Formulário de Referência - 2011 - EDP ENERGIAS DO BRASIL S/A Versão : 3. 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1



Documentos relacionados
Formulário de Referência GAMA PARTICIPAÇÕES S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência BR PROPERTIES S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência VALETRON SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência / BRASILAGRO CIA BRAS DE PROP AGRICOLAS Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência SUDESTE SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência CTEEP-CIA TRANSM ENERGIA ELÉTR. PAULISTA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência OPPORTUNITY ENERGIA E PARTICIPAÇÕES S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência CVC BRASIL OPERADORA E AGÊNCIA DE VIAGENS S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Formulário de Referência SUL AMERICA S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

ANEXO II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº. 481/ (R$) ,56

Capital/Bolsa Capital/ Balcão. Mesmas informações para os 2 últimos exercícios

Formulário de Referência ALFA HOLDINGS SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência TRANSMISSORA ALIANÇA DE ENERGIA ELÉTRICA S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência ARAUCÁRIA PARTICIPAÇÕES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência BPMB I Participações S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência BETAPART PARTICIPAÇÕES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência Vigor Alimentos S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência FRAS-LE SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência CONCESSIONARIA DE RODOVIAS DO INTERIOR PAULISTA S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

INVESTCO S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

Formulário de Referência SUZANO PAPEL E CELULOSE SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência M DIAS BRANCO SA IND E COM DE ALIMENTOS Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência PARCOM PARTICIPACOES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Formulário de Referência ENEVA S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência CENTROVIAS-SISTEMAS RODOVIARIOS S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência ECORODOVIAS INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA S.A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência GTD PARTICIPACOES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA. Conforme Anexo 24 da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009 TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA S.A.

Formulário de Referência ESTACIO PARTICIPAÇÕES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência VIANORTE S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência AUTOPISTA PLANALTO SUL SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência PROMPT PARTICIPAÇÕES S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

FORMULÁRIO CADASTRAL LOJAS RENNER S.A. VERSÃO 2 ENTREGUE À CVM EM

Formulário de Referência RENOVA ENERGIA S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência PARTICIPAÇOES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência LPS BRASIL CONSULTORIA DE IMOVEIS S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA. (Conforme Anexo 24 da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009 ( Instrução CVM 480 )

Formulário de Referência CENTROVIAS-SISTEMAS RODOVIARIOS S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

Formulário de Referência CONCESSIONARIA DE RODOVIAS DO INTERIOR PAULISTA S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº / NIRE PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

CVM COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS e BM&F BOVESPA BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS 28/03/2014. Prezados Senhores.

Formulário de Referência LPS BRASIL CONSULTORIA DE IMOVEIS S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência SUL AMERICA S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência Lan Airlines S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Formulário de Referência AUTOVIAS S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Formulário de Referência Harpia Ômega Participações S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Formulário de Referência MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência FLEURY SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência FINANCEIRA ALFA S.A.- C.F.I Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

GTD PARTICIPAÇÕES S.A.

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ TOTVS S/A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

Formulário de Referência CONCESSIONÁRIA SO SISTEMA ANHANGUERA BANDEIRANTES S/A Versão : 3

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

Formulário de Referência CYRELA COMMERCIAL PROPERTIES SA EMP PART Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

INSTRUÇÃO CVM Nº 476, DE 16 DE JANEIRO DE 2009.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º /

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

Formulário de Referência Senior Solution S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A.

FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA


Fator Veritá Fundo de Investimento Imobiliário (Administrado pelo Banco Fator S.A.)

Serviço Funerário Bom Pastor Ltda ME Demonstrações contábeis findas em 31 de dezembro de 2014

Formulário de Referência EZ TEC EMPREEND. E PARTICIPAÇÕES S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA INTERNATIONAL MEAL COMPANY ALIMENTAÇÃO S.A. CNPJ/MF: / NIRE:

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Formulário de Referência AES TIETE SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência BRAZIL PHARMA S.A. Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência AQUA-RIO S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Formulário de Referência OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S/A Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

M. DIAS BRANCO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS Companhia Aberta Capital Autorizado CNPJ nº / NIRE

BR MALLS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ nº / PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

PLANO DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO - OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

Formulário de Referência RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº /

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Formulário de Referência SUZANO PAPEL E CELULOSE SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

Transcrição:

Índice 1. Responsáveis pelo formulário 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2 2.3 - Outras informações relevantes 5 3. Informações financ. selecionadas 3.1 - Informações Financeiras 6 3.2 - Medições não contábeis 7 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 9 3.4 - Política de destinação dos resultados 10 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 13 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 14 3.7 - Nível de endividamento 15 3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 16 3.9 - Outras informações relevantes 17 4. Fatores de risco 4.1 - Descrição dos fatores de risco 18 4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 30 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 31 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 47 4.5 - Processos sigilosos relevantes 48 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 49 4.7 - Outras contingências relevantes 52 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 54 5. Risco de mercado 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 55

Índice 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 58 5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 62 5.4 - Outras informações relevantes 63 6. Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 64 6.3 - Breve histórico 65 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 68 6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 81 6.7 - Outras informações relevantes 82 7. Atividades do emissor 7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 83 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 87 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 100 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 111 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 114 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 130 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 131 7.8 - Relações de longo prazo relevantes 132 7.9 - Outras informações relevantes 133 8. Grupo econômico 8.1 - Descrição do Grupo Econômico 139 8.2 - Organograma do Grupo Econômico 141 8.3 - Operações de reestruturação 142 8.4 - Outras informações relevantes 143 9. Ativos relevantes 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 144 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 145

Índice 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia 146 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 163 9.2 - Outras informações relevantes 169 10. Comentários dos diretores 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 170 10.2 - Resultado operacional e financeiro 214 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 215 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 218 10.5 - Políticas contábeis críticas 225 10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor 231 10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 233 10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 234 10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 235 10.10 - Plano de negócios 236 10.11 - Outros fatores com influência relevante 239 11. Projeções 11.1 - Projeções divulgadas e premissas 240 11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 242 12. Assembléia e administração 12.1 - Descrição da estrutura administrativa 244 12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 251 12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 253 12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 254 12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 255 12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 256 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 259 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores 260

Índice 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros 12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores 261 262 12.12 - Outras informações relevantes 263 13. Remuneração dos administradores 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 292 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 297 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 300 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 302 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão 303 13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 304 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 305 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam 13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor 306 307 308 310 311 312 313 314 13.16 - Outras informações relevantes 315 14. Recursos humanos 14.1 - Descrição dos recursos humanos 316 14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 318 14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 319

Índice 14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 321 15. Controle 15.1 / 15.2 - Posição acionária 322 15.3 - Distribuição de capital 330 15.4 - Organograma dos acionistas 331 15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 332 15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 333 15.7 - Outras informações relevantes 334 16. Transações partes relacionadas 16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas 335 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 336 16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado 342 17. Capital social 17.1 - Informações sobre o capital social 343 17.2 - Aumentos do capital social 344 17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 345 17.4 - Informações sobre reduções do capital social 346 17.5 - Outras informações relevantes 347 18. Valores mobiliários 18.1 - Direitos das ações 348 18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto 349 351 18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 352 18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 353 18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 354

Índice 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 355 18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor 356 18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 357 18.10 - Outras informações relevantes 358 19. Planos de recompra/tesouraria 19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 359 19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 360 19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social 361 19.4 - Outras informações relevantes 362 20. Política de negociação 20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 363 20.2 - Outras informações relevantes 364 21. Política de divulgação 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 365 21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas 21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações 367 369 21.4 - Outras informações relevantes 370 22. Negócios extraordinários 22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor 371 22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 372 22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais 373 22.4 - Outras informações relevantes 374

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Antonio Pita de Abreu Diretor Presidente Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Miguel Dias Amaro Diretor de Relações com Investidores Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19 c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos PÁGINA: 1 de 374

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? SIM Código CVM 418-9 Tipo auditor Nome/Razão social Nacional KPMG Auditores Independentes ( KPMG ). CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29 Período de prestação de serviço 01/01/2007 PÁGINA: 2 de 374

Descrição do serviço contratado Exercício 31/12/2008: 22/02/2008 Resposta à consulta sobre os impactos fiscais do Projeto Terra Verde (usina de geração de energia através de biomassa). 29/04/2008 Emissão de parecer de auditoria das DF s e revisão das nossas ITR s (controladora e subsidiárias objeto de auditoria ou revisão), referentes ao exercício social de 2008. 09/06/2008 - Revisão da declaração de imposto de renda e contribuição social das empresas do grupo EDP referente ao ano fiscal de 2007. 09/06/2008 - Prestação de serviço de Due Diligence das empresas Investco S.A., Rede Lajeado S.A. e Tocantins Energia S.A., para nossa avaliação acerca da aquisição de participação nas referidas sociedades. 11/09/2008 - Prestação de serviço de Due Diligence da empresa MPX Pecém Geração de Energia S.A., para nossa avaliação acerca da aquisição de participação na referida companhia. Exercício 31/12/2009: 27/02/2009 Emissão de parecer de auditoria das DF s e revisão das nossas ITR s (controladora e subsidiárias objeto de auditoria ou revisão), referentes ao exercício social de 2009. 15/09/2009 - Outros serviços de auditoria relacionados a oferta pública de distribuição de ações de nossa emissão. 16/09/2009 - Emissão de laudos de avaliação dos patrimônios líquidos a valores contábeis das companhias: (i) EDP Lajeado Energia S.A., na data-base de 31 de agosto de 2009, (ii) EDP Lajeado Energia S.A., Lajeado Energia S.A. e Tocantins Energia S.A., na data-base de 30 de setembro de 2009. 14/12/2009 (1) Avaliação dos impactos que os pronunciamentos contábeis emitidos em 2009 pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC teriam sobre as DF s do exercício encerrado em 31/12/2010; (2) Avaliação dos impactos que a adoção da Interpretação Internacional - IFRIC 12 teria nas DF s preparadas para fins de consolidação pela nossa controladora, a EDP - Energias de Portugal S.A. ( Energias de Portugal ), relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo a aplicação dos CPC s e IFRIC 12 reportados a 1º de janeiro de 2009; e (3) Treinamento de diversas equipes das empresas do Grupo sobre os Pronunciamentos Contábeis CPC s emitidos em 2009. Exercício 31/12/2010: 11/02/2010 Emissão de parecer de auditoria das DF s e revisão das nossas ITR s (controladora e subsidiárias objeto de auditoria ou revisão), referentes ao exercício social de 2010. 17/05/2010 - Aplicação de procedimentos de auditoria previamente acordados para fins de atendimento aos requerimentos dos Despachos 2.877/2008 e 3.250/2009 na validação dos valores da Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela a CVA, da Movimentação da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE e Itens Financeiros para os reajustes tarifários de 2010 na Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. e na Bandeirante Energia S.A.- 24/05/2010 - Outros serviços de auditoria relacionados a oferta pública de distribuição de Debêntures da Bandeirante Energia S.A.. Período findo em 31/03/2011-10/03/2011 - Emissão de parecer de auditoria das DF s e revisão das nossas ITR s (controladora e subsidiárias objeto de auditoria ou revisão), referentes ao exercício social de 2011.15/03/2011 - Prestação de serviço de Due Diligence para nossa avaliação em relação à aquisição de projeto de geração de energia elétrica. PÁGINA: 3 de 374

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição A remuneração dos auditores independentes referente somente aos serviços de auditoria prestados a nós a as nossas controladas, com exceção da Enerpeixe, relativa ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, correspondeu ao montante de R$2.625.031,00. A remuneração dos auditores independentes referente somente aos serviços de auditoria prestados a Enerpeixe, relativa ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, correspondeu ao montante de R$135.823,00. A remuneração dos auditores independentes referente à aplicação de procedimentos de auditoria previamente acordados da CVA e RTE na Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. e na Bandeirante Energia S.A. correspondeu a um montante de R$84.000,00. A remuneração dos auditores independentes referente a outros serviços de auditoria por conta da oferta pública de distribuição de Debêntures da Bandeirante Energia S.A. correspondeu a um montante de R$200.000,00. O Auditor não foi substituido. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico O Auditor não foi substituido. Carlos Augusto Pires 01/01/2010 085.026.878-83 José Luiz Ribeiro de Carvalho 01/01/2007 a 31/12/2009 007.769.948-32 Período de prestação de serviço CPF Endereço Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04530-904, Telefone (11) 21833000, Fax (11) 21833001, e-mail: capires@kpmg.com.br Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04530-904, Telefone (11) 21833000, Fax (11) 21833001, e-mail: jcarvalho@kpmg.com.br PÁGINA: 4 de 374

2.3 - Outras informações relevantes 2.3. Outras informações relevantes: Além dos serviços indicados nos itens acima, os auditores independentes não prestaram nenhum outro tipo de serviço. PÁGINA: 5 de 374

3.1 - Informações Financeiras - Consolidado Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos (Reais) Últ. Inf. Contábil (31/03/2011) Exercício social (31/12/2010) Exercício social (31/12/2009) Exercício social (31/12/2008) Patrimônio Líquido 6.659.321.000,00 6.455.121.000,00 6.221.832.000,00 0,00 Ativo Total 12.614.391.000,00 12.810.115.000,00 11.916.472.000,00 0,00 Resultado Bruto 506.986.000,00 1.668.750.000,00 1.680.015.000,00 0,00 Resultado Líquido 212.014.000,00 736.641.000,00 858.316.000,00 0,00 Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades) Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidade) 1.384.827.000,00 5.034.316.000,00 4.621.702.000,00 0,00 158.524.979 158.524.979 158.524.979 0 42,008023 40,719898 39,248275 0,000000 Resultado Líquido por Ação 1,337417 4,646845 5,414390 0,000000 PÁGINA: 6 de 374

3.2 - Medições não contábeis 3.2. Divulgação de medições não contábeis consolidadas: (em milhares de reais, exceto quando indicado). a) Medições não contábeis: EDP - Energias do Brasil S/A - Consolidado 31.03.2011 31.03.2010 31.12.2010 31.12.2009 EBITDA Ajustado (em R$ mil) 460.371 412.235 1.522.533 1.523.593 Margem EBITDA Ajustada (EBITDA Ajustado/Receita Líquida) 33,24% 34,34% 30,24% 32,97% b) conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas: EDP - Energias do Brasil S/A - Consolidado EBITDA com o lucro líquido 31.03.2011 31.03.2010 31.12.2010 31.12.2009 Lucro Líquido do exercício/ período 1 187.742 172.973 582.558 695.694 (+) Contribuição Social e Imposto de Renda 103.100 97.218 249.064 248.752 (+) Participação de minoritários 22.163 25.011 136.926 146.850 (+) Partes beneficiárias 2.109 2.444 17.157 15.772 (+) Resultado financeiro 44.325 26.937 177.013 82.012 (+) Resultado das participações societárias 2.370 590 1.837 407 (+) Depreciação e amortização 98.562 87.062 357.978 334.106 EBITDA Ajustado 460.371 412.235 1.522.533 1.523.593 Receita líquida 1.384.827 1.200.408 5.034.316 4.621.702 Margem EBITDA Ajustado (EBITDA Ajustado /Receita Líquida) Margem líquida (Lucro Líquido/Receita Líquida) 33,24% 34,34% 30,24% 32,97% 13,56% 14,41% 11,57% 15,05% Ressaltamos que existe uma diferença entre o EBITDA apresentado neste Formulário de Referência e o divulgado em nossas Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 2010 e 2009. Tal diferença é explicada pela alocação do resultado não operacional ou outros resultados, que a partir de 31 de março de 2011 foi reclassificado para outras despesas operacionais. Para fins de comparabilidade fizemos essa mesma reclassificação para os exercícios de 2010 e 2009. O montante total do ajuste no EBITDA foi R$-27.463 e R$27.321, respectivamente para 2010 e 2009. c) motivo da escolha de tal indicador como mais apropriado para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações: EBITDA Ajustado é uma medição não contábil elaborada por nossa Companhia, conciliada com nossas demonstrações financeiras observando as disposições do Ofício Circular CVM n 01/2007, consistindo no Lucro Líquido do exercício acrescido do imposto de renda e contribuição social, da participação de minoritários e partes beneficiárias, do resultado financeiro líquido, do resultado das participações societárias, da depreciação e a amortização. O EBITDA Ajustado não é uma medida reconhecida pelas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidos por outras companhias. Nossa Companhia divulga EBITDA Ajustado porque ela o utiliza para medir o seu desempenho. O EBITDA Ajustado não deve ser considerado isoladamente ou como um substituto de lucro líquido ou lucro 1 As informações contemplam a participação dos não controladores e partes beneficiárias PÁGINA: 7 de 374

3.2 - Medições não contábeis operacional, como um indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dívida. PÁGINA: 8 de 374

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 3.3. Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente: (em milhares de reais, exceto quando indicado). As informações abaixo se referem às informações trimestrais consolidadas e a eventos ocorridos anteriormente a autorização ocorrida em 27 de abril de 2011. Foi aprovada em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 7 de abril de 2011, destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos no valor de R$246.618 mil e JSCP no valor de R$106.000 mil referentes ao exercício de 2010 a serem pagos aos acionistas, sem ajuste, na forma e época determinadas pela Diretoria, no decorrer do exercício de 2011 e a fixação da verba anual de até R$860 mil como sendo a remuneração global dos membros do Conselho de Administração e de até R$3.150 mil, como sendo a remuneração global da Diretoria, para o período de abril de 2011 a março de 2012. PÁGINA: 9 de 374

3.4 - Política de destinação dos resultados 3.4. Política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais: a) Regras sobre retenção de lucros 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2008 De acordo com o artigo 31 do nosso estatuto social, 5% do lucro líquido apurado em cada exercício serão destinados a constituição da reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social. O referido artigo estabelece, ainda, um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do nosso lucro líquido ajustado. De acordo com o artigo 31 do nosso estatuto social, 5% do lucro líquido apurado em cada exercício serão destinados a constituição da reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social. O referido artigo estabelece, ainda, um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do nosso lucro líquido ajustado. A destinação da parcela do lucro líquido remanescente após a destinação para formação da reserva legal e o pagamento do dividendo mínimo será determinada pela Assembleia Geral com base na proposta da administração, sendo que, caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o capital social, a Assembleia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais aos acionistas. Não possuímos nenhuma reserva estatutária além das reservas obrigatórias previstas na legislação. Somente podemos destinar recursos para reservas ou retê-los com base em orçamento de capital após o pagamento do dividendo mínimo obrigatório. Adotamos uma política de dividendos que estabelece o compromisso da administração de distribuição de 50% do lucro líquido ajustado de cada exercício. Não obstante, podemos distribuir dividendos ou juros sobre o capital próprio em montante inferior a 50% do nosso lucro líquido ajustado em qualquer exercício, quando assim exigido por disposição legal ou regulamentar ou, ainda, quando A destinação da parcela do lucro líquido remanescente após a destinação para formação da reserva legal e o pagamento do dividendo mínimo será determinada pela Assembleia Geral com base na proposta da administração, sendo que, caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o capital social, a Assembleia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais aos acionistas. Não possuímos nenhuma reserva estatutária além das reservas obrigatórias previstas na legislação. Somente podemos destinar recursos para reservas ou retê-los com base em orçamento de capital após o pagamento do dividendo mínimo obrigatório. Adotamos uma política de dividendos que estabelece o compromisso da administração de distribuição de 50% do lucro líquido ajustado de cada exercício. Não obstante, podemos distribuir dividendos ou juros sobre o capital próprio em montante inferior a 50% do De acordo com o artigo 31 do nosso estatuto social, 5% do lucro líquido apurado em cada exercício serão destinados a constituição da reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social. O referido artigo estabelece, ainda, um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do nosso lucro líquido ajustado. A destinação da parcela do lucro líquido remanescente após a destinação para formação da reserva legal e o pagamento do dividendo mínimo será determinada pela Assembleia Geral com base na proposta da administração, sendo que, caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o capital social, a Assembleia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais aos acionistas. Não possuímos nenhuma reserva estatutária além das reservas obrigatórias previstas na legislação. Somente podemos destinar recursos para reservas ou retê-los com base em orçamento de capital após o pagamento do dividendo mínimo obrigatório. Adotamos uma política de dividendos que estabelece o compromisso da administração de distribuição de 50% do lucro líquido ajustado de cada exercício. Não obstante, podemos distribuir dividendos ou juros sobre o capital próprio em montante inferior a 50% do nosso lucro líquido ajustado em PÁGINA: 10 de 374

3.4 - Política de destinação dos resultados recomendável em vista da nossa situação financeira e/ou perspectivas futuras, das condições macroeconômicas, de revisões e reajustes tarifários, de mudanças regulatórias, estratégia de crescimento, limitações contratuais e demais fatores considerados relevantes pelo nosso conselho de administração e pelos nossos acionistas. Na AGO realizada em 7 de abril de 2011, nossos acionistas deliberaram reter parte do lucro líquido do exercício de 2010 com base em orçamento de capital aprovado naquela oportunidade. O valor destinado rubrica Reserva de Retenção de Lucros, com a finalidade de investimentos totalizou R$103.145.469,95. nosso lucro líquido ajustado em qualquer exercício, quando assim exigido por disposição legal ou regulamentar ou, ainda, quando recomendável em vista da nossa situação financeira e/ou perspectivas futuras, das condições macroeconômicas, de revisões e reajustes tarifários, de mudanças regulatórias, estratégia de crescimento, limitações contratuais e demais fatores considerados relevantes pelo nosso conselho de administração e pelos nossos acionistas. Na AGO realizada em 9 de abril de 2010, nossos acionistas deliberaram reter parte do lucro líquido do exercício de 2009 com base em orçamento de capital aprovado naquela oportunidade. O valor destinado rubrica Reserva de Retenção de Lucros, com a finalidade de investimentos totalizou R$296.317.894,35. qualquer exercício, quando assim exigido por disposição legal ou regulamentar ou, ainda, quando recomendável em vista da nossa situação financeira e/ou perspectivas futuras, das condições macroeconômicas, de revisões e reajustes tarifários, de mudanças regulatórias, estratégia de crescimento, limitações contratuais e demais fatores considerados relevantes pelo nosso conselho de administração e pelos nossos acionistas. Na AGO realizada em 8 de abril de 2009, nossos acionistas deliberaram reter parte do lucro líquido do exercício de 2008 com base em orçamento de capital aprovado naquela oportunidade. O valor destinado rubrica Reserva de Retenção de Lucros, com a finalidade de investimentos totalizou R$114.478.883,00. b) Regras sobre distribuição de dividendos O artigo 31 do nosso estatuto social estabelece um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do nosso lucro líquido ajustado. O artigo 31 do nosso estatuto social estabelece um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do nosso lucro líquido ajustado. O artigo 31 do nosso estatuto social estabelece um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do nosso lucro líquido ajustado. De acordo com o artigo 33 do nosso estatuto social, podemos pagar aos nossos acionistas juros sobre o capital próprio (JCP), os quais poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Os JCPs que não forem reclamados dentro do prazo de 3 anos após a data em que forem colocados à disposição dos acionistas serão revertidos em favor da Companhia (art. 33, Par. Único). Distribuímos dividendos no valor total de R$352.618.294,28, equivalentes a 77,37% do lucro líquido ajustado de 2010. De acordo com o artigo 33 do nosso estatuto social, podemos pagar aos nossos acionistas juros sobre o capital próprio (JCP), os quais poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Os JCPs que não forem reclamados dentro do prazo de 3 anos após a data em que forem colocados à disposição dos acionistas serão revertidos em favor da Companhia (art. 33, Par. Único). Distribuímos dividendos no valor total de R$296.317.894,35, equivalentes a 50% do lucro líquido ajustado de 2009. De acordo com o artigo 33 do nosso estatuto social, podemos pagar aos nossos acionistas juros sobre o capital próprio (JCP), os quais poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Os JCPs que não forem reclamados dentro do prazo de 3 anos após a data em que forem colocados à disposição dos acionistas serão revertidos em favor da Companhia (art. 33, Par. Único). Distribuímos dividendos no valor total de R$237.270.563,00, equivalentes a 67,45% do lucro líquido ajustado de 2008. PÁGINA: 11 de 374

3.4 - Política de destinação dos resultados c) Periodicidade das distribuições de dividendos d) Restrições à distribuição de dividendos Anual. No entanto, de acordo Anual. No entanto, de acordo com os artigos 22, s e 32 do com os artigos 22, s e 32 do nosso estatuto social, nosso nosso estatuto social, nosso conselho de administração pode conselho de administração declarar dividendos pode declarar dividendos intermediários e intercalares, bem intermediários e intercalares, como juros sobre o capital bem como juros sobre o próprio, base em balanços capital próprio, base em semestrais e/ou trimestrais. Os balanços semestrais e/ou dividendos intermediários e trimestrais. Os dividendos intercalares poderão ser intermediários e intercalares imputados ao dividendo mínimo poderão ser imputados ao obrigatório. dividendo mínimo obrigatório. A Lei das Sociedades por A Lei das Sociedades por Ações permite que nós Ações permite que nós suspendamos a distribuição do suspendamos a distribuição dividendo obrigatório caso o do dividendo obrigatório Conselho de Administração caso o Conselho de informe à Assembleia Geral Administração informe à que a distribuição é Assembleia Geral que a incompatível com a sua distribuição é incompatível condição financeira. O com a sua condição Conselho Fiscal, se instalado, financeira. O Conselho Fiscal, deve emitir seu parecer sobre a se instalado, deve emitir seu recomendação do Conselho parecer sobre a de Administração. Ademais, o recomendação do Conselho Conselho de Administração de Administração. Ademais, deverá apresentar justificativa o Conselho de para a suspensão à CVM Administração deverá dentro de cinco dias da apresentar justificativa para realização da Assembleia a suspensão à CVM dentro Geral. Os lucros não de cinco dias da realização distribuídos, em razão da da Assembleia Geral. Os suspensão na forma acima lucros não distribuídos, em mencionada, serão destinados razão da suspensão na a uma reserva especial e, caso forma acima mencionada, não sejam absorvidos por serão destinados a uma prejuízos subsequentes, reserva especial e, caso não deverão ser pagos, a título de sejam absorvidos por dividendos, tão logo a prejuízos subsequentes, condição financeira da deverão ser pagos, a título companhia o permita. de dividendos, tão logo a condição financeira da companhia o permita. Anual. No entanto, de acordo com os artigos 22, s e 32 do nosso estatuto social, nosso conselho de administração pode declarar dividendos intermediários e intercalares, bem como juros sobre o capital próprio, base em balanços semestrais e/ou trimestrais. Os dividendos intermediários e intercalares poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. A Lei das Sociedades por Ações permite que nós suspendamos a distribuição do dividendo obrigatório caso o Conselho de Administração informe à Assembleia Geral que a distribuição é incompatível com a sua condição financeira. O Conselho Fiscal, se instalado, deve emitir seu parecer sobre a recomendação do Conselho de Administração. Ademais, o Conselho de Administração deverá apresentar justificativa para a suspensão à CVM dentro de cinco dias da realização da Assembleia Geral. Os lucros não distribuídos, em razão da suspensão na forma acima mencionada, serão destinados a uma reserva especial e, caso não sejam absorvidos por prejuízos subsequentes, deverão ser pagos, a título de dividendos, tão logo a condição financeira da companhia o permita. PÁGINA: 12 de 374

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido (Reais) Últ. Inf. Contábil 31/03/2011 Exercício social 31/12/2010 Exercício social 31/12/2009 Exercício social 31/12/2008 Lucro líquido ajustado 479.751.000,00 623.827.000,00 370.263.000,00 Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 77,000000 50,000000 67,000000 Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 12,910000 14,630000 10,970000 Dividendo distribuído total 352.618.000,00 296.317.000,00 237.271.000,00 Lucro líquido retido 127.133.000,00 327.510.000,00 132.992.000,00 Data da aprovação da retenção 07/04/2011 09/04/2010 08/04/2009 Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Dividendo Obrigatório Ordinária 246.618.000,00 26/05/2011 296.317.000,00 17/05/2010 134.210.000,00 05/06/2009 Juros Sobre Capital Próprio Ordinária 106.000.000,00 26/05/2011 103.061.000,00 05/06/2009 PÁGINA: 13 de 374

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 3.6. Dividendos declarados à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores: Nos três últimos exercícios não foram declarados dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores. 31.12.2010 31.12.2009 31.12.2008 Lucros retidos 0,00 0,00 0,00 Reservas constituídas 0,00 0,00 0,00 PÁGINA: 14 de 374

3.7 - Nível de endividamento Exercício Social Montante total da dívida, de qualquer natureza Tipo de índice Índice de endividamento 31/12/2010 6.354.994.000,00 Índice de Endividamento 0,98448875 5.955.070.000,00 Índice de Endividamento 0,89424582 Descrição e motivo da utilização de outro índice PÁGINA: 15 de 374

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento Últ. Inf. Contábil (31/03/2011) Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total Garantia Real 278.904.000,00 591.484.000,00 348.359.000,00 635.126.000,00 1.853.873.000,00 Garantia Flutuante 121.951.000,00 237.105.000,00 50.528.000,00 19.542.000,00 429.126.000,00 Quirografárias 1.772.265.000,00 356.023.000,00 490.092.000,00 1.053.691.000,00 3.672.071.000,00 Total 2.173.120.000,00 1.184.612.000,00 888.979.000,00 1.708.359.000,00 5.955.070.000,00 Observação Exercício social (31/12/2010) Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total Garantia Real 278.839.000,00 652.082.000,00 336.794.000,00 615.741.000,00 1.883.456.000,00 Garantia Flutuante 114.012.000,00 236.338.000,00 96.381.000,00 19.544.000,00 466.275.000,00 Quirografárias 2.132.559.000,00 384.918.000,00 436.677.000,00 1.051.109.000,00 4.005.263.000,00 Total 2.525.410.000,00 1.273.338.000,00 869.852.000,00 1.686.394.000,00 6.354.994.000,00 Observação PÁGINA: 16 de 374

3.9 - Outras informações relevantes 3.9. Outras informações relevantes: As informações referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2008 dos itens 3.1 e 3.2 não estão sendo apresentadas, pois alinhados com o mercado brasileiro, adotamos pela primeira vez as normas internacionais de contabilidade em nossas Demonstrações Financeiras referente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, retroagindo a 1º de janeiro de 2009 conforme definido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e, portanto, as informações não são comparativas. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 17 de 374

4.1 - Descrição dos fatores de risco 4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: (em milhares de reais, exceto quando indicado). a) ao emissor: A perda das nossas concessões pode gerar prejuízos em nossos resultados. Nos termos da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, conforme alterada ( Lei das Concessões ), uma concessão está sujeita à extinção antecipada em circunstâncias como: a concessionária deixar de cumprir com qualquer das condições estabelecidas nos contratos de concessão, encampação, caducidade, rescisão amigável ou judicial, anulação do contrato de concessão, falência, extinção da concessionária ou por meio de expropriação, se for de interesse público. Há previsão de penalidade e intervenção no contrato de concessão. Em quaisquer dessas circunstâncias, os ativos vinculados à concessão devem ser revertidos ao poder concedente. Apesar do contrato de concessão prever o direito à indenização da concessionária, no caso de extinção de uma concessão, não é possível assegurar, na data deste Formulário de Referência, que o valor de eventual indenização será suficiente para compensar a perda de lucro futuro relativo aos ativos ainda não totalmente amortizados ou depreciados. Para mais informações sobre concessões e datas de vencimento dos contratos de concessão veja o item 7.5(a) deste Formulário de Referência. Da mesma forma, de acordo com a legislação em vigor, no caso de descumprimento, por nós, dos termos das autorizações que permitem o funcionamento de nossas usinas termelétricas ( UTEs ), a respectiva autorização pode ser cassada, fato que teria efeito adverso substancial na condução de nossos negócios, resultados operacionais e nossa condição financeira, refletindo no valor de mercado dos valores mobiliários de nossa emissão. A extinção antecipada do contrato de concessão, assim como a imposição de penalidades associadas a tal extinção, pode gerar significativos impactos em nossos resultados e afetar nossa capacidade de pagamento e cumprimento de obrigações financeiras. Segundo a lei brasileira, nossas concessões podem ser renovadas apenas uma vez, desde que haja aprovação do Ministério de Minas e Energia ou da Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL ) e que determinados parâmetros em relação à prestação do serviço tenham sido atendidos. Pretendemos solicitar a renovação de cada uma de nossas concessões quando da sua respectiva expiração. Em virtude da discricionariedade do Poder Concedente para a renovação das concessões, nossas subsidiárias poderão enfrentar concorrência significativa de terceiros ao pleitear a renovação dessas concessões ou para obter quaisquer novas concessões. Uma vez que a ANEEL detenha total discricionariedade sobre a renovação das concessões já existentes, a aquisição de determinadas concessões por concorrentes poderia afetar negativamente nossos resultados. Nossas receitas operacionais podem ser negativamente afetadas por decisões da ANEEL com relação às nossas tarifas. As nossas tarifas são determinadas pela ANEEL, considerando dispositivos dos contratos de concessão baseados na lei brasileira, a qual estabelece um mecanismo de limite de preço que permite ajustes nas seguintes circunstâncias: (i) o reajuste anual, projetado para compensar efeitos da inflação sobre as tarifas e repassar aos consumidores certas mudanças da estrutura de custo que estão fora do nosso controle; (ii) a revisão periódica, que ocorre em períodos que variam de quatro a cinco anos e é projetada de maneira a contemplar as alterações na nossa estrutura de custos e de mercado, com o objetivo de preservar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão; e (iii) a revisão extraordinária, que pode ocorrer a qualquer tempo, independentemente dos reajustes e revisões anteriormente mencionados, se houver alterações significativas comprovadas nos nossos custos e/ou modificação ou extinção de tributos e encargos posteriores à assinatura do contrato, quando comprovado o seu impacto sobre os custos da concessionária. PÁGINA: 18 de 374

4.1 - Descrição dos fatores de risco Com o objetivo de alcançar um equilíbrio apropriado entre o interesse do mercado consumidor em contar com um serviço de eletricidade de qualidade a custo razoável e, de outro lado, nossa necessidade e de outros agentes do setor elétrico de geração de lucro adequado, o regulador pode propor ajustes tarifários desfavoráveis que impactem negativamente nossa rentabilidade, ou seja, tarifas com valores inferiores ao que desejado ou mesmo menores das anteriormente cobradas. Um exemplo foi o reajuste anual aplicado pela ANEEL à tarifa da nossa controlada Bandeirante Energia S.A. ( EDP Bandeirante ) para o ano de 2004, quando reduziu provisoriamente a base de remuneração regulatória estabelecida em 2003, em 34,5% do valor anterior, reservando-se o direito de reavaliar esta decisão em 2005. A ANEEL tem um poder discricionário mais amplo para determinar reajustes de tarifa para nossa controlada Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. - ESCELSA ( EDP Escelsa ), comparado com a EDP Bandeirante e outras empresas de distribuição, uma vez que o contrato de concessão da EDP Escelsa, primeira empresa do setor elétrico a ser privatizada no Brasil, em 1995, não estabelece uma fórmula de reajuste de tarifa. A ANEEL tem reajustado regularmente as tarifas da EDP Escelsa de maneira consistente com a fórmula de reajuste de tarifa aplicável às outras concessionárias, mas não se pode assegurar que continuará a agir dessa maneira no futuro. O poder discricionário da ANEEL de reajustar as tarifas, bem como alterar os métodos utilizados nas revisões periódicas, cria uma grande incerteza nas operações de nossos negócios de distribuição e podem resultar em tarifas de fornecimento de energia elétrica inferiores às pleiteadas pelas nossas distribuidoras, afetando negativamente nossa situação financeira e nossos resultados operacionais. Para maiores informações sobre as propostas da ANEEL para revisão tarifária, veja o item 7.3 deste Formulário de Referência. Ademais, não é possível assegurar que a ANEEL estabelecerá tarifas que nos permitam repassar aos nossos consumidores todos os nossos aumentos de custo. Além disso, na medida em que quaisquer desses ajustes não forem concedidos pela ANEEL em tempo hábil, como ocorreu em 2001 e 2002 em virtude do racionamento, nossa condição financeira e os resultados operacionais poderão ser adversamente afetados. Nosso crescimento por meio de licitações pode ser adversamente afetado por futuras ações governamentais ou políticas relacionadas a concessões de usinas de geração de energia no Brasil. Nos termos da Lei 8.666/93 ( Lei de Licitações ), os editais emitidos pelo poder concedente impõe certos requisitos aos participantes interessados nas licitações para novas concessões, incluindo indicadores sobre a estabilidade financeira do participante e/ou de seus acionistas. Não podemos assegurar que seremos capazes de satisfazer todos os requisitos exigidos para adquirir novas concessões ou participar de processos licitatórios. As regras para a licitação de concessões de usinas de geração estão sujeitas a alterações, tanto no âmbito federal quanto estadual. Ademais, não é possível assegurar que os processos licitatórios relativos a novos aproveitamentos de potencial hidráulico irão de fato ocorrer. Caso referidos processos não ocorram ou o potencial seja insignificante ou economicamente inviável e de pouca atratividade para nós, a expansão e diversificação do parque gerador poderão ser comprometidas. Não podemos assegurar a renovação de nossos contratos de concessão. A ANEEL pode, ainda, nos penalizar pelo descumprimento de cláusulas dos contratos de concessão e podemos não recuperar o valor total investido caso quaisquer de nossas concessões sejam extintas. Realizamos as nossas atividades de distribuição e geração de acordo com contratos de concessão celebrados com a ANEEL por períodos que variam de 20 a 35 anos e podem ser renovados, apenas uma vez, a exclusivo critério da ANEEL e do Ministério de Minas e Energia ( MME ), por iguais períodos, mediante requerimento que obedeça a determinadas condições, de modo a não nos sujeitar a novo procedimento licitatório. Tendo em vista o grau de discricionariedade concedido à ANEEL pela Lei de Concessões e pelos contratos de concessão no que diz respeito à renovação das concessões, e dada a falta de precedentes duradouros com relação ao exercício, pela ANEEL, de tal discricionariedade e aplicabilidade da Lei de Concessões, PÁGINA: 19 de 374

4.1 - Descrição dos fatores de risco não podemos assegurar que obteremos novas concessões ou que as atuais serão renovadas em termos favoráveis. Adicionalmente, a ANEEL pode impor penalidades que incluem multas significativas (em alguns casos, de até 2% do faturamento correspondente aos últimos 12 meses anteriores à lavratura do correspondente auto de infração) e restrições em operações, bem como a extinção antecipada de nossos contratos de concessão, no caso de descumprirmos qualquer das obrigações estabelecidas nos contratos de concessão. A imposição de multas ou penalidades severas pela ANEEL e a extinção antecipada de nossos contratos de concessão podem ter um efeito negativo relevante sobre a situação financeira e resultados operacionais. Para mais informações sobre concessões e datas de vencimento dos contratos de concessão veja o item 7.5 deste Formulário de Referência. Previsões incorretas das necessidades de energia nas áreas de concessão das distribuidoras podem afetar adversamente os nossos resultados operacionais. De acordo com a Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, conforme alterada ( Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico ) há o risco das distribuidoras de energia elétrica não poderem repassar integralmente aos clientes os custos e despesas das compras de energia, nos casos de erros na previsão da demanda de energia. De acordo com a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, um distribuidor de energia deve contratar com antecedência, por meio de licitações públicas, 100% das necessidades previstas em seu contrato para atender ao seu mercado nas respectivas áreas de concessão em um horizonte de cinco anos. Se errar na previsão de demanda e comprar mais ou menos eletricidade do que o necessário e os ajustes permitidos pela legislação não forem suficientes para compensar esses erros de previsão, a distribuidora pode ser impedida de repassar integralmente aos consumidores os custos das compras realizados no mercado de curto prazo (chamado também de mercado spot ) e também poderá ser penalizada por não possuir lastro contratual de 100% de seu consumo. A ocorrência de quaisquer dessas hipóteses poderá gerar um efeito negativo relevante sobre nossa situação financeira e resultados operacionais. Podemos não conseguir implementar integralmente nossa estratégia de negócios. A capacidade de implementar nossa estratégia de negócios depende de vários fatores. A estratégia de ampliar a nossa atuação no segmento de geração depende da nossa capacidade de (i) obter o direito de construir novos projetos de geração por meio de licitações conduzidas de acordo com Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico; (ii) concluir a construção de novos projetos de geração, evitando custos extraordinários decorrentes de atrasos na construção, que excedam o valor de orçamento, problemas de engenharia, ambientais e questões relacionadas à propriedade subjacente, manifestações trabalhistas e outros fatores, especialmente com relação ao projeto Pecém, cuja previsão é entrar em operação até janeiro de 2012; e (iii) adquirir ativos de geração hidrelétrica em projeto ou em operação, assim como aumentar a participação em ativos nos quais somos acionistas. A estratégia para desenvolver nossas atividades de comercialização de energia depende da nossa capacidade de (i) sermos flexíveis para operar em um mercado altamente competitivo e (ii) gerenciar os riscos de mercado inerentes ao comércio de energia. Podemos não ser capazes de identificar e minimizar riscos relevantes, o que pode prejudicar nossos resultados operacionais da atividade de comercialização. Com relação à distribuição, o sucesso de nossa estratégia depende da capacidade de mantermos investimentos na eficiência operacional. Os preços pelos quais compramos e vendemos energia variam consideravelmente, dependendo, entre outras coisas, de flutuações na demanda devido a fatores econômicos; condições hidrológicas e seus efeitos no abastecimento de energia; e da disponibilidade de energia das novas usinas de geração. PÁGINA: 20 de 374