ANÁLISE E TENDÊNCIAS DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NO PROCESSO REGULATÓRIO: O CASO DO SETOR ELÉTRICO Sebastian Azumendi Especialista em Governança Pública sebastian.caliri@fgv.br Brasília, 19 de Agosto 2015
PROGRAMA INSTITUIÇÕES DO SETOR INFRAESTRUTURA (PROIF) GOVERNANÇA REGULATÓRIA PROIF DESENHO E IMPLEMENTAÇÃO POLÍTICAS PÚBLICAS GOVERNANÇA E GESTÃO DE EMPRESAS ESTATAIS 2
PROGRAMA INSTITUIÇÕES DO SETOR INFRAESTRUTURA (PROIF) PROFISSIONALIZAÇÃO DIRETORAS DAS AGÊNCIAS TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO REGULATÓRIO TOMADA DE DECISÕES NAS AGÊNCIAS GOVERNANÇA REGULATÓRIA IMPACTO DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES PROIF DESENHO E IMPLEMENTAÇÃO POLÍTICAS PÚBLICAS GOVERNANÇA E GESTÃO DE EMPRESAS ESTATAIS 3
VALOR AGREGADO DA PESQUISA SOBRE GOVERNANÇA REGULATÓRIA CONTRIBUÇÃO EMPÍRICA CENTRA-SE NO INTERIOR DA AGÊNCIA, DIFERENTEMENTE DE OUTRAS ABORDAGENS FOCADAS EM POUCAS VARIÁVEIS DA AGÊNCIA E MUITO VINCULADAS À INTERFERÊNCIA EXTERNA EVITA SELF-REPORTED INFORMATION E UTILIZA METODOLOGIAS COM FORÇA EXPLICATIVA PESQUISA COM ALTO VALOR EM DESENHO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DESTINADAS À MELHORIA DA GOVERNANÇA REGULATÓRIA 4
CAPÍTULOS 1 PROFISSIONALIZAÇÃO DAS DIRETORIAS Análise da composição das Diretorias de todas as agências federais desde que foram criadas Dados únicos, coletados de diferentes fontes de informação Medidas consideradas: 1) níveis educativos antes de assumir, 2) politização da posição anterior, 3) interino ou sabatinado 2 TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO REGULATÓRIO 3 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES NAS AGÊNCIAS Análise dos processos de audiências e consultas públicas nas agência federais Coleta de dados desde que a agência foi criada (provavelmente a base de dados mais abrangente nessa área da América Latina) Variáveis: 1) temas considerados, 2) níveis de participação, 3) contribuição do AIR Análise das atas das Diretorias de todas agências reguladoras federais do Brasil Dados únicos, coletados das páginas webs das agências Medidas consideradas: 1) níveis de discordância (maioria simples vs. unanimidade), 2) temas considerados, 3) autonomia 4 IMPACTO DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES Análise das contribuições da tomada de decisões Medidas consideradas: 1) judicialização, 2) desempenho setorial Técnicas estatísticas: 1) analise de componentes principais, 2) regressões 5
CAPÍTULO 2: TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO 1 PROFISSIONALIZAÇÃO DAS DIRETORIAS Análise da composição das Diretorias de todas as agências federais desde que foram criadas Dados únicos, coletados de diferentes fontes de informação Medidas consideradas: 1) níveis educativos antes de assumir, 2) politização da posição anterior, 3) interino o sabatinado 2 TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO REGULATÓRIO 3 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES NAS AGÊNCIAS Análise dos processos de audiências e consultas públicas nas agência federais Coleta de dados desde que a agência foi criada (provavelmente a base de dados mais abrangente nessa área da América Latina) Variáveis: 1) temas considerados, 2) níveis de participação, 3) contribuição do AIR Análise das atas das Diretorias de todas agências reguladoras federais do Brasil Dados únicos, coletados das páginas webs das agências Medidas consideradas: 1) níveis de discordância (maioria simples vs. unanimidade), 2) temas considerados, 3) autonomia 4 IMPACTO DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES Análise das contribuições da tomada de decisões Medidas consideradas: 1) judicialização, 2) desempenho setorial Técnicas estatísticas: 1) analise de componentes principais, 2) regressões 6
METODOLOGIA Analise de 841 audiências que ocorreram no âmbito da ANEEL Variáveis de análise: a) temas das audiências, b) tipos de participantes, c) tipos de participação (escrita ou presencial) Temas das audiências: simplificação em 15 categorias Tipos de participantes: empresas geradoras, de distribuição, de transmissão, associações de usuários, outros tipos de associações, organizações governamentais 7
CATEGORIAS DE AUDIÊNCIAS CATEGORIAS 1. TARIFAS 2. DISTRIBUIÇÃO 3. GERAÇÃO 4. COMERCIALIZAÇÃO 5. TRANSMISSÃO 6. BENEFÍCIOS USUÁRIOS 7. ORGANIZAÇÃO ANEEL 8. PEQUENO PRODUTOR DE ENERGIA 9. RENOVÁVEIS 10.EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 11. INTERVENÇÃO DE EMPRESAS 12.LEILÕES 13.SAÚDE PÚBLICA 14.GERAL 15.OUTROS 8
RESULTADOS Audiências por Ano 140 120 100 80 60 40 20 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
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PERGUNTAS PARA RESPONDER Qual tem sido o nível de aceitação das propostas dos atores convidados a participar? (avaliação no tempo) Encontram-se as agências preparadas para mobilizar os atores relevantes do setor elétrico? Ou trata-se de uma participação adhoc resultado dos interesses corporativos daquelas organizações com capacidade para influenciar o processo de tomada de decisões? Quais são aqueles temas que deveriam contar com a participação obrigatória das associações de usuários? Estamos sobre dimensionando ou mitificando/idealizando a contribuição dos usuários no processo regulatório? É o mecanismo de audiência um instrumento apto para capturar as visões/interesses dos atores em jogo? Que ajustes poderiam ser identificados para melhorar sua efetividade? 16
PRÓXIMOS PASSOS Análise em particular das audiências conduzidas através da AIR Análise das Consultas e comparação com os resultados das audiências Entrevistas qualitativas com as associações de defesa dos usuários Replicar a análise do setor elétrico em mais dois setores (provavelmente transporte terrestre e saneamento) 17
OBRIGADO! sebastian.caliri@fgv.br