MUNICÍPIO DE NOVA PONTE Plano Municipal de Saneamento Básico Plano de Trabalho



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Transcrição:

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE NOVA PONTE CNPJ: 23.804.149/0001-29 Praça dos 3 Poderes, 1000 NOVA PONTE - MG CEP: 38160-000 Tel. (34) 3356-8000 Gestão 2013-2016 José Divino da Silva Prefeito Municipal Weber Bernardes de Andrade Vice-Prefeito Municipal II

CONSULTORIA CONTRATADA DRZ GEOTECNOLOGIA E CONSULTORIA LTDA. CNPJ: 04.915.134/0001-93 CREA N.41972 Avenida Higienópolis, 32, 4 andar, Centro Tel.: 43 3026 4065 - CEP 86020-080 - Londrina-PR Home:.br e-mail: drz@drz.com.br DIRETORIA: Agostinho de Rezende - Diretor Geral Rubens Menoli - Diretor Institucional José Roberto Hoffmann - Eng. Civil e Diretor Técnico EQUIPE TÉCNICA MULTIDISCIPLINAR: Agenor Martins Júnior - Arquiteto e Urbanista - Coordenador Antonio Carlos Picolo Furlan Engenheiro Civil Arilson Tavares de Souza Engenheiro Cartógrafo Cristiane Matsuoka - Engenheira Cartógrafa Elisangela Marceli Areano Arduin - Advogada Leandro Frassato Pereira Advogado Marcia Bounassar - Arquiteta e Urbanista Marcos Di Nallo - Desenvolvedor Web e SIG Marina Badini Manoel Analista Ambiental Mayara Maezano Faita - Analista Ambiental Maria Fernanda Pansanato Vetrone Assistente Social Tito Galvanin Neto - Sociólogo Wagner Delano Hawthorne Engenheiro Civil III

APRESENTAÇÃO Este documento corresponde ao do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Nova Ponte, em conformidade com o Contrato nº. 002/2014. A elaboração do Plano Municipal de Saneamento abrange um conjunto de serviços, infraestruturas e instalações dos setores de saneamento básico, que, por definição, engloba abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e; drenagem e manejo de águas pluviais urbanas das regiões hidrográficas da bacia do Rio Araguari. O Plano Municipal de Saneamento visa estabelecer um planejamento das ações de saneamento, atendendo aos princípios da Política Nacional de Saneamento Básico - Lei n 11.445/07 e em conformidade com o Art. 19 da Lei Federal n. 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), com vistas à melhoria da salubridade ambiental, à proteção dos recursos hídricos e à promoção da saúde pública. O presente é apresentado à Prefeitura Municipal de Nova Ponte, com a descrição das atividades referentes ao desenvolvimento das ações, baseado no Termo de Referência Anexo I do Ato Convocatório nº 009/2013, documento que norteia as ações contempladas neste volume. IV

LISTA DE SIGLAS ABHA Associação Multissetorial de Usuários de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari CDP Condicionantes, Deficiências e Potencialidades LNSB Lei Nacional de Saneamento Básico PMSB SIG Sistema de Informações Geográficas V

LISTA DE FIGURAS Figura 1 Fluxograma.... 15 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Cronograma de Atividades... 22 Quadro 2 Etapa I... 23 Quadro 3 Etapa II... 24 Quadro 4 Etapa III... 24 Quadro 5 Etapa IV... 25 Quadro 6 Etapa V... 25 VI

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 8 2. OBJETO... 10 3. JUSTIFICATIVA... 11 4. AÇÕES... 12 5. METODOLOGIA... 14 6. ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PMSB... 16 6.1. SINTETIZAÇÃO DAS ETAPAS... 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 21 ANEXO I CRONOGRAMA DE ATIVIDADES... 22 ANEXO II ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO PMSB... 23 VII

1. INTRODUÇÃO A necessidade da melhoria da qualidade de vida aliada às condições, nem sempre satisfatórias, de saúde ambiental e a importância de diversos recursos naturais para a manutenção da vida, resultam na necessidade de adotar uma política de saneamento básico adequada, considerando os princípios da universalidade, equidade, desenvolvimento sustentável, entre outros. A falta de planejamento municipal, regional e a ausência de uma análise integrada conciliando aspectos sociais, econômicos e ambientais resultam em ações fragmentadas e nem sempre eficientes que conduzem para um desenvolvimento desequilibrado e com desperdício de recursos. A falta de saneamento ou adoção de soluções ineficientes trazem danos ao meio ambiente, como a poluição hídrica e a poluição do solo que, por consequência, influencia diretamente na saúde pública. Em contraposição, ações adequadas na área de saneamento reduzem significativamente os gastos com serviços de saúde. Acompanhando a preocupação das diferentes escalas de governo com questões relacionadas ao saneamento, a Lei nº 11.445 de 2007 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento e para a política federal do setor e em conformidade com o Art. 19 da Lei Federal n. 12.305/2010 que visa a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Entendendo saneamento básico como o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, a Lei condiciona a assinatura de contrato à existência de aprovado. O nas Modalidades Água, Esgoto, Resíduos e Drenagem Urbana estabelece um planejamento das ações de saneamento através da elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico dos Municípios envolvidos no processo, de forma a atender aos princípios da política nacional e que seja construído por meio de uma gestão participativa, envolvendo a sociedade no processo de elaboração. O PMSB visa à melhoria da salubridade ambiental, a proteção dos recursos hídricos, a universalização dos serviços, o desenvolvimento progressivo e a promoção da saúde. Neste sentido, o PMSB é um instrumento onde, avaliando o diagnóstico da situação de cada município, serão definidos os objetivos e metas, as prioridades de investimentos, a forma de regulação da prestação dos serviços, os aspectos econômicos e sociais, os aspectos técnicos e a forma de participação e controle social, de modo a orientar a atuação dos prestadores de serviços, dos titulares e da sociedade. 8

Considerando as preocupações atuais apresentadas e das exigências legais referentes ao setor, este documento refere-se ao para a elaboração do PMSB, atendendo aos requisitos do município para sua elaboração. Devido à integração hídrica dos sistemas de água, esgoto, limpeza urbana e drenagem urbana, para a elaboração dos Planos Municipais, é necessário considerar integração dos sistemas, para a elaboração das propostas, bem como a visão regionalizada. Segundo alguns incisos do artigo 19, da Lei n 11.445, e do artigo 24 do Decreto nº 7.217 o PMSB envolve as seguintes etapas: diagnóstico da situação do saneamento no município e seus impactos na qualidade de vida da população utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômico, apontando as causas das deficiências detectadas; desenvolvimento do sistema de informações geográficas (SIG); definição de objetivos, metas de curto, médio e longo prazo e alternativas para universalização e desenvolvimento dos serviços, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; estabelecimento de programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas; planejamento de ações para emergências e contingências; desenvolvimento de mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática das ações programadas, criação do modelo de gestão, com a estrutura para a regulação dos serviços de saneamento nos municípios e por fim, a institucionalização do plano municipal de saneamento básico com uma visão regionalizada. 9

2. OBJETO O presente estabelece orientações e definições para a elaboração do PMSB nos quatro eixos: Água, Esgoto, Resíduos e Drenagem do município de Nova Ponte. Pertencentes a Região Hidrográfica da Bacia do Rio Araguari. 10

3. JUSTIFICATIVA Os municípios mineiros vivenciam atualmente um cenário favorável com relação ao aperfeiçoamento da gestão dos serviços locais. A Política Nacional de Saneamento impõem aos municípios a necessidade de elaborarem os Planos Municipais de Saneamento Básico PMSB, no entanto devido a integração hidráulica dos sistemas de água, esgoto, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana, faz-se necessário considerar os sistemas de maneira agregada. Os serviços de saneamento prestados à população, são de fundamental importância a qualidade de vida e ao desenvolvimento humano. Quanto maiores os índices de atendimento desses serviços básicos, menores são os investimentos com saúde relacionados com as doenças advindas de veiculação hídrica e/ou manejo de resíduos. Uma das principais funções do Plano é de dotar os municípios de instrumentos e mecanismos que permitam a implantação de ações articuladas, duradouras e eficientes, que possibilitam a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico com qualidade, equidade e continuidade, através de metas definidas em um processo participativo. Assim atendendo as exigências estabelecidas na LNSB, visando beneficiar a população residente nas áreas urbanas e rurais dos respectivos municípios e contribuindo para a melhoria de qualidade socioambiental da bacia. 11

4. AÇÕES O é um instrumento de gestão que os municípios têm a obrigação de formular e que deverão pautar-se nas seguintes ações: Formular diagnóstico da situação local, com base em sistemas de indicadores sanitários; Dados epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos; Definir os objetivos e metas para a universalização do acesso aos serviços de Saneamento Básico, com qualidade, integralidade, segurança, sustentabilidade (ambiental, social e Econômica), regularidade e continuidade; Definir critérios para a priorização dos investimentos, em especial para o atendimento à população de baixa renda; Fixar metas físicas e financeiras, baseadas no perfil do déficit de saneamento básico e nas características locais; Definir os programas, projetos, ações e investimentos e sua previsão de inserção no orçamento municipal; Definir os instrumentos e canais da participação e controle social, os mecanismos de monitoramento e avaliação do plano e as ações para emergências e contingências; Estabelecer estratégias e ações para promover a saúde ambiental, salubridade ambiental, a qualidade de vida e a educação ambiental nos aspectos relacionados ao saneamento; Estabelecer condições técnicas e institucionais para a garantia da qualidade e segurança da água para consumo humano e os instrumentos para a informação sobre a qualidade da água à população; Estabelecer diretrizes para a busca de alternativas tecnológicas apropriadas, com métodos, técnicas e processos simples e de baixo custo, que considerem as peculiaridades locais e regionais; Definir instrumentos e soluções sustentáveis para a gestão e a prestação dos serviços de saneamento básico junto à população de áreas rurais e comunidades tradicionais, onde couber; Fixar as diretrizes para a elaboração dos estudos e a consolidação e compatibilização dos planos setoriais específicos, relativos aos componentes do saneamento básico; Estabelecer diretrizes e ações em parceria com os setores de gerenciamento dos recursos hídricos, meio ambiente e habitação, para preservação e recuperação do ambiente, em particular do ambiente urbano, dos recursos hídricos e do uso e ocupação do solo; 12

Garantir o efetivo controle social, com a inserção de mecanismos de participação popular e de instrumentos institucionalizados para atuação nas áreas de regulação e fiscalização da prestação de serviços. Estas ações nortearão a política municipal de saneamento do município e consequentemente a continuidade dos serviços sem interferências externas ou alheias ao processo de universalização do atendimento. 13

5. METODOLOGIA O PMSB orienta-se pelos princípios e diretrizes estabelecidas pela Lei Federal nº. 11.445 de 2007 e sua elaboração é norteada pela Metodologia CDP 1. Esta metodologia foi desenvolvida na Alemanha e disseminada em diversos países e organizações, sobretudo, em projetos de cooperação técnica internacional. Por conseguinte, a CDP foi adotada como método padrão pelas agências que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU). Adentrando-se à metodologia CDP e expondo sua base metodológica, nota-se que as siglas que formam a CDP têm o significado de Condicionantes, Deficiências e Potencialidades; essas estruturam a metodologia. Logo: Por Condicionantes entende-se: são elementos existentes no ambiente urbano ou rural, natural ou construído, além de decisões e planos já instituídos, com consequências futuras no ambiente físico ou na estrutura territorial, que determinam a ocupação e o uso do espaço municipal, e que pelas suas características e implicações não podem ou não devem ser alterados. Por Deficiências entende-se: são os elementos ou situações de caráter negativo que significam estrangulamentos na qualidade de vida das pessoas e dificultam o desenvolvimento do Município. Por Potencialidades entende-se: são os aspectos positivos existentes no Município que devem ser explorados ou otimizados, resultando em melhoria da qualidade de vida da população. A metodologia CDP é uma ordenação de dados levantados que possibilitam uma análise sistematizada e sintética de informações obtidas em um determinado local/comunidade. Assim, a CDP contribui, expressivamente, para a definição de estratégias do planejamento e, por conseguinte, do de Nova Ponte - MG. Portanto, a utilização da metodologia CDP fundamenta a sistematização e a classificação das informações que emergem da população e das leituras técnicas, visando identificar as ações prioritárias e fortalecendo o processo de tomada de decisões no município de Nova Ponte. Na Figura 1 observa-se o fluxograma do PMSB pensado para Nova Ponte, conforme o termo de referência: 1 GTZ. ZOPP (An Introduction to the Method). Eschborn, Germany. 1988. 14

Figura 1 Fluxograma. FLUXOGRAMA PARA ELABORAÇÃO DO PMSB FORMAÇÃO DOS COMITÊS PLANO DE TRABALHO (P1) e PLANO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL (P2) APRESENTAÇÃO, VISITA TÉCNICA e PLANEJAMENTO DIAGNÓSTICO TÉCNICO- PARTICIPATIVO DOS SERVIÇOS DE SAENAMENTO BÁSICO (P3) REUNIÕES TÉCNICAS e OFICINAS SETORIAIS PROGNÓSTICO E ALTERNATIVAS DOS SERVIÇOS DE UNIVERSALIZAÇÃO (P4) PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES (P5) REUNIÕES TÉCNICAS S I G PLANO DE INVESTIMENTOS (P6) REUNIÕES TÉCNICAS SISTEMA DE INFORMAÇÕES (P7) RELATÓRIO FINAL DO PMSB (P8) AUDIÊNCIA PÚBLICA MINUTA DE LEI Fonte: DRZ. 15

6. ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PMSB ETAPA I PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PMSB.. Nesta primeira fase a equipe técnica da DRZ apresenta por meio deste documento, a proposta do contendo: metodologia geral de construção do PMSB, descrição das atividades necessárias para cumprir os objetivos de cada fase de elaboração do PMSB, e definição das unidades de planejamento para aquisição de informações básicas, sendo preferencialmente, bacias hidrográficas, consórcios ou regiões administrativas. A participação da sociedade deve ser estimulada durante o processo por meio de estratégias adequadas à realidade do município. Inicialmente, será composto pelo município o grupo consultivo, o qual representará uma estrutura mínima de participação efetiva em todo processo, sendo constituído da seguinte maneira: Grupo Consultivo: formado por representantes (autoridades e/ou técnicos) das instituições do Poder Público Municipal relacionadas com o saneamento básico, além de membros dos Conselhos Municipais e representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, consultores e técnicos da área de Saneamento e das Secretarias Municipais que tenham interfaces com o saneamento. Este grupo deve apoiar equipe técnica da DRZ para a construção do PMSB, fornecendo informações e dados, acompanhando os estudos, auxiliando e analisando a pertinência das proposições, orientando as melhores opções de local das reuniões técnicas e para a mobilização social. Comitê Executivo: formado por representantes do Poder Público Municipal, relacionadas com o saneamento básico, além de membros dos Conselhos Municipais, que deverão acompanhar o processo e dar contribuições aos trabalhos realizados. 16

Plano de comunicação e mobilização social. Para garantir o andamento do processo de elaboração e implementação do PMSB, os grupos de trabalho participarão de reunião técnica para discussão pertinente e treinamento para capacitação a respeito das fases de desenvolvimento do Plano. O processo de mobilização social se dará de forma a atender os seguintes objetivos: Sensibilizar a comunidade para a participação das atividades previstas para elaboração do PMSB; Inserir os conteúdos referentes às questões do saneamento no município; Definir grupos ou munícipes representantes da população nas reuniões setoriais; Relatórios das atividades; Mobilização da sociedade para participação no processo de construção do PMSB. ETAPA II - Diagnóstico Técnico Participativo. Os estudos para o diagnóstico serão elaborados a partir de dados primários e secundários, quando necessário. Os dados primários, de acordo com CHURCHILL Jr. e PETER (2000, p. 122) são dados coletados especificamente para o propósito da investigação pretendida, e dados secundários são aqueles que não foram reunidos para o estudo imediato em mãos, mas para algum outro propósito. Ilustrativamente falando, a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pode ser uma excelente fonte de dados secundários. O diagnóstico dos serviços públicos de saneamento básico englobará as zonas urbana e rural e será elaborado com base nas informações bibliográficas, dados primários e secundários disponibilizados, inspeções de campo, e em questionários aplicados nas localidades inseridas na área de estudo. A base cartográfica a ser adotada para detalhamento do Plano será fornecida pelo município, assim como todas as demais informações de que é detentora ou de que possa ter acesso. O diagnóstico conterá, entre outros: Princípios e considerações gerais, legislação pertinente, diretrizes gerais para os setores do saneamento básico; Caracterização geral do município; 17

Aspectos socioeconômicos e ambientais relevantes para realização de estudos e avaliação do sistema de saneamento; Indicadores sanitários, de saúde, socioeconômicos e ambientais; Caracterização, descrição, análise e avaliação dos serviços públicos de saneamento básico: o Abastecimento de água; o Esgotamento sanitário; o Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; o Drenagem e manejo de águas pluviais. Sistematização das informações: a metodologia a ser adotada na análise e sistematização das informações em cada setor do saneamento básico será conforme a metodologia CDP - Condicionantes, Deficiências e Potencialidades. Após a classificação dos elementos, a já referida metodologia definirá as áreas prioritárias de ação, com a sistematização destas informações e espacialização das mesmas em mapas para apresentação. ETAPA III - Prognósticos e alternativas para a universalização dos serviços. Nesta fase serão feitas as projeções das carências dos serviços de saneamento, os objetivos e metas para o horizonte de projeto (20 anos), particionadas em: imediatas ou emergenciais - até 3 anos, curto prazo - 4 a 8 anos, médio prazo - 9 a 12 anos e de longo prazo - 13 a 20 anos. Os prognósticos das necessidades referentes aos serviços públicos de saneamento básico e a análise e seleção das alternativas serão realizadas de forma a projetar os estados progressivos de desenvolvimento, visando à melhoria das condições em que vivem as populações urbanas e rurais, no que diz respeito à sua capacidade de inibir, prevenir ou impedir a ocorrência de doenças relacionadas com o meio ambiente e melhoria da qualidade de vida. Serão construídos cenários alternativos para orientar o processo de planejamento do saneamento básico e encontrar soluções que compatibilizem o crescimento econômico, a sustentabilidade ambiental, a prestação dos serviços e a equidade social nos municípios. A partir dos resultados das propostas de intervenção nos diferentes cenários, será selecionado o conjunto de alternativas que promoverá a compatibilização quali-quantitativa entre demandas e disponibilidade de serviços, os quais se caracterizarão como o cenários 18

normativos, que deverão nortear as ações dos setores para atingir a situação desejada e necessária, tendo em vista as projeções realizadas. Programa Projetos e Ações Os programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas definidas, relacionadas a cada um dos sistemas de saneamento básico e ao ambiente de forma geral, serão definidos nesta fase, sendo abordado através de ações imediatas e ações resultantes do desenvolvimento do plano. A programação das ações funcionará como instrumento de ligação entre as demandas das administrações municipais e o plano. Os projetos e estudos existentes com suas conclusões e sugestões para minimizar os problemas de saneamento serão avaliadas, identificadas, hierarquizando-se as prioridades. Estratégias, políticas e diretrizes serão formuladas para alcançar os objetivos e metas, uma execução eficaz das ações preconizadas, incluindo programa destinado a promover o desenvolvimento institucional dos serviços públicos de saneamento para o alcance de níveis crescentes de desenvolvimento técnico, gerencial, econômico e financeiro e melhor aproveitamento das instalações existentes. A hierarquização e priorização dos programas, projetos e ações, estimativa de investimentos, análise da sustentabilidade econômica financeira e da compatibilização com os planos de orçamento das esferas governamentais e metas estabelecidas, serão abordadas nesta fase. Hierarquização das áreas e/ou programas de intervenção prioritária. Será implementado metodologia para hierarquizar as áreas de intervenção prioritárias de acordo com os indicadores sociais, ambientais, de saúde e de acesso aso serviços de saneamento no município. Sistema de Informações Municipal sobre Saneamento Básico. Todos os dados levantados e criados serão sistematizados em um banco de dados conjunto com base cartográfica que será gerenciada por software compatível, facilitando assim o gerenciamento e acompanhamento dos gestores principalmente no que tange as tomadas de decisões dados e relatórios. 19

Indicadores para monitoramento e acompanhamento do PMSB Para avaliação sistemática das ações programadas será construído em conjunto com o município e a ABHA os indicadores dos serviços que avaliarão o atingimento das metas estabelecidas no Plano Municipal de Saneamento básico. ETAPA IV - CONSULTA PÚBLICA O documento final do PMSB corresponde aos trabalhos desenvolvidos nas fases descritas anteriormente. Os produtos decorrentes dos estudos serão entregues por meio dos seguintes relatórios: I. ; II. Plano de Comunicação e Mobilização Social; III. Diagnóstico Técnico Participativo nos Serviços de Saneamento; IV. Prognostico e Alternativas para a Universalização dos serviços; V. Programas Projetos e Ações; VI. Plano de Investimentos dos Programas; VII. sistema de informações municipal sobre saneamento básico; VIII. Relatório final do PMSB. ETAPA V APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEMAENTO. Será disponibilizado para o município a minuta de projeto de lei do Plano Municipal de Saneamento Básico juntamente com o regulamento dos serviços de cada eixo para que o executivo municipal encaminhe ao legislativo para ser aprovada e sancionada a Política Municipal de Saneamento. Após a aprovação o executivo municipal determinará que um órgão de sua administração ou ente acompanhe a implementação do PMSB. 6.1. SINTETIZAÇÃO DAS ETAPAS As etapas referentes a este PMSB estão representadas em quadros no anexo II. 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei n o 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Brasília, 2007. 21

Produto Descrição ANEXO I CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Quadro 1 Cronograma de Atividades CRONOGRAMA DE ATIVIDADES POR MÊS DO PMSB - CONTRATO: Nº 002/2014 Meses Para o Desenvolvimento do PMSB - 2014/2015 maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro P1 P2 P3 P4 P5 Plano de Comunicação e Mobilização Social Diagnóstico técnicoparticipativo dos serviços de saneamento básico Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços Programas, projetos e ações e hierarquização das áreas e/ou programas de intervenção prioritários - _ _ P6 Plano de investimentos _ P7 Sistema de Informações Municipal de Saneamento Básico com seleção dos indicadores para monitoramento do PMSB P8 Relatório Final do PMSB Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria 22

ANEXO II ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DO PMSB Quadro 2 Etapa I Cronograma de Atividades e Eventos Oficiais do - ABHA ATO Convocatório: 009/2013 - CONTRATO: 002/2014 Etapa Produtos Atividade Conteúdo Município Data Período Local Participantes Apresentação dos Planos de Trabalho e de Mobilização Social * Apresentação do ; * Oficialização da composição dos Comitês Executivo e de Coordenação; Araguari 09/jun 15h ABHA Comitê Executivo dos municípios do Polo 1 I. Planejamento do Processo Produto 1 - Plano de Trabalho e Produto 2 - Plano de Comunicação e Mobilização Social Apresentação dos Planos de Trabalho e de Mobilização Social Evento: Aprovação do Plano de Trabalho e do Plano de Comunicação e Mobilização Social * Apresentação do Plano de Comunicação e Mobilização Social; * Definição dos mecanismos de divulgação e comunicação para disseminação e informação da população sobre o processo de construção do Plano; * Planejamento da mobilização social contemplando a setorização do município e as atividades de participação previstas durante as fases de elaboração do PMSB; Pratinha 10/jun 9h Nova Ponte 17/jul 8h30min Praça de Esportes - Matriz s/n Câmara Municipal Comitê Executivo dos municípios do Polo 2 Profissionais da DRZ, representantes da ABHA e membros do Comitê Executivo e de Coordenação Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria 23

Quadro 3 Etapa II Etapa Produtos Atividade Conteúdo Município Data Participantes *Elaboração do diagnóstico técnico; Visitas Técnicas *Levantamento de informações gerais Agosto Técnicos do Município e Todos (Coleta de Dados) sobre o município e o setor de (de 18/08 a 28/08) da DRZ saneamento. II. Diagnóstico Técnicoparticipativo Produto 3 - Diagnóstico Técnicoparticipativo dos Serviços de saneamento Básico Oficinas Setoriais (Sede Urbana e Rural) Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria *Oficinas setoriais do diagnóstico participativo com escolha dos representantes da área urbana e rural quando necessário. Todos Agosto (de 18/08 a 28/08) Aberta à Participação Popular Quadro 4 Etapa III Etapa Produtos Atividade Conteúdo Município Data Período Local Participantes III. Prognóstico e Alternativas para Universalização dos Serviços Produto 4 - Prognóstico e Alternativas para a universalização dos serviços Produto 5 - Programas, projetos e ações e hierarquização das áreas e/ou programas de intervenção prioritários Visita Técnica Visitas Técnicas (caso necessário) *Elaboração do prognóstico estratégico compatível com as aspirações sociais e com as características socioeconômicas e ambientais do município. *Definição dos objetivos e metas de curto, médio e longo prazos; *Relatório do prognóstico contemplando objetivos e metas em horizontes temporais, programas, projetos e ações propostos por componente do saneamento; *Hierarquização das áreas e/ou programas de intervenção prioritários; *Alternativas institucionais para as atividades de prestação dos serviços, regulação, fiscalização e controle social da política municipal de saneamento. Todos Setembro Todos Outubro A definir com A definir com o Município o Município A definir com o Município A definir com o Município Técnicos do Município e da DRZ Comitê de Coordenação e Comitê Executivo 24

Produto 6 - Plano de Investimentos Produto 7 - Sistema de Informações Municipal de Saneamento Básico Visitas Técnicas (caso necessário) Entrega do Sistema de Informações Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria *Detalhamento das medidas a serem tomadas por meio da estruturação de programas, projetos e ações para cada componente do saneamento; *Discussão das alternativas de arranjo institucional a serem propostas para o setor de saneamento, além da definição dos indicadores a serem selecionados para acompanhamento e monitoramento do Plano. *Entrega do Sistema de informações de saneamento com seleção dos indicadores para monitoramento do Plano Municipal de Saneamento Básico de todos os municípios. Todos Novembro Todos Dezembro A definir com o Município A definir com a ABHA A definir com o Município A definir com a ABHA Comitê de Coordenação e Comitê Executivo Comitê de Coordenação e Comitê Executivo Quadro 5 Etapa IV Etapa Produtos Atividade Conteúdo Município Data Período Local Participantes IV. CONSULTA PÚBLICA Produto 8 - Relatório final do PMSB Audiência Pública Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria *Realização de uma audiência pública no município para apresentação do PMSB; *Relatório da Audiência Pública contendo contribuições feitas, registro fotográfico e lista de presença. Todos Fevereiro A definir com a ABHA e o Município A definir com a ABHA e o Município Aberta à Participação Popular Quadro 6 Etapa V Etapa Produtos Atividade Conteúdo Município Data Período Local Participantes *Elaboração da minuta de projeto de lei do Plano Municipal de Produto 8 - Entrega do Saneamento Básico consolidado; Aberta à V. Aprovação Relatório final Relatório Final e a *Relatório final com a minuta de Todos Março 14h às 17h Araguari Participação do PMSB do PMSB Minuta de Lei projeto de lei do Plano Popular Municipal de Saneamento Básico consolidado. Organização: DRZ Geotecnologia e Consultoria 25