ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A Importância dos Equipamentos Tecnológicos no Ambiente Escolar

Documentos relacionados
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DO LICENCIADO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

OBSERVAÇÕES NO AMBIENTE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO CONSTRUÇÃO DA FORMAÇÃO DOCENTE

DESAFIOS ENFRENTADOS PELOS PROFESSORES ORIENTADORES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO (PAE) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO (PAE) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE BIOLOGIA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 5º semestre

Estágio Supervisionado no Núcleo de Educação da Infância NEI/CAp UFRN: contribuições para a formação docente na educação infantil

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VOLTADA À INCLUSÃO SOCIAL

ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MULLER MARTA ROQUE BRANCO A INSERÇÃO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO INICIAL E CONTÍNUA NA DOCÊNCIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PIBID/GEOGRAFIA/UEPB NA E.E.E.F.M. SÃO SEBASTIÃO, CAMPINA GRANDE/PB.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DE CIÊNCIAS EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB.

Plano de Ensino Docente

Anais da Jornada Científica Integração: Educação, Sociedade e Tecnologia RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DO ESTAGIO SUPERVISIONADO DE LICENCIATURA III

4 Ano Curso Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem

A Webquest como proposta metodológica para o ensino de Matemática

SKYPE: FERRAMENTA PEDAGÓGICA USADA COMO APRENDIZAGEM COLABORATIVA NOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

INTRODUÇÃO

Programa de Aperfeiçoamento de Ensino PAE. Diretrizes para as Disciplinas da Etapa de Preparação Pedagógica

Plano de Ensino Docente

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense - Campus Sombrio

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO OPORTUNIDADE DE PRÁXIS DOCENTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADO PELOS LICENCIANDOS EM QUÍMICA DO IFCE CAMPUS

OS INSTRUMENTOS TECNOLÓGICOS A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PORTARIA Nº 108, DE 11 DE ABRIL DE 2017.

Mary Lúcia Pedroso Konrath, Liane Margarida Rockebach Tarouco e Patricia Alejandra Behar

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 5º Semestre. Marcelo Éder Lamb Analice Marchezan

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense - Campus Sombrio

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS NO ENSINO DE QUÍMICA

DESENVOLVIMENTO DE UM MANUAL PARA O LABORATÓRIO DE FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO

Programa de Aperfeiçoamento de Ensino PAE. Diretrizes para a proposição das Diciplinas da Etapa de Preparação Pedagógica

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO. RS 377 Km 27 Passo Novo CEP Alegrete/RS Fone/FAX: (55)

Palavras-Chave: Prática Formativa. Desenvolvimento Profissional. Pibid.

Docência no Ensino Superior: aspectos didáticos e pedagógicos

O ENSINO DE BOTÂNICA COM O RECURSO DO JOGO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS.

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Conceituais. Atitudinais. Procedimentais. Conteúdos de aprendizagem

Docência no Ensino Superior: aspectos didáticos e pedagógicos. Profa Dra Glaucia Maria da Silva DQ/FFCLRP/USP

AS MÚLTIPLAS FORMAS DE APRENDER MEDIADA PELAS TICS

O USO DAS TECNOLOGIAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO INSTITUTO DOS CEGOS DE CAMPINA GRANDE

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2503L - Licenciatura em Artes Visuais. Ênfase. Disciplina A - Didática

APRENDENDO E ENSINANDO NO ESTAGIO SUPERVISIONADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM

ABORDANDO DIFERENTES METODOLOGIAS DO ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DE ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS VOLTADAS AO ENSINO FUNDAMENTAL.

EXPERIÊNCIA DO NÚCLEO DE ATENDIMENTOS A PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS

A INFLUÊNCIA DAS TECNOLOGIAS NAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS DOS PROFESSORES DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE GUARABIRA-PB

Palavras-chave: Formação continuada. Tecnologias digitais. Políticas públicas.

IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DOCENTE DO LICENCIADO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: Metodologia da Pesquisa Aplicada à Educação IV. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 8º

Uma Nova Descoberta: Estágio Supervisionado

DESVENDANDO AS DROGAS E AS FUNÇÕES ORGÂNICAS COM O AUXÍLIO DOS RECURSOS AUDIOVISUAIS E TECNOLÓGICOS

A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO DOS PROFESSORES DE TRÊS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA 1

OFICINA TEMÁTICA: A EXPERIMENTAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE

O PAPEL DO TUTOR NO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO NA UFPB VIRTUAL

DISCIPLINA TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO: LINGUAGEM E OUTROS CÓDIGOS

PRÁTICAS DOCENTES DE TUTORIA VIRTUAL E ESTÁGIO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POTENCIALIDADES DE FEEDBACKS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.

O ENSINO DA SEQÜÊNCIA DE FIBONACCI COM ANIMAÇÕES DIGITAIS.

UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA

SONDAGEM DOS RECURSOS AUDIOVISUAIS E TECNÓLOGICOS E SUA UTILIZAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA EM ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE ARARA PB

FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA CIBERCULTURA: ESTUDO SOBRE A EVASÃO DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DOS CURSOS OFERTADOS PELO PROINFO.

FÍSICA ELÉTRICA, CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O ENSINO DE ELETROQUÍMICA

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO

Palavras-chave: Formação docente. ensino de História. metodologia. técnica de seminário.

INTRODUÇÃO. Paulo Vidal Guanabara de Azevedo¹ Universidade Estadual da Paraíba

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SOB A ÓTICA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

PROJETO DE EXTENSÃO ALFABETIZAÇÃO EM FOCO NO PERCURSO FORMATIVO DE ESTUDANTES DO CURSO DE PEDAGOGIA

FORMAÇÃO EDUCACIONAL: NOVA DIDÁTICA E FORMAÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL

PRODOCÊNCIA UEPB: PROFISSÃO DOCENTE, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

PLANO DE ENSINO. Disciplina: Fundamentos da Ação Educativa em Espaços não Escolares

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Escopo Entende-se por Atividade Complementar como uma modalidade específica de atuação acadêmica extracurricular, em que o

PRÁTICA DOCENTE E CONSTRUÇÃO DE SABERES NO ENSINO SUPERIOR: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

IV Jornada de Didática III Seminário de Pesquisa do CEMAD A PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES SOBRE PLANEJAMENTO E A AÇÃO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR

Plano de Ensino Docente

ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Profª Isabel de O. e S. Monguilhott Profª Maria Izabel de Bortoli Hentz Profª Nelita Bortolotto

MATRIZ CURRICULAR 4 anos INÍCIO EM

PLANO DE CURSO CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

A TECNOLOGIA COMO PROPULSORA DE APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS. Aline Reis de Camargo Universidade Federal de Pelotas - UFPEL

REGULAMENTO DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO ACADÊMICO EM ENSINO FORMAÇÃO DOCENTE INTERDISCIPLINAR PPIFOR

CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O PROCESSO FORMATIVO DE ESTUDANTES DO CURSO DE LICECIATURA EM PEDAGOGIA

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DO LICENCIANDO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: ANSEIOS E DIFICULDADES

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: Conteúdos e Metodologia de Geografia. 1 - Ementa (sumário, resumo) 2 - Objetivo Geral.

Pensando por este lado, o trabalho tem objetivo principal de contribuir na formação desses alunos de uma forma que chame mais a atenção e lhe traga

N Disciplina Nº CR C. H. Conteúdo Natureza. Introdução a EAD 4 60 DP Mód. 1 Obrigatória. Introdução à Filosofia 4 60 FG Mód.

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA LICENCIATURA MATRIZ CURRICULAR FORMANDOS FESC

UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE EM CIÊNCIAS DA NATUREZA CRUZ, J. V. ¹, COELHO, F. B. O.

ESTÁGIO CURRICULAR NA EAD: PROPOSTAS DE PLANEJAMENTO

ENSINO DE MATEMÁTICA POR MEIO DE VIDEOS DIGITAIS

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CRIATIVIDADE E PRODUÇÃO TEXTUAL: PRÁTICAS DE INCENTIVO À LEITURA

A FORMAÇÃO DOCENTE: PIBID E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ISOQUÍMICO: UM JOGO DIDÁTICO PARA O ENSINO DAS SEMELHANÇAS ATÔMICAS

LETRAMENTO DIGITAL: A INFORMÁTICA NA ESCOLA. Jarbas Oliveira (UFCG); Wilho da Silva Araújo (UFCG)

BEM VINDOS A DISCIPLINA: Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Docente: Dra. Eduarda Maria Schneider

Câmpus de Bauru. Plano de Ensino. Disciplina A - Estágio Supervisionado III: Projetos Interdisciplinares de Ensino de Ciências e Física

O LÚDICO E A GEOGRAFIA NO PIBID

Transcrição:

VIII SEMLICA Campus IV/UEPB Catolé do Rocha PB - 07 a 10 de novembro de 2017 CADERNO VERDE DE AGROECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - ISSN 2358-2367 (http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/cvads) ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A Importância dos Equipamentos Tecnológicos no Ambiente Escolar SANTOS, ALBANISA PEREIRA DE LIMA 1 ; MELO, EMANUELA CANDIDA 2, SUASSUNA, NELSON SOBRINHO 3, LIMA, WESLEY VINÍCIOS SUASSUNA 4, FIGUEREDO, CESENILDO SUASSUNA 5, MELO, DALILA REGINA MOTA DE 6 1 Mestranda em Horticultura Tropical, Universidade Federal de Campina Grande; Pombal, PB/albalima339@gmail.com 2 Especializando em Educação Ambiental e Geografia do Semiarido,Instituto Federal do Rio Grande do Norte EAD; Caraúbas; RN/ emanuelacandido@outlook.com 3 Mestrando em ensino de física, Universidade Estadual da Paraíba; Campina Grande, PB/nelson.nsuassuna@gmail.com 4 Graduado em Licenciatura em Ciências Agrárias, Universidade Estadual da Paraíba; Campus IV, Catolé do Rocha, PB/suassunawesley217@gmail.com 6 Professora da Universidade Estadual da Paraíba, campus IV Catolé do Rocha, PB/ dalilaregina@hotmail.com Resumo O objetivo desse relatório é apresentar as experiências vividas em sala de aula, como também buscar novas metodologias de ensino para enriquecer e melhorar a aprendizagem dos alunos, com o uso de equipamentos tecnológicos. O presente trabalho foi desenvolvido no Centro de Ensino Fundamental Luzia Maia Catolé do Rocha PB. Trata das atividades referentes ao componente curricular Estágio Supervisionado II do curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias, da Universidade Estadual da Paraíba campus IV, onde na ocasião foi realizadas intervenções em sala de aula, pesquisas de referências bibliográficas dos conteúdos aplicados no estudo, em específico o momento de intervenção em sala de aula. A partir das avaliações desse estudo, conclui-se pela necessidade de implementação de práticas direcionadas ao uso de equipamentos tecnológicos para possibilitar o melhor desenvolvimento do ensino e aprendizagem no ambiente escolar. Palavras-chave: Ensino e Aprendizagem. Tecnologia na escola. Sala de aula. Introdução O Estágio Supervisionado é o momento de transição, onde o estagiário coloca em prática a teoria adquirida em sua formação acadêmica. Esse processo é de fundamental importância na formação de qualquer profissional independente de seu campo de atuação. De acordo com Pimenta & Lima (2010), o estágio é uma oportunidade onde os estagiários encontram possibilidades para apresentar suas identidades profissionais. O estágio curricular supervisionado é o momento de efetivar, sob a supervisão de um profissional experiente, um processo de ensino-aprendizagem que, tornará autônomo em

relação à profissionalização deste estagiário. Segundo Bianchi et al. (2005), o Estágio Supervisionado é uma experiência em que o aluno mostra sua criatividade, independência e caráter. No entanto o ambiente de estagio ainda é comum que o estagiário encontre dificuldade em expressar os seus conhecimentos e procurar inovar em seus métodos de ensino, por que a escola ainda é desprovida de equipamentos tecnológicos suficiente para ajudar o professor na hora de ministrar suas aulas. Para Ramos (2012), o giz, quadro e livros não são mais os únicos instrumentos que os professores necessitam para desenvolver seu trabalho, tornando necessário ampliar um conjunto de atividades didático-pedagógica a partir das tecnologias disponíveis na escola. Segundo Pivato et al. (2014), as novas tecnologias podem contribuir para trabalhos pedagógicos e didáticos, permitido que sejam criadas situações de aprendizagens ricas complexas e diversificada. No entanto é fundamental que os professores tenham certo conhecimento sobre o manuseio dos equipamentos tecnológicos, pois ainda são comuns professores despreparados para o uso dessas tecnologias em sala de aula. De acordo com Suassuna Sobrinho (2014), é necessário a capacitação dos educadores para saberem utilizar estas ferramentas como parte das atividades realizadas na escola. O objetivo desse resumo é apresentar as experiências vividas em sala de aula, como também buscar novas metodologias de ensino para enriquecer e melhorar a aprendizagem dos alunos com o uso de equipamentos tecnológicos. Material e Métodos O presente trabalho foi desenvolvido no Centro de Ensino Fundamental Luzia Maia Catolé do Rocha PB. Trata das atividades referentes ao componente curricular, Estágio Supervisionado II do curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias, da Universidade Estadual da Paraíba, onde na ocasião foram realizadas intervenções em sala de aula. Foi utilizada a pesquisa de referências bibliográficas dos conteúdos aplicados no estudo, em específico o momento de intervenção em sala de aula. Utilizando a pesquisa qualitativa/interventiva/descritiva do campo de estágio. As atividades foram realizadas no 6º Ano E, com a disciplina Ciências no período de 15 de setembro a 10 de outubro de 2014. Resultados e Discussão Experiência no campo de estágio Diante do que foi observada a sala de aula continha o número de 34 alunos

matriculados, onde frequentava cerca de 30 alunos diariamente. Durante a intervenção foi percebido que a maioria dos alunos demonstrava interesse nas aulas ministradas, no entanto ainda existiam alunos que não demonstrava interesse em aprender os conteúdos aplicados, pois eles não se concentravam e ficava fazendo bagunça na sala de aula atrapalhando o ensino aprendizagem. Esse fato acontece porque a realidade tecnológica do aluno em sociedade cresce constantemente, diferente da realidade da escola que ainda tem um crescimento retardado. Estas diferenças geram desinteresse no aprendizado, não incentivando o conhecimento e nem a frequência escolar (PIVATO et al., 2014). Houve dificuldade em chamar atenção dos alunos, pois o método de ensino tradicional que prevalece em algumas escolas publica, sem o uso assíduo dos métodos tecnológicos, torna as aulas sem impacto para os alunos, deixando eles desmotivados em aprender, pois só fazem observar os livros e a escrita do professor na lousa, isso não desperta sua atenção. Ramos (2012), relata que atualmente aparece um novo formato de educação, onde o giz, quadro e livros não são mais os únicos instrumentos que os professores necessitam para dar aulas, tornando necessário desenvolver um conjunto de atividades didáticopedagógica a partir das tecnologias disponíveis na escola. O uso de equipamentos tecnológicos pode ajudar a despertar o interesse dos alunos nas aulas, pois no período em que ocorreu o estagio, foi utilizado o equipamento data show em uma das aulas ministradas, mostrando para os alunos vídeos referente ao assunto ministrado ao longo da semana, De acordo com Sancho (2001), o uso do retroprojetor proporciona a divulgação dos conhecimentos por fonte visual e auditiva. Esse método despertou o interesse e a curiosidade dos os alunos presente, após a apresentação do vídeo houve debate entre os alunos e professor, tornando a aula dinâmica e satisfatória para ambos. As tecnologias podem trazer, hoje, dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente (MORAN, 2000). No ambiente escolar só tinha uma sala Multimídia disponível com equipamentos tecnológicos para ser usados por todos os professores, com isso era necessário fazer o agendamentos prévio na secretaria da escola, entretanto no momento de programar o horário de uso do equipamento havia dificuldades, pois muitas vezes já estavam agendadas por outros docentes da instituição. Dessa forma era muito difícil inseri os novos métodos de ensino em sala de aula. Segundo Pivato et al. (2014), o uso das tecnologias passa a ser um instrumento indispensável para a escola pois além de facilitar as práticas pedagógicas também é utilizada nas atividades administrativas e financeiras. E cabe ao gestor escolar a função de promover a inserção das tecnologias na escola.

A função social da escola ganhou novas dimensões, para além da sala de aula, portanto, ela terá de interagir com o mundo novo e reinterpretar o seu papel social. Com isso, é importante que ela esteja atenta às mudanças e aos avanços tecnológicos, para que haja o desenvolvimento do professor e a aprendizagem do aluno, com o uso dos equipamentos atuais. No entanto de nada adianta a escola disponibilizar tais tecnologias se estas não forem adequadas e compreendidas pelos professores (SEEGGER et al., 2012). Tornando-se necessário que os professores sejam bem capacitado, pois o domínio sobre como utilizar essas ferramentas é essencial para a autoconfiança do mesmo diante a sala de aula (SUASSUNA SOBRINHO, 2014). Não se trata de introduzir os equipamentos tecnológicos a acima de tudo, mais de ter consciência das mudanças de civilização que questionam constantemente as formas de educação tradicionais. No entanto as dificuldades encontradas no ambiente escolar não oprimiram a vontade de mostra para os alunos uma forma de aprendizagem mais atraente. Foram realizados trabalhos utilizando os equipamentos tecnológicos que tinha disponível na escola, dessa forma pode-se obter resultados positivos no processo de ensino e aprendizagem. Conclusão Há a necessidade de implementação de práticas direcionadas ao uso de equipamentos tecnológicos, como tablets, lousas digitais, data show e net books, para possibilitar o melhor desenvolvimento do ensino e aprendizagem no ambiente escolar. Levando em consideração a necessidade da qualificação dos professores para o manuseio dos equipamentos em sala de aula. Referências ALMEIDA, M. E. B. Tecnologias e Gestão do Conhecimento na Escola. In: VIEIRA, A. T.; ALMEIDA, M. E. B. de.; ALONSO, M. (Org.). Gestão Educacional e Tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2003. BIANCHI, A. C. M.; ALVARENGA, M.; BIANHCI, R. Orientação para o estágio em licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. MORAN, J. M. Ensino e Aprendizagem inovadores com tecnologia auditivas e temáticas. In MORAN, J M; MASETTO, M, T.; BEHRENS, M. As novas tecnologias e mediação pedagógica. 1 ed. São Paula: Papirus, 2000. PIMENTA, S. G.; LIMA M. S. L. Estágio e docência. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2010. RAMOS, M. R. V. O uso de tecnologias em sala de aula. Revista Eletrônica: LEMPES PIBID de Ciências Sociais UEL. V.1, Pg. 1-16, jul-dez. 2012.

PIVATO, M. G.; OLIVEIRA, M. R. F. O uso das novas tecnologias educacionais com alunos do 3º ano do ensino médio. In: III JORNADA DIDATICA DESAFIOS PARA A DOCÊNCIA E II SEMINÁRIO DE PESQUISA DO CEMAD. 2014, Londrina. Anais... Paraná: UEL, 2014. Pag. 318-328. SANCHO, J. M. (Org.). Para uma tecnologia educacional. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. SEEGGER, V; CANES, S. E; GARCIA. C. A. X. Estratégias tecnológicas na prática pedagógica. Monografias Ambientais. v. 8, n. 8, p. 1887 1899, AGO, 2012. SUASSUNA, SOBRINHO, N. Gêneros Digitais como Ferramenta de Ensino Aprendizagem. 2014. 39 p. Monografia (Especialização) Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares da EAD Universidade Estadual da Paraíba, Pro Reitoria de Ensino Médio, Técnico e Educação a Distância, 2014.