Sistema de Detecção, Localização e Isolamento de Ramos com Vazamento em Redes de Gás Natural



Documentos relacionados
CAPÍTULO 3 TÉCNICAS USADAS NA DISCRETIZAÇÃO. capítulo ver-se-á como obter um sistema digital controlado através de técnicas

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC)

/ d0) e economicamente (descrevendo a cadeia de causação

GERADORES E RECEPTORES. Setor 1202 Aulas 58, 59, 60 Prof. Calil. Geradores

TRANSMISSÃO DE CALOR II. Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc.

Estudo de diversidade populacional: efeito da taxa de mutação

Transistor Bipolar de Junção TBJ Cap. 4 Sedra/Smith Cap. 8 Boylestad Cap. 11 Malvino

C. Almeida (1987) Determinação da transmissividade e coeficiente de armazenamento por ensaios de recuperação

AII. ANEXO II COEFICIENTE DE CONDUTIBILIDADE TÉRMICA IN-SITU

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini - Novembro 2013

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

GERADORES E RECEPTORES eléctricos

EC1 - LAB FREQUÊNCIAS COMPLEXAS PRÓPRIAS

Análise de Sistemas Lineares

3 Proposição de fórmula

5 Simulação do sistema de cogeração

A solução mais geral da equação anterior tem a forma: α 2 2. Aplicando estes resultados na equação do MHS, temos que:

NOTAS DE AULA N. 4: CONCORRÊNCIA PERFEITA

SC101. Decibelímetro integrador classe 1 com protocolos de medição FOI TÃO FÁC. Aplicações Dispõe de protocolos de medição para:

TRANSFERÊNCIA DE CALOR (TCL)

Metodologias de Inteligência Artificial 2005/2006

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

PSICROMETRIA 1. É a quantificação do vapor d água no ar de um ambiente, aberto ou fechado.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

IND 1115 Inferência Estatística Semestre turma B Teste 2 10/06/2005 GABARITO

AÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE E CONTROLADORES AUTOMÁTICOS INDUSTRIAIS

TIPOS DE GERADORES DE CC

Capitulo 5 Resolução de Exercícios

Estratégico. III Seminário de Planejamento. Rio de Janeiro, 23 a 25 de fevereiro de 2011

MONITORAMENTO DE INFORMAÇÃO

V300 Séries. Excelente controle de temperatura para caminhões pequenos e furgões

Resoluções das atividades

PERFIL DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR MATEMÁTICA

O P a pel da M ídia no C o ntro le da s P o lític a s de S a úde

QUADRO. ProfiScale QUADRO Medidor de distância. pt Instruções h de serviço. ft 2 /ft 3 QUADRO PS 7350

Índices Físico do Solo e Estado das areias e argilas

3 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2018

3 Estimação da Velocidade do Motor de Indução

GALERKIN, PETROV-GALERKIN E MÍNIMOS QUADRADOS PARA A SOLUÇÃO DA CONVECÇÃO-DIFUSÃO TRANSIENTE

Série V300. Excelente controle de temperatura para caminhões pequenos e furgões

Cap. 7. Princípio dos trabalhos virtuais

Cálculo Diferencial e Integral II

Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. Ale Del Vecchio

Desse modo, podemos dizer que as forças que atuam sobre a partícula que forma o pêndulo simples são P 1, P 2 e T.

Eletrônica III (ELO III) Prof. Victor Sonnenberg PROGRAMA

B e n j a m i n C o n s t a n t B o t e l h o d e M a g a l h ã e s ( / )

MINICURSO MINISTRADO NO DINCON 2010 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS PRIMAL-DUAL DE PONTOS INTERIORES E APLICAÇÕES

CAPÍTULO 06 ESTUDOS DE FILAS EM INTERSEÇÕES NÃO SEMAFORIZADAS

2 Mbps (2.048 kbps) Telepac/Sapo, Clixgest/Novis e TV Cabo; 512 kbps Cabovisão e OniTelecom. 128 kbps Telepac/Sapo, TV Cabo, Cabovisão e OniTelecom.

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR A =

1 1 2π. Área de uma Superfície de Revolução. Área de uma Superfície de Revolução

CONTRATO Nº 229/ 2014

Capítulo. Capacitores Resoluções dos exercícios propostos. P.283 a) Dados: ε 0 8, F/m; A (0,30 0,50) m 2 ; d m 0,30 0,

s: damasceno.info www. damasceno.info damasceno.

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo.

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

Desenvolvimento de Sistema de Avaliação da Capacidade de Transferência de Sistemas de Transmissão

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág.

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e :

Estabilidade para Pequenas Perturbações e Dimensionamento de Estabilizadores. Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores _

d eq = (1) k é a constante da velocidade da reação direta e k i , a constante da velocidade da reação inversa. Por outro lado, = exp = exp + RT RT R

Prefácio. Gianfranco Vissani

Catálogo M2404. PowerTrap. Série GP Série GT. Bomba Mecânica e Purgador Bomba

Temática Circuitos Eléctricos Capítulo Regime Sinusoidal POTÊNCIAS INTRODUÇÃO

Os Modelos CA para Pequenos Sinais de Entranda Aula 7

Planificação de Ciências Naturais. 9.ºAno. Alterações climáticas

Em cada ciclo, o sistema retorna ao estado inicial: U = 0. Então, quantidade de energia W, cedida, por trabalho, à vizinhança, pode ser escrita:

NPQV Variável Educação Prof. Responsáv el : Ra ph a el B i c u d o

Amplificadores Diferenciais

r R a) Aplicando a lei das malhas ao circuito, temos: ( 1 ) b) A tensão útil na bateria é: = 5. ( 2 ) c) A potência fornecida pela fonte é: .

4. VIBRAÇÃO FORÇADA - FORÇAS NÃO SENOIDAIS

P L A N I F I C A Ç Ã O A M É D I O P R A Z O

Encontro na casa de Dona Altina

EXPERIÊNCIA 7 MEDIDA DE INDUTÂNCIA POR ONDA RETANGULAR

UTFPR Termodinâmica 1 Análise Energética para Sistemas Abertos (Volumes de Controles)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT Matemática I Prof.: Leopoldina Cachoeira Menezes

P RO J E T O E S P E C I A L : A R E S T / F AZ E N D A S E N H O R J E S U S

INSTRUÇÕES. Os formadores deverão reunir pelo menos um dos seguintes requisitos:

TRT RO

Design de aplicativos moveis

Regressão e Correlação Linear

Introdução aos Conversores CC-CC

). Quer os eixos de S quer os de S

PROJETO FIC IFES PRONATEC

Deformações devidas a carregamentos verticais

Transistor de junção bipolar Sedra & Smith, 4 a edição, capítulo 4

RI406 - Análise Macroeconômica

A DERIVADA DE UM INTEGRAL

Resoluções dos exercícios propostos

A S N O V A S R E G R A S D E F A C T U R A Ç Ã O

Projeto Toda Força ao 1º ano

Distribuição de Massa Molar

Resoluções dos testes propostos. T.255 Resposta: d O potencial elétrico de uma esfera condutora eletrizada é dado por: Q Q 1, C

Módulo II Resistores e Circuitos

O Sacrifício da Cruz

Instruções para uma impressora conectada localmente no Windows

No Alto Estás a Brilhar Do Álbum "Erguei-vos e Brilhai" 2006 e 2012 de Jenny Phillips

Capítulo 3. Análise de Sinais Dep. Armas e Electronica, Escola Naval V1.1 - Victor Lobo Page 1. Domínio da frequência

Aula 16 - Circuitos RC

Transcrição:

Stma Dtcção, ocalzação Iolamnto Ramo com Vazamnto m R Gá Natural Joé Wanrly Scucugla lo orra Souza rtan Mara M. M. Patríco Núclo Enrga, Automação ontrol NEA, UNIDERP, Rua rará, 900-00, ampo Gran, MS E-mal: cucugla@trra.com.br,clocorra@mal.unrp.br, crtan_mara@yahoo.com.br Marclo arvalho Mnhoto xra Dpartamnto Engnhara Elétrca DEE, FEIS, UNESP Avna ral Nort, 6, arro: Zona Nort EP.: 585-000, Ilha Soltra SP marclo@.f.unp.br Rumo - O molamnto r gá prmt-no cálculo parâmtro ta como prão, tmpratura vazão m qualqur ramo a r, tornano-, por mo mulação ta molagm, útl para a chcagm control qupamnto mção gurança ntalao ao longo a r. O objtvo t trabalho fo nvolvr um tma ntlgnt capaz ntfcar vazamnto m r trbução gá natural, localzá-lo, utlzano r nura artfca, atravé um tma control automátco, olar o trcho ntfcao na r. Para a concução o objtvo conrou- a ntalação válvula ltro-hráulca, muna controlaor PID (controlaor proporconal, ntgral rvatvo) m caa um o ponto ntrga rcbmnto gá a r, bm como mor vazão, prão tmpratura, forma a funconar m tmpo ral conctao a uma cntral control automátca grncaa por um oftwar algébrco computaconal. O rultao a mulação pom r conrao bon, vto qu a opração tcção, localzação olamnto o ramo a r com vazamnto fo ralzaa com uco, com apna,9% rro na localzação o ponto. Introução cnologa mrgnt, nvolvno a utlzação o gá natural como combutívl automotvo m aplcaçõ rnca comrca tm amplao caa vz ma a vrfcação o uo o gá natural. O uprmnto a crcnt mana é lmtao, m partcular, pla auênca uma aquaa nfratrutura tranport. Dntr a opçõ ponív, o gaouto rprntam a altrnatva ma gura conômca para o tranport gá natural. Em too muno, gran rcuro têm o nvto para o nvolvmnto nova tcnologa para a atva utovára, vano prncpalmnt, a mlhorara o nív gurança, fcênca ftva a opração. O control a opração um gaouto é uma tarfa batant complxa. A vra componnt, alaa à gran tânca nvolva, mpõ a nca uma prmannt montoração a conçõ opracona. A obtnção nformação prca confávl obr a conçõ a r rprnta papl chav na opração o gaouto, não ó no qu rfr à manutnção a fcênca opraconal, ma, m partcular, para a mnmzação o rco aocao a poív acnt, como por xmplo vazamnto, qu acontcm forma não prvta, cauano ano para o homm para o mo ambnt. Em um cnáro lglaçõ ambnta caa vz ma rgoroa, a tcção localzação vazamnto tornam- mpratvo, no ncáro qu acnt jam rparao rapamnt. O objtvo t trabalho fo nvolvr um tma grncamnto capaz tctar, localzar olar trcho uma r trbução gá natural aftao por vazamnto. O nvolvmnto t tma ocorru m trê fa. Na prmra fa, nvolvu- um molo tcção vazamnto qu cont m rcbr a ltura o móulo uprvão (mor vazão, tmpratura prão), ntalao no nó ntraa aía o uto, vrfcano há frnça ntr ta ltura com aqula obta com a r funconano m rgm prmannt. A guna fa cont a localzação o ponto vazamnto no uto ntfcao, utlzano r nura artfca para trmnar a tânca o vazamnto a partr o nó ntraa. A trcra fa o tma, rponávl plo fchamnto válvula gurança, tm como ntuto o olamnto o uto anfcao para potror rcupração. O tma nvolvo fo ttao na mulação uma r 9 uto, nó aía um nó ntraa, para vrfcar a ua fcênca tablcmnto parâmtro comparação com outro tma crto na ltratura. Dtcção Vazamnto A mulação fta m r coamnto gá m uto ua molo nvolvo com rcuro a l a fíca, pobltano o control a prão o fluxo gá. O tao prmannt o coamnto m

r gá é crto por um conjunto quaçõ algébrca, gralmnt, não-lnar, ao pao qu o tao não prmannt rqur um tma quaçõ frnca parca cujo tratamnto matmátco é complcao. Nt trabalho tua- r gá m rgm prmannt, uano a hpót qu a prão crc ao longo o uto, a na também crc, a vloca crc, aumntano a nrga cnétca o tma. A obtnção a quação gral o coamnto m uto nvolv, ana, a gunt hpót mplfcação: coamnto prmannt otérmco, muança nrga cnétca przívl, comprbla contant o gá obr o comprmnto o uto, vala a pra por frcção Darcy rlaconaa ao uto cofcnt frcção contant ao longo o uto. A quação gral coamnto gá m uto para r funconano à alta prão (acma,0 bar) é aa por 5 ( p p ) n j,5 0 m h () p f S Z l n no o coamnto o gá no uto, m h ; n tmpratura ambnt, K ; p n prão atmoférca, bar ; p prão na ntraa o uto, bar ; p prão na aía o uto, j bar ; âmtro ntrno o uto, m ; f fator frcção ou cofcnt atrto, amnonal; S grava pcífca o gá, amnonal; tmpratura o gá, K ; Z cofcnt comprbla o gá, amnonal; l comprmnto o uto, m. A quação () rlacona o coamnto com a varação prão ntraa aía o uto, ou ja, a varação prão P é uma função o coamnto, pono r crta por P () Molamnto R ranport Dtrbução Gá A fgura rprnta uma r trbução gá compota nov uto, nó aía gá,,,, 5, 6 um nó rcbmnto (nó font ou rfrênca). 6 D : ONSUMO : FONE A Fgura Grafo uma r trbução gá. 5 E F I G Em rgm prmannt, o volum gá qu a a r é gual ao volum qu ntra na r ( 5 6 ). O parâmtro, ( A,,. D, E, F, G, I), nomnam- coamnto no uto, com nto arbtráro. oo molo r gá m rgm prmannt po r crto por um conjunto matrz obta acoro com a topologa a r, pono- obtr matrz com alto grau para acoro com a ntrconxão ntr o ramo a r. A matrz qu rprnta a ntrconxão ntr o ramo é nomnaa matrz ncênca ramo-nó (Oacza, 98), a abr: A n m, a j no n númro nó (ncluno o nó rfrênca); m númro uto a r; a j lmnto a lnha coluna j a matrz A, corrponnt ao nó ramo j, fna como a j,, 0, o o o ramo j ntra no nó, ramo j xa no nó, ramo j não tá conctao ao nó. Elmnano a matrz A a lnha corrponnt ao nó rfrênca, obtém- uma nova matrz ncênca A, nomnaa matrz ncênca ruza ramo-nó, A a j n m, no n númro nó, xcluío o nó rfrênca. Utlzano a prmra l Krchhoff [], mprtaa a r létrca, tablcno qu a oma algébrca a corrnt m um nó é nula, m analoga com à r gá, tm- qu a oma algébrca o coamnto m caa nó é zro, to é, a oma o coamnto aía um nó é gual à oma o coamnto qu chgam a nó. Am, a r a fgura, po- crvr I D F G I F A E 5 A D 6 E G Matrcalmnt, tm- A () no vtor carga no nó (mnão ), vtor coamnto no uto (mnão 9 ) a A matrz ncênca ramo-nó (mnão 9 ). A quaçõ o tma acma ão lnarmnt pnnt, po a oma la é gual a zro. Am, a lmnação a quação rfrnt ao nó font não prouz nnhum fto obr a olução o tma, obtno- um novo tma com o númro quaçõ ruzo um, ao por.

A () omo a qua prõ no uto tão rlaconaa à prõ noa, ntão, a r a fgura, tm- A 5 6 5 PD P P6 E 5 F PG P P I qu po r crta, matrcalmnt, como P A P (6) no P vtor varação prão no uto (mnão m ), A matrz tranpota a matrz ncênca ramo-nó (mnão m n ) P vtor prão noal (mnão n ). Subttuno a quação () m (6), tm- A P omo A, ntão A [ ( A P)] 0 () qu rprnta o molo matmátco, para r trbução gá. Duto Montorao A fgura rprnta um uto montorao, contno, um uto com válvula mor ntalao próxmo ao nó nvo rcbmnto gá, t rpctvo uto.sno nó ntraa gá; nó aía gá; V válvula gurança o nó ntraa; o nó aía; V válvula gurança MS móulo uprvão o nó ntraa; MS móulo uprvão o nó aía coamnto no uto. O coamnto ão trmnao plo mor vazão o nó ntraa aía rpctvamnt, ntalao no Móulo Suprvão MS o uto. onrano qu o coamnto é contant m um uto m rgm prmannt, o coamnto ão gua. Et valor ão comparao com o valor calculao, cuja a fnala é montorar o tma. Sno, um alarm é aconao paano para a guna fa o tma control, contno a localzação o ponto vazamnto no uto ntfcao. ocalzação Vazamnto Pra carga m uto cauam muança na vazõ prõ, pobltano, am, a tcção localzação ta pra. Um vazamnto apna 0,5% a carga ntraa, além provocar prjuízo conômco, ana há um outro gran problma a r nfrntao, o mpacto ambntal qu v r vtao. Dtctano o vazamnto m um uto, a guna tapa é, portanto, localzar o ponto o vazamnto no uto ntfcao. Para o utlzou- R Nural Artfcal (RNA), cuja habla m aprnr a partr ao ntraa, tornou-a frramnta ntmávl m aplcaçõ tão vra como molagm, anál a ao, rconhcmnto parõ no control automátco tma []. Um apcto funamntal mportânca para o nvolvmnto a RNA é a colta o conjunto ao qu rvrá almntação para a r. Ea tarfa rqur uma anál cuaoa obr o problma para mnmzar ambgüa rro no ao lconao. O conjunto ao vrá contr nformaçõ qu fornça conção aprnzao para a r. A varáv qu prcam r trmnaa ão o parâmtro aía, vno o parâmtro ntraa pouírm um rlaconamnto rto com a aía jaa. Para a localzação o vazamnto, a nformação há r prvta é a tânca o vazamnto a partr o nó ntraa, o parâmtro ntraa utlzao ão a prõ carga no nó rcbmnto ntrga o uto montorao. Propomo, portanto, uma R Prcptron Múltpla amaa capaz nformar o ponto o vazamnto no uto. R Prcptron Múltpla amaa Et tpo r nural, R Prcptron Múltpla amaa (MP) [], cont um conjunto ao nora (nó font) qu conttum a camaa ntraa, uma ou ma camaa oculta uma camaa aía. A fgura lutra a trutura um MP com ua camaa oculta. O númro camaa oculta po r maor o qu um, não vno ultrapaar a trê, vo a gran fcula o trnamnto quano o númro ta camaa aumnta. Um nurôno m qualqur lugar a r tá conctao a too o nó/nurôno a camaa antror. O fluxo nal atravé a r progr para frnt, a qura para a rta camaa m camaa. O trnamnto r MP ocorr forma uprvonaa com um algortmo muto popular conhco como algortmo rtropropagação rro, rror bac-propagaton. E algortmo é baao na rgra aprnzagm por corrção rro, contno bacamnt o V V MS Fgura Duto montorao. MS

SINAIS DE ENRADA (ESÍMUO) AMADA DE ENRADA AMADAS OUAS AMADA DE SAÍDA Fgura MP com ua camaa oculta. SINA DE SAÍDA (RESPOSA) pao: um pao para frnt, a propagação, um pao para trá, a rtropropagação. No pao a frnt, um parão ntraa (vtor ntraa) é aplcao ao nó nora a r u fto propaga atravé a r, camaa por camaa. Fnalmnt, um conjunto aía é prouzo como a rpota ral a r. Na fa a propagação o po náptco a r ão too fxo. Durant o pao para trá, o po náptco ão too ajutao acoro com uma rgra corrção rro. Epcfcamnt, a rpota ral a r é ubtraía uma rpota jaa para prouzr um nal rro. Et nal rro é ntão propagao para trá a r, contra a rção a conxõ náptco. O po náptco ão ajutao para fazr com qu a rpota ral a r aproxm o ma prto a rpota jaa. O algortmo bacpropagaton ó xg qu a funçõ atvação a camaa oculta jam frncáv m qualqur valor o omíno. O nvolvmnto o algortmo rtropropagação fornc um métoo computaconal fcnt para o trnamnto prctron múltpla camaa. Gração a ba ao A ba ao utlzaa para trnar a r MP fo graa a partr um oftwar algébrco computaconal nvolvo baao na molagm matmátca r uto [6]. Para tma à alta prão, foram conraa tuaçõ vra pobla pra carga ntraa. Utlzano a prão no nó ntraa, m bar, a carga ntraa no uto, m m h, varano- a taxa vazamnto 0,% a 5% a carga total ntraa conrano 9 ponto vazamnto ao longo o uto, formou- um total 5 ao, nomnao tt parão, m rgm prmannt. Um total 500 ao foram utlzao no trnamnto a r (ao trnamnto) 5 ao utlzao para tt a r trnaa (ao mulação). O tt parão grao motrou- aquao rultano uma r com um bom mpnho para a localzação o vazamnto. Arquttura r Foram trnaa ttaa vára r com arquttura frnt, porém colhu- a qu aprntou mlhor prformanc na localzação o vazamnto aprntano um rro até,5%. A caractrítca a arquttura a r MP conraa ão: ao ntraa, aquro o problma; uma camaa oculta contno cnco nurôno com função atvação tangmó; camaa aía com um nurôno função atvação lnar; conxão o tpo f-forwar (rta); nurôno compltamnt conctao. O ao ntraa foram prvamnt normalzao ntr 0, 0,9, agurano qu o frnt po náptco aprnm aproxmaamnt com a mma vloca []. Iolamnto Duto O procmnto olamnto uto é ralzao por válvula proporcona ltro-hráulca, gnaa como válvula bloquo, controlaa por um tma uprvão. Na válvula ão acoplao controlaor PID para prmtr um mlhor mpnho no u funconamnto, mpono maor rapz garantno a tabla o tma. Válvula Eltro-ráulca com ontrolaor PID A válvula proporcona ltro-hráulca têm númra aplcaçõ, tanto m qupamnto móv quanto na nútra, rconano fluo para part tnta um crcuto, controlano a prão o coamnto. D Ngr []crv o comportamnto nâmco a válvula, rultano na gunt função tranfrênca: Xa Va Kqo Ap (8) no Ma Vt ; Ma Kco Vt Kco ; Ap ára a coroa o ptão Ap qu loca ntro o clnro m, cofcnt atrto vcoo N m, Kco cofcnt varação a vazão quano vara a prão próxma o ponto opração m Pa, Kqo cofcnt varação a vazão obto xprmntalmnt m V, móulo latca ftvo Pa Vt volum total ólo conto m amba a lnha m Ma a maa carga. O agrama bloco a fgura rprnta o mcanmo complto o comportamnto o tma, compoto pla função tranfrênca a válvula proporconal ltro-hráulca clnro hráulco m ér com uma contant amplfcação Ka o rro V, m parallo com um nal ralmntação K, a tnão aía Xa. Vr + - Vf V Ka Va K Fgura Dagrama o mcanmo complto. Xa Sno Vr tnão rfrênca, V tnão rro

V Vr Vf, Ka contant amplfcação, Va tnão rro amplaa, função tranfrênca a válvula, Xa locamnto a carga, K contant ralmntação Vf tnão ralmntação Vf K Xa. om o auxlo a quação (8) po-, obtr a função tranfrênca m malha fchaa o agrama a fgura, ou ja: Xa Ka Ap Kqo G (9) Vr A A A no A Ma Vt ; A A Ma Kco Vt ; A Kco Ap A K Ka Ap Kqo. A contant Kco Kqo pom r obta xprmntalmnt K, nal o nor poção, é obto o catálogo o fabrcant. Am, varano a contant Ka na quação (9) é poívl obtr a rpota o tma analar a ua tabla. uanto maor for o valor ta varávl, ma rapamnt a válvula rá abrta. O aumnto o valor Ka é lmtao, po, para um valor muto alto, o tma po ntrar m oclação, atngno, até mmo a ntabla. Por outro lao, a varação o parâmtro também não mlhora o mpnho o tma, vo à baxa nbla a a varaçõ. A nbla rá tanto ma baxa quanto maor form o ganho []. O acoplamnto um controlaor PID (controlaor proporconal, ntgral rvatvo) a a válvula, mlhora o u mpnho mpono maor rapz fchamnto, ou abrtura, com tabla. Am, no agrama bloco a fgura, a caxa corrponnt ao ganho Ka é ubttuía pla função tranfrênca o controlaor PID, PID Kp (0) no Kp ganho proporconal ajutávl, tmpo ntgral, tmpo rvatvo. A função tranfrênca o tma apó o acoplamnto o PID m malha abrta é aa por Kp Ap Kqo / G PID () no Ma Vt ; Ma Kco Vt ; Kco Ap K Kp Ap Kqo K Kp Ap Kqo. Extm alguma fcula no ajut o ganho o controlaor PID para qu t poa aprntar um bom mpnho. A rgra ntona Zglr Nchol para controlaor PID, baaa no ganho crítco Kc no príoo crítco c [5], fo utlzaa para o ajut ganho, ou ja, Kp 0, 6 Kc, 0, 5 c 0, 5 c Válvula Acoplaa ao Stma Dtrbução Gá Para a concução o objtvo conrou- a ntalação uma válvula proporconal ltrohráulca m caa um o ponto nó a r gá. A válvula acoplaa a um controlaor PID, cuja função tranfrênca tá crta na quação (9), paa a funconar m tmpo ral é conctaa a uma cntral control automátco grncaa por um oftwar algébrco computaconal qu é rponávl plo u fchamnto /ou abrtura. 5 Implmntação Numérca A mplmntação numérca conta uma r trbução gá znov uto, oz nó aía (ponto mana gá natural) um nó ntrga, fgura. Na r, o valor a prão ntraa é 0 bar para mantr contant a prõ no ponto ntrga gá para o conumo. 8 : ONSUMO : FONE 8 9 9 6 0 6 5 5 5 Fgura 5 R trbução gá. O ao a r tão rprntao no quaro. No quaro, tm- o ao a mana gá para caa nó no quaro, o parâmtro o uto. Aplcano o Métoo Noal Nwton na r m vazamnto, portanto, m nnhum olamnto, obtvmo o rultao qu tão crto no quaro. O coamnto ngatvo ncam qu o nto convnconao na fgura 5 ão contráro ao coamnto ra a r m opração. Smulou- um vazamnto no uto, tctao plo oftwar computaconal qu vrfca contantmnt o coamnto mo m caa Móulo Suprvão, ou ja, a prmra fa o tma. A ltura obta plo mor coamnto o Móulo Suprvão MS MS ntalao no nó ntraa aía o uto, foram, rpctvamnt,.85,86 m /h.809,08 m /h. Uma vz qu o coamnto m qualqur part o uto é o mmo, o coamnto na ntraa vra r gual ao coamnto aía t uto. O vazamnto tá proporconano uma pra,5% o coamnto ntraa o uto. A contatação a frnça plo 5 6 0 0 8 9 9 6 8

oftwar para um alarm tcção o vazamnto, aconano, com o, a guna fa o tma. Atravé a RNA, a localzação o ponto o vazamnto no uto fo 0.88 mtro o nó ntraa o uto. Dpo abr a localzação o vazamnto, a válvula bloquo ntalaa no nó ntraa MS aía MS o uto, ão aconaa para qu fchm, xcutano am a trcra fa o tma. Apó procmnto, aplcano o Métoo Noal Nwton na r com o uto olao, obtv- o rultao aprntao no quaro, qu rvram para progur com a montoração a r até qu o uto ja lbrao novamnt. 6 oncluão O objtvo t trabalho fo nvolvr um tma nâmco capaz ntfcar vazamnto m r trbução gá natural, localzá-lo utlzano r nura artfca, por mo um tma control automátco, olar o ramo ntfcao na r. Válvula proporcona ltrohráulca muna controlaor PID foram ntalaa m caa um o ponto ntraa aía gá a r, bm como mor coamnto, tmpratura prão, forma a funconar m tmpo ral conctao a uma cntral control automátca grncaa por um oftwar algébrco computaconal. Utlzano a função tranfrênca o tma, mulaçõ vazamnto gá foram ralzaa m trmnao ramo a r. Para caa uma a mulaçõ, o tma control a r ntrou m ação, com a tcção localzação o ponto vazamnto, o potror olamnto o ramo aftao. O rultao a mulação pom r conrao bon, vto qu a opração tcção, localzação olamnto o ramo a r com vazamnto fo ralzaa com uco, com apna,9% rro na localzação o ponto. Rfrênca [] Azvo, F.M. t al. R nura com aplcaçõ m control m tma pcalta. Floranópol: ootor, 000. [] oylta, R.. Introução à anál crcuto. ra. J. A. Souza. 8. Ro Janro: Prntc- all o ral, 998, 85 p. [] D Ngr, V.J. ontrol poção utlzano rvoválvula válvula proporcona ltrohráulca, Rvta AP, São Paulo, n 06, p. 5-8, 99. [] ayn, S. R Nura - Prncípo Prátca,, ooman, 000. [5] Ogata, K. Engnhara ontrol Morno. ra. rnaro Svro.. Ro Janro: Prntc- all o ral, 99, 8 p. [6] Oaacz, A.J. Smulaton an analy of ga ntwor, E & F.N.Spon, onon, 98, p. uaro Dao o nó uaro Dao o uto uaro Rultao Obto Nó () Saía (m /h) Prão [bar] Duto () Nó (Rm.) Nó (Rc.) Dâm. (m) omp. (m) Duto () (m /h) - 0 0, 50000.0, 500-0,6 0000 -.668,85 00-0, 5000 5, 000-0, 66000.6,6 5 800-5 5 0,6 0000 5-95,9 6 00-6 5 0, 68000 6.50,0 800-5 6 0, 5000 9.95,5 8 500-8 6 0,6 000 8 -.,05 9 900-9 0,6 5000 9.58,05 0 5500-0 6 0,6 5000 0.59,6 00-8 0,6 000 -.9,6 8000-8 0, 90000.85,86 8500-9 8 0, 5000 -., 0 9 0,6 8000.55,68 5 0 0, 65000 5.09, 6 0 0,6 8000 6.06, 0,6 65000 9.,95 8 0,6 6000 8 96,5 9 0, 000 9.0,9 uaro Rultao apó olamnto uto. Duto () 5 6 8 9 0 5 6 8 9 (m /h).8,0 -.60,96 598,0.6, -8,0.558, 9.90, -.009,85.0,09.69, -.89, 0,00 60,6.50,6.69,9.8, 9.6,6 85,90.6,0