tipo numérico e dois campos do tipo literal. Logo em seguida foi preenchida a tabela com algumas informações, conforme é exibido na Figura 20. 35

Figura 20 Tabela de cidade Agora vamos criar o adaptador de banco de dados, mas primeiramente é necessário criar uma conexão com banco de dados. Na configuração do adaptador é informado o nome, a conexão que foi criada, aqui será selecionado um objeto de banco de dados, nesse caso será a tabela TB_CIDADE, logo após são apresentadas as operações que serão realizadas sobre a tabela, aqui foi escolhida apenas a operação SELECT, conforme é exibida na Figura 21. Figura 21 Operação sobre a tabela de cidades Foi criado um adaptador do tipo File Adapter para escrever num arquivo as informações selecionadas na tabela. Conforme a Figura 22, para criar o adaptador é necessário informar o diretório de saída e o nome do arquivo. 36

Figura 22 Arquivo de Saída É necessário informar o formato do arquivo de saída, há várias opções, mas nesse caso foi escolhida a opção delimitada por um caracter especial o ponto e vírgula (;), como é exibido na Figura 23. Figura 23 Delimitador de Texto Foi necessário utilizar o objeto Transformation para transferir as informações da tabela para o arquivo. Nesse objeto são relacionados os campos da tabela com os campos do arquivo, 37

conforme é exibido na Figura 24. Nele também é criado um cursor para varrer todos os registros da tabela e inserir no arquivo. Se for necessário, também é possível converter o tipo de dado de um campo em específico. Figura 24 Relacionamento dos campos da tabela com os do arquivo A Figura 25 mostra o fluxo BPEL que foi criado para ler as informações de uma tabela no banco de dados e gravar num arquivo. O fluxo recebe um parâmetro que é utlizado para filtrar a seleção dos registros da tabela, as informações são transferidas para o arquivo. Figura 25 Fluxo para ler uma tabela e gravar num arquivo 38

3.5. ESTUDAR AS TECNOLOGIAS DE INTEGRAÇÃO DISPONÍVEIS DO EBS Para importar informações para dentro do Oracle EBS é necessário utilizar uma das tecnologias apresentadas abaixo. Nessas integrações serão lidos dados dos outros sistemas e disponibilizados no Oracle EBS. Open Interface Table (OIT): Essa integração consiste em povoar uma tabela de interface e chamar um programa concorrente que valida às informações e transfere para a tabela definitiva, esse programa entra numa fila para ser executado e roda em outra seção. Figura 26 Diagrama da interface OIT do EBS Application Programming Interface (API's): API é um programa em PL/SQL ou Java, que recebe informações e valida antes de inserir na tabela definitiva. Esse processo é considerado on-line porque está na mesma sessão. Figura 27 Diagrama da interface API do EBS 39

3.6. CONSTRUIR WEB SERVICES E FLUXOS BPEL 3.6.1. Construir e disponibilizar Web Services utilizando interfaces do EBS Uma interface muito utilizada do EBS é o cadastro de clientes. Por esse motivo foi construído Web Services utilizando as APIs para importar clientes. Com esse Web Service é possível cadastrar clientes a partir de vários outros sistemas independente de linguagem de programação e banco de dados. Na Figura 28 é possível ver os métodos disponíveis de Web Service o qual foi disponibilizado no servidor de aplicação WebLogic. Figura 28 Métodos do Web Services para cadastro de clientes 40

3.6.2. Construir um fluxo BPEL utilizando o Web Services disponível no EBS O fluxo BPEL foi construído para cadastrar clientes no EBS utilizando o Web Service construído anteriormente. Para isso foi criado um Partner Link que o acessa através da URL do WSDL, conforme a Figura 29. Figura 29 Informar a URL do WSDL do Web Service. Para acessar os métodos do Web Service não é necessário criar vários Partner Link, como nesse caso, onde existe apenas um, com vários objetos que os invocam, utilizando diferentes métodos, conforme é exibido na Figura 30. Figura 30 Operações disponíveis para cadastro de clientes 41

O fluxo BPEL foi desenvolvido e disponibilizado para testes no servidor WebLogic. A Figura 31 mostra a os serviços utilizados e o fluxo BPEL dessa integração, onde pode ser visto, da esquerda para direita, o serviço disponível para acesso de um programa externo, o fluxo BPEL contraído em apenas um ícone, e o Partner Link com os métodos disponíveis no Web Services. Figura 31 Fluxo do cadastro de clientes 42

3.7. CONSTRUÇÃO DE INTEGRAÇÕES SOA PARA TROMBINI. Durante o desenvolvimento desse relatório a Aporte estava implantando e customizando o Oracle EBS na Trombini que é a maior produtora de caixas de papelão ondulado do sul do Brasil, ela também fabrica sacos de papel multifolhados para embalar cimento, rações e grãos, entre outros produtos, são comercializados em todo o Brasil e no exterior. 3.7.1. Integração do EBS com o FTM O FTM é um sistema de gestão informatizada de comércio exterior produzido pela Softleasing para exportação e importação de produtos. A integração do EBS com o FTM nasceu da necessidade da Trombini ter um sistema de comércio exterior. A Trombini é uma empresa que importa matéria-prima e exporta produtos acabados. 3.7.1.1. Pedido de Importação do EBS para FTM Uma das integrações feitas na Trombini entre o do EBS com o FTM é a pedido de importação, esse pedido é criado no EBS e enviado ao FTM. Mas para enviar o pedido é necessário enviar antes as informações do fornecedor, termo de pagamento e dos itens de inventário. A Figura 33 mostra os serviços utilizados no fluxo BPEL. 43

Figura 32 BPEL da Integração Modulo de Compras do EBS para FTM 44