Cidades Sustentáveis e Competitivas
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- Júlio Galindo Duarte
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1 Cidades Sustentáveis e Competitivas Melhorar as Cidades para serem mais Competitivas A dimensão cultural na sustentabilidade das Cidades Cristina de Azevedo 29 de Outubro de 2010
2 1. A importância das cidades 2. Mudanças económicas 3. Mudanças sociais 4. Mudanças ambientais 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis 6. O novo paradigma 7. Guimarães 2012
3 1. A importância das cidades A história cultural é o desenrolar do desígnio que Deus tem para o Homem, no qual a Humanidade desempenha um papel primordial na criação e transformação da Terra de Jardim-Paraíso na Cidade Gloriosa de Deus. Dave Hegeman in Wilson Douglas Cinco Cidades que dominaram o Mundo
4 1. A importância das cidades Em 1900, 10% dos habitantes do planeta vivia em cidades Em 2007, 50% dos habitantes do planeta vivia em cidades Em 2050, 75% dos habitantes do planeta viverá em cidades Hoje, no mundo, estima-se que existam cidades com mais de cem mil habitantes, 250 cidades com mais de um milhão de habitantes, 40 cidades com mais de 5 milhões de habitantes e 15 cidades com mais de 10 milhões de habitantes; Na União Europeia, os aglomerados urbanos com mais de um milhão de habitantes, apresentam um nível de rendimento per capita 25% superior à média. Metade da riqueza do Universo acumula-se em 25 Cidades.
5 1. A importância das cidades As cidades são os os habitats da excelência da humanidade. É nas cidades que se concentram: A inovação e a criatividade A produção e a difusão do saber As plataformas de produção de valor e de troca A Diversidade
6 Mas é também nas cidades que se concentra: A desigualdade A exclusão A pobreza A violência O crime O desemprego A degradação ambiental 1. A importância das cidades O fracasso ou sucesso das suas cidades tornou-se um factor determinante para o desenvolvimento dos países.
7 As cidades estão a sofrer profundas mudanças: Económicas Sociais Ambientais
8 Cidades desindustrializadas 2. Mudanças Económicas
9 Cidades decadentes 2. Mudanças Económicas
10 Cidades encolhidas 2. Mudanças Económicas
11 Cidades esquecidas 2. Mudanças Económicas
12 3. Mudanças Sociais
13 Disrupção das noções de local, comunidade, lugar 3. Mudanças Sociais
14 3. Mudanças Sociais
15 3. Mudanças Sociais
16 4. Mudanças ambientais
17 Intensiva exploração dos recursos 4. Mudanças ambientais
18 Exagerado consumismo 4. Mudanças ambientais
19 Cidades em transformação 5 Hipóteses de Trabalho/Variáveis
20 5Hipóteses de Trabalho/Variáveis Conceptual Age (Creators and Empathizers) Information Age (Knowledge Workers) Industrial Age (Factory Workers) Agricultural Age (Farmers) 18th Century 19th Century 20th Century 21st Century Daniel H. Pink A Whole New Mind
21 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis As Indústrias Criativas: As actividades que têm a sua origem na criatividade individual com potencial de criação de emprego e riqueza, através da geração e exploração da propriedade intelectual
22 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis A Cidade Criativa: é um novo contrato social, um novo método de planificação estratégica, examinando o modo como as pessoas podem pensar, planear e agir criativamente no território; dá um novo enfoque ao papel das infra-estruturas e dos lugares, pensando a cidade como lugar de criatividade e inovação, onde produção e consumo assumem novos modelos de relacionamento, onde se favorece a experimentação e o risco; amplifica e liga ciência, arte e tecnologia; inventa novas soluções para velhos problemas urbanos; potencia a economia criativa.
23 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis A Economia Criativa: No período , o comércio internacional de bens e serviços criativos cresceu a uma taxa sem precedentes: 8,7% ao ano; As Indústrias Criativas na Europa representam um volume de negócios de 654 mil milhões de euros, correspondem a 2,6 % do Produto Interno Bruto da União Europeia, estão a crescer 12,3% acima da média da economia e empregam 5,8 milhões de pessoas; O sector cultural e criativo foi responsável, no ano de 2006, por 2,8% de toda a riqueza criada em Portugal e representa um valor superior, por exemplo, ao contributo dado por indústrias tradicionais como a têxtil ou alimentar; No que se refere ao emprego, o sector cultural e criativo em Portugal era responsável, em 2006, por cerca de 127 mil empregos, representando cerca de 2,6% do emprego nacional total.
24 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis Mais simplesmente -A Cultura /Criatividade interessa? Sim. Economia. Mais negócio Mais emprego Mais renda Mais talentos Mais diversificação económica Mais pequenas empresas Mais integração
25 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis Mais simplesmente -A Cultura /Criatividade interessa? Sim. Conhecimento. Mais multidisciplinar Mais capaz de atrair as novas gerações Mais pensamento crítico Mais inovação Mais comunicação
26 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis Mais simplesmente -A Cultura /Criatividade interessa? Sim. Cidadania. Mais discurso colectivo Mais discussão sobre temas estruturantes Mais vitalidade comunitária Mais utilização do espaço colectivo Mais participação Mais democracia
27 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis
28 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis Desafio: atrair e reter na cidade pessoas com talento
29 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis Que novos espaços para a nova economia criativa?
30 Bairros culturais e criativos 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis
31 Novas formas de Turismo Cultural 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis
32 Novas formas de infra-estrutura cultural 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis
33 Novos lugares de consumo 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis
34 Novos lugares de produção 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis
35 Nova economia de aglomeração 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis
36 5. Hipóteses de Trabalho/Variáveis As novas questões-chave: Como potenciar o talento das pessoas da cidade? Como valorizar as suas competências? Como favorecer-lhes o acesso às novas redes de conhecimento? Como convidar à participação cívica? Como promover a diversidade e a interculturalidade? Como lidar com o envelhecimento da população? Como combater a desertificação dos centros urbanos? Como estimular a economia criativa local?
37 6. O novo paradigma
38 6. O novo paradigma Vocação Opções políticas e Planeamento Governação A cidade como ecossistema Mobilidade Ambiente, Saúde, Lazer
39 Região do Norte Concelhos + NUT III (Associações de Municípios d 2ª Geração) + Associações de Municípios de 1ª Geração + CIM e Comurbs ComInt Vale do Minho Vale do Minho Minho-Lima Vale do Lima ComUrb Valimar Vale Cávado Alto Tâmega Alto Trás-os-Montes Terra Fria Transmontana Cávado Ave GAM Minho Vale do Ave Baixo Tâmega ComUrb Trás-os-Montes Terra Quente Transmontana Grande Porto ComUrb Tâmega Vale do Sousa Tâmega GAM Porto ComUrb Vale Sousa Vale Douro Norte ComUrb Douro Douro Vale Douro Superior Vale Douro Sul Entre Douro e Vouga Entre Douro e Vouga GAM Aveiro GAM Viseu
40 7. Guimarães 2012
41 7. Guimarães 2012
42
43 7. Guimarães 2012 Cluster Cidade Três importantes desafios: O desafio de fazer da função cultural e criativa da cidade o motor de um processo de transformação da estrutura urbana, social e económica de Guimarães.; O desafio de posicionar Guimarães num papel de liderança nos processos de capacitação das pequenas cidades da Europa; O desafio de garantir a sustentabilidade dos impactos da Capital da Cultura a médio/longo prazo.
44 7. Guimarães 2012 Cluster Cidade Resultados a atingir: Contributo para o processo de transformação da estrutura social (fomentar a criatividade na resolução de problemas, o desenvolvimento de novas competências, de novos públicos e novos criadores). Aumento da competitividade da economia criativa de Guimarães e da região Norte (o aumento da escala e da confiança das suas classes criativas e o aumento do conhecimento sobre novos modelos de negócio e de desenvolvimento urbano); Aumento da atractividade da cidade (novos recursos e produtos, novos espaços, nova conectividade, interligações, legibilidade, atractividade e abertura da cidade);
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