Evolução de ativos inadimplentes e duvidosos por trimestres Milhões de euros

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Demonstrações Financeiras

a.a. 14% -6% a.a. Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 12% 5,5% -0,9% -4% -8% -8,5% -14% abr/15 abr/16 abr/17 abr/18 abr/19 -12%

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a.a. 19% 14% Crédito/PIB -1% a.a. 12% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 5,3% -1,8% -4% -9,6% -8%

Transcrição:

GESTÃO DE RISCOS Evolução de ativos inadimplentes e duvidosos por trimestres Milhões de euros 2014 2015 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T Saldo no início do período 42.420 42.300 42.334 41.727 41.709 41.919 40.273 Entradas líquidas 2.536 2.535 1.959 2.623 2.017 1.315 2.132 Aumento de escopo 148 763 54 1 Efeito de taxa câmbio 96 293 463 (299) 853 (36) (1.849) Baixa para prejuízo (2.900) (2.793) (3.029) (3.105) (2.715) (2.925) (2.699) Saldo no final do período 42.300 42.334 41.727 41.709 41.919 40.273 37.856 O Brasil registrou uma taxa de 5,30% (+17 p.b. no trimestre). Este aumento se deve a pessoas jurídicas e é consistente com a tendência do setor num ambiente de queda do PIB. O índice de cobertura é de 96%. O México apresenta uma taxa de inadimplência de 3,54% (-27 p.b. versus o trimestre anterior). Essa melhoria deve-se tanto ao aumento nas recuperações de gestão em pessoas físicas e SGCB, como também ao aumento dos investimentos. Cobertura de 93% (+5 p.p. em comparação ao trimestre anterior). No Chile, a taxa ficou em 5,60% (-13 p.b. no trimestre). Melhoria devido ao bom comportamento de PMEs e grandes empresas. A cobertura teve alta de 1 p.p. no trimestre, atingindo 53%. Nos EUA, a taxa manteve-se estável no trimestre (2,20%), e a cobertura caiu 6 p.p. atingindo 218%. No Santander Bank, a taxa de inadimplência foi de 1,15% (-4 p.b. versus junho). O varejo continua a apresentar bom comportamento, devido à contenção nas entradas em inadimplência, e em pessoas jurídicas em virtude do aumento nas saídas. A cobertura teve queda de 6 p.p. no trimestre, atingindo 118%. No SCUSA, a taxa de inadimplência teve alta de 9 p.b. no trimestre, atingindo 3,73%. A cobertura foi bastante elevada (326%). Câmbio Estrutural Em relação ao risco de câmbio estrutural, o Santander manteve um nível de cobertura do índice core capital fully loaded em torno de 100%, a fim de se proteger contra os movimentos das taxas de câmbio. Risco de mercado Durante o trimestre, o risco da carteira de negociação de Global Corporate Banking, medido em termos de VaR diário em 99%, flutuou em uma faixa de 10,3 e 19,1 milhões de euros. Esses números são baixos tanto em relação aos nossos concorrentes quanto ao balanço e à atividade do Grupo. Carteiras de negociação*. Evolução do VaR Milhões de euros Destacamos a trajetória ascendente do VaR durante setembro até atingir o pico trimestral, devido à maior exposição e volatilidade em taxas de juros e de câmbio, principalmente no Brasil e Espanha. Além disso, há outras posições classificadas contabilmente como negociação, sendo o VaR total da negociação nesse perímetro contábil de 20,2 milhões de euros no fechamento do trimestre. 30.09.14 (*) Atividade em mercados financeiros de Global Corporate Banking 30.09.15 Carteiras de negociação*. VaR por região Milhões de euros Carteiras de negociação*. VaR por fator de mercado Milhões de euros 2015 2014 Terceiro trimestre Médio Último Médio Terceiro trimestre Mínimo Médio Máximo Último Total Europa EUA e Ásia América Latina Ativ. Globais 13,9 11,6 0,8 8,4 1,5 19,1 12,8 0,9 9,7 0,9 18,7 11,1 0,7 14,9 2,0 VaR total Efeito diversificação VaR taxa de juros VaR renda variável VaR taxa de câmbio VaR spreads crédito VaR commodities 10,3 (7,6) 11,9 1,1 1,6 2,2 0,0 13,9 (10,9) 14,1 1,9 4,8 4,0 0,1 19,1 (16,5) 20,0 3,8 14,0 5,4 0,3 19,1 (15,2) 15,6 1,7 14,0 2,9 0,1 (*) Atividade em mercados financeiros de Global Corporate Banking (*) Atividade em mercados financeiros de Global Corporate Banking 21

INFORMAÇÃO POR NEGÓCIOS Descrição dos negócios No terceiro trimestre de 2015 foram realizadas algumas modificações nos critérios aplicados e na composição de algumas unidades, com o propósito de aumentar a transparência do Grupo, facilitar a análise de todas as unidades de negócio e dimensionar a atividade desenvolvida pela Corporação. A seguir as mudanças nos critérios: Na Espanha, aplicava-se taxas de transferência interna (TTI) individualizadas por operação para o cálculo da margem financiera, de modo que o balanço estava equilibrado em relação ao risco de taxa de juros. A contrapartida destes resultados era o Centro Corporativo. A partir de agora, a Espanha passa a se homogeneizar com o restante dos países e unidades do Grupo, e todos os resultados da gestão financeira do balanço, inclusive o risco de taxa de juros mencionado anteriormente passam a se reportar a essa unidade. O custo de AT1 emitido pelo Brasil e México para substituição de CET1 e que, por se tratar de operações de otimização de capital nestas unidades, era assumido pelo Centro Corporativo, passou a ser absorvido pelos países individualmente. Amplia-se o escopo de custos do Centro Corporativo alocados às unidades, de acordo com a nova estrutura. Além disso, foi criada a unidade Atividade Imobiliária Espanha, a qual incorpora a antiga unidade Atividades Imobiliárias Descontinuadas na Espanha, à qual se agregam outros ativos imobiliários, como os da participação na Metrovacesa e os do antigo Fundo Imobiliário, previamente incluídos no Centro Corporativo. Houve também modificações nas regiões geográficas da América Latina e EUA, pela transferência a esta última das unidades do Banco Santander International e da agência de Nova York, que estavam incorporadas à primeira. Os resultados dos quatro trimestres de 2014 e dos dois primeiros de 2015 das unidades de negócio e do Centro Corporativo foram reelaborados pela aplicação dos novos critérios, os quais afetam principalmente as linhas de margem de juros, resultados de operações financeiras e custos operacionais. Todas essas mudanças não incidem nos números consolidados do Grupo, os quais não passaram por nenhuma modificação. A preparação das demonstrações financeiras de cada unidade de negócio é feita a partir da agregação das unidades operacionais básicas existentes no Grupo. As informações de base correspondem tanto aos dados contábeis das pessoas jurídicas que se integram a cada negócio como os que estão disponíveis nos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos, são aplicados os mesmos princípios gerais que os utilizados no Grupo. As áreas de negócio operacionais funcionam em dois níveis: Negócios geográficos. A atividade das unidades operacionais é segmentada por área geográfica. Essa visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflete o posicionamento do Santander nas três áreas de influência monetária no mundo (euro, libra e dólar). Os segmentos divulgados são os seguintes: Europa Continental. Incorpora todos os negócios realizados na região. São disponibilizadas informações financeiras detalhadas da Espanha, Portugal, Polônia e Santander Consumer Finance (que incorpora todos os negócios na região, incluindo os três países citados). Reino Unido. Inclui os negócios desenvolvidos pelas diferentes unidades e agências do Grupo no país. América Latina. Abrange todas as atividades financeiras que o Grupo desenvolve por meio de seus bancos e subsidiárias na região. São detalhadas as demonstrações de resultados do Brasil, México e Chile. EUA. Inclui a empresa holding (SHUSA) e os negócios do Santander Bank, Santander Consumer USA, Banco Santander Puerto Rico, a unidade especializada do Banco Santander International e a agência de Nova York. Negócios globais. A atividade das unidades operacionais se distribui por tipo de negócio entre Banco Comercial, Santander Global Corporate Banking e a unidade de Atividade Imobiliária Espanha. Banco Comercial. Compreende todos os negócios do banco envolvendo clientes, incluindo consumo, exceto o segmento Corporate, gerido por SGCB. Além disso, inclui os resultados de posições de hedging em cada país, tomadas no âmbito do Comitê de Gestão de Ativos e Passivos de cada um deles. Santander Global Corporate Banking (SGCB). Reflete o rendimento dos negócios de banco corporativo global, banco de investimento e mercados em todo o mundo, incluindo títulos do tesouro com gestão global (sempre após a partilha realizada com os clientes do Banco Comercial), bem como o negócio de renda variável. Além dos negócios operacionais descritos, tanto por área geográfica quanto setor, o Grupo continua a manter a área de Centro Corporativo. A área incorpora os negócios de gestão centralizada relativos a participações financeiras, gestão financeira da posição estrutural de câmbio, a partir do Comitê de Gestão de Ativos e Passivos corporativo do Grupo, bem como da gestão da liquidez e dos recursos próprios por meio de emissões. Como holding do Grupo, administra o total de capital e reservas, as atribuições de capital e a liquidez com o restante dos negócios. A parte de saneamentos, inclui amortização de ágio e exclui os custos dos serviços centrais do Grupo que são apropriados às áreas, com exceção das despesas corporativas e institucionais relacionadas com o funcionamento do Grupo. Os dados das diferentes unidades do Grupo relacionadas abaixo foram elaborados de acordo com os mesmos critérios utilizados para o Grupo, e podem não coincidir com aqueles publicados individualmente por cada entidade. 22

Margem líquida s/ 2T 15 s/ 9M 14 Milhões de euros 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Europa continental dos quais: Espanha Santander Consumer Finance Polônia Portugal Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile Estados Unidos Áreas operacionais Atividades Corporativas Total Grupo 1.564 1,6 2,4 4.843 9,5 9,3 708 6,2 6,2 2.268 (1,9) (1,9) 575 4,8 4,8 1.662 28,7 28,7 162 (11,2) (8,8) 534 (8,2) (8,6) 102 (8,8) (8,8) 328 0,9 0,9 761 (2,8) (3,5) 2.271 16,2 4,1 2.667 (8,8) 2,3 8.392 4,3 10,4 1.600 (12,6) 0,7 5.251 (0,8) 11,6 467 (6,6) 0,6 1.431 11,5 8,7 364 (1,7) 7,5 1.049 10,6 3,5 1.180 (7,1) (6,6) 3.622 31,7 8,2 6.172 (5,3) (0,1) 19.127 11,4 9,0 (199) (39,4) (39,4) (898) 109,9 109,9 5.974 (3,5) 2,0 18.229 8,8 6,4 Lucro líquido atribuível ao Grupo ordinário s/ 2T 15 s/ 9M 14 Milhões de euros 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Europa continental dos quais: Espanha Santander Consumer Finance Polônia Portugal Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile Estados Unidos Áreas operacionais Atividades Corporativas Total Grupo (*).- No 2T'15 e 9M'15 não estão incluídos 835 milhões de euros pelo resultado líquido da reversão de passivos fiscais no Brasil 625 11,6 12,7 1.825 74,9 73,9 311 33,9 33,9 883 64,2 64,2 242 0,3 0,3 702 27,6 27,6 73 (10,7) (8,2) 243 (7,0) (7,4) 77 55,1 55,1 181 60,5 60,5 480 (12,0) (12,8) 1.496 27,9 14,5 783 (10,6) (0,4) 2.500 18,3 22,0 385 (14,8) (1,4) 1.315 22,1 37,4 143 (10,6) (3,3) 456 5,0 2,4 125 (15,2) (7,1) 378 11,5 4,4 186 (14,3) (13,7) 660 10,6 (9,1) 2.074 (5,7) (1,4) 6.481 31,6 26,3 (394) (19,5) (19,5) (1.375) 144,3 144,3 1.680 (1,7) 3,8 5.106 17,1 11,8 Créditos brutos a clientes sem ATAs s/ 2T 15 s/ 9M 14 Milhões de euros 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Europa continental dos quais: Espanha Santander Consumer Finance Polônia Portugal Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile Estados Unidos Áreas operacionais Total Grupo 290.151 (1,0) (0,6) 290.151 3,9 4,3 158.181 (2,0) (2,0) 158.181 (1,3) (1,3) 73.329 0,8 0,8 73.329 19,9 19,9 19.374 0,8 2,0 19.374 6,8 8,6 24.292 (0,0) (0,0) 24.292 (0,8) (0,8) 277.033 (2,4) 1,4 277.033 10,7 5,2 134.723 (10,7) 5,4 134.723 (5,0) 18,4 61.628 (18,8) 4,8 61.628 (20,2) 16,0 28.757 (1,9) 6,2 28.757 8,6 21,3 32.800 (5,5) 3,7 32.800 9,5 13,7 84.853 1,3 1,4 84.853 21,1 7,8 786.760 (3,0) 1,3 786.760 6,1 7,2 790.570 (3,2) 1,1 790.570 6,0 7,1 Recursos (depósitos de clientes sem CTAs + fundos de investimento) s/ 2T 15 s/ 9M 14 Milhões de euros 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Europa continental dos quais: Espanha Santander Consumer Finance Polônia Portugal Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile Estados Unidos Áreas operacionais Total Grupo 308.581 (1,2) (1,0) 308.581 2,4 2,6 222.193 (2,2) (2,2) 222.193 1,8 1,8 31.790 (0,1) (0,1) 31.790 4,0 4,0 23.812 (0,4) 0,8 23.812 (0,1) 1,5 25.580 0,9 0,9 25.580 0,8 0,8 226.596 (2,7) 1,0 226.596 11,0 5,5 152.515 (11,3) 4,8 152.515 (8,0) 15,4 72.596 (18,8) 4,9 72.596 (21,2) 14,5 36.520 (4,3) 3,6 36.520 0,4 12,1 28.614 (4,1) 5,3 28.614 9,2 13,4 65.905 0,7 0,8 65.905 25,1 11,4 753.597 (3,7) 0,9 753.597 4,1 6,6 755.592 (3,7) 0,9 755.592 4,2 6,7 23

Principais unidades da Europa continental. Espanha Lucro atribuído acumulado até setembro de 883 milhões de euros, 64% acima do mesmo período de 2014, com melhoria significativa nas provisões e bom comportamento dos custos. Estratégia de vinculação de clientes por meio da conta 1 2 3. Desde seu lançamento foram abertas mais de 500.000 contas. Reforço do modelo de governança, alinhando-se com as demais subsidiárias do Grupo, com a criação do conselho de administração do Santander Espanha. Evolução positiva das produções de crédito em pessoas físicas e PMEs, resultado das estratégias implementadas. A estratégia para clientes pessoa física está sendo desenvolvidas por meio da conta 1 2 3, cujo foco principal é a vinculação de clientes. No encerramento do trimestre, superamos a marca de 500.000 novas contas, com captação superior a 140.000 novas folhas de pagamento, e o aumento na vinculação se traduziu em mais de 250.000 novos cartões de débito e crédito. Além disso, em outubro os clientes que atenderam os requisitos do Mundo 1 2 3 receberam o primeiro pacote de ações. Com o objetivo de ser o banco de referência das PMEs, continuamos a apoiar os planos de investimento de nossos clientes e todas as suas necessidades financeiras e não financeiras (treinamento, internacionalização, digitalização). Além disso, estamos no meio de uma melhoria estrutural dos produtos de valor agregado (negócios internacionais, factoring, confirming, mediação, leasing e renting), chave para aumentar seu nível de vinculação. No decorrer do ano, disponibilizamos financiamento total para PMEs e microempresas em um total de 9.421 milhões de euros (+22%), mantendo o ritmo de crescimento de novos créditos a pessoas físicas (+34%) e a grandes empresas (+14%); entretanto, isto não se refletiu na variação do stock, que teve queda de 1% em comparação a setembro de 2014. Em captações, crescimento de 2% comparado ao mesmo período do ano passado, impulsionadas pelas contas correntes (+15%) e pelos fundos de investimento (+6%). No trimestre, registramos uma queda de 2% ligada a saldos institucionais, já que em pessoas físicas tiveram aumento. Com o objetivo de aumentar a satisfação do cliente, foi lançado um programa de melhoria em excelência operacional, com base na digitalização, revisão de processos comerciais e adaptação dos diversos canais à experiência desejada pelo cliente (dispositivos móveis, agências, internet, caixas eletrônicos, etc.). O lucro atribuído ficou em 311 milhões de euros no terceiro trimestre de 2015 (+34% versus o segundo), devido principalmente a uma normalização dos níveis de ROF e à queda nas provisões. Nos primeiros nove meses, o lucro acumulado totalizou 883 milhões de euros, com crescimento de 64% na comparação interanual: A receita registrou uma ligeira queda em comparação a 2014, em um ambiente de taxas de juros baixas e forte concorrência pelo ativo. Redução de 2% nos custos, em consequência das sinergias obtidas nos planos de otimização implantados. As provisões tiveram diminuição de 41% em comparação ao mesmo período do ano passado, continuando o processo de normalização em um ciclo mais favorável, o que se reflete em entradas em inadimplência negativas no ano. A taxa de inadimplência atingiu 6,61%, com queda de 96 pontos-base em comparação ao mesmo período do ano passado. Além disso, a cobertura apresentou alta de 2 pontos percentuais, atingindo 48%. O custo do crédito melhorou, atingindo 0,71% frente aos 1,21% em setembro de 2014. Espanha. Milhões de euros s/ 2T 15 s/ 9M 14 3T 15 % 9M 15 % Margem bruta 1.570 3,2 4.842 (2,1) Margem líquida 708 6,2 2.268 (1,9) Lucro líquido atribuível à Controladora 311 33,9 883 64,2 Contribuição ao lucro líquido do Grupo Créditos sem ATAs 158.181 (2,0) 158.181 (1,3) Recursos 222.193 (2,2) 222.193 1,8 Eficiência (com amortizações) (%) 54,9 (1,3) 53,2 (0,1) Índice de inadimplência (%) 6,61 (0,30) 6,61 (0,96) Índice de cobertura (%) 47,8 1,0 47,8 2,3 24

Principais unidades da Europa continental. Santander Consumer Finance O acordo com o PSA Finance e as integrações nos países nórdicos reforçaram o potencial de crescimento da área. Aumento da produção anual nos principais países: Espanha, Alemanha e países nórdicos. O lucro atribuído até setembro foi de 702 milhões de euros, 28% superior ao mesmo período do ano anterior. Bom comportamento da receita, com crescimento muito superior a custos e provisões. As unidades do SCF na Europa continental desenvolveram suas atividades em um ambiente de recuperação incipiente, tanto do consumo como do número de veículos registrados (+9% na comparação com o mesmo período do ano passado nos países onde opera). O acordo com o Banque PSA Finance consolida nossa liderança em financiamento de veículos. Quanto às vendas diretas, a integração da GE Nordics aumentou o peso desse produto no mix do negócio, reforçando um crescimento rentável e diversificado. Os focos de gestão do ano são: avançar na integração dos acordos com o PSA e impulsionar a nova produção e a venda cruzada de acordo com o momento de cada mercado, o qual se beneficia dos acordos de marca, aproveitando as vantagens competitivas. O SCF continuou a ganhar participação de mercado, sustentado por um modelo de negócios com base na grande diversificação geográfica, massa crítica em produtos-chave, eficiência superior em relação a seus concorrentes e um sistema analítico de controle de risco e recuperações. A nova produção registrou alta de 24% na comparação anual (+9% sem perímetro), sustentada principalmente pelo crédito direto e cartões (+21%) e por veículos novos (+40%). Por país, destacamos a Espanha (+27%) e países nórdicos (+26%), enquanto a Alemanha cresceu 4%. O crédito a clientes teve aumento de 20% comparado ao mesmo período do ano passado, devido principalmente a acordos e aquisições. Estabilidade nos depósitos de clientes (aproximadamente 32.000 milhões de euros), elemento diferencial frente aos concorrentes, e aumento na captação para financiamento no atacado (6.721 milhões de euros emitidos no ano, via emissão de títulos sênior e securitizações). Em setembro, os depósitos e emissões-securitizações no médio e longo prazo colocadas no mercado cobriam 74% do crédito líquido. No terceiro trimestre, lucro de 242 milhões de euros, muito similar ao do trimestre anterior. Até setembro, lucro atribuído de 702 milhões de euros, com aumento de 28% comparado ao mesmo período do ano passado, favorecido pelo impacto do perímetro das unidades incorporadas (negócio da GE nos países nórdicos e a Carfinco no Canadá) e pelo acordo com o PSA. Bom comportamento da receita (+25%, devido ao forte crescimento da margem de juros), a qual superou o aumento nos custos (+20%), e que permite melhorar a eficiência em 1,7 p.p., atingindo 44,0%. As provisões tiveram uma alta de 10%, muito inferior à da receita. Esse aumento ocorreu em parte pelo perímetro e em parte pela liberação de fundos realizada em algumas unidades no primeiro trimestre de 2014. O índice de inadimplência (4,15%) e a cobertura (107%) melhoraram no trimestre e são excelentes para os padrões no negócio de consumo. Por unidade, destacamos o bom comportamento do lucro nos Países Escandinavos (+62%), Alemanha (+36%) e Espanha (+9%). Foram registrados aumentos também na Itália e Portugal, sendo que a única queda, na Polônia, ocorreu em virtude da redução de taxas e pelo limite máximo da taxa Lombard. Santander Consumer Finance. Milhões de euros s/ 2T 15 s/ 9M 14 3T 15 % 9M 15 % Margem bruta 1.018 2,7 2.968 24,7 Margem líquida 575 4,8 1.662 28,7 Lucro líquido atribuível à Controladora 242 0,3 702 27,6 Contribuição ao lucro líquido do Grupo Créditos sem ATAs 73.329 0,8 73.329 19,9 Recursos 31.790 (0,1) 31.790 4,0 Eficiência (com amortizações) (%) 43,5 (1,1) 44,0 (1,7) Índice de inadimplência (%) 4,15 (0,10) 4,15 0,18 Índice de cobertura (%) 107,2 2,3 107,2 0,8 25

Principais unidades da Europa continental. Polônia (variações em moeda local) Aumento trimestral e anual dos créditos, com expectativas positivas da economia. Foco em grandes empresas, PMEs, leasing e crédito imobiliário. O Santander manteve a liderança em cartões, banco móvel e Internet. Em depósitos, estratégia de gestão de margens em virtude da política comercial de forte crescimento implementada em 2014. Quanto aos resultados, a gestão da receita e custos ocorreu em um ambiente de redução das taxas de juros. Foi dada continuidade ao programa estratégico Next Generation Bank para o desenvolvimento do Banco em todos os níveis. Seu objetivo principal é ser o Bank of Choice para os clientes. Mantivemos a liderança em cartões, banco móvel e internet, comercializando diferentes produtos e iniciativas. Nesse sentido, o aplicativo BZWBK 24 Mobile foi considerado o melhor da Polônia e o segundo melhor da Europa segundo o relatório 2015 Global Mobile Banking Functionality Benchmark preparado pela consultoria Forrester Research Inc, e recebeu o prêmio para o melhor aplicativo móvel em 2015 pela Emerging Paymants Award. Os créditos aumentaram 9% na comparação anual com setembro, sustentados pelos segmentos-alvo: PMEs (+12%), grandes empresas (+8%), leasing (+19%) e factoring (+30%). Os empréstimos a pessoas físicas também tiveram alta de 9%, incluindo crédito imobiliário (+9%), empréstimos em dinheiro (+8%) e cartões de crédito (+17%). Em relação a captações e após o forte aumento obtido no segundo semestre de 2014 graças ao sucesso das campanhas comerciais realizadas, a estratégia em 2015 foi mais direcionada à gestão das margens. Os depósitos registraram alta de 2% em comparação com o mesmo período do ano passado, sendo que os de pessoa jurídica aumentaram 28% e os de pessoas físicas mantendo-se estáveis. Essa evolução permitiu a manutenção de uma sólida estrutura de financiamento, com índice de créditos líquidos/depósitos de 91%. O lucro atribuído atingiu 73 milhões de euros no trimestre, com queda de 7 milhões versus o anterior em euros constantes, devido à sazonalidade do recebimento de dividendos (22 milhões no segundo trimestre e nada no terceiro). Na contramão, a margem de juros subiu após vários trimestres de queda. Nos primeiros nove meses do ano, o lucro foi de 243 milhões de euros, com queda de 7% em relação ao mesmo período de 2014, com a seguinte evolução por linhas: A receita caiu 4% em relação ao mesmo período do ano passado em virtude do impacto líquido dos efeitos a seguir: Queda na margem de juros e comissões. A primeira em virtude da redução nas taxas de juros que afeta sobretudo as taxas de consumo em função do limite máximo estabelecido pela taxa Lombard. A segunda, em virtude de uma regulação mais intensificada que afeta principalmente o negócio de cartões. Por outro lado, crescimento do ROF, resultado da estratégia de hedge de taxas de juros para compensar a queda na margem. Os custos aumentaram 2%, em parte pelo novo plano de remuneração variável e também em virtude dos encargos regulatórios mais elevados. As provisões tiveram redução de 4% frente ao aumento no investimento. O índice de inadimplência ficou em 7,14% (-29 p.b. interanual). Nosso banco na Polônia continuou apresentando, até os últimos números publicados disponíveis, resultados de qualidade superior a seus concorrentes, sustentados pelo sucesso da estratégia comercial e aumento da produtividade. Polônia. Milhões de euros s/ 2T 15 s/ 9M 14 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Margem bruta 309 (8,1) (5,7) 985 (3,7) (4,2) Margem líquida 162 (11,2) (8,8) 534 (8,2) (8,6) Lucro líquido atribuível à Controladora 73 (10,7) (8,2) 243 (7,0) (7,4) Contribuição ao lucro líquido do Grupo Créditos sem ATAs Recursos 19.374 23.812 0,8 (0,4) 2,0 0,8 19.374 23.812 6,8 (0,1) 8,6 1,5 Eficiência (com amortizações) (%) Índice de inadimplência (%) Índice de cobertura (%) 47,5 7,14 63,1 1,8 0,07 (0,4) 45,8 7,14 63,1 2,6 (0,29) (2,7) 26

Principais unidades da Europa continental. Portugal Iniciativas comerciais voltadas à captação de clientes pessoas físicas e jurídicas. Ganho de participação de mercado, tanto em crédito como em depósitos. O lucro atribuído aumentou 61% em comparação com o mesmo período do ano passado, principalmente pela alta na margem de juros e queda na necessidade de saneamentos. A estratégia do Banco continua focada na gestão das taxas de ativo, no aumento da participação de mercado, especialmente em pessoas jurídicas, no controle da inadimplência e na melhoria da eficiência. Neste ano, dentro das principais iniciativas comerciais, destacamos o lançamento do produto Mundo 1 2 3 com o objetivo de crescer no segmento médio do mercado. Desde seu lançamento, em 2 de março, o número de contas 1 2 3 subiu para 60.000 (40.000 em junho). O Banco também continua muito focado na captação de novos clientes pessoa jurídica. Para isso, conta com o apoio do programa Santander Advance, o qual se tornou uma ferramenta fundamental e resultou na abertura de 7.450 contas de estabelecimentos comerciais e empresas de pequeno e médio porte desde seu lançamento no fim de 2014. Essas estratégias se refletem na desaceleração da queda no crédito (-1% interanual), e em um aumento de crédito a pessoas jurídicas frente à queda do mercado. O destaque são as participações de mercado na nova produção em 2015, de 15,0% em pessoas jurídicas e de 17,2% no crédito imobiliário, o que nos permitiu aumentar a participação de mercado cerca de meio ponto percentual em créditos e depósitos. As captações cresceram ligeiramente, dentro da estratégia de aumentar os saldos à vista (+18%) e os fundos de investimento (+20%), enquanto que os saldos a prazo tiveram queda de 5%. Isso se traduziu na melhoria contínua do custo dos depósitos. O lucro atribuído do terceiro trimestre é de 77 milhões de euros, muito superior ao segundo (49 milhões), favorecido pelos resultados obtidos na venda da participação no Banco Caixa Geral Totta Angola (39 milhões de euros antes de impostos). O lucro atribuído até setembro se situa em 181 milhões de euros, um aumento de 61% em relação aos primeiros nove meses de 2014, pelo bom comportamento das principais linhas da demonstração de resultados: Quanto à receita, houve aumento da margem de juros em virtude da melhoria do custo de financiamento, parcialmente compensado pela queda no nível das comissôes e resultados de operações financeiras. Os custos tiveram uma ligeira queda (-0,2%), produto da otimização da rede comercial, de acordo com o ambiente de negócios. As provisões para perdas com crédito registraram queda de 37%, com melhoria do custo do crédito atingindo 0,35%. No critério local, as taxas de inadimplência e cobertura continuaram meiores da média do sistema. A isso, temos que acrescentar o resultado da venda de participação acima citada. Portugal. Milhões de euros s/ 2T 15 s/ 9M 14 3T 15 % 9M 15 % Margem bruta 226 (3,4) 698 0,3 Margem líquida 102 (8,8) 328 0,9 Lucro líquido atribuível à Controladora 77 55,1 181 60,5 Contribuição ao lucro líquido do Grupo Créditos sem ATAs 24.292 (0,0) 24.292 (0,8) Recursos 25.580 0,9 25.580 0,8 Eficiência (com amortizações) (%) 54,9 2,6 52,9 (0,3) Índice de inadimplência (%) 8,86 0,06 8,86 0,37 Índice de cobertura (%) 56,2 2,0 56,2 2,3 27

Reino Unido (variações em libras) Aumento da atividade comercial, tanto no segmento retail (contas correntes, crédito imobiliário) como no de pessoa jurídica. O lucro registrou alta de 14% interanual em virtude da margem de juros e queda nas provisões. Novos investimentos permitiram aumentar o nível de satisfação dos clientes e futuras melhorias da eficiência. O número de clientes 1 2 3 continuou crescendo, melhorando a vinculação, o perfil de risco, e o volume da atividade. O crédito aumentou 5% em relação a setembro de 2014, sobretudo devido a pessoa jurídica (+12%), crédito imobiliário (+2%), consumo e financiamento de veículos (+45%). Além disso, o acordo de joint venture com o PSA foi concluído em fevereiro de 2015. A produção bruta de hipotecas residenciais totalizou 19.600 milhões de libras, incluindo 3.500 milhões concedidos a compradores do primeiro imóvel residencial. Espera-se atingir um crescimento em linha com o mercado nos próximos meses até o fim do ano. O apoio aos negócios continua, com crescimento interanual de 12% dos créditos a pessoa jurídica, em um mercado em queda. Essa evolução foi favorecida pelo desenvolvimento de novos produtos e uma maior capacidade de distribuição já instalada. Os depósitos apresentam aceleração em suas taxas de crescimento (+6% interanual) em virtude das contas correntes de pessoas físicas (+34%), que mantêm um ritmo de aumento de 1.000 milhões de libras por mês desde dezembro de 2012. Além disso, as contas correntes de pessoas jurídicas cresceram 27%. Os produtos da gama 1 2 3 já contam com 4,6 milhões de clientes, atraindo 1,3 milhão nos últimos doze meses e na qual 95% dos clientes possuem sua conta principal no Santander UK. Somos o banco que captou o maior número de switchers desde setembro de 2013. Nos últimos três anos, significativa melhora na satisfação dos clientes, e mantemos o foco para futuras melhoras. O Santander também mantém o foco na força do balanço. Em setembro de 2015, o índice de capital CET1 atingiu 11,7% (CRD IV end point) e o índice de alavancagem ficou em 4,1%, uma melhoria versus 3,8% em dezembro de 2014. O lucro atribuído do terceiro trimestre foi de 343 milhões de libras, uma queda de 13% em relação ao segundo, pela queda das comissões do segmento de Global Corporate Banking e provisões relacionadas com produtos de investimento e private banking por um montante de 43 milhões de libras. O lucro atribuído dos nove primeiros meses de 2015 foi de 1.087 milhões de libras (+14% interanual) em função do aumento na margem de juros e redução das provisões: A margem de juros teve alta de 6%, devido a melhoria das margens e volumes mais elevados. O índice margem de juros/ativos médios rentáveis apresentou expansão, passando de 1,81% nos primeiros nove meses de 2014 para 1,84% no mesmo período de 2015. Os custos registraram alta em função do investimento em crescimento dos negócios e melhoria contínua de nossos canais digitais. Essa transformação estratégica proporciona as bases para futuras melhorias de eficiência. A queda de 74% nas provisões refletiu a melhor qualidade do balanço ao longo da gama de produtos, o critério conservador em loan-to-value e um ambiente econômico favorável. Além disso, registramos liberações no último trimestre devido à venda de carteiras e melhoria na qualidade da carteira de crédito imobiliário. Reino Unido. Milhões de euros s/ 2T 15 s/ 9M 14 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Margem bruta 1.605 (1,3) (2,0) 4.781 16,6 4,4 Margem líquida 761 (2,8) (3,5) 2.271 16,2 4,1 Lucro líquido atribuível à Controladora 480 (12,0) (12,8) 1.496 27,9 14,5 Contribuição ao lucro líquido do Grupo Créditos sem ATAs Recursos 277.033 226.596 (2,4) (2,7) 1,4 1,0 277.033 226.596 10,7 11,0 5,2 5,5 Eficiência (com amortizações) (%) Índice de inadimplência (%) Índice de cobertura (%) 52,6 1,51 39,6 0,7 (0,10) (0,7) 52,5 1,51 39,6 0,1 (0,29) (3,8) 28

Principais unidades da América Latina. Brasil (variações em moeda local) Estratégia voltada a aumentar o número de clientes, sua vinculação e receita mais sustentável e com menor risco. Tendência positiva da receita, com crescimento de dois dígitos em relação ao mesmo período do ano passado em créditos e em captações. O lucro do trimestre foi de 385 milhões de euros. O lucro ordinário acumulado aumentou 37% em comparação com o mesmo período do ano passado em virtude da expansão da receita e controle de custos. Além disso, no segundo trimestre, foi gerado um lucro atribuído ao Grupo de 835 milhões de euros, em virtude do resultado líquido da reversão de passivos fiscais. O Banco está implementando um processo de transformação em busca de simplicidade, modernização e melhor experiência para nossos clientes. Destaques do terceiro trimestre de 2015: Relançamento do segmento Van Gogh voltado a clientes de renda média-alta, com uma oferta competitiva com produtos, serviços, atendimento e uma orientação financeira adequada a esse segmento. Forte campanha para digitalizar os clientes Vale a Pena Ser Digital. Dentro dela, novo mobile banking e simplificação do processo de onboarding com o pacote boas vindas, como refletido no aumento de clientes digitais. Continuamos a avançar nos processos de transformação: modelo comercial (CERTO); processos de abertura de contas com entrega de cartões e senhas no mesmo dia; canais digitais mais simples e acessíveis; fortalecimento da atividade de adquirência; impulso ao negócio de folhas de pagamento, após a associação com o Banco Bonsucesso S.A., e consolidação da oferta financeira e não financeira do segmento de PMEs, após o lançamento do Santander Negócios e Empresas. O crédito teve crescimento de 16% comparado ao mesmo período do ano passado e 5% no trimestre, em ambos os casos com o impacto da taxa de câmbio nas carteiras em dólares e, em internaual, soma-se a associação com Bonsucesso. Sem esse efeito, +7% interanual e +1% no trimestre. Por linhas, sólido aumento em relação ao setembro de 2014 em pessoas jurídicas e em grandes empresas (+31% parcialmente auxiliado pelos saldos em dólares) e crédito imobiliário pessoas físicas (+28 %). O crédito a PMEs está melhorando em tendência e já aumentou 7% versus o ano passado. A captação registrou alta de 15%, com bom comportamento dos fundos de investimento (+20%), depósitos a prazo (+10%) e saldos á vista (+8%). O lucro do terceiro trimestre ficou em 385 milhões de euros, com o impacto da desvalorização do real. Em euros constantes, queda de 1%. Em sua evolução, destacamos o aumento da margem de juros e das comissões, queda nos impostos e um aumento nas provisões para perdas com crédito devido ao ligeiro repique da inadimplência (principalmente em pessoa jurídica), de acordo com a tendência do setor. No acumulado ao ano até setembro, o lucro ordinário (sem incluir a reversão de passivos fiscais do segundo trimestre) ficou em 1.315 milhões de euros, com um crescimento de 37% comparado ao mesmo período do ano passado. A receita registrou alta de 9%, com boa evolução da margem de juros (+8%), que cresceu pelo quarto trimestre consecutivo, e das comissões, que aumentou 10%. Destacamos as receitas procedentes de cartões (adquirência), seguros e comércio exterior. Os custos tiveram aumento de 5% versus uma inflação que chegou a 9,5% em setembro. Em termos reais e sem considerar o perímetro, houve queda de 6%, reflexo do esforço dos últimos anos para melhorar e eficiência e a produtividade. As provisões recuaram 1%, em virtude do crescimento seletivo na carteira (mix de rentabilidade/risco), que refletiu na melhoria dos indicadores de qualidade do crédito comparado ao mesmo período do ano passado: o custo do crédito caiu 74 pontos-base ficando em 4,4% e a taxa de inadimplência apresentou redução de 34 pontos-base, atingindo 5,30%. Brasil. Milhões de euros s/ 2T 15 s/ 9M 14 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Margem bruta 2.656 (10,9) 2,5 8.643 (3,3) 8,8 Margem líquida 1.600 (12,6) 0,7 5.251 (0,8) 11,6 Lucro líquido atribuível à Controladora ordinário 385 (14,8) (1,4) 1.315 22,1 37,4 Contribuição ao lucro líquido do Grupo Créditos sem ATAs Recursos 61.628 72.596 (18,8) (18,8) 4,8 4,9 61.628 72.596 (20,2) (21,2) 16,0 14,5 Eficiência (com amortizações) (%) Índice de inadimplência (%) Índice de cobertura (%) 39,7 5,30 96,0 1,1 0,17 0,1 39,3 5,30 96,0 (1,5) (0,34) 4,6 29

Principais unidades da América Latina. México (variações em moeda local) A estratégia comercial continua se refletindo no crescimento dos volumes de negócio e ganhos de participação de mercado. Foco comercial nos segmentos mais rentáveis (Select, PMEs, grandes empresas) e na qualidade do serviço. Aumento do lucro antes de impostos na comparação anual (+7%) alavancado principalmente pela receita. Os créditos registraram alta de 21% em comparação com o mesmo período do ano passado e os depósitos sem cessões temporárias subiram 16%. Esse crescimento foi favorecido pelo aumento da capacidade instalada, aliado a melhorias na segmentação de clientes e nas plataformas de venda. Nesse sentido, destacamos a melhoria na oferta de crédito para PMEs, novos apoios de financiamento a jovens empreendedores e a mulheres empresárias. Em crédito imobiliário, houve melhoria nos processos com a nova ferramenta de avaliação online. Além disso, lançamos novas ofertas a incorporadores de imóveis residenciais e estamos participando da compra de carteiras INFONAVIT (Instituto del Fondo Nacional de la Vivienda para los Trabajadores). Em pessoas juridicas e instituições, consolidamos a implantação de uma nova sistemática comercial por meio da Neo Júpiter BEI, nossa CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente) especializada. Além disso, há novas iniciativas comerciais com foco na atração e penetração no mercado automotivo. Todas essas medidas se refletiram em um aumento de 21% no crédito. Em consumo, com um aumento de 33% interanual, continuamos a registrar mensalmente recorde após recorde em colocação. Também apresentaram alta as PMEs (+24%), crédito imobiliário (+14%) e grandes empresas (+22%). Os cartões de crédito (+9%) apresentaram aceleração no trimestre, refletindo o foco e o esforço comercial em um mercado que não cresceu em comparação ao mesmo período do ano passado. Os depósitos cresceram com melhoria de composição, no rastro do aumento nas contas de depósitos à vista de pessoas físicas de 21%. Os fundos de investimento tiveram alta de 5% e o negócio de seguros está se fortalecendo com a maior oferta de produtos e novas plataformas digitais de comercialização e atendimento. Por fim, continuou-se a dar impulso à multicanalidade (119 novos caixas eletrônicos no trimestre iniciativas de banco móvel e internet) e ao desenvolvimento de alianças estratégicas com correspondentes, o que nos permitiu expandir nossos serviços bancários básicos por meio de uma rede de 17.000 lojas. O resultado antes de impostos acumulado até setembro teve aumento de 7%. Deduzindo-se os impostos, cuja alíquota se situa em 22% (20% a setembro de 2014) e os minoritários, o lucro atribuído totalizou 456 milhões de euros, com expansão de 2%. A receita teve aumento de 7% comparado ao mesmo período do ano passado, com avanço de 13% na margem de juros, a qual continua refletindo o crescimento do crédito ao mesmo tempo que compensa as taxas de juros, as quais se mantiveram em níveis muito baixos. As comissões subiu 3%, destacando as provenientes de seguros e negócio transaccional. Por outro lado, os ROF tiveram queda de 28% devido à contínua desaceleração dos mercados. Os custos refletem um crescimento de 6% comparado ao mesmo período do ano passado devido ao aumento na capacidade instalada e a novos projetos comerciais dirigidos a aumentar a atração e penetração. As provisões para perdas com crédito tiveram alta de 11%, devido à aceleração do crédito enquanto que o custo do crédito reflete uma melhoria de 39 pontos-base versus o exercício anterior. Em comparação ao último trimestre, o lucro teve queda de 3% devido ao aumento de provisões (o crédito aumentou 6%), com receita e custos estáveis. México. Milhões de euros s/ 2T 15 s/ 9M 14 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Margem bruta 794 (7,0) 0,4 2.467 10,2 7,4 Margem líquida 467 (6,6) 0,6 1.431 11,5 8,7 Lucro líquido atribuível à Controladora 143 (10,6) (3,3) 456 5,0 2,4 Contribuição ao lucro líquido do Grupo Créditos sem ATAs Recursos 28.757 36.520 (1,9) (4,3) 6,2 3,6 28.757 36.520 8,6 0,4 21,3 12,1 Eficiência (com amortizações) (%) Índice de inadimplência (%) Índice de cobertura (%) 41,2 3,54 93,0 (0,2) (0,27) 5,5 42,0 3,54 93,0 (0,7) (0,20) 2,9 30

Principais unidades da América Latina. Chile (variações em moeda local) A transformação comercial refletiu-se no aumento da atividade nos segmentos-alvo de créditos e captações. Aumento de clientes vinculados. Foi mantida a qualidade de atendimento ao cliente e a migração para o Select. Lucro atribuído de 378 milhões de euros até setembro, o que representa um aumento de 4%, melhorando a comparação interanual trimestre a trimestre. O Santander é o principal banco do Chile em termos de ativos e clientes, com uma clara orientação para o varejo (pessoas físicas e PMEs). O Grupo mantém sua estratégia de melhorar a rentabilidade no longo prazo em um cenário de redução de margens e maior regulamentação. No trimestre, a gestão concentrou-se na manutenção da qualidade do atendimento aos clientes e no dinamismo dos negócios. No segmento de pessoas físicas, mantemos a abertura de agências e espaços exclusivos Select, bem como executivos especializados. Continuamos avançando com um novo modelo de agências da rede tradicional. Em PMEs, lançamos a estratégia Advance, com o objetivo de gerir os clientes de maneira integral, melhorando a qualidade dos serviços e respondendo às suas necessidades particulares. A nova sistemática Advance aproveita Neo Advance, o CRM das PMEs. Essas ações estão se refletindo no aumento de clientes e dos negócios. O número total de clientes cresceu 3%, comparado ao mesmo período do ano passado, destacando o aumento nos vinculados, os de maior contribuição, que oferecem um crescimento de 9%, particularmente PMEs (+14%) e alta renda (+11%). Os créditos cresceram 14% na comparação com o mesmo período do ano passado, com maior avanço nos segmentos-alvo: grandes empresas e PMEs (+13%) e alta renda (+18%). O crédito imobiliário registrou um crescimento de 18% comparado ao mesmo período do ano passado. Além disso, as captações aumentaram 13%, com destaque para a evolução dos depósitos à vista (+16%). O lucro atribuído atingiu 125 milhões de euros no trimestre. Positiva evolução da receita destacando o aumento da margem de juros, das comissões e dos resultados de operações financeiras (pela volatilidade da taxa de câmbio). Por outro lado, houve aumento nas provisões em casos pontuais de pessoas jurídicas. Nos primeiros nove meses do ano, o lucro foi de 378 milhões de euros, aumento de 4% versus o mesmo período de 2014, melhorando a comparação interanual trimestre a trimestre. Por linhas: A receita registrou alta de 6%, devido à compensação com o aumento de volume de ativos, queda no custo de financiamento do passivo, maiores comissões, resultados de operações financeiras e uma boa dinâmica da atividade com clientes, o impacto da queda na taxa de variação da UF (+2,9% versus +3,7% nos mesmo período de 2014). Os custos apresentaram alta de 9% em função da indexação à inflação anual dos aluguéis e salários, bem como o impacto da desvalorização da taxa de câmbio nos contratos de serviços de tecnologia indexados ao dólar e ao euro. O custo do crédito baixou porque as provisões para perdas com crédito aumentaram em 5%, abaixo do crescimento do investimento. Chile. Milhões de euros s/ 2T 15 s/ 9M 14 3T 15 % % Sem TC 9M 15 % % Sem TC Margem bruta 606 (4,3) 4,9 1.792 13,0 5,8 Margem líquida 364 (1,7) 7,5 1.049 10,6 3,5 Lucro líquido atribuível à Controladora 125 (15,2) (7,1) 378 11,5 4,4 Contribuição ao lucro líquido do Grupo Créditos sem ATAs Recursos 32.800 28.614 (5,5) (4,1) 3,7 5,3 32.800 28.614 9,5 9,2 13,7 13,4 Eficiência (com amortizações) (%) Índice de inadimplência (%) Índice de cobertura (%) 40,0 5,60 52,8 (1,6) (0,13) 1,2 41,5 5,60 52,8 1,3 (0,38) 0,5 31

Otras unidades de América Latina. Argentina (variações em moeda local) Crescimento e tendências de crédito e depósitos em linha com o mercado. O lucro atribuído registrou alta de 17% interanual e de 12% no trimestre. Em ambos os casos, devido ao aumento na receita. A receita comercial cresceu pela atividade e maior transacionalidade (recebimentos, meios de pagamento, etc.). Os custos tiveram alta em função da expansão da rede de agências e projetos de transformação. A estratégia comercial do Banco continuou focada em aumentar sua penetração e vinculação nos segmentos de pessoas físicas de alta renda e PMEs. Para o segmento de alta renda, potencializamos os produtos Select e foi dada continuidade à abertura de novos espaços e corners especializados, permitindo o aumento da venda cruzada, a vinculação em transações e a rentabilidade desses clientes. No segmento de PMEs, em abril foi lançado o Santander Río Advance. A proposta financeira consiste em comprometermos a responder solicitações de crédito em um prazo de 5 dias e a proposta não financeira oferece treinamento empresarial e projeção internacional para seus negócios, dentre outros. Continua o plano de expansão e transformação. Foram inauguradas 37 novas agências nos primeiros nove meses do ano e atingimos o número de 141 agências totalmente reformadas. Ademais, o aplicativo Santander Rio Mobile atingiu 200.000 clientes. Os créditos tiveram alta de 50% em doze meses, com destaque para pessoas jurídicas e consumo. Os depósitos subiram 42%. Em relação ao segundo trimestre do ano, o lucro teve aumento de 12%, sustentado pelo crescimento da receita (+8%). O lucro nos primeiros nove meses ficou em 274 milhões de euros, após um aumento de 17% sobre o mesmo período de 2014. A estratégia comercial refletiu-se em um aumento de 25% na receita, na qual se destaca o avanço de 37% na margem de juros. Os custos subiram 42% em função do aumento de agências, os projetos de transformação e tecnologia e a revisão do dissídio. No total, a margem líquida aumentou 9%. As provisões para perdas com crédito recuaram 5%. Houve aumento na qualidade do crédito, com um custo de 1,99%, uma taxa de inadimplência de 1,54% e uma cobertura de 168%. Todos esses números tiverem uma melhoria significativa nos últimos doze meses. Outras unidades da América Latina. Perú (variações em moeda local) Foi mantido um forte crescimento da atividade, tanto em créditos como em depósitos. O lucro atribuído aumentou 42% na comparação com o mesmo período do ano passado em função da melhoria da receita. A estratégia manteve-se voltada ao aumento do crédito ao segmento corporativo, a clientes globais e a grandes empresas do país. Priorizamos uma relação próxima com os clientes e a qualidade do serviço, aproveitando as sinergias com outras unidades do Grupo. Aumento de 16% no crédito em comparação ao mesmo período do ano passado. Os depósitos crescem no mesmo ritmo, complementando-se com o crescimento estável do financiamento no médio prazo. No terceiro trimestre do ano, registrou-se um lucro de 8 milhões de euros, similar ao do trimestre anterior. O lucro acumulado até setembro atingiu 23 milhões de euros e com aumento sustentado principalmente pelo crescimento da margem líquida (+60% comparado ao mesmo período do ano passado). Isso ocorreu devido à melhoria em eficiência (receita: +47%; custos: +26%). As provisões para perdas com crédito aumentaram 23% sobre uma base muito pequena, com um bom comportamento da carteira (taxa de inadimplência de 0,22% e cobertura muito alta). 32

Outras unidades da América Latina. Uruguai (variações em moeda local) Em julho, aquisição da Créditos de la Casa, a quarta financeira mais importante do país, permitindo uma consolidação com 28% de participação de mercado dentre as financeiras e 25% do crédito ao consumidor do sistema financeiro privado. Aumento da atividade na faixa de dois dígitos, tanto em créditos como em depósitos. O lucro atribuído registrou alta de 41% comparado ao mesmo período do ano passado e de 43% no trimestre. Excluindo o efeito perímetro, +35% e +27% respectivamente. O Grupo continua a ser o primeiro banco privado do país, com uma estratégia direcionada para o crescimento no segmento de varejo, melhoria da eficiência e da qualidade do serviço. No trimestre, destacamos o lançamento de iniciativas para melhorar os tempos de espera nas agências; a nova versão do APP com um serviço inovador de informações sobre a agência mais próxima e níveis de ocupação; e o chip EMV para melhorar a segurança dos cartões. O crédito aumentou 20% em relação ao mesmo período do ano passado (+17% sem perímetro), com destaque para o consumo (+16%) e PMEs (+32%). Os depósitos subiram 21%. Foi também realizada uma emissão de bônus soberanos em Nova York, sendo o Santander o agente colocador. O lucro atribuído do terceiro trimestre ficou em 22 milhões de euros, incluindo cerca de 2 milhões pela entrada de créditos da Casa. Aumento de 43% sobre o segundo trimestre, ou de 27% sem o efeito perímetro, devido ao maior crescimento na receita do que nos custos e também devido à estabilidade nas provisões. O lucro atribuído é de 54 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, com aumento comparado ao mesmo período do ano passado, apoiado principalmente na margem líquida, a qual teve alta de 49%. Destacamos também o controle de custos (+6%), em virtude do plano de melhoria de eficiência desenvolvido em 2014. Essas variações se traduzem em uma melhoria de 8 pontos percentuais no índice de eficiência, fechando o período em 56%. Por outro lado, as provisões para perdas com crédito aumentaram, embora sobre uma base reduzida, mantendo uma excelente qualidade de crédito (taxa de inadimplência de 1,05% e cobertura de 244%). Outras unidades da América Latina. Colômbia O Banco Santander de Negocios Colombia, S.A. iniciou suas operações em janeiro de 2014. O novo banco recebeu uma licença operacional, com um capital social de 100 milhões de dólares. Trata-se de um banco especializado no mercado corporativo e empresarial, com um foco especial em clientes globais, clientes do programa International Desk do Grupo e os clientes locais em processo de internacionalização. Os produtos centrais serão banco de investimento e mercados de capital, transaction banking, tesouraria e cobertura de riscos, financiamento de comércio exterior e produtos de financiamento de capital de giro em moeda local, como o confirming. O banco atingiu seu ponto de equilíbrio entre receita e custos no segundo trimestre de 2015. 33