Jornadas para a Cidadania Activa em Rede 2011 - Etapas de Construção de um Projecto -



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Transcrição:

Jornadas para a Cidadania Activa em Rede 2011 - Etapas de Construção de um Projecto - Instituto da Segurança Social, I.P. DDS/UQFT/Sector da Rede Social 30 de Junho de 2011 1

Construção de um projecto O planeamento é o processo que permite antecipar tudo o que será desenvolvido com a acção, definindo objectivos, meios, actividades e resultados. (Adaptado de OIT/Ciaris 2004) 30 de Junho de 2011 2

Construção de um projecto O planeamento ( ) é um processo sistémico, integrado, participado e multidisciplinar, e conduz a tomadas de decisões assentes em objectivos colectivamente decididos. Permite a identificação das necessidades, dos recursos e das potencialidades locais. Este exige a sistematização da intervenção de forma racional, ( ) que se definam as etapas e as estratégias para concretizar o projecto. In Guerra, Isabel, Construção de um projecto, PROFISS, UM 47, p. 3.8. 30 de Junho de 2011 3

Construção de um projecto Podemos distinguir o planeamento estratégico do planeamento operacional O planeamento estratégico tem um alcance mais abrangente e um horizonte temporal mais alargado O planeamento operacional visa a definição de objectivos mais circunscritos e num horizonte temporal mais restrito 30 de Junho de 2011 4

O que é um projecto? Características de um projecto: Organiza-se para a produção de benefícios numa determinada realidade social; Tem uma dimensão racionalizadora de recursos humanos, materiais e de tempo com vista à antecipação das condições que procurarão controlar e moldar a situação futura 30 de Junho de 2011 5

Características de um projecto Parte de uma situação inicial problemática Integra-se numa visão mais alargada (plano estratégico ) Deve ter uma gestão focada prioritariamente nos benefícios produzidos mais do que nas actividades realizadas ou nos recursos consumidos, o que significa que deve ter objectivos e resultados bem definidos; Não obstante, tem uma estrutura de gestão de actividades e recursos Tem um sistema de monitorização e avaliação Deve ser sustentável (ILO, Project Design Manual, A Step-by-Step Tool to Support the Development of Cooperatives and Other forms of Self-Help Organizations, CoopAfrica, 2010) 30 de Junho de 2011 6

Ciclo de Projecto A noção de ciclo de projecto pode ser útil para descrever actividades de gestão e procedimentos de tomada de decisão utilizados durante o ciclo de vida do projecto 30 de Junho de 2011 7

O Ciclo de Projecto Programação Avaliação Identificação Implementação Formulação 30 de Junho de 2011 8

Programação A Programação tem a ver com a relação do projecto com um enquadramento mais alargado da intervenção. Pode ser: - o Plano de Desenvolvimento Social do CLAS; - o Referencial Estratégico da Plataforma Supra-Concelhia; - outra iniciativa de âmbito territorial mais alargado (por exemplo, um Plano Nacional, uma medida do Quadro de Referência Estratégico Nacional - QREN ou o um ano temático - Ano Europeu do Voluntariado). 30 de Junho de 2011 9

Identificação Refere-se ao diagnóstico, prévio ao projecto em causa, e concertado - entre os actores implicados (população/indivíduos em situação de exclusão, actores institucionais relevantes, pessoas, recursos, etc.), de identificação e de análise: - do conjunto das causas e características do problema, - bem como, das potencialidades e dos obstáculos que devem ser tidos em consideração para definir uma acção que tenha como objectivo a redução de tais situações. 30 de Junho de 2011 10

Formulação Refere-se a: Fundamentação do projecto Formulação de objectivos Definição de etapas (incluindo montagem dos dispositivos de monitorização e avaliação) e respectivos prazos Identificação de recursos e outros. 30 de Junho de 2011 11

Percurso de planeamento proposto Identificação Posicionamento dos intervenientes face à questão e definição do problema Formulação Análise dos implicados pelo problema (Análise de Stakeholders) Identificação Análise do contexto actual e futuro do problema (SWOT) Criação de soluções (Brainstorming) Levantamento de experiências de intervenção anteriores e das aprendizagens feitas (Chrice) Escolha de soluções (C-Box) Formulação Construção da MEL Definição do Gráfico de Gantt Implementação do projecto e monitorização Avaliação dos resultados 30 de Junho de 2011 12

O Papel do facilitador Metodologias de participação Técnicas de Visualização 30 de Junho de 2011 13

Condução do processo de identificação e formulação O Facilitador - cria uma envolvente de confiança com as pessoas, desenvolve um entendimento partilhado da realidade ou da situação ; - promove a participação por contraposição a consulta, os participantes têm que se apropriar do processo. A Escolha de facilitador - pode ser externo ao território ou local; - deve ser alguém consensual; 30 de Junho de 2011 14

Condução do processo de identificação e formulação Atitudes do facilitador - todas as ideias contam, as visões podem complementar-se mesmo quanto parecem inúteis ou provocativas, num primeiro momento; - ser simultaneamente um bom ouvinte, mobilizador, sensível e pró-activo; 30 de Junho de 2011 15

Condução do processo de identificação e formulação Atitudes do facilitador - promover uma atitude de aprendizagem já que é desta atitude que depende a participação efectiva; - elevado grau de flexibilidade e empatia, deve-se procurar, primeiro, compreender os outros. - ser neutral; - encarar os processos de partilha e debate de ideias (alguns dos quais serão percepcionados como incompatíveis e conflituais), como uma etapa natural para alcançar consensos e acções; 30 de Junho de 2011 16

Condução do processo de identificação e formulação Atitudes do facilitador - deve tentar obter consensos em torno de uma visão e das soluções; - utilizar a visualização/desenho como apoio para ajudar a focar as pessoas nos assuntos (e não em torno das suas personalidades ou dos interesses particulares); 30 de Junho de 2011 17

Condução do processo de identificação e formulação Regras da facilitação (em síntese) Planeamento O facilitador informa-se acerca do grupo antes da sessão para ajudar a clarificar os objectivos, desenhar e apropriar-se do programa e seleccionar a metodologia adequada. Escuta O facilitador ouve o grupo e tenta estabelecer sentido sobre o que se está a passar. Clarificam e ajudam a organizar a informação. Flexibilidade O facilitador pode adaptar-se às necessidades do grupo, gerir tarefas múltiplas, e ter a confiança de tentar algo de novo. Enfoque O facilitador tem orientações e sabe para onde ir a seguir. 30 de Junho de 2011 18

Condução do processo de identificação e formulação Regras da facilitação (em síntese) Encorajar a participação O facilitador pode seleccionar indivíduos, envolver toda a gente, fazer uso do humor, jogos ou música para encorajar um ambiente de abertura positiva. Gerir O facilitador guia os grupos através de programas, estabelece regras gerais, providencia modelos de avaliação do progresso e das reacções. Questionar O facilitador sabe como colocar as questões que motivam a participação. Promover a apropriação O facilitador auxilia os grupos a responsabilizarem-se pelo seu próprio trabalho e ajuda a reflectir sobre a sequência do trabalho. 30 de Junho de 2011 19

Condução do processo de identificação e formulação Regras da facilitação (em síntese) Construir relações O facilitador demonstra responsabilidade e respeito pelas pessoas, é sensível às emoções, está atento à linguagem corporal e ajuda a estabelecer relações entre o grupo. Auto-consciência O facilitador examina o seu próprio comportamento, aprende com os seus erros, é honesto e aberto acerca dos limites do seu conhecimento e demonstra entusiasmo. Gestão de conflitos O facilitador encoraja o grupo a lidar com o conflito de uma forma construtiva e auxilia o grupo a chegar a acordo e consenso. 30 de Junho de 2011 20

Condução do processo de identificação e formulação Regras da facilitação (em síntese) Ampliação da discussão O facilitador encoraja diferentes pontos de vista e usa técnicas e exemplos para conseguir que o grupo considere diferentes quadros de referência. Apresentação da informação O facilitador usa uma linguagem clara e concisa, dá instruções explícitas, e é confiante na utilização de métodos visuais, escritos, gráficos e orais. 30 de Junho de 2011 21

Condução do processo de identificação e formulação O percurso de planeamento proposto privilegia metodologias de participação e técnicas de visualização : Facilitam a apreensão conjunta e a discussão de ideias Permitem contrariar dinâmicas de prevalência de intervenientes com mais poder ou com maior capacidade de dominação num grupo, através de estratégias que separam pessoas de opiniões; Estas percepções colhidas nos processos de participação devem ser reiterados e confrontados com dados sobre a realidade, sempre que existam. 30 de Junho de 2011 22

A mala do facilitador Marcadores de cor neutra cerca de 20 (um para cada participante de uma sessão) Vários marcadores de outras cores Folhas de papel A5 de várias cores Folhas de papel em banda (para fazer títulos) de várias cores Folhas de papel em formatos alternativos Pins Cola Fita adesiva Cola em spray Tesoura 30 de Junho de 2011 23

Condução do processo de identificação e formulação Algumas técnicas propostas para a fase de identificação Diagrama H Definição do problema Análise de Stakeholders Definição dos interessados no problema (interventores decisores abrangidos) Análise SWOT Levantamento dos recursos existentes e das oportunidades e ameaças que podem alterar a situação relativamente a um dado problema Chrice Matrix Incorporação de experiências anteriores e experiência adquirida 30 de Junho de 2011 24

Diagrama H - questão de partida Como avalia a divulgação / conhecimento das iniciativas de voluntariado no seu território? 30 de Junho de 2011 25

Algumas regras na utilização das técnicas de visualização 30 de Junho de 2011 26

Algumas regras na utilização das técnicas Ao registar: Escrita deve ser clara sintética e objectiva; Uma ideia por cartão, três a quatro linhas por ficha; Escrever na horizontal Garantir o anonimato: Usar letra de forma, escrevendo maiúscula Não assinar, nem introduzir qualquer elemento que permita a associação do cartão a quem o redigir 30 de Junho de 2011 27

Construção de um projecto Ao discutir: As ideias são apropriadas pelo grupo: Ao defender um ponto de vista relativo ao cartão escrito pelo próprio não se identificar como o autor O entendimento sobre o cartão é aquele que o grupo faz, não o que o autor quis transmitir. 30 de Junho de 2011 28