dos resultados do 1T Operadora: Bom dia. Bem-vindos à teleconferência da TOTVS referente aos resultados do 1T. Estão presentes os senhores Alexandre Dinkelmann, Vice-Presidente Executivo de Estratégia e Finanças, e Sr. Gilsomar Maia, Diretor de Finanças Corporativas. Informamos que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa. Em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas para investidores e analistas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso alguém necessite de alguma assistência durante a conferência, por favor, solicite a ajuda de um operador, digitando *0. O áudio está sendo apresentado simultaneamente na Internet, no endereço www.totvs.com/ri. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da TOTVS, projeções e metas operacionais e financeiras constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Companhia, bem como em informações atualmente disponíveis. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da TOTVS e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Alexandre Dinkelmann, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Alexandre, pode prosseguir. Bom dia a todos. Bem vindos à teleconferência de resultados do 1T da TOTVS. Inicio falando primeiramente sobre a aquisição da PRX, que anunciamos no último mês de abril, apresentada no slide dois. A PRX atua no desenvolvimento e implementação das soluções TOTVS para o segmento de agroindústria, atendendo a aproximadamente 60% das usinas sucroalcooleiras do País, além de atender a diversas culturas agrícolas. Com aquisição da PRX, em linha com nossa estratégia de segmentação, criaremos um centro de excelência para a Agroindústria no interior do Estado de São Paulo, que aliará o portfólio de soluções TOTVS e a expertise dos mais de 180 funcionários da PRX. O Brasil é referência global no agronegócio, e com esse movimento visamos elevar a TOTVS a este patamar, e assim explorar as oportunidades deste setor, tanto no Brasil quanto no exterior. Seguindo agora para o slide três, temos a receita líquida total, que cresceu 8,7% no 1T e 10,8% nos últimos 12 meses, ambos os crescimentos sem impacto de INSS do Plano Brasil Maior.
dos resultados do 1T Grande parte deste crescimento é fruto do das receitas recorrentes, que têm crescido acima da média da receita total ao longo dos últimos 12 meses, como pode ser observado no slide quatro. Entre o 1T12 e o 1T, a receita recorrente cresceu,8%, e atingiu quase 59% da receita, em relação 56% no 1T12. No acumulado dos últimos 12 meses, a receita recorrente cresceu 11,4% sobre o mesmo período anterior, atingindo mais de 57% da receita total. O modelo de recorrência pode reduzir a taxa de crescimento de receita no curto prazo, uma vez que seu reconhecimento segue o fluxo das mensalidades, mas, em contrapartida, traz maior previsibilidade e crescimento no longo prazo. Apenas para ilustrar numericamente, se anualizarmos a receita recorrente do 1T, o acumulado do ano totalizaria aproximadamente R$900 milhões, o que representaria um crescimento de 10,5% sobre 2012, sem considerar os reajustes inflacionários que teríamos no período. A expansão da recorrência de receitas faz parte da estratégia de crescimento e fidelização da Companhia. Acreditamos que um modelo que privilegie a recorrência tem mais efetividade, especialmente junto a empresas pequenas e médias, além de agregar maior previsibilidade de receitas ao negócio. Agora, no slide cinco, observamos a evolução da receita líquida de taxas de licenciamento, que apresenta um crescimento de 6,8% nos últimos 12 meses e uma redução de 1,7% sobre o 1T12. Este trimestre é influenciado pela cobrança do incremento de licenças do modelo corporativo, que podemos observar no slide seis. Apenas relembrando, os clientes sob essa modalidade pagam um incremento de licenças à TOTVS no 1T com base em seu crescimento real do ano anterior; ou seja, só há incremento se houver crescimento real. No 1T, o incremento totalizou R$17,3 milhões, 4,7% inferior ao do 1T12, o que indica que os clientes sob esse modelo continuaram crescendo acima da média geral da economia em termos reais, uma vez que a desaceleração do incremento foi bastante inferior à desaceleração do PIB brasileiro. No 1T, as vendas a clientes novos foram 26,7% inferiores às registradas no 1T12, principalmente pela redução de 22% no ticket médio. Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, as vendas a clientes novos cresceram 23% e o ticket médio cresceu 23,4%. Em suma, oscilações de curto prazo no ticket médio são comuns, pois retratam o tamanho médio dos clientes adicionados no período específico. Na nossa visão, os últimos 12 meses mostram com mais clareza a dinâmica do mercado. Porém, esse início de ano se mostrou mais desafiador que o esperado, e as vendas ficaram aquém das nossas expectativas. Não ficamos satisfeitos com esse desempenho. Historicamente, as vendas a clientes novos são mais sensíveis a oscilações econômicas, principalmente a empresas de maior porte, que reduzem investimentos no curto prazo, alongando nosso ciclo de vendas. Quando momentos de desaceleração como estes se estendem, essa postura mais conservadora também é observada em empresas de médio e pequeno porte.
dos resultados do 1T Indo agora para o slide sete, a receita de serviços encerrou o trimestre com crescimento de 6,8% sobre o 1T12. Nos últimos 12 meses, o crescimento dessa linha foi de 11,4%. O crescimento dessa linha de receita no 1T, em ritmo inferior ao dos últimos 12 meses, se deve principalmente ao mix de vendas de licenças com maior participação das franquias, e também à base de comparação estabelecida no 1T12, quando essa linha cresceu quase 23% sobre o 1T11. Encerrando os comentários de receita no slide oito, a receita de manutenção encerrou o 1T com crescimento de 15,2% sobre o mesmo período de 2012. Nos últimos 12 meses, essa linha cresceu 12,4%. Esse crescimento resulta, dentre outros fatores, da ênfase dada à recorrência, especialmente a clientes de menor porte, e ao foco à fidelização da base de clientes da TOTVS, intensificada com a criação da Vice-Presidência de Clientes e Serviços Remotos. Agora passo a palavra ao Gilsomar Maia, para que continue a apresentação a partir do slide nove. Gilsomar Maia: Obrigado, Alexandre. Bom dia a todos. Falando agora sobre custos e despesas operacionais, no slide nove, temos a evolução dos três principais grupos de custos e despesas como percentual da receita líquida total. A primeira linha do gráfico representa o grupo de custos com taxas de licenciamento, custo dos serviços e de pesquisa e desenvolvimento, que concentra a maior parte dos gastos com pessoal. Relembro a todos que a TOTVS não capitaliza seus investimentos em P&D. Logo, o resultado reportado reflete integramente os investimentos do período, não havendo efeitos de diferimento nesta linha. No 1T, esse grupo atingiu 46,8% da receita líquida total, o que representa um crescimento de 0,7 p.p. sobre o 4T12, efeito principalmente dos reajustes salariais de 7%, decorrentes do acordo coletivo de São Paulo, superior ao crescimento total de receita líquida do mesmo período. A segunda linha representa o grupo de despesas com propaganda, vendas, comissões e de provisão para créditos de liquidação duvidosa, que representou 19,4% da receita líquida total do 1T, uma redução de 0,3 p.p. sobre o 4T12. Essa redução se concentrou na provisão para créditos de liquidação duvidosa, que foi 52,6% mais baixa em relação ao 4T12. A redução da inadimplência de serviços de consultoria e de implementação, prestados principalmente a clientes de maior porte no Brasil, foi o principal motivo para a redução deste grupo, uma vez que parte das provisões constituídas em trimestres anteriores foi revertida no 1T. A terceira e última linha do gráfico representa o grupo de despesas gerais e administrativas e honorários da administração, que apresentou redução de 0,4 p.p. principalmente pela combinação dos ganhos de escala sobre essa estrutura e da mudança do regime de contratação de alguns diretores no 2T12, que deixaram de ocupar cargos estatutários.
dos resultados do 1T Agora, no slide dez, a margem EBITDA de 26,1% mostrou-se estável na comparação com o 1T12. Quando analisado o período dos últimos 12 meses, a margem EBITDA atingiu 26,7%, crescendo 1,8 p.p. sobre o período anterior. Aqui, a visão de 12 meses ilustra bem que, ao longo dos anos, a margem EBITDA da Companhia pode apresentar oscilações, mas que a combinação do modelo de negócio da TOTVS e do mercado-alvo leva à expansão de margem no longo prazo. No slide 11, temos o resumo do 1T, que se encerrou com R$51,9 milhões de lucro líquido, crescimento de 4% sobre o 1T12, e R$209 milhões nos últimos 12 meses, crescimento de 12,6%. O delta de crescimento entre EBITDA e lucro líquido no 1T deve-se essencialmente à maior taxa efetiva de Imposto de Renda. Agora no slide 12, o caixa líquido da Companhia saiu de R$162,7 milhões no 4T12 para R$84,5 milhões no 1T. Essa variação deveu-se principalmente ao pagamento da aquisição da PC Sistemas, contida entre os intangíveis, ao pagamento dos juros sobre capital próprio declarados no 4T12, e à amortização da linha de financiamento Prosoft junto ao BNDES. A capacidade de geração de caixa e de endividamento da Companhia, via linhas de financiamento competitivas, em termos de custo e prazo, suporta a execução do plano de investimentos da Companhia, que já apresentou seus primeiros resultados com as aquisições da PC Sistemas, UMove.me e PRX. Agora volto a palavra ao Alexandre, para que ele dê seguimento à teleconferência a partir do slide. Obrigado, Maia. Encerramos com o slide, que sintetiza a forma como a Administração orienta sua agenda e analisa os resultados da operação, buscando o equilíbrio entre os três pilares de crescimento, fidelização e margem, com o objetivo da geração de valor para a Companhia no longo prazo. No pilar crescimento, destacamos o crescimento de 10,8% da receita líquida nos últimos 12 meses, além da execução da estratégia de segmentação, com as aquisições da PC Sistemas e da PRX. Na fidelização, ressaltamos o crescimento de 12,4% da receita de manutenção e o crescimento da receita recorrente de 11,4%, ambos nos últimos 12 meses. E no pilar margem, destacamos a margem EBITDA de 26,7% dos últimos 12 meses. A Administração reitera sua visão em relação ao relevante potencial do mercado brasileiro de sistemas de gestão, especialmente entre as médias e pequenas empresas, e mantém a estratégia de aprofundamento da segmentação, com o objetivo de aumentar a capacidade da Companhia e capturar as oportunidades de mercado, mesmo em cenários econômicos
dos resultados do 1T adversos, como o do início deste ano. Assim, cada vez mais nos fortalecemos, interna e externamente, para os próximos ciclos de crescimento dos nossos mercados. A partir de agora, ficamos à disposição para a sessão de perguntas e respostas. Michel Morin, Morgan Stanley: Bom dia a todos, obrigado por essa oportunidade de participar. É o seguinte: considerando que o ritmo das vendas de licenças desacelerou um pouco neste trimestre, vocês acreditam que parte disso se deve aos efeitos do calendário neste ano? Por exemplo, tivemos Semana Santa e um dia a menos em fevereiro. Não sei se isso contribuiu ou se vocês estão vendo mudanças na concorrência. Obrigado. Bom dia, Michel. Obrigado pela sua pergunta. É um fator e optamos por não destacá-lo para vocês, investidores. Mas, sem dúvida, ele causa um impacto marginal sobre os negócios quando comparamos o número de dias úteis no período com o trimestre anterior. No Brasil, quando temos esses grandes feriados, em geral, percebemos que a atividade econômica tende a reagir após os feriados. Mas, novamente, esse efeito é marginal, e não um dos principais fatores. OK. Vocês mencionaram a aquisição da PRX. Vocês poderiam falar um pouco sobre a receita? Acho que vocês deram o valor de 2012, mas uma vez que o crescimento tem sido acelerado, eu gostaria de saber se vocês podem nos passar os valores do 1T para essa entidade. Sei que vocês não vão consolidar até o segundo trimestre, mas seria útil ter informações mais atualizadas. Além disso, a respeito do bad debt, no release vocês mencionaram que retornou aos níveis históricos normais, e eu gostaria de saber como devemos interpretar essa informação, pois nos parece que talvez os números do 1T ficaram um pouco abaixo dos níveis históricos, e nós anteciparíamos que eles cresceriam a partir de agora de forma sequencial. Se vocês puderem esclarecer isso, ajudaria bastante. Só para esclarecer, sua pergunta é sobre a PRX ou PC Sistemas, a PC atua em logística, vendas em atacado... Eu perguntei sobre a PRX, que vocês estão informando hoje. Qual foi a receita no ano passado e, mais especificamente, nesse primeiro trimestre. Sei que vocês não tiveram contribuição para o consolidado no 1T, mas qual foi a receita?
dos resultados do 1T Não estamos divulgando essa informação. O que estamos informando, como você disse, são os números de 2012. E como você sabe, nós não incluímos esses números no nosso primeiro trimestre. Por enquanto, nossa intenção é não divulgar essa informação. É uma empresa que está crescendo bem, cresceu bem no passado. O que é importante notar aqui é que essa aquisição de fato reforçou nossa posição no segmento agrícola e está se tornando global. Isso não se limita apenas ao Brasil. Estamos vendo o processo de tomada de decisão acontecendo no Brasil em relação a outros países, então é por isso que essa aquisição é bastante estratégica para nós. Queremos ser reconhecidos internacionalmente como um dos players mais fortes no segmento agrícola. Quão significativa é a parte não brasileira do negócio para eles? A tendência é relevante para a expansão internacional, mas até agora foi marginal. As perspectivas, porém, são boas. As perspectivas para o Brasil também são muito boas. OK. E a pergunta sobre o bad debt? Você poderia repetir a segunda pergunta sobre bad debt? No press release, vocês disseram que a provisão neste trimestre retornou aos níveis históricos e eu não sei como devemos interpretar isso, pois como porcentagem da receita, ficou muito abaixo do que temos visto há bastante tempo. Então, eu estava me perguntando se deveríamos antecipar que a tendência é de alta para o segundo trimestre, como porcentagem da receita. Gilsomar Maia: Quando dizemos níveis históricos, em termos de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estamos falando de cerca de 1% da receita total e, como você sabe, no ano passado, essa rubrica estava em torno de 1%, 1,5%, portanto acima do patamar histórico. Nesse primeiro trimestre, a provisão ficou em 0,8% da receita total, portanto um pouco abaixo dos níveis históricos, mas indicamos que no 1T tivemos algumas reversões de provisões, de provisão para créditos de liquidação duvidosa que tivemos em trimestres anteriores.
dos resultados do 1T Excluindo essas reversões, estamos numa tendência em direção ao patamar histórico, mas eu não o conduziria a antecipar que no próximo trimestre apresentaremos exatamente o patamar histórico, pois, não sei se você se lembra, mas no 4T12 implantamos uma nova política de crédito, especificamente para serviços de consultoria, e essas políticas serão aplicadas às novas vendas. As anteriores eram regidas pela política de crédito antiga, mais flexível, e nunca podemos dizer que não teríamos problemas com elas. Esclareci sua dúvida? Sim. Só para confirmar esse seu último comentário, você quer dizer que a nova política é mais rigorosa, mais restritiva, de modo que vocês esperam meio que reverter essa tendência observada nos últimos anos? Porque se olharmos para os dois últimos anos, há uma tendência de alta. Gilsomar Maia: Nossa intenção é trazê-lo de volta para os níveis históricos. É claro que não é automático. OK. Obrigado. Andrew Campbell, Credit Suisse: Obrigado pela oportunidade de fazer perguntas. Eu gostaria de saber se, desde o término do 1T, vocês perceberam alguma mudança relevante na dinâmica do mercado comparado ao 1T? Minha segunda pergunta diz respeito às operações internacionais, pois reparei que nesse trimestre não houve divulgação específica do desempenho das operações internacionais, portanto se vocês puderem nos dar uma atualização, eu agradeço. Bom dia. Vou começar pela segunda pergunta. No mercado internacional, como você sabe, nosso guidance é equilibrar a operação até o fim de 2014, então estamos trabalhando nessa direção. E, por enquanto, os resultados estão alinhados com nossas expectativas. A ideia da Companhia é divulgar as informações das operações internacionais anualmente, a fim de proporcionar visibilidade. Você pode ver o crescimento das operações internacionais trimestralmente, mas, para lhe dar visibilidade desse guidance de equilibrar a operação, pretendemos divulgar essa informação anualmente. Até agora, os resultados estão alinhados com nossas expectativas e estamos confiantes que vamos alcançar nossa meta. Em termos de dinâmica de mercado, só para esclarecer, você está perguntando sobre abril e início de maio em comparação com o 1T ou sobre o 1T em comparação com o ano?
dos resultados do 1T Andrew Campbell: Abril e início de maio. Gostaria de saber se vocês observaram alguma mudança relevante na dinâmica do mercado em comparação àquilo que impulsionou o desempenho das vendas no 1T. Gilsomar Maia: Só para explicar melhor, quando o Alex mencionou equilíbrio da operação em relação ao mercado internacional, esse guidance deverá ser alcançado ao final de 2014. Agora, voltando para sua pergunta sobre a dinâmica do mercado, não vimos nenhuma mudança significativa desde o 1T até agora, para ser sincero. Andrew Campbell: OK, muito obrigado. Michel Morin, Morgan Stanley: Obrigado. Só queria confirmar: vocês têm enfatizado o impacto da mudança da contribuição social sobre a receita. Estou correto em supor que isso desaparecerá no 2T? Sim, no 2T teremos a mesma legislação, portanto as mesmas regras se aplicam para ambos os trimestres. OK, então esse efeito deixará de ser enfatizado. Você também passou a fornecer a receita recorrente desde o trimestre passado e eu gostaria de saber como podemos pensar em tentar seguir esse modelo. Estou supondo que essas sejam suas receitas de manutenção e acho que você mencionou na última teleconferência essa parte da receita de serviços como boa. Gostaria de saber se deveríamos pensar nisso como um avanço, também pensando no impacto de quaisquer aquisições futuras. Na estratégia de aquisição, existe algum foco em expandir esse componente recorrente? Obrigado. É sobre isso que temos conversado com analistas e investidores desde o início de 2012. Na verdade, há um ano estávamos preparando vocês para esse assunto, e dissemos que começaríamos a divulgar essa dimensão recorrente em 20. Essa é a ideia e, é claro, pretendemos melhorar a divulgação desse tipo de negócio. É uma tendência, segundo nossa visão, e acreditamos que é aderente aos nossos clientes típicos do SMB. Também nos ajuda em termos de melhorar a previsibilidade na Companhia, da perspectiva financeira.
dos resultados do 1T Em termos de fusões e aquisições, o que vemos, dependendo dos alvos potenciais, sim, eles tendem a trazer esse tipo de mix de receitas. Um bom exemplo é a PC, que adquirimos em janeiro, empresa atua nos segmentos de varejo, atacado e logística. Eles têm um perfil recorrente bastante sólido em seu mix de receitas. É provável você verá também alvos adquiridos pela TOTVS trazendo esse modelo recorrente para nossa Companhia. Suas informações foram bastante úteis. Obrigado. Loren Lewallen, Select Equity Group: Bom dia. Obrigado pela oportunidade de participar. Minha primeira pergunta é se vocês poderiam comentar sobre as mudanças na equipe de vendas. As despesas comerciais tiveram um aumento, e eu me lembro de que, há um pouco mais de um ano, houve uma grande onda de contratações, um ou dois anos atrás, para desenvolver a verticalização e, no ano passado, as despesas comerciais não eram tão elevadas, mas agora elas parecem estar aumentando de novo. Gostaria que vocês falassem um pouco sobre quantas pessoas foram adicionadas, o tamanho da equipe de vendas atual e onde, em particular, essas pessoas estão atuando, em quais verticais vocês estão focando. Gilsomar Maia: Bom dia. Você tem razão, essa não é uma jogada nova. Iniciamos essas mudanças na equipe de vendas no ano passado e o processo continua em andamento. Estamos focando cada vez mais na verticalização e na segmentação, e isso exige certo investimento na equipe de vendas. Isso não significa necessariamente um aumento do número de colaboradores. Às vezes, é preciso mudar algumas coisas na equipe para adequá-la a essa nova abordagem. Pode ser mais eficaz em termos de aproveitamento das oportunidades de mercado. Temos dito isso com frequência, pois é uma de nossas crenças: ao tornar nossas equipes de vendas e de serviços cada vez mais especializada, elas serão mais eficientes em termos de vendas e entrega de soluções no campo. Loren Leawallen: Obrigado pela resposta. O que continuo querendo entender é por que essas despesas aumentaram 20% ano a ano, em vista do fato de que o Brasil Maior deveria estar nos beneficiando. Na verdade, desconsiderando o impacto do Brasil Maior, é bem mais do que isso. Mas você disse que não significa necessariamente aumentar o número de colaboradores, então você está alterando a estrutura da Companhia? Só estou tentando entender o que está impulsionando essas despesas e tentando colocar esses números em perspectiva.
dos resultados do 1T O que estou tentando dizer é que você não deveria entender que 100% desse aumento representa uma adição no número de colaboradores. Obviamente, houve um aumento, mas a outra parte representa substituições. Loren Leawallen: Desculpe, o que você disse? Substituições. Loren Leawallen: Substituições, OK. Há alguns setores ou áreas, em que você viu crescimento negativo nas licenças... Houve certos setores da economia em que você observou um desempenho melhor, e talvez essas sejam áreas em que vocês estejam investindo, contra outras que são mais difíceis nesse ponto? Não há grandes novidades nessa área. Estamos investindo mais nos setores mais ligados a serviços, pois eles estão demonstrando mais proeminência em termos de oportunidades, principalmente aqueles ligados à educação, por exemplo, e logística. Os setores mais orientados a serviços, em relação aos industriais, estão apresentando mais oportunidades e, consequentemente, estão sendo o foco de nossos investimentos e esforços neste momento. Loren Leawallen: E do ponto de vista da participação de mercado, vocês perceberam alguma mudança nesses lugares onde estão focando e investimento mais? Por enquanto, não. Estamos tentando rastrear de maneira um pouco mais profunda esse tipo de indicador, mas no momento não temos nenhuma mudança relevante para descrever. Loren Leawallen: Obrigado. Diego Aragão, Morgan Stanley: Olá. Tenho uma pergunta sobre a questão da concorrência: como vocês descreveriam o ambiente competitivo atual? A concorrência teve algum impacto sobre os resultados? Obrigado.
dos resultados do 1T Bom dia. Como eu disse na teleconferência anterior, o ambiente competitivo continua o mesmo, como vimos no ano passado. A concorrência é acirrada e não apenas em uma dimensão, então depende do segmento que estamos falando, do nicho. No mercado de alto padrão, há um tipo de competição, no mercado de médio padrão a competição está muito mais relacionada aos segmentos verticais, então é uma competição especializada e regional na base da pirâmide. Portanto, a concorrência é diferente em cada segmento. Não vimos nenhuma diferença no ambiente competitivo nesse primeiro trimestre. Os patamares de dificuldade são diferentes. Acreditamos que o cenário macroeconômico e a extensão desse ciclo econômico teve um impacto relativo sobre nosso desempenho maior do que o fator da concorrência. Diego Aragão: Ótimo. Obrigado. Operadora: Não havendo mais perguntas, passo a palavra ao Sr. Alexandre Dinkelmann para suas considerações finais. Queria agradecer a todos que participaram do call, e queria agradecer principalmente ao time TOTVS. É uma equipe que tem comprometimento e trabalha arduamente para manter a TOTVS como a melhor empresa de software do Brasil e da América Latina. Obrigado a todos. Operadora: Obrigada. A teleconferência da TOTVS sobre os resultados do primeiro trimestre de 20 está encerrada. Tenham um bom dia. Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.