Desafios e Benefícios da Resolução 3.721
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1 ABBC Associação Brasileira de Bancos Desafios e Benefícios da Resolução Implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito São Paulo, 28 de Agosto de 2009
2 Agenda 1. Situação 2. Desafios 3. Benefícios 4. Contatos Page 2
3 1 Situação Page 3
4 A recente crise financeira elevou a importância da gestão de riscos Ambiente précrise Arbitragem regulatória Complacência em Riscos Liberalidade financeira Produtos e operações complexas Inter-relação de Riscos Crise Necessidade de novos paradigmas para gestão de riscos Riscos estão todos identificados? Dimensionados? Controlados? Área de Riscos é independente? Políticas e Processos adequados? Modelos confiáveis? Pró-cíclico? Recursos Humanos capacitados? Regulamentação Global? Gestão do Capital? Page 4
5 A função de Gestão de Riscos é fundamental para qualquer situação em que a instituição esteja Operational Efficiency Page 5
6 A função de Gestão de Riscos é uma competência estratégica Fatores Internos Envolvimento ativo da Alta Administração Gestão de Riscos integrada no plano estratégico e ações táticas Cultura efetiva de Gestão de Riscos na organização toda Lateralidade da função de Gestão de Riscos (Finanças, Auditoria, etc) Accountability e Ownership Gestão Ótima do Capital Fatores Externos Competência exigida pelo mercado, investidores e stakeholders (Pilar 3 de Basiléia) Qualidade da Gestão de Riscos determina rating externo Necessidade de transparência dos riscos assumidos pela gestão (Pilar 3 de Basiléia) Adequação a exigências regulatórias (Pilar 1 e 2 de Basiléia) Processos ICAAP Fator crítico do desempenho organizacional Page 6
7 Efeitos da robusta gestão de riscos pode ser incorporada nos regimes de adequação de capital Principais características de Basiléia 2 Baseia-se em três pilares: (i) exigência mínima de capital, (ii) processo de supervisão (iii) disciplina de mercado Ênfase no uso de modelos internos Discrimina risco através de ponderações por carteira de ativos Limita a arbitragem regulatória Respeita diferenças das instituições Contempla estruturas / operações sofisticadas? Capital mais coerente com perfil de riscos da instituição Reconhece mitigadores Exige transparência da Gestão de Riscos Page 7
8 Para risco de crédito o cronograma de implementação de Basiléia 2 no Brasil segue o Comunicado do Bacen Métodos Padronizados Métodos Internos (IRB) Processo de Autorização Estrutura de Gerenciamento Definição e Implementação Base de Dados e Sistemas de Informação Divulgação dos pontos-chave Formatação e aprimoramento Definição dos Critérios de Elegibilidade Divulgação do processo de autorização (IRB- Básico) Processo de autorização para uso da abordagem IRB Básico (Cálculo de PD) (IRB- Avançado) Processo de autorização para uso da abordagem IRB Avançado (Cálculo de PD, LGD, EAD e M) para uso dos modelos internos Implementação mediante autorização Page 8
9 Considerações do Bacen sobre processo de implantação de Basiléia 2 no Brasil P I L A R P I L A R 2 P I 1 L A R P I L A R 3 Cálculo do requerimento de capital é apenas um aspecto: os princípios de Basiléia II significam melhores práticas de Gestão de Riscos. Os bancos brasileiros mais sofisticados deverão ter condições de adotar as abordagens mais avançadas para risco de mercado, de crédito e operacional. Maior desafio: sendo ainda complexo não é a modelagem e desenvolvimento de sistemas, mas sim o atendimento pleno das condições de controles internos, governança, efetiva integração na gestão real dos negócios da instituição ( teste de uso ) bem como exigências de transparência. 2 Page 9
10 A prática da Resolução converge para os novos paradigmas de Gestão de Risco de Crédito Unidade de gerenciamento de risco de crédito Designação de um diretor responsável Compatível com a natureza das suas operações e complexidade dos produtos e serviços Deve: Identificar, Mensurar, Controlar, Mitigar Independência (negócios, auditoria interna) Sistemas e Modelos de conhecimento e uso dos integrantes Recursos Humanos em quantidade suficiente e com qualificação técnica necessária Estrutura remuneratória que não incentive conflito de interesse Escopo Banking e Trading Book Gestão de Carteiras Concentrações Contraparte País EAD de avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito Descumprimento de obrigações financeiras de intermediários Considerações de ALM e Fair-Value Repricing Page 10
11 Principais aspectos envolvidos na Resolução Framework Gestão de Riscos Modelos Internos Controles Governança Relatórios Gerenciais Documentação Resolução Infraestrutura Validação Independência Envolvimento Alta Administração Page 11
12 Os aspectos são traduzidos das atribuições previstas na Resolução Framework Gestão de Riscos Governança Documentação Validação Independência Modelos Internos Controles Relatórios Gerenciais Infraestrutura Envolvimento Alta Administração Políticas e Estratégias documentadas Art 4 1 Validação de sistemas, modelos e procedimentos Art 4 2 Estimação de Perdas e back-testing Art 4 3 Recuperação de crédito Art 4 4 Sistema, rotinas e procedimentos para gestão forward-looking, com granularidade Art 4 5 Adequação PR e provisionamento compatíveis com o risco assumido Art 4 6 Sensibilidade a condições de mercado / economicos Art 4 7 Risco Residual Art 4 8 Mensuração de Risco de Contraparte Art 4 9 Estabelecimento de limites Art 4 10 Critérios e procedimentos claros e documentados (critérios de repactuação, MIS, garantias, métricas preventivas / alertas, exceções) Art 4 11 Classificação em níveis de risco Art 4 12 Avaliação prévia de novos produtos / modalidades Art 4 13 Testes de Estresse Art 4 14 Relatórios para Alta Administração Art 4 15 Controle de Exceções Art 4 16 Documentação de Perdas e ciclo de recuperação Art 4 17 Page 12
13 2 Desafios Page 13
14 Cronograma definido pelo Banco Central exige foco no planejamento do esforço organizacional 6 meses 6 meses Out Abr Out Diretor responsável Estrutura organizacional Política institucional Processos Procedimentos Sistemas Implementação Drivers Governança Independência Gestão de Mudanças das transformações Programa Diretor e Estratégia de Implantação Identificação de Necessidades de Infra-estrutura Pró-atividade com BACEN Framework Gestão de Riscos Perímetros de Modelos Internos Função de Validação Documentação Processo de Validação Impacto no MIS Patrocínio Contínuo da Alta Administração Roll-outs Avaliações Aprovação da diretoria das instituições Anuência do Banco Central Aperfeiçoamento! Cronograma da Res deve ser adequada ao cronograma de Basiléia 2 Page 14
15 Organização deve mapear os desafios identificados para planejar os esforços de forma coordenada Framework Gestão de Riscos MERCADO CRÉDITO ESTRATÉGICO CAPITAL Administração LIQUIDEZ OPERACIONAL Estratégias Limites Políticas Identificação Estrutura Organizacional Recursos Humanos Controle Processos Chave Infraestrutura Mensuração Arquitetura de dados e informação Mitigação Metodologias de Avaliação e Medição Governança Corporativa e Controles Internos Tecnologia Aplicada Governança Independência Relatórios Gerenciais Documentação Modelos Internos Infraestrutura Validação Controles Envolvimento Alta Administração Page 15
16 Exemplos práticos dos desafios já existentes a serem tratados na Resolução Para a Alta Administração, acompanhar Risco de Crédito é receber um relatório da evolução da PDD? Basiléia 2 tem Valor ou é um projeto de elevado custo para atender uma regulamentação? Risco de Crédito é integrado ao Plano Estratégico? Gestão do Capital só no Comitê de Gestão de Ativos e Passivos (ALCO)? Qual o apetite de risco de crédito da instituição? Existe uma métrica coerente? Área de Risco de Crédito é realmente independente? Atua de forma isolada dos objetivos comerciais da organização? As Áreas acreditam nos modelos? O quanto Finanças e Auditoria estão envolvidos em Gestão do Risco de Crédito? Quais são os objetivos e metas do CRO (Chief Risk Officer)? Existe uma Função Efetiva de Validação Interna Independente? Existe um sistema de controle de Colaterais e Garantias? Os recursos humanos são capacitados e qualificados? Alguma novidade? Page 16
17 3 Benefícios Page 17
18 Gestão do Risco de Crédito contínua e integrada Alta Administração Define linhas mestre de atuação e apetite ao risco Delega poderes e alçadas Acompanha regularmente Pilar 3 (transparência para o mercado) Relação com investidores Framework de Gestão de Riscos bem definido Cultura topdown Executivos e Comitês Aplicação prática dos conceitos de BIS II Uso estratégico da Gestão de Riscos na tomada de decisão Dimensão lateral em toda a organização e influência na dinâmica de negócios Uso Efetivo dos Fatores CRO 2 a linha de defesa Suporte às decisões de negócio Concessão Provisões Alocação de Capital Processos de Tomada de Decisão Mecanismos de Monitoramento Validação independente Atesta sobre adequabilidade dos modelos internos Precificação Gestão de Performance Riscos inerentes às atividades de negócio Decisões baseadas em Riscos Papéis bem definidos Independência Infraestrutura tecnológica Recursos Capacitados Page 18
19 The Goal Risk Management should not be a separate silo, a relatively isolated add-on to the day-to-day workings of the company. To the contrary, Risk Management should be intimately linked to performance management. Page 19
20 4 Contatos Marcus Manduca Diretor Advisory Services Tel: Ernst & Young São Paulo Av Juscelino Kubitschek, o andar Torre II Itaim Bibi São Paulo SP Brasil Telefone (55 11) Fabio Shibuya Gerente Advisory Services Tel: fabio.shibuya@br.ey.com OBRIGADO!
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