Conhecimento e Inovação Nas Empresas Renata Lèbre La Rovere Aula 8
DesRochers & Hospers (2007) Aglomeração e Diversidade Trabalho Jane Jacobs sobre morte das cidades (1961) exerceu influência muito grande sobre planejamento urbano Mas o trabalho que ela achava mais relevante era o seu trabalho sobre a economia das cidades (1969) Em Cities and The Wealth of Nations (1984) ela chama a atenção para o papel das cidades no cenário global Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 2
Aglomeração e Diversidade Principais ideias : Cidades são criadas através do comércio Cidades geram o seu próprio crescimento através da economia local Crescimento das cidades se dá à medida que economia cresce e se diversifica Capital financia processos de tentativa e erro por detrás da diversificação Desenvolvimento econômico é um processo que não pode ser empacotado e depende de criatividade. Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 3
Aglomeração e Diversidade Principais ideias : Características comuns de sistemas econômicos e biológicos: Desenvolvimento processo aberto onde diferenciação surge de um quadro geral Expansão captura e uso de energia diversificada Manutenção Colapso Visão dinâmica e crítica ao mainstream Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 4
Aglomeração e Diversidade Influência sobre Nova Teoria do Crescimento (mainstream) Lucas (1988) = > reconhecimento importância capital humano e externalidades associadas Cidades como locus de capital humano Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 5
Aglomeração e Diversidade Glaeser (1992): Três tipos de externalidade Externalidades marshallianas (MAR) (empresas de um mesmo setor) Externalidades relacionadas a clusters (relacionadas a aglomerados, não necessariamente do mesmo setor) Externalidades de Jacobs têm a ver com diversidade que estimula criatividade Economias de aglomeração são cruciais Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 6
Aglomeração e Diversidade Conclusões: Contribuição importante para entendimento de economias de aglomeração Comparação com organismos não tem comprovação empírica cidades se reinventam Mostra importância de estudos interdisciplinares Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 7
Leyden: Empreendedorismo no setor público Abordagem de políticas focadas em Sistemas Nacionais de Inovação não consegue antecipar ações futuras Abordagem melhor é de políticas focadas em Sistemas Nacionais de Empreendedorismo, que reconhecem importância das ações dos indivíduos e focam no apoio a ambientes (ecossistemas) empreendedores Ambientes empreendedores são constituídos de cinco elementos fundamentais Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 8
Empreendedorismo no Setor Público (Leyden 2016) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 9
Empreendedorismo no setor público Medidas de apoio a empreendedorismo no setor público podem ser diretas ou indiretas Indiretas: 1. Aumentar efetividade das redes sociais empreendedoras (ex: Bayh-Dole Act que redefiniu direitos de propriedade intelectual de pesquisas financiadas por universidades públicas) 2. Melhorar ambiente de troca através de leis de direitos de propriedade, impostos, formação de empresas e saída do mercado Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 10
Empreendedorismo no setor público 3. Incentivos a empreendedores através de impostos 4. Feedback através de políticas de qualidade de produtos 5. Recursos: Medidas para reduzir custos de negócios e melhorar educação Diretas: Existem vários desafios e soluções propostas, listados na figura 3 Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 11
Empreendedorismo no Setor Público (Leyden 2016) Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 12
Conclusões Melhoria dos ambientes empreendedores, tanto no setor privado quanto no setor público, é fundamental para fazer com que instintos empreendedores se materializem O foco em ambientes é melhor do que o foco em instituições específicas do setor público devido à forte incerteza que caracteriza o processo empreendedor. Grupo Inovação Instituto de Economia da UFRJ 13