Departamento de Gestão e Economia Recensão crítica: Cross-cultural entrepreneurship research: Current status and framework for future studies, Andreas Engelen, Florian Heinemann, Malte Brettel. Journal of International Entrepreneurship, 2009 Unidade Curricular: Empreendedorismo e Criação de Empresas Aluno: Augusto Antunes Docente: Profª. Doutora Anabela Dinis Novembro - 2010
Índice ÍNDICE DE Ilustrações... 2 1.Metodologia... 3 2. Empreendedorismo transcultural : situação actual e lacunas na pesquisa... 3 2. 2 Questões de pesquisa... 6 2.3 Lacunas de pesquisa no empreendedorismo transcultural... 7 2.3.1 Lacunas de conteúdo... 7 2.3.2 Lacunas metodológicas... 8 2.3.3 Comparação de abordagens analíticas para a investigação futura... 9 3. Framework de pesquisa do empreendedorismo transcultural... 9 4. Conclusões... 10 Referências Bibliográficas... 12 ÍNDICE DE Ilustrações ILUSTRAÇÃO 1 VISÃO DA PESQUISA... 3 ILUSTRAÇÃO 2 O EMPREENDEDORISMO TRANSCULTURAL: PESQUISAS... 5 ILUSTRAÇÃO 3 PESQUISAS DE LACUNAS EM TERMOS DE CONTEÚDO E AO NÍVEL ORGANIZACIONAL... 7 ILUSTRAÇÃO 4 FRAMEWORK DE PESQUISA DO EMPREENDEDORISMO TRANSCULTURAL... 10 Augusto Antunes 2
1.Metodologia Na perspectiva dos autores, a investigação no domínio do empreendedorismo transcultural está ainda na sua infância como corrente de investigação. Todavia, ela oferece inferências importantes para a teoria e a prática. Considerando existirem falhas identificadas em anteriores estudos, Engelen e seus colegas, efectuaram diversas análises de estudos baseados em pesquisas existentes no domínio do empreendedorismo transcultural com o objectivo de identificar lacunas de pesquisa no conteúdo e metodologia. Em seguida, derivaram para uma abordagem analítica mais apropriada para preencher essas lacunas neste tipo de investigação. Finalmente, apresentam um quadro prático que permite realizar estudos futuros seguros, integrando a abordagem analítica mais apropriada, perspectivas metodológicas gerais e as particularidades da investigação do empreendedorismo num cenário transcultural. Esquematizando, o artigo está dividido em três secções principais: ILUSTRAÇÃO 1 - VISÃO DA PESQUISA 1.Visão geral de pesquisa baseada em estudos empíricos no campo transcultural sobre empreendedorismo e das diversas lacunas identificadas nas pesquisas 2.Selecção da abordagem mais apropriada de análise para colmatar estas lacunas Qual é o estado actual da investigação empresarial transcultural e que abordagem analítica é mais adequada para o avanço futuro? 3.Framework para futuros trabalhos no ambito empreendedorismo transcultural Como deve ilustrar se a pesquisa transcultural? F ONTE : ELABORAÇÃO PRÓPRIA 2. Empreendedorismo transcultural : situação actual e lacunas na pesquisa Na análise dos autores, existe um consenso generalizado na literatura de que os empresários e organizações empreendedoras são os principais motores do crescimento económico e.g., Storey e Thether (1998). Augusto Antunes 3
Essa percepção foi recentemente confirmada por Wong et al. (2005) através de uma ampla variedade de contextos nacionais e culturais. Com base em dados transversais de 37 países participantes no Global Entrepreneurship Monitor (GEM), os autores fornecem evidências empíricas de que o empreendedorismo de maior evolução, tem um significativo impacto no desenvolvimento económico entre as nações. O nível de empreendedorismo, expressa a percentagem de proprietários / gestores, empresas colectivas e individuais em relação à força de trabalho, ou seja, a taxa de empreendedorismo, varia muito entre os países Freytag & Thurik (2006). Para entender esta alavanca em cada país, as particularidades de cada contexto têm que ser tomadas em consideração. Na perspectiva de Engelen e seus colegas, e, ao nível nacional, os estudos de campo do empreendedorismo (e.g., McGrath et al. 1992), da literatura e de pesquisas relacionadas com diversas correntes (e.g., Douglas e Craig 2006) enfatizam o papel da cultura nacional como um parâmetro importante a considerar. A pesquisa transcultural comparativa em empreendedorismo permite induções importantes tanto para a teoria como para a prática (Singh, 1995). Assim, a partir de um referencial teórico Triandis (1994) salienta que estudos transculturais mostram fortes semelhanças com experimentos nas ciências naturais, na verdade, "cultura nacional" origina diferentes contextos. Quando os estudos comparativos produzem resultados semelhantes em diferentes culturas, um alto grau de generalização pode ser assumido. Assim, concluem, que estudos transculturais podem acelerar a pesquisa do empreendedorismo, ajudando a distinguir as relações que são universalmente válidas daquelas que são dependentes da cultura (Tiessen 1997). Neste ponto, os autores fornecem-nos uma visão geral da pesquisa baseada em diversos estudos de investigação neste campo do empreendedorismo transcultural nível de análise centrado no empreendedor (p.168-169), mas também no nível focalizado na organização empresarial (p.170-171). Para os autores e após fundamentada análise teórica subjacente, o campo de estudos do empreendedorismo transcultural combina a pesquisa do empreendedorismo com a pesquisa sobre a cultura nacional ilustração 2. Augusto Antunes 4
ILUSTRAÇÃO 2 - O EMPREENDEDORISMO TRANSCULTURAL: PESQUISAS Pesquisa sobre empreend edorismo EMPREENDEDORISMO TRANSCULTURAL Pesquisa s/cultura nacional Fonte: elaboração própria Análise - Empreendedor Análise - Organização empresarial No roteiro da investigação, foram observadas pesquisas relevantes nos níveis seguintes: comparação da motivação dos empresários que iniciam negócios em vários países; conjunto de crenças dos empresários sobre si próprios que transcendem as culturas; diversas outras características distintivas 1, e.g., aversão ao risco/incerteza, masculinidade, individualismo, distância ao poder, cultura, personalidade e motivação. Também na esfera organizacional os autores analisaram culturas com elevada aversão à incerteza e gestores com elevada distância do poder e respectivo impacto organizacional. Com base em Shane (1994a), Shane e Venkataraman (1996), Makino e Neupert (2000) Steensma et al. (2000), entre outros, mostram como as especificidades de cada cultura individual/traço motiva diferentes organizações em cada cultura. Globalmente, os estudos sobre o nível organizacional tratam de temas heterogéneos. Aliás, como refere (Snowden, 2001) numa perspectiva diferente, a organização é vista como um ambiente único complexo de múltiplas e interdependentes unidades inter-causais. Algumas características-chave desta perspectiva incluem a abertura, a partilha, a confiança, as alianças, a aprendizagem, adaptação, liderança, cultura, comunidade e futuro. Low (2001), define o empreendedorismo como "o processo de identificação, valorização e captação de oportunidade ". Em paralelo com Tiessen (1997), os autores distinguem entre dois níveis de análise: (a) o empreendedor como abordagem/ traço individual; (b) a organização empreendedora (abordagem comportamental). 1 Refere-se a relevância dos estudos de (Hofstede, 1980) sobre as 6 dimensões da cultura Augusto Antunes 5
A definição mais amplamente aceite de cultura é de Kluckhohn (1951): "A cultura consiste em maneiras modeladas de pensar, sentir e reagir, adquiridas e transmitidas principalmente por símbolos, constituindo as realizações distintivas dos grupos humanos, incluindo a sua corporificação em artefactos. O núcleo essencial da cultura consiste em ideias tradicionais, especialmente nos seus valores inscritos". Também em Verheul, et al.(2001) existe uma variedade de definições de cultura. Estes autores usam a definição proposta por Hofstede (1991:5) que define a cultura como "a programação colectiva da mente que distingue os membros de um grupo ou categoria de pessoas, de outro ". Esta definição pode ser aplicada a diferentes níveis de análise, incluindo o nível da família, grupo étnico, empresa ou outra organização, sociedade ou nação. 2. 2 Questões de pesquisa Na pesquisa efectuada Engelen e colegas, referem que a literatura sobre empreendedorismo transcultural oferece apenas um número limitado de estudos baseados em inquéritos. Para suprir esta deficiência e para estabelecer as bases para o avanço da investigação nesta área, os autores realizaram uma análise em duas etapas: Provimento de uma visão geral dos estudos sobre o empreendedorismo existentes e analisar esses estudos em termos de lacunas no conteúdo de suas pesquisas e metodologia. Atender à necessidade de uma maior ênfase nos aspectos metodológicos (e.g., George e Zahra 2002), oferecendo uma abordagem analítica adequada para pesquisas futuras e incorporando a consideração de abordagens populares (por exemplo, a análise de regressão, modelagem de equações estruturais - SEM), Assim, a primeira questão de pesquisa dirigida por este trabalho é a seguinte: Qual é o estado actual da investigação empresarial transcultural e que abordagem analítica é mais adequada para o avanço futuro? Em segundo lugar, como a investigação transcultural é necessariamente mais complexa do que a pesquisa que se concentra em apenas uma nação ou cultura, os autores desenvolveram uma directriz para a realização de investigação empresarial transcultural que combina a abordagem analítica com as particularidades únicas para o empreendedor e a organização empresarial. A segunda questão derivada da pesquisa deste trabalho é: Como deve ilustrar-se a pesquisa transcultural? Até à data, a paisagem da metodologia transcultural é relativamente desconhecida. O presente trabalho fornece aos pesquisadores uma estrutura clara e lógica de metodologias state-of-the-art que podem ser aplicadas em estudos empíricos de pesquisa baseados no empreendedorismo transcultural. Augusto Antunes 6
Os autores assentam o seu contributo metodológico na resposta a outros investigadores e, nomeadamente, pelas críticas de falta de maturidade metodológica dos estudos anteriores. Coviello e Jones (2004), por exemplo, afirmam que "no EI (Empreendedorismo Internacional), a investigação é redutora para assegurar o instrumento, amostra e recolha de dados através da equivalência de países ". Também George e Zahra (2002) declaram que "esses estudos precisam prestar mais atenção às questões metodológicas na recolha de dados e análises". 2.3 Lacunas de pesquisa no empreendedorismo transcultural 2.3.1 Lacunas de conteúdo A fim de avançar o empreendimento inter-cultural com base nesses estudos os autores entenderam abordar as lacunas constantes do esquema. Sabemos que os empresários partilham semelhanças e diferenças, crenças e valores e que actuam em diversos contextuais geográficos, legais, económicos, sociais, etc. nas diversas culturas. Na vertente Empreendedor, os autores analisaram estudos de McGrath et al. (1992) e Schwartz 1994, entre outros. ILUSTRAÇÃO 3 - PESQUISAS DE LACUNAS EM TERMOS DE CONTEÚDO E AO NÍVEL ORGANIZACIONAL Como se desenvolvem os valores comuns do empreendedor? Como os valores comuns do empreendedor têm impacto no comportamento? Como os fatores contextuais, a nível nacional têm impacto nos empreendedores? Como é que estas influências impactam os valores dos empresários? Tendo em conta que os empresários partilham certos valores, desde o nascimento, como é que valores comuns transformam o comportamento dos empreendedores sob diferentes circunstâncias sócio-económicas? Augusto Antunes 7
ORGANIZACIONAL Como os valores culturais têm impacto nas relações ao nível organizacional? De que forma a cultura tem impacto nos indicadores de desempenho organizacional? Como os efeitos antecedentes diferem entre culturas? F ONTE : ELABORAÇÃO PRÓPRIA Para os autores e, na esfera organizacional, a investigação deve desenvolver uma compreensão mais profunda de como os valores culturais influenciam a vertente organizacional, normas e rotinas e que, por sua vez, desencadeiam uma configuração adequada na organização. Por outras palavras, os modelos de investigação mais complexos em forma de "cadeias causais" e os fenómenos organizacionais devem ser examinados e desenvolvidos. Foram analisados pelos autores, os estudos de Smircich (1983), Shane (1994a), Shane e Venkataraman (1996), Steensma et al.(2000), Marino et al. (2002), Griffith et al. 2006), entre outros. 2.3.2 Lacunas metodológicas George e Zahra (2002) e Coviello e Jones, 2004) criticaram o baixo nível geral de maturidade metodológica em pesquisas no empreendedorismo transcultural. Mais especificamente, os autores consideraram as seguintes lacunas a necessitarem de conveniente abordagem: Confiabilidade e avaliação da validade Em geral, os estudos examinados têm conduzido a inexistência de medidas para a confiabilidade e validade dos testes das variáveis latentes. Os autores consideram esta falha constitui uma lacuna grave. A falta de confiabilidade e análise de validade pode levar ao uso de construções que não capturam com precisão a base teórica. A equivalência de mensuração Os estudos até agora não medem o grau de equivalência de mensuração, como condição principal para a pesquisa transcultural segura (Coviello e Jones, 2004). Normalmente, a pesquisa transcultural baseia-se em modelos da mesma medida em todos os contextos culturais analisados. Augusto Antunes 8
2.3.3 Comparação de abordagens analíticas para a investigação futura A partir das pesquisas, os autores identificaram as lacunas observadas anteriormente e neste estudo definiram a abordagem analítica mais ajustada. Consideram que uma adequada abordagem deve ser capaz de descrever estruturas de modelos complexos (e.g., "cadeias causais", mediadores e moderadores), proporcionar uma análise exploratória e elementos de confirmação. Do ponto de vista metodológico, uma abordagem adequada deve ser capaz de descrever as variáveis latentes, os erros de medição e equivalência de mensuração. Para encontrar uma abordagem adequada, os autores avaliaram as mais comuns: análise univariada e multivariada com base nesses critérios. Os resultados estão em destaque na tabela 3 p.175 e concluíram que combinando as vantagens de ambas as análises de factores e análises de path, apenas os modelos de equações estruturais (SEM) são capazes de cumprir todos os critérios, evidenciando-se como a abordagem mais adequada. A modelagem de equações estruturais (SEM) combina uma perspectiva econométrica com foco na previsão e uma vista psicométrica de conceitos de modelagem como variáveis latentes, variáveis não observáveis (também apelidada de construções) que indirectamente capturam múltiplas variáveis observáveis. Na visão dos autores e, como fundamental para a pesquisa em empreendedorismo transcultural, SEM é a única abordagem que permite o teste de equivalência de mensuração. 3. Framework de pesquisa do empreendedorismo transcultural Os autores desenharam um quadro referencial que consiste em sete etapas, que incluem a escolha de um modelo estrutural, modelos de mensuração e amostras adequadas a questões práticas, a geração de amostras, a estimativa do parâmetro e avaliação do modelo. A interpretação dos resultados constitui a última etapa (ilustração 4). O quadro integra as particularidades dos objectos de investigação (ou seja, empreendedores e organização empresarial) e discute possíveis aplicações de SEMs. É dada especial atenção a questões críticas em empreendedorismo transcultural que existem, independentemente da abordagem analítica escolhida. Augusto Antunes 9
ILUSTRAÇÃO 4 - FRAMEWORK DE PESQUISA DO EMPREENDEDORISMO TRANSCULTURAL.Identific.teoriamédio alcance 1. SELECÇÃO DO MODELO ESTRUTURAL.Constructo cultura nacional 6.AVLIAÇÃO DO MODELO 2. MENSURAÇ ÃO DOS MODELOS 7. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 5.ESTIMAÇÃOS DE PARAMETROS 3. AMOSTRAS APROPRIADA S PRATICA 4.GERAÇÃO DE AMOSTRAS F ONTE : ELABORAÇÃO PRÓPRIA Relativamente ao modelo podemos dizer que ele contempla especificidades inerentes à cultura dos novos empreendimentos, conforme tabela 4 p.177. Numa vasta análise sobre os modelos estatísticos disponíveis, os autores percorrem um longo caminho de análise comparativa com outros instrumentos estatísticos e de softwares, e.g., LISREL 2 e PLS 3 que sustentam bem toda a defesa das suas posições, nomeadamente ao nível do robustecimento com base nas variâncias, covariâncias e SEM. 4. Conclusões O primeiro objectivo desta pesquisa foi esclarecer os gaps dos diversos pesquisadores como George e Zahra (2002) e elevar as pesquisas em empreendedorismo transcultural para um estádio mais avançado ao nível da maturidade; A literatura oferece elementos sobre a dependência da cultura de vários fenómenos no empreendedorismo; 2 LISREL, um acrónimo para linear relações estruturais, é um pacote de softwares estatísticos utilizados nos modelos de equações estruturais. 3 Partial Least Squares (Mínimos quadrados parciais) para análise de múltiplas regressões lineares Augusto Antunes 10
No nível individual, sabemos que os empreendedores enquadram crenças e valores característicos das culturas nacionais. A nível organizacional, estudos até à data sugerem que a cultura pode ter um impacto sobre a configuração de organizações em diferentes culturas, como e.g., a preferência por estratégias de cooperação. Esta evidência ainda não foi suficientemente vertida em modelos explicativos. Futuros estudos precisam construir modelos complexos de pesquisa que vão além de análises de correlação simples de certos fenómenos e da cultura nacional. Motivados pela necessidade de modelos mais complexos e as actuais falhas metodológicas, SEM parece ser a abordagem mais adequada para novas pesquisas no empreendedorismo transcultural. Também as análises PLS (Partial Least Square) como um algoritmo MEV (multiexperiment viewer) parecem especialmente apropriados para a próxima pesquisa transversal de base cultural estudos em empreendedorismo. Do ponto de vista prático, o presente estudo fornece aos pesquisadores uma visão sistemática de pesquisa baseada no empreendedorismo transcultural. Em vez de estudar todas as pesquisas relevantes para o actual estado-da-arte sobre ferramentas metodológicas, os pesquisadores do empreendedorismo podem usar o presente estudo como uma visão integrada e base para a concepção e análise dos seus próprios estudos futuros. 5. Críticas ao artigo O presente estudo fornece orientações claras para o conteúdo e metodologia na corrente de pesquisa ET. O quadro apresentado neste artigo é importante para assegurar a qualidade dos futuros estudos baseados em inquéritos e um avanço inequívoco no estado da arte da temática. É suportado em relevantes bases GEM e forte suporte da literatura. Tal como evidenciam os autores, a nível organizacional, estudos até à data sugerem que a cultura pode ter um impacto sobre a configuração de organizações em diferentes culturas, como e.g., a preferência por estratégias de cooperação. Esta evidência ainda não foi suficientemente vertida em modelos explicativos há aqui uma janela de oportunidade para novos estudos nesta área. A forte focalização nos instrumentos estatísticos e softwares diversos podem originar algumas dúvidas em utilizadores menos familiarizados com as ferramentas enunciadas, mesmo ao nível científico. Em termos meramente pessoais, gostaria de ver tratada na cultura nacional, pontos que são eventualmente passíveis de análise: mudanças na cultura nacional e o impacto no empreendedorismo, e.g. países com situações de mudança brusca do enquadramento macroeconómico versus condições favoráveis ao empreendedorismo. Os modelos estatísticos explicarão essas alterações? Augusto Antunes 11
Também a relação ciclos económicos versus ET - a análise dos dados em questão desce a este nível de evidência? I.e., quando existem recessões nos países, os modelos comparativos têm esse impacto em conta? Como se comportarão os modelos estatísticos quando incluírem nas vastas análises factores críticos como seja a Educação, o I&D, PIB, deficit externo, etc. na comparação de resultados entre nações? Referências Bibliográficas Global Enterpreneurship Monitor http://www.gemconsortium.org/ Freytag, A., & Thurik, R. (2006). Entrepreneurship and its determinants. J Evol Econ, 17:117 131. Hofstede. (1980). Motivation, leadership, and organization: Do American theories apply abroad. American Management Association, 42,63. Snowden, D. (2001). Collection of papers delivered to students of KM Masterclass. Verheul, I., Wennekers, S., Audretsch, D., & Thurik, R. (2001). Research Report 0012/E. 1-87. Augusto Antunes 12