AP 35 Política de Remuneração Sílvia Marques de Brito e Silva Chefe Adjunta Departamento de Normas do Sistema Financeiro São Paulo maio de 2010 1
Agenda Crise Financeira lições aprendidas Audiência Pública 35 Debate 2
Agenda Crise Financeira lições aprendidas Audiência Pública 35 Debate 3
Crise Financeira lições aprendidas 4
Crise Financeira lições aprendidas Regulação e supervisão devem ser consolidadas e contar com a cooperação de supervisores de outras jurisdições; Necessidade de fortalecimento da supervisão transfronteiriça e do compartilhamento de informações; Capital regulatório, gerenciamento de risco, governança corporativa, sistema de pagamentos, contabilidade e auditoria todos são importantes; Monitoramento do mercado doméstico e internacional é crucial para que sejam feitas intervenções tempestivas; 5
Crise Financeira lições aprendidas Segmentos não regulados tendem a trazer riscos para segmentos regulados; Convergência com padrões internacionais, princípios e boas práticas são importantes para que os mercados sejam, ao mesmo tempo, competitivos e saudáveis; Necessidade de aprimoramento de mecanismos capazes de prover liquidez em situações de emergência e gerenciar crises; Necessidade de aprimoramento da regulação bancária com vistas a fortalecer o sistema financeiro e prevenir a assunção de riscos excessivos e crises futuras. 6
Crise Financeira lições aprendidas Lições aprendidas Recompensa: instituições financeiras líquidas, sólidas e eficientes. 7
Crise Financeira lições aprendidas Posicionamento brasileiro Apoio às reformas regulatórias com vistas a assegurar: Estabilidade financeira global; Condições mais uniformes para atuação em termos globais; Adequada avaliação e gerenciamento de riscos com a atuação internacional de bancos brasileiros; Renovação da forma de atuação. 8
Crise Financeira lições aprendidas Finanças Liquidez Risco Retorno 9
Crise Financeira lições aprendidas Regulação Bancária Transparência Complexidade Estabilidade 10
Agenda Crise Financeira lições aprendidas Audiência Pública 35 Debate 11
AP 35 Política de Remuneração Medida de caráter prudencial Decorre dos compromissos assumidos pelos líderes do G-20 Embasada nas recomendações do Financial Stability Board (FSB) FSB Principles for Sound Compensation Practices (princípios gerias) FSB Implementation Standards on Compensation (propostas específicas e detalhadas de reforma) 12
AP 35 Política de Remuneração DECLARATION ON FURTHER STEPS TO STRENGTHEN THE FINANCIAL SYSTEM Meeting of Finance Ministers and Central Bank Governors - London, 4-5 Sep 2009 We, the G20 Finance Ministers and Central Bank Governors, reaffirmed our commitment to strengthen the financial system to prevent the build-up of excessive risk and future crises and support sustainable growth. We have made substantial progress in delivering our ambitious plan, which will ensure a robust and comprehensive framework for global regulation and oversight. ( ) But more needs to be done to maintain momentum, make the system more resilient and ensure a level playing field, including the following actions: 13
AP 35 Política de Remuneração 1. Clear and identifiable progress in 2009 on delivering the following framework on corporate governance and compensation practices. This will prevent excessive short-term risk taking and mitigate systemic risk, on a globally consistent basis building on and strengthening the application of the FSB principles: greater disclosure and transparency of the level and structure of remuneration for those whose actions have a material impact on risk taking; Continua... 14
AP 35 Política de Remuneração ( ) FSB principles: global standards on pay structure, including on deferral, effective clawback, the relationship between fixed and variable remuneration, and guaranteed bonuses, to ensure compensation practices are aligned with long-term value creation and financial stability; and, corporate governance reforms to ensure appropriate board oversight of compensation and risk, including greater independence and accountability of board compensation committees. 15
AP 35 Política de Remuneração Objetivos da proposta: alinhar políticas de remuneração com os riscos assumidos pelas instituições financeiras; desestimular comportamentos capazes de elevar a exposição ao risco acima dos níveis considerados prudentes no curto, médio e longo prazos. Prazo da audiência pública: 90 dias (2 de maio) 16
AP 35 Política de Remuneração Escopo: Todas as IFs, exceto cooperativas, administradoras de consórcio e SCM; Governança e divulgação adicional- instituições relevantes (cias. abertas, instituições obrigadas a constituir comitê de auditoria e integrantes de seus conglomerados); Administradores e empregados que desenvolvem atividades com impacto relevante sobre o risco das IFs. 17
AP 35 Política de Remuneração Proposta normativa: 1. Política de remuneração, com os requisitos mínimos a serem observados; 2. Regras para a contratação e desligamento de executivos; 3. Comitê de remuneração para instituições relevantes ( grande porte ); 4. Requisitos para divulgação e transparência. 18
AP 35 Política de Remuneração 1. Política de remuneração: Responsabilidade do Conselho de Administração; Baseada no lucro recorrente realizado; Parcela substancial da remuneração variável deve ser diferida (mínimo 3 anos); Reversão de parcelas diferidas ainda não pagas (redução significativa do lucro recorrente realizado); No mínimo 50% da remuneração variável deve ser paga em ações ou instrumentos baseados em ações. 19
AP 35 Política de Remuneração 2. Regras para contratação e desligamento de executivos: Na contratação, a garantia de pagamento de um valor mínimo de bônus está limitada a 1 ano; No desligamento, pagamentos extraordinários devem ser compatíveis com a criação de valor e gestão de risco de longo prazo. 20
AP 35 Política de Remuneração 3. Comitê de Remuneração: Órgão estatutário; Obrigatório para IFs constituídas sob a forma de companhia aberta ou que estejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria; Conglomerado comitê de remuneração único; No mínimo, 3 integrantes mandato fixo; pelo menos 1 deles não deve ser administrador nem funcionário com impacto material sobre a exposição a riscos da IF. 21
AP 35 Política de Remuneração 4. Transparência: Divulgação anual; Relatório da Administração; Política de remuneração; IFs com Comitê de Remuneração devem divulgar informações adicionais. 22
Agenda Crise Financeira lições aprendidas Audiência Pública 35 Debate 23
24
Resolução nº 3.750, de 2009 25
Resolução nº 3.750, de 2009 26
Resolução nº 3.750, de 2009 27
AP 35 Política de Remuneração Sílvia Marques de Brito e Silva Chefe Adjunta Departamento de Normas do Sistema Financeiro São Paulo maio de 2010 28