VOTO. PROCESSOS: 48500.003441/2014-62. INTERESSADO: Elektro Eletricidade e Serviços S/A. RELATOR: Tiago de Barros Correia. RESPONSÁVEL: DIR.



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Transcrição:

VOTO PROCESSOS: 48500.003441/2014-62. INTERESSADO: Elektro Eletricidade e Serviços S/A. RELATOR: Tiago de Barros Correia. RESPONSÁVEL: DIR. ASSUNTO: Recurso Administrativo interposto pela Elektro - Eletricidade e Serviços S.A. em face de decisão lavrada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo - ARSESP no Processo Administrativo ARSESP/0376/2012 - relações de consumo. I RELATÓRIO 1. O Sr. Marcos Paulo Silva ingressou com solicitação de ressarcimento de dano junto à Elektro, referente a evento ocorrido em 26 de julho de 2012, que teria causado a queima de equipamento eletroeletrônico. 2. A diretoria da ARSESP decidiu, em 5 de novembro de 2013, durante a 240ª Reunião de Diretoria, julgar procedente o pleito do consumidor, determinando à distribuidora que revisse seu posicionamento e realizasse o ressarcimento. 3. Em 13 de dezembro de 2013, a concessionária, tempestivamente, recorreu da decisão exarada pela ARSESP. 4. Em 14 de maio 2014, a Diretoria da ARSESP, no exercício de seu Juízo de Reconsideração negou provimento ao recurso da distribuidora Elektro, mantendo a decisão ora recorrida, e encaminhou os autos originais do processo para apreciação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, para decisão em instância superior. 5. Em 18 de novembro de 2014, a SMA emitiu a Nota Técnica nº 98/2014-SMA/ANEEL por intermédio da qual pugna pelo improvimento do recurso. 6. Consultada, a SRD respondeu mediante o Memorando nº0211/2015-srd/aneel, de 18 de maio de 2015, defendendo a rejeição do recurso.

7. Instada, a PGE emitiu o Parecer nº 00348/2015/PFANEEL/PGF/AGU, de 23 de junho de 2015, opinando pelo improvimento do recurso. 8. Em 20 de julho de 2015, o processo foi a mim distribuído. 9. É o relatório. II FUNDAMENTAÇÃO 10. Trata-se de Processo Administrativo originado na ARSESP, sob o n 0376/2012, de 28 de dezembro de 2012, tendo como partes o Sr. Marcos Paulo Silva e a Elektro Eletricidade e Serviços S.A. 11. Como se observa do relatório, o recurso recebeu parecer desfavorável de todas as áreas da ANEEL envolvidas em sua análise. 12. Tanto o Código de Defesa do Consumidor ( Lei nº 8.078/90) como a REN nº 414/2010, são claros em estabelecer que a Distribuidora deve responder, independente da existência de culpa, pelos danos elétricos causados a equipamentos elétricos instalados em unidade consumidoras. 13. Para se eximir da responsabilidade, a Distribuidora deve demonstrar inequivocamente a ausência de nexo causal. Nesse sentido, a Elektro apresentou o resultado de simulações computacionais buscando estabelecer suposta ausência de nexo causal e, portanto, elidir sua responsabilidade. 14. Ocorre, no entanto, que simulações computacionais não podem ser aceitas como excludentes, haja vista o que dispõe a Súmula 015/2015: "Simulações computacionais não são suficientes para afastar a presunção de nexo de causalidade de perturbações na rede com danos elétricos em equipamentos de consumidor e não eximem a distribuidora da responsabilidade pelo ressarcimento. 15. O fato é que, conforme confirmado pela própria Elektro, houve ocorrência na rede de distribuição que atende ao consumidor, em 26 de junho de 2012, com a interrupção por curto-circuito na rede primária (animal na rede), o que provocou queima do elo fusível na chave FER04197 e na retaguarda FER04194, responsável pela proteção do bloco da unidade consumidora do Sr. Marcos Paulo Silva.

Conclusão 16. Causa-me espécie o procedimento, aparentemente, automático da Concessionária em negar ressarcimento de danos a equipamentos e recorrer de todas as decisões favoráveis ao consumidor. Não vejo sentido neste procedimento, a menos que haja evidências inequívocas de ausência de nexo de causalidade, o que não tem sido o caso nas questões de danos elétricos por eventos na rede. 17. De fato essa postura da Distribuidora impõe elevado custo de processamento à Administração e a ela própria, considerando-se os recursos humanos e materiais empregados na emissão de pareceres, recursos e decisões. 18. A ausência de ônus por sucumbência e a impossibilidade de, no caso de ressarcimento de danos, de imposição de outros ônus financeiros à Distribuidora estimula a continuidade deste procedimento, o que me parece deveria ser revisto pela ANEEL. 19. Neste caso concreto, desde 2012 a Distribuidora contesta a responsabilidade pelo ressarcimento de dano causado a um notebook, tendo se passado 3 anos durante os quais, conforme se vê nos autos, houve o emprego de incontáveis homens-hora. Não ouso quantificar estes custos, mas com certeza extrapolaram em muito o conserto de um notebook. 20. O direito subjetivo de recorrer é da titularidade de quem foi alvo de decisão desfavorável. Não se discute aqui o direito da Concessionária em recorrer, mas apenas a desproporcionalidade entre os meios empregados e o resultado possível. 21. Já somos conhecedores dos argumentos das Distribuidoras de que a interposição de Recursos visa desestimular a fraude por parte dos consumidores. O argumento parece desprovido de consistência, uma vez que é melhor para todos que a Concessionária busque robustecer seu sistema que ficar se empenhando em um jogo psicológico com o consumidor. 22. A análise da ANEEL é objetiva e, por isto, não cria precedentes: se houve nexo de causalidade, não desconstituído por prova da Concessionária, o ressarcimento é devido, já que fica estabelecido que houve evento passível de causar dano. Cabível, aí, o princípio da vulnerabilidade da pessoa física em relação à empresa. 23. Por fim, no caso concreto, em acordo com a opinião das áreas técnicas e da PGE, entendo que está caracterizado o nexo causal entre a ocorrência e o dano ao equipamento do consumidor, cabendo a indenização pela Concessionária.

III DO DIREITO 24. A presente análise foi realizada com observância do seguinte: a) Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica n 187, 27 de agosto de 1998 ; b) Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999; c) Resolução n 273, de 10 de julho de 2007, que aprova a Norma de Organização ANEEL -001; d) REN n 414, de 15 de setembro de 2010; e) Resolução Normativa n 499/2012, que aprovou o Módulo 9 dos Procedimentos de Distribuição. IV DISPOSITIVO 25. Em face do exposto e considerando o que consta do Processo 48500.003441/2014-62, voto por: a) conhecer e negar provimento ao recurso interposto pela Elektro Eletricidade e Serviços S/A em face da decisão da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo ARSESP, que determinou o ressarcimento a danos causados a equipamento do Sr. Marcos Paulo da Silva; e b) determinar que o ressarcimento seja efetuado em até 15 (quinze) dias a partir da publicação desta decisão. Brasília, 4 de agosto de 2015. TIAGO DE BARROS CORREIA Diretor

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL DESPACHO N, DE 4 DE AGOSTO DE 2015. O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL, no uso das atribuições regimentais, tendo em vista deliberação da diretoria e o que consta do Processo n 48500.003441/2014-62, decide: a) conhecer e negar provimento ao recurso interposto pela Elektro Eletricidade e Serviços S/A em face da decisão da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo ARSESP que determinou o ressarcimento por danos causados a equipamento do Sr. Marcos Paulo da Silva; e b) determinar que o ressarcimento seja efetuado em até 15 (quinze) dias a partir da publicação deste. ROMEU DONIZETE RUFINO