PREVENÇÃO ÀS DROGAS E VULNERABILIDADES: AS BOAS PRÁTICAS DIRECIONADAS A POPULAÇÃO JOVEM Poliana Nery de Castro 1 Resumo: O consumo de drogas se configura como uma prática milenar, humana e universal que na atualidade tem provocado preocupação mundial em função de seu uso abusivo, alta frequência e riscos acarretados à saúde e sociedade em geral. Encarado como um problema social e legal, as drogas caracterizam-se também como um problema de educação e saúde pública. Este estudo procura emergir com questões no âmbito da prevenção de maneira coerente, justificável pelas demandas sociais, direcionando o olhar aos jovens. Destaca as ações da ciência preventiva na busca por possibilidades e ações interventivas, ressalta a importância do papel da escola, família e comunidades, as características e componentes das boas práticas presentes em programas e projetos preventivos mundiais voltados as vulnerabilidades ao uso nocivo de drogase as dificuldades encontradas. Palavras-chave: Prevenção, Vulnerabilidades, Boas práticas, Juventude. INTRODUÇÃO O consumo de drogas se configura como uma prática milenar, humana e universal. Dissipada pela sociedade, muitos recorreram ao seu uso em todos os tempos e por finalidades diversas, mas foi por volta de 1960 que seu consumo tornou-se uma preocupação mundial em função da alta frequência e dos riscos acarretados à saúde (TAVARES; BÉRIA; LIMA, 2001). O uso abusivo de drogas (lícitas e/ou ilícitas) constitui um problema social e de saúde pública em grande parte dos países devido às múltiplas consequências negativas que este consumo provoca por afetar o desenvolvimento e o bom funcionamento físico, psíquico e emocional dos indivíduos. Informações contidas nos Textos Básicos do Ministério da Saúde (BRASIL, 2003) e relatórios divulgados pelo OBID Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (2001, 2004, 2005, 2009 e 2010), evidenciam uma tendência mundial para o uso cada vez mais precoce de substâncias psicoativas incluindo o álcool, cujo consumo ocorre de forma 1 Mestranda do Curso de Pós-Graduaçãoem Educação Física, integrante do Núcleo de Pesquisa Andaluz, CEFD/ UFES, profpopo@hotmail.com
cada vez mais intensa. Os dados do II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD) comprovam que os brasileiros estão bebendo cada vez mais e de forma mais nociva. A ciência preventiva tem se direcionado neste sentido, na busca por possibilidades e ações interventivas que contribuam para a formação de crianças e jovens menos vulneráveis ao uso nocivo de drogas e melhor instruídos quanto suas escolhas. Se há alguns anos as estratégias de prevenção ao uso de drogas voltado aos jovenslimitava-se aos folhetos impressos informativos que pouco diziam ou impactavam sobre os comportamentos deste grupo, atualmente, com advento das evidências e informações científicas, o histórico de ações preventivas tomou outro rumo. A família, escola e comunidades têm sido compreendidas como possíveis relações e espaços estratégicos as vulnerabilidades de crianças e jovens. Para o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC, 2013) as iniciativas de prevenção trabalhadas com famílias, escolas e comunidades contribuem para que crianças e jovens cresçam e permaneçam seguros e saudáveis, principalmente aqueles que se encontram em situações de pobreza e marginalização. Acrescentam ainda que para cada dólar gasto em prevenção, pelo menos dez podem ser economizados em custos futuros com saúde, programas sociais e crime (UNODC, p. 04, 2013). Nos últimos 20 anos, observaram-se avanços na área da prevenção bem como o entendimento sobre o que torna os indivíduos mais ou menos vulneráveis a experimentação/consumo de drogas em contexto social ou individual. Fatores de risco como os processos biológicos, traços de personalidade, transtornos mentais, negligência e abuso na família, falta de vínculo com a escola e comunidade, normas sociais propícias e ambientes favoráveis ao uso abusivo de substância, falta de perspectivas e acesso a recursos materiais e simbólicos, apelos de consumo e lazer,crescimento dentro de comunidades marginalizadas e carentes são razões que estão condicionadas às vulnerabilidades sociais e individuais. Em contrapartida é observado que o bem-estar psicológico pessoal e emocional do indivíduo, forte apego aos pais (pais que cuidam e acompanham), juntamente com a valorização e ressignificação das habilidades sociais e
pessoais são fatores característicos de proteção às vulnerabilidades (PAULILO; JEOLÁS, 2000; BRETAS, 2010;UNODC, 2013). Importante ressaltar que os fatores de risco muitas vezes fogem em grande parte ao controle do indivíduo (ninguém escolhe ser negligenciado por seus pais) e estão vinculados a vários outros tipos de comportamentos de risco e transtornos de saúde afins (abandono escolar, agressividade, delinquência, violência, comportamento sexual de risco, depressão, entre outros). Assim, a ciência de prevenção por meio de suas intervenções e políticas acaba, muitas vezes, por trabalhar concomitantemente com outros comportamentos de risco (UNODC, 2013). As vulnerabilidades inerentes ao ser humano variam conforme a idade, sendo que aos jovens a parentalidade e o vínculo à instituição escola são fortes elementos de proteção. Assegurar as pessoas que elas sejam menos vulneráveis e mais resistentes tem sido os principais obstáculos a serem vencidos por aqueles que visam contribuir para uma sociedade mais justa. COMPONENTES E CARACTERÍSTICAS DAS BOAS PRÁTICAS SOBRE PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS DIRECIONADO AOS JOVENS O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC, 2013) ao analisar projetos e programas voltados à prevenção no contexto mundial, pode observar as intervenções e políticas que obtiveram resultados positivos, bem como os componentes e características de um sistema eficiente voltado à prevenção às drogas. Conformeanálise observou-se que apesar dos avanços da ciência,algumas lacunas nas abordagens preventivas permanecem inalteradas. As origens dos trabalhos analisados em sua grande maioria partemde estudos de países de alta renda situados na América do Norte, Europa e Oceania com poucas contribuições de outros contextos culturais ou de países de média e baixa renda. Outro ponto analisado sugere que muitas vezes os estudos não produzem informações suficientes para identificar de forma conclusiva o componente ou componentes que são realmente necessários para que a intervenção ou políticaspreventivas sejameficazes ou efetivas, inclusive no que tange à aplicação das estratégias.
O UNODC ressalta que cautela com as lacunas são necessárias, mas que tal fato não impede que ações sejam dirigidas, implantadas, avaliadas e melhoradas: Uma abordagem de prevenção bem sucedida em uma parte do mundo é, provavelmente, uma opção mais eficaz que aquela criada localmente na base da boa vontade e em suposições. Este é particularmente o caso de intervenções e políticas que abordam vulnerabilidades que são expressivas em todas as culturas (por exemplo, a índole, negligência parental). Além disso, as abordagens que falharam ou que até mesmo impactaram negativamente em alguns países são excelentes candidatos para o fracasso e para efeitos iatrogênicos em outros lugares. (UNODC, p. 07, 2013). O UNODC (2013) entende que o principal objetivo em prevenir o uso de drogas é ajudar pessoas, principalmente, mas não exclusivamente os jovens. Evitando ou retardando o início do uso ou, se já iniciaram, evitar que desenvolvam transtornos como a dependência. O objetivo geral da prevenção ao uso de drogas, no entanto, abrange muito mais que isso. Ele busca o desenvolvimento seguro e saudável de crianças e jovens, de forma que percebam seus talentos e potenciais, tornando-se membros que contribuam para o bem de suas comunidades e da sociedade. Dentre as intervenções e programas analisados, os que mais se tornam representativos a população jovem, são aqueles que direcionam o olhar e as práticas ao Treinamento em habilidades pessoais e sociais, Treinamento de prevenção baseado em habilidades pessoais e sociais e em influência social, Abordagem das vulnerabilidades psicológicas individuais e Programas de Esporte e Lazer. Treinamento em habilidades pessoais e sociais O Treinamento em habilidades pessoais e sociais se organiza em torno deprofessores treinados que incentivam os alunos em atividades interativas a participação em aprender e praticar uma série de competências pessoais e sociais. A estrutura do programa organiza-se em sessões e proporcionam as crianças à oportunidade de aprender habilidades para lidar com situações delicadas cotidianas de maneira segura e saudável. Além das competências sociais gerais, o bem-estar mental e emocional dos estudantes é estimulado, juntamente com as normas e atitudes sociais. O programa em si não aborda
substâncias específicas, pois está voltado às faixas etárias mais novas (crianças do ensino fundamental). No entanto a abordagem interventiva atende as demais idades e escolaridades. Dos treze trabalhos analisados (Austrália, Canadá, Europa, EUA, África, América Latina e Índia) pode-se identificar que apoiar o desenvolvimento de competências pessoais e sociais em sala de aula pode evitar o uso de drogas e abuso ao álcool por parte dos alunos envolvidos. O programa acaba também por impulsionar os fatores de proteção às vulnerabilidades como o compromisso com a escola, desempenho escolar, autoestima e bem-estar mental, habilidades de resistência e outras competências sociais. Segundo a UNODC (2013)as características associadas a resultados positivos de prevenção tendo em vista programas que direcionam suas ações para o treinamento em habilidades pessoais e sociais são: aperfeiçoamento de uma série de competências pessoais e sociais; aplicação do programa por meio de uma série de sessões estruturadas, muitas vezes fornecendo sessões de imersão ao longo de vários anos; sessões ministradas por instrutores ou facilitadores treinados e sessões interativas. Como fatores associados a nenhum ou a resultados negativos identificou-se: o uso de métodos não interativos (palestras) como atividade principal; fornecimento de informações sobre substâncias específicas, despertando medo; foco apenas na construção de autoestima e na educação emocional. Treinamento de prevenção baseado em habilidades pessoais e sociais e em influência social O Treinamento de prevenção baseado em habilidades pessoais e sociais e em influência social tem grandes aproximações com o programa anterior, no entanto está voltado exclusivamente ao público jovem. Os professores passam por uma formação onde desenvolvem atividades interativas que proporcionam aos estudantes uma série de habilidades pessoais e sociais. O programa visa incentivar habilidades de recusa e pressão provenientes de contextos vulneráveis associados aos fatores de risco e a lidar com situações delicadas que podem emergir ao longo da vida.
Diferentemente do programa anterior, este oportuniza a discussão, de forma apropriada a idade, das diferentes normas sociais, atitudes e expectativas positivas e negativas associadas ao abuso de substâncias psicoativas, incluindo as consequências do uso. Questões referentes a crenças normativas sobre abuso de substâncias e aceitabilidade social também são foco de debates entre os alunos e professor. De acordo com os 27 trabalhos analisados (EUA, Europa, Austrália, África, Ásia e América Latina), alguns programas interativos na escola podem contribuir preventivamente para a diminuição ao abuso de substância a longo prazo. Estes podem desenvolver habilidades pessoais e sociais, discutir as influências sociais (normas sociais, expectativas, crenças normativas) relacionadas ao uso de drogas que geralmente tem influenciado positivamente para a reflexão, resultadose problemasescolares (abandono escolar e absentismo). Para a UNODC (2013) existem alguns indicativos que programas destinados aos préadolescentes podem gerar resultados mais significativos à prevenção as drogas do que aqueles direcionados as crianças. Evidências tem apresentado que a educação baseada em habilidades universais pode ser preventiva também entre os grupos de alto risco. Dentre as características associadas a resultados positivos de prevenção para este tipo de intervenção encontram-se: uso de métodos interativos; sessões estruturadas, geralmente de 10 a 15 encontros, uma vez por semana; aplicação das atividades por facilitadores; oportunidade para praticar e aprender uma grande variedade de competências pessoais e sociais, incluindo saber lidar com situações cotidianas, tomada de decisão e habilidades de resistência, particularmente em relação ao abuso de substâncias; percepção do impacto dos riscos associados com o abuso de substâncias, enfatizando as consequências imediatas; desfazer os equívocos sobre a natureza normativa e as expectativas ligadas ao abusode substâncias. Com relação aos achados referentes a nenhum ou a resultados negativos de prevenção destacam-se: o uso de métodos não interativos (palestras) como atividade principal; fornecimento de informações despertando o medo;sessões de diálogo desestruturadas; foco apenas na construção de autoestima e na educação emocional; abordagens que contemplam somente a tomada de decisão moral/ética ou de valores; participação de ex-usuários de drogas com depoimentos e a aplicação da intervenção por guardas policiais.
Abordagem das vulnerabilidades psicológicas individuais O programa Abordagem das vulnerabilidades psicológicas individuais tem por objetivo maior ajudar aos adolescentes, particularmente suscetíveis a riscos, a lidar de forma construtiva com as emoções de sua personalidade. Assim ao invés de utilizar manobras negativas para lidar com suas dificuldades (busca de sensações, impulsividade, sensibilidade, ansiedade ou desespero), este irá procurar colocar em prática as estratégias positivas. Os quatro estudos analisados que abordam as vulnerabilidades psicológicas individuais demonstraram que este tipo de programa contribui na redução das taxas de consumo do álcool e de binge-drinking 2 num período aproximado de dois anos. Quanto às características associadas a resultados positivos obteve-se como destaque a aplicação dos programas por profissionais treinados, identificação dos participantes como portadores de traços específicos por meio de instrumento validado, compreensão por parte dos participantes sobre a importância em lidar positivamente com as emoções de sua personalidade e sessões de intervenção curta (dois a cinco encontros). Programas de Esporte e Lazer O documento da UNODC (2013), que ajuda a direcionar novas propostas de intervenção e programas preventivos a partir dos indicativos apontados, lança como importante fonte de informação também quais as reais contribuições das atividades de prevenção com foco em esporte e lazer. A análise sinaliza que o esporte por si só nem sempre esta associado a índices menores de uso abusivo de substâncias, pelo contrário, percebeu-se um aumento do tabagismo e consumo excessivo de álcool durante essas práticas. Estes dados se tornam reveladores, pois muitos projetos, principalmente de cunho social, apresentam como principal justificativa a inclusão de crianças e adolescentes em situação de 2 Este termo é usado para designar episódio durante oqual uma grande soma de bebida é consumida em um curto período de tempo. A definição mais popular para esse termo é o consumo de mais do que 60 gramas de álcool etílico por um adulto do gênero masculino em uma mesma ocasião.
vulnerabilidade social por meio da ocupação do tempo livre dos mesmos, garantindo assim o afastamento da criminalidade/drogas (CORREIA, 2008; EIRAS et al, 2009). Correia (2008) ressalva que é preciso estar atento aos papéis atribuídos à Educação Física, ao esporte e lazer, sendo muitas vezes entendidos como mediadores do desenvolvimento humano (TABARES, 2006, p. 212 apud Correia, 2008), com o objetivo de suprir as carências sociais. O que torna mais preocupante é que tal compreensão está incrustada nas esferas governamentais, políticas e da sociedade civil. Entretanto seria mais prudente que os projetos levados às comunidades entendidas como vulneráveis atendessem às suas necessidades reais e primárias e não as dos idealizadores. CONCLUSÃO Pode-se observar que os programas e projetos de caráter preventivo têm sido organizados e implementados em sua grande maioria nos continentes e países com significativo rendimento econômico. Entretanto as lacunas sobre essas propostas de trabalho ainda estão por serem preenchidas, já que os estudos ainda não são conclusivos quanto às informações necessárias para políticas mais eficazes. Apesar disso, avanços são percebidos pela ciência preventiva onde a maioria das ações são de caráter interventivo-educacional, promovendo a educação dos estudantes frente às vulnerabilidades inerentes às drogas, valorizando a interatividade e as potencialidades individuais e coletivas. Os programas direcionados aos jovens com avaliações positivas apresentam como boas práticas características comuns: formação para os professores ou facilitadores; sessões de intervenção estruturadas e interativas; oportunidade, prática e aperfeiçoamento de competências pessoais e sociais; Como fatores negativos ou de nenhum impacto preventivo, destacou-se os programas associados a: metodologias não interativas;informações descontextualizadas, com enfoque na droga e de abordagem amedrontadora; perspectiva de construção apenas de autoestima e na educação emocional;
Com relação às expectativas criadas pelos idealizadores de projetos e programas esportivos e de lazer com relação ao trato das vulnerabilidades e prevenção ao uso nocivo de drogas, os estudos não tem mostrado uma relação direta, mas sim o contrário. Sendo necessário um olhar mais crítico a estas propostas de trabalho. É condizente dizer que estender a discussão no que tange a prevenção é necessário e um caminho longo a ser percorrido. No entanto o conceito de vulnerabilidades ajuda a avançar, pois permite que setores da sociedade olhem e intervenham de forma considerável sobre as desigualdades sociais, falta de perspectivas e condições estruturais que colocam em risco a saúde pessoal e social de pessoas ou grupos excluídos dos direitos humanos e de cidadania. REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST/Aids. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Coordenação Nacional de DST e AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, 2003 BRÊTAS, J. R. DA S. Vulnerabilidade e Adolescência. Revista da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras, vol.10, n.2, p.89-96, São Paulo, dezembro, 2010. CARLINI, E.A.; NOTO, A.R; SANCHES, Z.M.; CARLINI, C.M.A.; LOCATELLI, D.P.; ABEID, L.R.; AMATO,T.C. OPALEYE,E.S.; TONDOWZKI,C.S.; MOURA, Y.G. VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras 2010/ São Paulo: CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas: 2010. 503 p. CORREIA, M. M. Projetos Sociais em Educação Física, Esporte e Lazer: reflexões e considerações para uma gestão socialmente comprometida. Revista Eletrônica da Escola de Educação Física e Desportos UFRJ, vol.4, n. 1, jan./jun. 2008.
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