A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA



Documentos relacionados
FICHA DE CURSO DESIGNAÇÃO. DURAÇÃO 128 Horas + 3 horas de exame. ÁREA TEMÁTICA DA FORMAÇÃO 862 Segurança e Higiene no Trabalho

Regulamento de Avaliação e Frequência 2014

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

formativa e das atividades de ensino e de aprendizagem nela desenvolvidas;

Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

Licenciatura em Gestão de Marketing (LMK)

Simulação Empresarial ISCA-UA Ano lectivo 2010/2011

Presidente do Instituto Politécnico da Guarda

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE

Normas e Critérios Gerais de Avaliação. Cursos Profissionais

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Escola Nacional de Saúde Pública REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

PLANO DE ATIVIDADES DA ESTBARREIRO/IPS. Índice

NORMAS REGULADORAS DOS ESTÁGIOS INTEGRADOS NOS CICLOS DE PÚBLICA E EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EMPRESARIAL

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009

Educação Formação Avançada

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PROJECTO APLICADO Ano Lectivo 2014/2015

Desde 1995, tem sido desenvolvido no Centro Municipal de Juventude, um espaço no âmbito da dança contemporânea, através da ESCOLA DE DANÇA.

Concurso Anual Universitário RENAULT Building the Wheels of the Future

RESOLUÇÃO Nº 211/2005-CEPE/UNICENTRO

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

NCE/10/01746 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

5ª Conferência Internacional de Educação Financeira

AERT EB 2/3 DE RIO TINTO CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARATER PERMANENTE

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE

Mestrado em Gestão. - Sessão de Aconselhamento - O Relatório de Estágio 2014/2015

NCE/10/01386 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

OFERTA COBRANÇAS E RECUPERAÇÃO EXTRA-JUDICIAL DE INCOBRÁVEIS

Cursos de Doutoramento

Licenciatura em Administração Pública (LAP)

R E S O L U Ç Ã O. Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogando as disposições contrárias. Bragança Paulista, 3 de março de 2015.

Unidade Curricular de Projecto Empresarial, em Parceria com o ISCTE-IUL

PÓS-GRADUAÇÃO QUALIDADE NA SAÚDE

PÓS-GRADUAÇÃO CONSULTORIA E AUDITORIA ALIMENTAR AUDITOR LÍDER ISO

Agrupamento de Escolas de Cuba. Plano de Formação

NCE/10/00921 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

FORMAÇÃO INICIAL PEDAGÓGICA DE FORMADORES (Parceria Secção Regional de Lisboa da OF CaF-Formação)

Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Simulação Empresarial II-Marketing

PROJETO ESCOLA DE FÁBRICA

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

Fazer Acontecer a Regeneração Urbana. Plano de Regeneração Urbana. Alto de Beja Rua das Lojas e Praça da República AUSCULTAÇÃO PÚBLICA

Parecer da UGT. Sobre as alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 157/2015 de 11 de Novembro de 2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE REDONDO PROJETO EDUCATIVO. Indicações para Operacionalização

A Implementação do Processo de Bolonha em Portugal e os Relatórios Institucionais da sua Concretização uma Análise Exploratória

Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância

Divisão de Assuntos Sociais

Projecto de Lei n.º 54/X

Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica

PLANO DE AÇÃO 2013/2015

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos

Departamento de Ciências da Saúde LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOMÉDICAS Biologia Oral II. Designação ECTS Docentes T TP.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

PÓS-MBA Inteligência Empresarial

Critérios Gerais de Avaliação

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

Política nacional. Empreendedorismo Fator fundamental e prioritário para o desenvolvimento e aumento da competitividade da economia nacional.

REGULAMENTO 5º PRÊMIO APEX-BRASIL DE EXCELÊNCIA EM EXPORTAÇÃO O BRASIL QUE INSPIRA O MUNDO

ENSINO SECUNDÁRIO CURSO PROFISSIONAL DE GESTÃO

Conferência Prós e Contras sobre o Setor da Construção Civil e Obras Públicas na unidade curricular de Economia e Gestão

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração:

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ADMINISTRAÇÃO

CIRCULAR N.º 6/2013, DE 3 DE OUTUBRO QUESTIONÁRIO SOBRE A GESTÃO DA CONTINUIDADE DE NEGÓCIO NO SETOR SEGURADOR E DOS FUNDOS DE PENSÕES

A EPA em 20 anos uma sinopse

Instituto de Educação

Ano Letivo: Grupo Disciplinar: Finanças ECTS: 5,0. Regime: D, PL. Semestre: S1

Rua Pinto Bandeira, Centro Histórico fag@faculdadegaucha.com.br

Relatório de Investigação da Escola julho 2015

FORMAÇÃO PARA EMPREENDEDORES

MAPA DO EMPREENDEDOR. Demonstração de Interesse. Reunião de Sensibilização. Consulta Individual. Balanço de competências

MBA EXECUTIVO ESTRATÉGIA, LIDERANÇA E INOVAÇÃO MANUAL DO CANDIDATO. Ingresso Agosto 2012 ESPM-SUL

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA - UNORP

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

ESTATUTO 10 de setembro de 2014

1353/ADMINISTRADOR DE REDES Informática/Redes-2012

ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE

PLANO DE ESTUDOS 2º CEB. Introdução

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

REGULAMENTO DA QUALIDADE ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS

Artigo 1º (Objecto e âmbito)

Instituto de Educação

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Critérios de Avaliação

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS APLICADA AO ESTÁGIO CURRICULAR

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRANDELA DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR A N O L E T I V O / 1 5

Transcrição:

A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA Amândio Antunes Fernando Costa Joaquim Neiva Santos

Apresentação 2 1. Introdução 2. Finalidade e Objetivos 2.1. Objetivos Gerais 2.2. Objetivos Pedagógicos 2.3. Objetivos Específicos 2.4. Objetivos Complementares 3. Organização da Unidade Curricular 4. Metodologia de Ensino 5. Metodologia de Avaliação 6. Algumas Experiências / Resultados 7. Conclusão

1. Introdução 3 Implementação do Processo de Bolonha, no espaço europeu Exigências de enquadramento do ensino à realidade internacional Mudanças nos cursos em oferta no ensino superior dos conhecimentos às Competências Alterações estratégicas nos modelos de ensino-aprendizagem: foco nos estudantes (participantes críticos, produtores criativos de saberes e agentes autónomos do processo de aprendizagem) Como adequar a uma unidade curricular Simulação Empresarial em Finanças + contexto mudança SNC?

2. Finalidade e Objetivos 4 SEF UC do 3.º ano do curso da Licenciatura em Finanças do ISCA-UA 12 horas semanais de trabalho em sala 18 ECTS Adequar o ensino académico às necessidades dos stakeholders, em especial àqueles que connosco estabelecem uma relação direta: os estudantes, mas visando sobretudo a sua ligação e integração com as empresas e organizações em geral Reforçando as competências de natureza transversal: a expressão oral e escrita, liderança, relacionamento interpessoal e ética Procura-se, assim, estimular, por via do (auto) envolvimento de docentes e estudantes, a investigação pedagógica e adoção de práticas inovadoras de ensino

2.1. Objetivos Gerais 5 1. Síntese final de natureza prática do conjunto dos conhecimentos e das aprendizagens adquiridas pelos estudantes ao longo do curso. 2. Preparar os estudantes para o exercício de funções de gestão financeira das empresas/entidades e de funções desenvolvidas no âmbito da operação e gestão nos mercados financeiros, através de uma forte componente de aplicação e simulação, privilegiando o trabalho em equipa, confrontando o estudante com situações práticas e a pressão inerente à tomada de decisão, passíveis de virem a ocorrer em contexto de trabalho.

2.2. Objetivos Pedagógicos 6 1. Consolidar e integrar os conhecimentos obtidos nas UC do curso com especial enfâse nos que mais de perto se relacionam com o exercício das profissões para as quais o curso habilita; 2. Proporcionar uma visão prática dessas profissões, integrada no normal desenvolvimento do plano curricular do curso, e que assegure uma abordagem mais fácil do mundo laboral e uma melhor compreensão da problemática profissional; 3. Facultar uma vivência ética na profissão e nos negócios, desenvolvida em ambiente de simulação da realidade empresarial, mas suficientemente profunda e marcante para proporcionar uma futura postura ética.

2.3. Objetivos Específicos 7 1. Desenvolver, estruturar e apresentar, no âmbito do empreendedorismo, um projeto de negócio com carácter inovador; 2. Analisar, interpretar e criticar o conteúdo dos documentos contabilísticos e de prestação de contas e interpretar a situaçãofinanceiradasempresaseasualigaçãocomas diferentes áreas da gestão empresarial; 3. Elaborar, analisar e interpretar documentos relativos a operações de financiamento e de aplicações financeiras e construir os respetivos mapas de serviço de dívida e de cash-flows gerados;

2.3. Objetivos Específicos 8 4. Analisar e sintetizar as principais características dos contratos relativos a operações de financiamento e escolher as modalidades financeiramente mais favoráveis; 5. Analisar, conferir e inferir as condições de financiamento aplicadas pelas instituições financeiras através dos documentos bancários e parabancários relativos a operações de financiamento; 6. Preparar demonstrações financeiras previsionais com base em pressupostos de continuidade e de rutura; 7. Analisar e sistematizar o enquadramento contabilístico, legal e fiscal das operações financeiras de aplicação e financiamento;

2.3. Objetivos Específicos 9 8. Elaborar o Business Plan de uma empresa/entidade; 9. Avaliar a viabilidade da empresa e de projetos; 10. Elaborar o Project Finance de ações de investimento e reestruturação empresarial; 11. Elaborar, apresentar e defender tecnicamente trabalhos relacionados com operações financeiras, ativas e passivas, perante outras entidades negociantes; 12. Avaliar alternativas de financiamento ao nível dos mercados financeiros; 13. Constituir e gerir carteiras de títulos e operar no mercado de capitais.

2.4. Objetivos Complementares 10 1. Desenvolver formas de trabalho em grupo e atividades coletivas; 2. Aumentar a capacidade de trabalhar sob pressão de tempo e volume de tarefas; 3. Estimular o aperfeiçoamento da capacidade de expressão oral e escrita; 4. Melhorar a capacidade crítica sobre o próprio trabalho e sobre o trabalho de terceiros envolvidos no processo.

3. Organização da Unidade Curricular 11 A unidade curricular é organizada em três momentos de desenvolvimento ao longo do semestre letivo, sendo fornecido aos estudantes, no início de cada um deles, informação sobre o conteúdo mínimo a incluir nos trabalhos sujeitos a avaliação. Momento I Plano que estruture uma ideia com características inovadoras, com tradução em negócio, potencialmente geradora de valor Realização obrigatória, sujeito à apresentação perante um júri, que vai avaliar a viabilidade e valia da ideia. O júri é constituído pela equipa docente e por eventuais personalidades externas;

3. Organização da Unidade Curricular Momento II 12 A) Modelo de Simulação Empresarial puro B) Modelo de Simulação em Contexto Empresarial Conhecimento e caracterização da empresa a simular, através da informação disponibilizada e obtida junto das empresas. Inclui as seguintes áreas: a) Caracterização da empresa, da sua atividade e do mercado; b) Análise económica e financeira da situação de partida. Consolidação e montagem do projeto inerente à ideia apresentada, a desenvolver em contexto real. Inclui as seguintes áreas: B1) Em entidade existente a) Análise estratégica do negócio; b) Análise económica e financeira da entidade; c) Fundamentação da opção de investimento. B2) Em entidade a criar a) Análise de mercado; b) Identificação dos segmentos alvo; c) Identificação das principais necessidades de investimento e financiamento d) Criação da unidade de negócio

3. Organização da Unidade Curricular 13 Momento III A) Modelo de Simulação Empresarial puro B) Modelo de Simulação em Contexto Empresarial Elaboração do plano de negócios (business plan) para a empresa, independentemente do modelo de simulação adotado, de acordo com pressupostos/cenários e com o seguinte âmbito de trabalho: a) Evolução e caraterização da empresa; b) Caraterização do mercado; c) Objetivos e posicionamento a alcançar; d) Estratégia de marketing; e) Gestão e controlo do negócio; f) Investimentos a realizar; g) Modelo de financiamento do Business Plan; h) Projeções financeiras e sua fundamentação; i) Análise da viabilidade económica e financeira da empresa/projeto

3. Organização da Unidade Curricular 14 Mínimo de três conferências ao longo do semestre letivo, com assuntos de interesse para o trabalho a desenvolver pelos estudantes no âmbito da SEF e mesmo pós-sef: abertas à comunidade; participação de agentes económicos locais com dupla intenção; Gestão, em contínuo, de uma carteira de ativos financeiros, com fundamentação das decisões de investimento/desinvestimento ocorridas no período, com base em software específico para o efeito; operações especiais de carácter surpresa e tempo limitado de resolução - situações não tipificadas no desenvolvimento normal do trabalho e destinam-se: a cobrir assuntos de estudo de relevante interesse para aprendizagem profissional; a estimular o contacto dos estudantes com parceiros de negócio, via visitas às entidades, marcação de reuniões, etc..

4. Metodologia de Ensino 1. Modelo de ensino baseado no desenvolvimento de competências (genéricas ou específicas associadas à área de formação) que reforça o papel que a componente experimental, experiencial e de projeto desempenham, as quais se pretendem incrementar com a SEF, e que vai muito para além da mera demonstração da apreensão dos conhecimentos lecionados 2. Ultrapassar um modelo passivo, baseado na aquisição de conhecimentos 3. Ajustamento nas horas de contacto e a consciencialização para a contabilização dos tempos de estudo 4. Trabalho de grupo 5. Apoio docente e docente ou docentes orientadores do(s) grupo(s) 15

4. Metodologia de Ensino 6. Apoio logístico e operacional - poderá ser assegurado por monitores, sob a dependência direta funcional e disciplinar da equipa de coordenação da SEF: funções de esclarecimento de natureza operacional aos estudantes, de que são exemplo os relacionados com os meios e os equipamentos afetos à unidade curricular, ficando expressamente vedada a prestação de ajuda direta na execução dos trabalhos, ou qualquer intervenção de caráter pedagógico junto dos grupos de trabalho. 7. Sessões de esclarecimento coletivas sobre temas de interesse geral para os estudantes inscritos, no âmbito do trabalho a realizar. 8. No decurso da unidade curricular poderão ocorrer outras sessões/ações de formação consideradas pertinentes 16

5. Metodologia de Avaliação 17 1. A avaliação é contínua e assume as modalidades de avaliação escrita, oral e comportamental, em cada Mi 2. A não resposta a qualquer dos Mi implica a desistência do aluno do processo de avaliação 3. A divulgação da classificação de cada Mi é feita de forma qualitativa 4. Serão atribuídos ao longo do processo, elementos parcelares de avaliação em cada um dos momentos, cabendo à Coordenação decidir o calendário da sua divulgação pública, e a respetiva ponderação para a nota do momento de avaliação.

5. Metodologia de Avaliação 18 5. Concede-se aos grupos com classificação de insuficiente, sobre determinadas condições e mediante solicitação, por escrito, à coordenação da SEF, a possibilidade de substituição dos seus elementos mais incorretos/incompletos/omissos 6. A falta da entrega de qualquer dos elementos de avaliação, em qualquer um dos momentos, bem como a entrega dos elementos fora dos prazos estabelecidos implica a sujeição a penalizações antecipadamente definidas. 7. O comportamento de cada grupo de trabalho e dos estudantes que o compõem, nomeadamente o seu posicionamento ético e a sua postura, poderá ser objeto de atribuição de bonificações e penalizações 8. Controlo da assiduidade dos elementos dos grupos

6. Experiências/Resultados 19 N.º de Edições da SEF 4 Número de estudantes envolvidos 128 Taxa de aprovação na UC 98% Número de estudantes que optaram pelo modelo de Simulação em Contexto Empresarial em entidade existente 3 Taxa de aprovação do modelo 66% Conferências realizadas 9 Estágios pós-curriculares realizados (âmbito nacional) 10 Estágios pós-curriculares realizados (âmbito internacional) 1 Entidades protocoladas para disponibilização de informação 11 Entidades protocoladas para concessão de estágios 8 Entidades protocoladas para utilização de recursos 3

7. Conclusão Importância e adequação do ensino académico às necessidades das organizações, acompanhando de forma permanente as mudanças que se operam na envolvente externa bem como das implicações daí decorrentes Muito mais que preparar futuros profissionais na área das finanças, procura antecipar os contextos de trabalho e os desafios dos estudantes, por via da ligação aos agentes económicos Além do sucesso escolar, preocupação com a empregabilidade e com a inserção na vida ativa Futuro: alargar estas experiências a novos públicos (profissionais já qualificados, quadros de empresas, frequência em regime de unidade curricular isolada), proporcionar a mobilidade aos estudantes e ensaiar estratégias de cooperação internacional, quer por via das parcerias, quer pela realização de estágios em contexto real 20