ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários Fernando Fonseca Diretor da ANTAQ

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Transcrição:

ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários Fernando Fonseca Diretor da ANTAQ

2 Exportação - US$ FOB 16% 84% Exportação - Toneladas 2% Marítimo 98% Outros PIB (US$ Bilhões) 4,59X Corrente de comércio (US$ Bilhões) Carga movimentada em portos e TUP 2.144 2.475 2.155 1.367 1.651 1.626 1.089 770 840 871 844 882 645 664 543 587 554 469 504 554 755 768 406 387 430 621 649 693 733 371 360 414 443 485 506 529 571 436 52 53 56 64 77 96 101 113 109 97 111 114 108 122 160 192 229 281 281 350 341 347 360 388 386 2,51X 834 886 904 482 466 384 8,96X 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

3 DIRETORIA SUPERINTENDÊNCIA DE NAV. MARÍTIMA SUPERINTENDÊNCIA DE PORTOS SUPERINTENDÊNCIA DE NAV. INTERIOR SUPERINTENDÊNCIA ADM. E FINANÇAS GERÊNCIA DE MEIO AMBIENTE

Fundamentos da Nova Lei 4 Enfrentar gargalos existentes Prover choque de oferta otimizar portos organizados facilitar a implementação de TUPs Compreender as cadeias produtivas e suas necessidades logísticas Integrar cargas com outras malhas de transporte Aumentar a competitividade melhorar a qualidade da prestação de serviços reduzir custos

5 1- Às áreas portuárias necessidade de espaço e aparelhos para a atividade: acessos, cais para atracação, áreas de armazenagem, equipamentos 2 Aos portos (a atividade portuária) voltados para o atendimento às necessidades das cidades tipos de cargas; abastecimento das cidades com produtos, etc. 3 Às cidades dando sustentação à atividade portuária infraestrutura ambiental (áreas molhada e secas - terrestre); mãode-obra; serviços em geral comércio e turismo).

6 Alteração da paisagem natural Disputa pelo uso da Zona Costeira, uma região valorizada Demanda por vias de acesso terrestre e marítima Necessidade de infraestruturas de suporte, tais como: energia, comunicação, mão-de-obra e recursos naturais Poluição industrial (porto indústria)

7 Geração de emprego e renda desenvolvimento em geral Atendimento ao comércio local e nacional (produtos importados e exportados) Abastecimento do mercado interno e externo com matérias primas energéticas, minérios e outras cargas Estímulo e sustentação para atividades culturais e de turismo

8 1. Novo acesso ao porto 2. Novas atividades na área; turismo e lazer 3. Novos bairros (Centro, Santo Cristo, Gamboa) 4. Melhor controle da gestão ambiental menos poluição sonora, atmosférica, recursos hídricos

9 É aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Fonte: Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (criada pelas Nações Unidas)

10 Compatibilização do espaço portuário com o da cidade Adequada acessibilidade ao porto Integração paisagística Tratamento, inclusive destinação, dos resíduos portuários Promoção da qualidade ambiental, com a proteção dos recursos naturais; solo, água e ar Valorização do espaço portuário no ambiente urbano; memória portuária

11 Dimensão ambiental Ponto de equilíbrio Dimensão econômica Dimensão social CADA PROJETO AQUAVIÁRIO DEVE: Buscar o ponto de equilíbrio Considerar os 3 aspectos do desenvolvimento sustentável

12 Regulamentações vigentes ANTAQ Resoluções ANTAQ Qualidade ambiental Sustentabilidade Prestador de serviço aquaviário

13 integração entre porto e cidade Adaptação de áreas não operacionais para servir como Terminal Marítimo de Passageiro Urbanização da área no porto e na região portuária

14 Uso de terminal para atividades não afetas às suas operações portuárias De acordo com o planejamento local

15 A sustentabilidade é uma resposta universal para as urgentes questões ambientais, entre elas a das mudanças climáticas, que é o seu maior paradigma. Alteração da matriz de Transportes do pais, predominantemente rodoviária para uma maior participação do transporte hidroviário, esse mais amigável do ponto de vista ambiental. Contribuições dos Transportes Aquaviários para a sustentabilidade 1. Uso mais intenso das vias navegáveis, com mais prevenção de acidentes ambientais 2. Portos mais limpos, com menos degradação ambiental

16 SIGA Sistema Integrado de Gestão Ambiental Portuária - Implantado e informatizado GISIS/IMO Portal que recebe informações sobre a recepção de resíduos de embarcações pelas instalações portuárias - Implantado IDA Índice de Desempenho Ambiental dos Portos Organizados

17 As atividades portuárias geram impactos ambientais sobre: Os recursos naturais A biodiversidade das suas áreas portuárias Os seus trabalhadores A comunidade portuária; e O entorno Econômico- Operacional Sociológico- Cultural IDA Físico-Químico Biológico- Ecológico

18 Questões ambientais Estabilidade institucional Maiores exigências dos usuários: complexidade do setor

19 Movimentações de cargas - Infraestrutura de acesso marítimo, rodoviário, ferroviário e dutoviário - Convivência de veículos com áreas comuns da cidade Atendimento a navios - Controle ambiental de águas, ar - Circulação de tripulação por áreas da cidade - Abastecimento e logística de transporte Armazenagem - Controle ambiental de emissões - Ocupação de espaços urbanos - Fluxo de veículos nas áreas da cidade

20 Meio Físico: ruídos e vibrações Meio Biótico: cobertura vegetal do manguezal Meio Físico: parâmetros físico-químicos da água Meio socioeconômico

21 Lei 6.938/81 Fiscalização Norma sobre Resíduos sólidos e Cargas perigosas IDA Leis e Decretos do Setor Aquaviário Resoluções e estudos Instalações Portuárias

22 Institui o licenciamento como instrumento de execução da política nacional de meio ambiente, introduzindo a exigência de estudos ambientais para análise dos impactos de um determinado empreendimento Adota o princípio poluidor-pagador, obrigando o poluidor a arcar com a recuperação do ambiente degradado, com a prevenção e com o dimensionamento dos impactos Cria o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), com seus órgãos ambientais federais, estaduais e municipais Cria o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

23 Geração de emprego e renda Estímulo à atividade econômica Aumento de receitas fiscais Aumento da eficiência logística local, regional e nacional

24 Exigência de licença ambiental nos processos de implantação, reforma e ampliação de instalações portuárias Verificação do cumprimento de conformidades ambientais legais nos procedimentos de fiscalização Estímulo à implantação de medidas que visem aumentar a qualidade ambiental, saúde e segurança do trabalhador e melhorar a relação portocidade por meio do Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA Desenvolvimento de normas para gestão de cargas perigosas e resíduos sólidos Administração do sistema GISIS (incluindo o módulo de instalações portuárias para recepção de resíduos) Participação em fóruns nacionais e internacionais para formulação de políticas e normas afetas à melhoria da gestão ambiental portuária Coordenação da Agenda Ambiental Portuária

25 PGO Plano Nacional de Logística Integrada - PNLI

26 Porto sem Papel (PSP) Revisão das Poligonais Cadeia Logística Inteligente (PORTOLOG) Porto sustentável Gestão Portuária por Resultados (GPPR) PNLP e Master Plans Praticagem (CNAP) Sistema de Apoio à Gestão Portuária (INFRAPORT) Sistema de Gerenciamento de Tráfego Marítimo (VTMIS)

27 Rodovia Ferrovias Acesso marítimo Dutovias

28 Brasil: Vias economicamente navegáveis 2011 Unidade: KM LEGENDA Instalações portuárias de carga Instalações portuárias de passageiros Total: 20.956 N 1:27.602.71 2 Agência Nacional de Transportes Aquaviários Superintendência de Navegação Interior SNI Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior GDI Brasília, 17 de setembro de 2012

29 Coordenação das ações integradas dos que atuam nas instalações portuárias Receita Federal, Polícia Federal, Anvisa, MAPA, Marinha do Brasil e Autoridade Portuária

Obrigado Fernando Fonseca fernando.fonseca@antaq.gov.br www.antaq.gov.br