Jejum: Uma Visão das Medicinas Moderna e Ayurvédica Silvana Junco Resumo O objetivo de elaborar este trabalho é ter um melhor conhecimento na área do jejum como mantenedor da saúde. Usando o método de revisão bibliográfica buscou-se por temas sobre jejum, metabolismo, saúde e rejuvenescimento. Sob o aspecto da medicina ocidental foi observado os efeitos do jejum no metabolismo desde o estágio inicial que se dá com doze horas de privação da alimentação até o estágio de jejum prolongado, ultrapassando uma semana. Também são apresentados dados sobre o jejum em procedimentos clínicos e cirúrgicos. Já sobre o escopo de utilização do jejum para fins da manutenção de saúde e longevidade é observado as terapias langhana apresentadas pela Ayurveda. Conclui-se que o jejum pode ser uma importante ferramenta para o bom funcionamento do organismo em diversos indivíduos. Palavras-chave: Jejum; Ayurveda; Saúde.
Dos quatro Vedas - RK, Yajus, Sãman e Atharvam - os médicos devem sua lealdade ao Atharva Veda porque ele lida com o tratamento das doenças, através de presentes, de rituais propiciadores, de culto, de observações auspiciosas, de sacrifícios, observação de regras espirituais, reparação, jejum, encantamentos, etc. Eles são prescritos com o propósito da longevidade. Charaka Samhita Vol 1 cap. 30 pag. 642
1.Introdução Este trabalho objetiva realizar uma revisão literária elencando conhecimentos do jejum observados pela medicina ocidental quanto ao nível fisiológico bem como orientações para práticas clínicas ou cirúrgicas e de tratamentos de langhana (depleção) utilizados no Ayurveda. Este assunto foi escolhido por ter sido praticado pelo autor proporcionando grande grau de interesse em desenvolver um conhecimento mais amplo sobre o jejum e a manutenção da saúde. Inicialmente o contato do autor com esta intervenção se deu por fins estéticos de emagrecimento, no entanto uma melhora geral de saúde e níveis cognitivos foi observada, despertando o interesse no aprofundamento do tema. Durante esta vivência pessoal, o autor deparou-se com o modelo de medicina tradicional hindu, Ayurveda, fazendo com que a visão sobre o jejum passasse de algo meramente estético para um estilo de vida mantenedora de saúde e rejuvenescimento. Para realizar a pesquisa foi utilizado o modelo de revisão literária buscando artigos, livros e informações dispostas em páginas de domínio público. Os resultados obtidos nesta investigação suportam a hipótese levantada inicialmente, e apontam o jejum como um poderoso aliado no tratamento de diversos desequilíbrios causados por acúmulo de ama (toxinas), trazendo leveza corporal, clareza mental, estimulando a eliminação de toxinas e controlado os níveis glicêmicos, podendo beneficiar um grande número de pessoas. No entanto verifica-se também a importância de atentar-se a sinais que restringem o uso do jejum como agravamento de vata, debilidade física ou idade avançada.
2. Revisão de Literatura Como método de pesquisa, este trabalho utiliza o de revisão da literatura, definido em BRASILEIRO (2003) como aquelas que se valem de publicações científicas em periódicos, livros, anais de congressos etc., não se dedicando à coleta de dados in natura, porém não configurando em uma simples transcrição de ideias". Desta forma foram utilizados os motores de busca SciElo e Google Acadêmico com os termos jejum, longevidade e ayurveda fasting, totalizando 4038 resultados. Para filtrar estes resultados utilizou-se a data de publicação de modo a avaliar os trabalhos produzidos do ano 2015 em diante, em seguida foram excluídos os resultados que não se tratavam de artigos ou livros, e por fim eliminou-se os resultados não diretamente pertinentes ao tema. Além das ferramentas de busca foram utilizados livros publicados por autoridades do Ayurveda como o clássico Charaka Samhita, os livros Ayurveda - A Ciência Da Autocura: Um Guia Prático do Dr. Vasant Lad e Ayurveda: A Ciência da Longa Vida escrito pelo Dr. Edson D Angelo e Janner Rangel Côrtes, além de informações disponibilizadas em plataforma digital pelo Ministério da Saúde. Encontrou-se bastante dificuldade em encontrar trabalhos relatando sobre as aplicações práticas do jejum na medicina ocidental, os estudos se limitam ao jejum intermitente e são em grande maioria bastante recentes. Outro empecilho foi encontrar artigos tratando do Ayurveda, possivelmente por desconhecer motores de busca específicos para este tema, tendo de utilizar como fonte principal o Google Acadêmico. Por fim outra dificuldade encontrada foi a escassez de artigos em português sobre estes temas, em especial no Ayurveda, tornando o processo de busca muito mais árduo.
3. Caminhos do Jejum A seguir, serão apresentados os estudos encontrados abordando o funcionamento do jejum no organismo sob a ótica da medicina ocidental, e do Ayurveda. 3.1.1 Fisiologia do Jejum Após um período de doze horas sem ingerir alimentos o organismo entra em estado de jejum, e neste momento a gliconeogênese é responsável por 50% da glicose circulante, desbancando a produção pela via da glicogenólise. Atingindo um período de vinte e quatro horas sem alimentação as reservas de glicogênio do fígado estão quase esgotadas, e a partir deste momento a gliconeogênese é a única via de manutenção da glicemia. A fonte para a síntese de glicose são os aminoácidos obtidos por meio da degradação das proteínas dos músculos esqueléticos, cuja síntese está prejudicada pelos baixos níveis de insulina e a degradação induzida pelo cortisol. Esta situação resulta no aumento da concentração de aminoácidos que, ao serem metabolizados, produzem alanina e glutamina. A alanina é retida especialmente pelo fígado formando neste processo glicose e ureia, já a glutamina é utilizado para a gliconeogênese renal. A degradação dos ácidos graxos provenientes das reservas de gordura resulta no acúmulo de acetil-coa no fígado, formando assim os corpos cetônicos. Desta forma o organismo economiza glicose, que passa a ser utilizada apenas para a manutenção da energia no cérebro e para a produção de hemácias, priorizando os ácidos graxos e os corpos cetônicos como fonte de energia. À medida em que o jejum se prolonga todos estes processos se tornam mais intensos, culminando em uma baixa relação entre insulina e glucagon. A principal reserva energética são então os triacilgliceróis. Os ácidos graxos não originam glicose, e o glicerol contribui para uma parcela ínfima de glicose para manter a glicemia, e com isso a principal fonte de glicose passam a ser os aminoácidos. Se o
indivíduo catabolizar acima de 50% do total da massa de proteína do corpo passa a correr risco de morte. (MARZZOCO e TORRES, 2007, p. 310 e 311) 3.1.2 Jejum Clínico Diante desse estudo, após longas procuras sobre o tema na nossa medicina aceita e praticada, foi observado a relevância do jejum, em duas situações, onde a primeira implica na exigência do jejum diante de exames laboratoriais e a segunda na exigência do jejum no pré-operatório em hospitais: A necessidade do jejum decorre do fato de os valores de referência dos testes terem sido estabelecidos em indivíduos nessa condição. A refeição pode alterar a composição sanguínea momentaneamente sendo que, sem o pré-requisito, cada exame teria de ser analisado à luz do que a pessoa ingeriu. O período de jejum habitual para a coleta de sangue de rotina é de 8 horas, podendo ser reduzido a 4 horas para a maioria dos exames. Entende-se por jejum o tempo no qual uma pessoa não recebe nenhum aporte calórico. (SBPC/ML, 2016) A manutenção do jejum de 6 a 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e prevenir a aspiração de resíduos alimentares por ocasião da anestesia. (BRASIL, 2003) Estudos recentes despertam o interesse pelo jejum, como visto em 2016, com o Nobel da Medicina, onde foi visto a importância da autofagia para a longevidade. Outros doutores apresentam o jejum intermitente como uma opção de restabelecer a saúde. Como é o exemplo do Dr. Lair Geraldo Theodoro Ribeiro (2017), que defende o estado não alimentado, como forma de descansar o sistema, queimando gordura de forma eficaz, afirma que o corpo humano é inteligente o suficiente para permanecer com saúde, se você modificar sua alimentação, colocando como prioridade, as gorduras boas e deixando de lado os carboidratos, seu corpo permanece com maior saciedade. Esse quadro nos mostra, que nossa medicina está engatinhando para a verdade, tentando fazer do jejum uma boa ferramenta para a manutenção da saúde.
3.2.1 Jejum e o Ayurveda São descritas em CHARAKA Terapias de emagrecimento, Langhana (emagrecimento), Ruksana (secativa) e Stambhana (adstringente) (p. 415). Assim observa-se que o jejum faz parte da terapia langhana, cuja utilização é descrita como sendo a terapia de dieta (depleção), jejum e redução de peso geral, no corpo e na mente. Sua finalidade é aliviar o corpo de peso, tornando-o mais leve. Os clássicos ayurvédicos delineiam o jejum como Upavasa. É definido como a abstinência de todas as quatro formas de alimentar-se: mastigar, lamber, engolir e beber. Mas o ato em si, deve ser executado de forma sistemática, sob supervisão de um profissional qualificado. 3.2.2 Indicações Como indicado pelos grandes sábios, o tratamento é normalmente recomendado para desequilíbrios ou condições leves, de fácil controle: Doenças como diarréia, vômito, doenças cardíacas, torpor intestinal, febre, constipação, sensação de Kapha e Pitta, e de natureza moderada devem ser tratadas no início por drogas que promovam a digestão. Se as mesmas doenças forem de natureza leve, tais doenças podem ser curadas através do controle da sede e da fome (jejum). (CHARAKA, Vol 1, pág. 418) Jejum é indicado para febre, resfriados, constipações ou dores nas articulações, toxinas e ama no intestino. (LAD, 1993. p.86 e 87). Além destes, o jejum é indicado para casos de: Peso no corpo ou uma obstrução; Diabetes; Conjuntivite; DIarréia; Herpes;
Distúrbios urinários; Doenças de pele; Congestão linfática; Dores nas articulações; Lipomas; Fígado gorduroso; Sinusite; Asma; Indigestão; Obesidade; Colesterol e triglicerídeos alto; Febre e constipação. 3.2.3 Princípio do Jejum O Ayurveda implementa uma estratégia de tratamento ( chikitsa ), para conseguir um equilíbrio harmonioso entre a constituição ( dosha somático ), os tecidos do corpo ( dhatus ) e a mente (dosha mental). Isto é simplesmente para tonificar e nutrir ( brimhana ) onde há deficiência ou reduzir ( langhana ) onde há excesso. Reduzir na prática, consiste em limpar o sistema. Isso é feito em profundidade pela prática do panchakarma. As cinco atividades que guiam as toxinas para o trato digestivo e saem rapidamente: Vamana (vômito), Virechana (purgação), Basti (enemas dois tipos),
Nasya (limpeza nasal) e Rakta moksha (sangria) Os quatro tipos de terapia de eliminação (a saber, emética, purgativa, enema do tipo niruha e inalação), o controle da sede, a exposição ao vento e ao sol, a ingestão de substâncias que estimulam a digestão, o jejum e os exercícios físicos constituem a terapia de redução. (CHARAKA, Vol 1, pág. 417) O Ayurveda não deixa apenas um terreno limpo, é uma ciência que nutre e alimenta a força vital. Após o Panchakarma sempre deve vir um período de reconstrução e rejuvenescimento. Isso implica na utilização de ervas tônicas e alimentos de fácil digestão. Quando o panchakarma é inadequado, devido à força do paciente, estação do ano, etc., a manutenção simples pode ser realizada. Isso é conhecido como pacificação ou shamana, e resulta na pacificação do dosha desequilibrado. Qualquer pessoa pode incorporá-lo em sua vida, pois é um tratamento preventivo excelente. As diferentes partes do shamana podem ser incluídas como um modo geral de vida ou apenas por alguns dias, como e quando necessário. Envolve: Dipana - acendendo o fogo digestivo com ervas antes das refeições; Ama pacana - removendo as toxinas queimando-as com ervas após a refeição; Kshud nigraha - jejum ou monodieta; Trut nigraha - abster-se de líquidos; Vyayama - exercício, yoga; Atapa seva - sentado ao sol e esquentando;
Chandra seva - banho de lua refrescante; Maruta seva - sentado ao vento, fazendo exercícios de respiração; Udvartana - massagem com pó. Observa-se que O vigor e o brilho são fortalecidos na pessoa que conhece como fazer uma dieta saudável, e um regime para cada estação e a utiliza na prática de acordo com o conhecimento. (CHARAKA, Vol 1, pag. 139) 3.2.4 Contra-indicações durante o jejum: Aplicação de óleo no corpo e no couro cabeludo Embelezando-se Dia de sono Indulgência em atividades sexuais Andando longas distâncias Fumo e consumo de álcool 3.2.5 Jejum é contra-indicado: Doenças devido ao aumento de Vata; Pessoa com fome e sede excessivas; Senhora emaciada / fraca, muito jovem, muito velha e grávida; Pessoa com raiva excessiva, inveja e tais extremidades psicológicas 3.2.6 Sinais e sintomas de jejum adequado: Eliminação adequada de urina, flatulência e fezes
Sensação de leveza no corpo Sensação de frescor / pureza do coração, garganta e boca Arroto adequado Desaparecimento de sonolência e esforço Aparência de suor Fome excessiva e sede com gosto por comida Tranquilidade da mente 3.2.7 Sinais e sintomas de jejum inadequado: Aumento do kapha dosha Salivação excessiva Expectoração freqüente Perda de paladar Mal-estar 3.2.8 Sinais e sintomas de jejum excessivo: Dor nas articulações Tosse, secura da boca Anorexia, perda de apetite, sede excessiva e arrotos excessivos Comprometimento do poder da audição e visão
Perda de força, memória No Ayurveda a relação entre alimentos, doenças e saúde é muito clara, sendo os alimentos considerados medicamentos ou venenos para a saúde. Charaka descreve isso a mais de 5 mil anos: Deve-se comer em quantidade apropriada. A quantidade de alimentos a ser ingerida, novamente depende do poder digestivo (incluindo o metabólico), dos quais depende a quantidade de alimento ingerido, variam novamente de acordo com a estação, assim como a idade do indivíduo...a quantidade de alimento que, sem perturbar o equilíbrio (doshas e dathus), consegue ser digerida assim como metabolizada em tempo apropriado é considerada como adequada. (CHARAKA, Vol 1, p. 113 e 114) Então a idéia de nos alimentarmos de forma moderada, seguindo uma rotina proposta pelos grandes mestres, é uma forma eficaz de manter uma saúde plena. O jejum deve ser associado à uma dieta que estimule a digestão, nas doenças de intensidade moderada e panchakarma. Ayurveda ensina que durante o jejum certas ervas como o gengibre, pimenta preta, pimenta caiena e curry, que possuem valores medicinais por conta de seus atributos quentes e picante, podem ser usadas para neutralizar as toxinas do sistema. Se essas ervas forem tomadas em forma de chá, elas irão ajudar a acender o agni que irá queimar as toxinas. Se durante o jejum for observado redução de força física e estamina, o jejum deve ser interrompido. (LAD, 1993, pág. 86) A duração do jejum depende do dosha envolvido, é de maior duração nos desequilíbrios de Kapha e menor duração nos desequilíbrios de Vata. Um bom terapeuta deve aconselhar o jejum ao paciente até que tenha redução dos sintomas, excreção adequada, salivação adequada e leveza do corpo e da mente. Além de analisar, a hora do dia, a estação do ano, os traços característicos da terra em questão, a gravidade da doença, a força do paciente e a idade, devem ser considerados ao aconselhar o jejum. Uma pessoa de constituição Vata, não deve jejuar por mais de três dias. Não comer aumenta a leveza do corpo e o Vata também é leve.
Desta forma os elementos de Vata se tornam prejudicados se o jejum for muito prolongado, e esses elementos vão criar medo, ansiedade, nervosismo e fraqueza. A mesma restrição de período de jejum vale para indivíduos de constituição Pìtta. Um jejum de mais de quatro dias irá agravar Pitta, aumentando o fogo no corpo. Esse aumento de Pitta irá causar ira, raiva e tontura. Pessoas de constituição Kapha, entretanto, podem jejuar por períodos maiores. Eles irão sentir uma agradável sensação de leveza, maior estado de vigília, abertura de consciência, clareza e entendimento aumentarão. (LAD, 1993, p. 86). O Yoga Sutras do sábio Patanjali (um sistema de contemplação interior, prática meditativa e ética) incorpora oito membros principais, dos quais o quinto membro, Pratyahara, significa literalmente "controle de ahara ". Yoga Shastra descreve três níveis de comida, concluindo as virtudes do tripé da vida humana; Comida física - que nutre o corpo; Impressões e sensações - que nutrem a mente; Associações - a servidão que nutre nossa alma e influencia os gunas Sattva, Rajas e Tamas. No cenário global que se apresenta hoje, os seres humanos são constantemente expostos a uma grande quantidade de substâncias tóxicas por meio da água, do ar, dos alimentos e medicamentos, com estilos de vida precários e a sobrecarga social, apenas faz aumentar a taxa de acumulação de toxinas no corpo. Assim, o processo natural de eliminação e limpeza não é suficiente para se manter saudável. Isso aumenta a importância do jejum em contextos preventivos e terapêuticos. Por esse motivo Dr. Vasant Lad e Charaka destacam que o jejum é necessário para o descanso do sistema: A ingestão de refeição apenas uma vez em 24 horas é sem dúvida o regime mais favorável para a manutenção da boa saúde. (CHARAKA, Vol 1, pag. 464)
Para pessoa saudáveis, jejum com água morna é recomendável ao menos um dia por semana. Essa prática permite que o sistema digestivo descanse. (LAD, 1993, p.87)
4. Conclusão O jejum na visão do Ayurveda tem muito mais a ver com a manutenção da saúde e no cuidado básico do tipo Kapha em desequilíbrio. Abrange um cuidado e preparo minucioso no que diz respeito a depleção, levando em consideração cada indivíduo como único. Sendo assim, se preocupa com a força vital do um indivíduo para que ele seja capaz de enfrentar um jejum com saúde, dando todo auxílio no antes, durante e depois. Na visão ocidental, os estudos devem continuar avançando com pequenos passos, à medida que busquemos uma vida mais saudável e equilibrada. Aprenderemos com os grandes sábios que o jejum é uma grande ferramenta na manutenção da saúde e na busca pela longevidade.
5. Referências BRASIL, Curso de Qualificação Profissional de Auxiliar de Enfermagem - MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem Esplanada dos Ministérios, 2003, disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/profae/pae_cad5.pdf CHARAKA, Maharishi. Characa Samhitã de Agnivesa. 1. ed. Brasil: Chakpori. LAD, Vasant; MAURELL, Jurema das Neves. Ayurveda - A Ciência Da Autocura : Um guia pratico. 1. ed. Ground 1993. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. RIBEIRO, Lair Geraldo Theodoro. O Poder do Jejum Intermitente e da Mente. 2017. Duração 6min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j5qxkrwbygo&t=119s. Acesso em fevereiro de 2018. ROCHA, Aderson Moreira. Terapias Ayurvédicas Avançadas. 10. ed. 2018. SBPC/ML, Necessidade de Jejum para coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais Nota da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, 2016, disponível em: http://bibliotecasbpc.org.br/index.php?p=4&c=0.2.