MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE TURSIMO



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE TURSIMO Concurso Público para o Cargo de Professor Adjunto EDITAL 027/2012 Código do Candidato: PROVA ESCRITA - 17.12.2012 14 Horas Duração: 3 HORAS. Questão 01 Descreva a evolução do uso da TI e dos SI na indústria de turismo global, citando os principais marcos desta evolução. Evolução: -processamento de dados (década de 60), cujo objetivo era aumentar a eficiência operacional via automação de determinados processos administrativos; - sistemas de gestão de informações (década de 70), visando dar suporte mais efetivo às atividades de gestão, especialmente controle de inventário e contabilidade; - sistemas de informações estratégicas (década de 80), buscando dar suporte à forma de planejar e gerenciar os negócios através do uso de redes de informação integradas. Essa etapa foi em grande parte suportada pelo desenvolvimento dos computadores pessoais; - redes de informação (a partir da década de 90): Intranet, Extranet e especialmente Internet. Atualmente, o mercado turístico é tratado globalmente onde a demanda é representada pelas agências de turismo e o público consumidor e se relaciona com a oferta, representada por hotéis, companhias aéreas, locadoras de carros,etc. Marcos:

Questão 02 Um marco de referência para a utilização da informática relacionada ao turismo pode ser adotado como sendo 1960, quando a American Airlines, juntamente com a IBM, iniciou o desenvolvimento do uso intensivo do computador num sistema de reserva de passagens aéreas em computador (CRS Computer Reservation Systems). É o sistema conhecido pelo nome de SABRE (Semi- Automatic Business Research Environment). Nos anos seguintes, outros avanços no uso da informática no setor foram desenvolvidos: gestão de receitas, política de preços, programação de vôos, controle de carga, operações de vôo e programação de equipe de vôo. Durante a década de 70, os CRS eram usados apenas para o tratamento da informação para as companhias a que pertenciam, sendo que várias companhias aéreas passaram a desenvolver seus próprios sistemas de informação. Em 1976 o sistema SABRE foi instalado pela primeira vez numa agência de viagens iniciando o processo de automação nas agências. Assim, agências de viagem passaram a ter acesso aos CRS das companhias aéreas, pois estas perceberam que automatizando o processo de reservas de passagens nas agências de turismo elas não só ficariam mais eficientes como, na prática, se transformariam numa extensão da força de vendas das companhias aéreas. Sistemas do tipo CRS utilizam uma base de dados dinâmica que permite, às companhias aéreas que dela se utilizam, gerenciar em tempo real sua situação quanto a pedidos, reservas, disponibilidades, etc., e tornar acessível essas informações aos seus parceiros distribuidores (agências de viagem e operadores de tour). Como o sistema opera em tempo real o grau de flexibilidade é bastante elevado. Os CRS evoluíram para os GDS (Global Distribution System) possibilitando não apenas uma cobertura global mas também incluindo em sua base de dados informações sobre outros serviços turísticos tais como acomodações em hotéis, aluguel de carros, emissão de bilhetes de ônibus e trens, informações sobre programas de entretenimento, emissão de entradas para shows,etc. Atualmente há quatro grandes GDS: Amadeus, Galileo, Sabre e Worldspan. Os GDS foram posteriormente afetados pelo uso da Internet. E muitos casos são simplemente não utilizados. Companhias Aéreas, Hotéis e Locadoras passam a poder falar diretamente com os clientes. Sistemas GDS atualmente também utilizam a Internet por meio de uma interface de comunicação e se integram aos demais agentes da cadeia de turismo. Pode-se afirmar com base em dados publicados pelo governo brasileiro que o uso da Internet é baixo na indústria brasileira do turismo quando comparado a outros setores. Que possíveis ações poderiam ser adotadas para estimular uma maior utilização da internet pelo setor? A questão central quanto ao uso das TIC, é a de que ela deve ser usada no

contexto de uma estratégia geral para a indústria do turismo considerando o turismo local e do exterior. Possíveis Ações : Elaborar projetos pilotos para incremento do uso das TICs. Projetos poderiam ser realizados em regiões com características de cluster. O projeto deveria ser avaliado após a implementação e estendido a outras regiões em caso de sucesso. Estabelecer convênio com grupo europeu visando participar, ter acesso e acompanhar os desenvolvimentos de projetos como o Harmonize. Usar a inclusão do portal Brasil em sites de elevado número de acessos, como já se fez neste ano com o Google. Apoiar a criação e o acesso a cursos online para treinamento de pessoal para a indústria de turismo. Criar no âmbito do Ministério do Tursimo de projeto de acompanhamento da evolução das TIC aplicadas ao turismo. Para o caso do turismo do exterior facilitar a emissão de vistos e controle alfandegário são importantes e essa é uma área que pode ser melhorada com o uso de TIC. Questão 03 Explique como os canais de distribuição na indústria do turismo foram alterados com a introdução da internet. Antes : De forma simplificada, indica-se a seguir o canal de distribuição tradicional CANAL TRADICIONAL DE DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DO GDS O GDS tradicional inclui três participantes fundamentais:

1- o fornecedor (companhia aérea, hotel ou aluguel de carro) oferece o seu produto para reserva 2- o GDS - permite o acesso à informação do fornecedor do serviço turístico; processa a reserva e distribui a informação. 3- agência de viagens - que faz a gestão da transação da viagem em nome da sua base de clientes O canal obrigatoriamente utilizava sistemas GDS que operados por grandes organizações e a barreira para entrada muito elevada. A situação se alterou com a introdução da Internet, pois as barreiras para entrada passaram a ser menores o que passou a permitir a criação de um canal de informações direto entre os fornecedores e os turistas. A década de 90, de forte expansão no uso da Internet serviu, inicialmente, para o uso da Internet para propaganda, divulgação e obtenção de informações. Rapidamente, outros serviços foram criados para atender aos fornecedores e turistas. Indica-se a seguir de forma simplificada o canal de distribuição via Internet. CANAL DE DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DA INTERNET 1- os fornecedores desenvolvem os seus próprios web-sites 2- podem dispensar os GDS 3- estabelecem ligações de venda direta com os consumidores Duas são as implicações básicas dessa mudança nos canais de distribuição: 1 - força a agência de viagem a redefinir seu modelo de negócios; 2 - faz com que os fornecedores de GDS passem a criar interfaces na Web, através das suas bases de dados, dando origem a grandes operadores na Net. Além disso, a Internet criou a possibilidade do aparecimento de várias agências de viagem virtuais. Essas agências virtuais oferecem ao turista a possibilidade de pesquisar, planejar e fazer todas as reservas que desejarem a partir de um terminal de computador, permitindo a emissão de passagens aéreas, reservas em hotéis, aluguel de carros, escolha de cruzeiros, etc... com todos os parceiros associados a tais agências virtuais. O canal tradicional e o canal Internet passam a conviver lado a lado.

Questão 04 Como o uso da TI e dos SI afetam os agentes na cadeia do turismo? Utilize na explicação os conceitos de desintermediação, novos intermediários e infomediários. A ampla adoção das TIC na indústria do turismo está transformando o papel desempenhado por cada um dos vários agentes na cadeia: agências de viagem, operadores de tour, organizadores de conferências, prestadores dos mais diversos serviços (passagens, acomodações, orientação, etc...). De uma parte, sistemas de TIC colocam à disposição dos consumidores informações detalhadas e atualizadas sobre: disponibilidade dos serviços, preços, informações gerais e específicas que podem contribuir para o aumento das vendas e dos lucros. De outra parte, as TIC, especialmente a Internet, permitem de forma eficiente e rápida a comunicação direta entre os consumidores e produtores, colocando em questão a função de intermediários. Dessa forma, vários pontos podem ser destacados: os turistas não só são acessíveis diretamente por mais agentes na cadeia como, de sua parte, passam a atuar de forma mais ativa; os agentes de viagem passam a enfrentar uma diminuição do seu poder de venda e têm que buscar formas inovadoras de ação através de atuação como consultores ou oferecendo produtos mais complexos; pacotes fixos e pré-determinados passam a enfrentar a competição de programação flexível e personalizada pelo turista; - GDS passam a ter vinculações com sites importantes de turismo bem como passam a realizar vendas diretas ao consumidor final; fornecedores finais incrementam suas alianças e passam a oferecer vendas online aumentando a competição via preços. No caso de companhias aéreas passam a emitir bilhete eletrônico e check-in automático; sites de viagem na Internet criam novas ferramentas inteligentes personalizadas, facilitando o acesso a informação aos turistas; organizações de gestão de destinos (DMO- destination management organizations) passam a desenvolver modelos de cooperação realizando uma nova função como consolidadores ou agregadores. As implicações dessas alterações também podem ser explicadas da forma abaixo : Desintermediação como decorrência do aumento da competição, as empresas de transporte aéreo criaram seus sites na Internet visando uma estratégia de vendas diretas. Com esse movimento grande parte do mecanismo da intermediação tradicional realizado por agências de viagem deixa de existir.

Novos intermediários mais ameaçador ainda para os agentes de viagem é o aparecimento e disseminação de sites na Internet que realizam as reservas online. Atuam como se fossem um agente virtual de viagens, operando junto a companhias aéreas, hotéis, aluguel de carros, pacotes de férias, etc... Exemplos desses sites são de empresas tradicionais do setor como a Sabre com o Travelocity ou de novos atores como a Microsoft com o Expedia. Infomediários Além das vendas diretas (desintermediação) e agentes virtuais de viagem, outras alternativas começaram a aparecer. A operação de leilões reversos em que o turista especifica seu plano de viagem e buscam o melhor preço ( ex: www.travelbids.com). Outras soluções inovadoras são aquelas em que o turista especifica suas preferências, inclusive preço, e o portal anuncia essa demanda permitindo que o prestador de serviço, companhias aéreas por exemplo, decidam se atendem ou não aquela demanda (ex. www.priceline.com). Observe-se que esses infomediários posicionam-se de forma a gerar benefícios tanto para o demandante como para o ofertante. Reduzem os custos de comunicação e coordenação para ambos os lados; geram aumento de volume de vendas para os ofertantes; criam escala para demandas homogêneas permitindo que os clientes obtenham descontos associados ao volume. Questão 05 O processo de difusão da informação na indústria do Turismo esta sendo alterado devido ao uso das redes sociais baseadas na Internet. Explique como a rede social altera este processo. Alteração As redes sociais estão sendo utilizadas para propagar a informação de forma multidirecional, diferentemente de sites institucionais ou propagandas tradicionais, que difundem a informação de forma unilateral. É esta característica dos fluxos de informação, que permite uma abordagem diferenciada por parte das empresas, aproximando as relações com os consumidores. Lemos e Lévy ainda enumeram quatro fatores que alteraram a forma como a comunicação vem ocorrendo. Nos últimos anos, pudemos constatar: 1. O desaparecimento de numerosos portais [...] em proveito de agregadores de redes sociais, conhecidos como softwares sociais, como Facebook, MySpace, Orkut; 2. Crescimento contínuo do número de pessoas participando de inúmeras comunidades virtuais e redes sociais; 3. Eclosão contínua de novas comunidades e redes sociais;

Referências: 4. Emergência de ferramentas de escrita colaborativa e participativa como blogs, microblogs e softwares sociais, a chamada computação social da Web 2.0;... CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000. ESTUDOS DA COMPETITIVIDADE DO TURISMO BRASILEIRO, Ministério do Turismo do Brasil, 2007. ESTUDO DE COMPETITIVIDADE DE PRODUTOS TURÍSTICOS / Organizador Luiz Gustavo Medeiros Barbosa. Brasília, DF: SEBRAE, 2011. LEMOS, André; LÉVY, Pierre. O futuro da internet: Em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010.