Plano Nacional de Saúde 2012-2016

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Transcrição:

Plano Nacional de Saúde 2012-2016 Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação (Julho de 2014) Plano Nacional de Saúde 2012-2016

Plano Nacional de Saúde 2012-2016 Roteiro de Intervenção em em Tecnologias de Informação e Comunicação Julho de 2014 Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 2

ÍNDICE RESUMO 4 NOTA INTRODUTÓRIA... 5 1.PONTO DE SITUAÇÃO ATUAL... 6 2.ANÁLISE CRÍTICA... 7 3.RECOMENDAÇÕES... 8 Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 3

RESUMO O Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação foi desenvolvido no âmbito da avaliação intermédia do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2012-2016, constituindo um instrumento estratégico potenciador do alinhamento dos programas TIC com as políticas de saúde, de forma coerente e fundamentada. A análise de ponto de situação efectuada permitiu identificar diversos projectos e iniciativas promovidas pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS) e por outras entidades do Ministério da Saúde que contribuem para a concretização dos objectivos definidos no PNS em alinhamento com os eixos estratégicos. Contudo, constata-se a inexistência de uma estrutura organizativa de alinhamento das iniciativas TIC do MS com os objectivos do PNS, especialmente no que se refere à dinamização e integração de iniciativas extra SNS e de outros sectores da sociedade. Esta constatação está em linha com a análise da OMS-EUR para a globalidade do PNS. Assim, recomenda-se a elaboração de uma estratégia nacional para ehealth, com horizonte 2020, enquadrando a perspectiva dos diversos actores do Sistema de Saúde Português. Tal iniciativa requer a definição de mecanismos de governança e comunicação e de um sistema de acompanhamento e monitorização da implementação. Este processo pode ser beneficiado pela utilização de frameworks testados e colaboração com países e organizações internacionais com competência ou experiência em iniciativas semelhantes. A sessão de debate TIC inserida no 4º Fórum Nacional de saúde, realizado a 27 de junho, foi desenvolvida sob este contexto, tendo sido recolhidos contributos de um conjunto de convidados que trouxeram o aporte de diferentes perspectivas, nomeadamente a dos utentes/cidadãos, a dos profissionais de saúde, a das instituições prestadoras de cuidados de saúde, a da Academia e a das empresas tecnológicas. Resultado dessa discussão concluiu-se que as TIC têm um elevado potencial para contribuir para os objectivos do PNS, mas não estão a ser implementadas em toda a sua potencialidade sendo imprescindível o reforço de mecanismos de governance, estratégia, normalização, interoperabilidade e melhoria global do serviço. Considerou-se de extrema utilidade a participação dos diversos stakeholders e registou-se da parte destes disponibilidade e interesse em participar na construção da uma Estratégia Nacional de ehealth. Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 4

NOTA INTRODUTÓRIA O Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação foi desenvolvido no âmbito da avaliação intermédia do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2012-2016, constituindo um instrumento estratégico potenciador do alinhamento dos programas TIC com as políticas de saúde, de forma coerente e fundamentada. A visão do PNS é a de Maximizar os ganhos em saúde, através do alinhamento em torno de objetivos comuns, a integração de esforços sustentados de todos os sectores da sociedade, e da utilização de estratégias assentes na cidadania, na equidade e acesso, na qualidade e nas políticas saudáveis. O PNS define Quatro Eixos Estratégicos: Cidadania em Saúde; Equidade e Acesso adequado aos Cuidados de Saúde; Qualidade em Saúde; Políticas Saudáveis. Estes eixos são perspetivas do âmbito, responsabilidade e competência de cada agente do Sistema de Saúde (cidadão, profissional de saúde, gestor e administrador, representante de grupos de interesses, empresário, decisor político), cuja melhoria exige reconhecer a sua interdependência, reforçando a perspetiva de Sistema de Saúde. Retornam ganhos, melhoram o desempenho e reforçam o alinhamento, a integração e a sustentabilidade do Sistema de Saúde, bem como a capacidade de este se desenvolver como um todo. O PNS explícita e enquadra quatro Objetivos para o Sistema de Saúde: i) Obter Ganhos em Saúde; ii) Promover Contextos Favoráveis à Saúde ao Longo do Ciclo de Vida; iii) Reforçar o Suporte Social e Económico na Saúde e na Doença; iv) Fortalecer a Participação de Portugal na Saúde Global. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem contribuir decisivamente para a concretização dos objectivos e eixos estratégicos do PNS, nomeadamente para: o aumento da qualidade e eficiência dos cuidados; a redução de custos operacionais da prestação de cuidados; desenvolvimento de novos modelos de prestação de cuidados. Para além disso, desempenham um papel fundamental no seu acompanhamento e avaliação do PNS através da disponibilização de indicadores. A SPMS, EPE, como entidade coordenadora da área TIC do Ministério da Saúde possui uma visão informada sobre o ponto de situação de adopção da TIC no SNS e pretende dinamizar o envolvimento de todos os atores do Sistema para potencializar o alinhamento de estratégias e iniciativas em benefício do Cidadão e para informar de forma exata, assertiva e atempada o PNS. Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 5

1. PONTO DE SITUAÇÃO ATUAL As entidades do Ministério da Saúde reportaram um conjunto de iniciativas já desenvolvidas que contribuem para a estratégia do PNS. Esta informação apresenta-se no Anexo 2. A Tabela 1 apresenta um sumário das iniciativas que respondem aos Eixos e Objetivos do PNS. Tabela 1 Análise sumária de iniciativas TIC que contribuem para o PNS Eixos e Objetivos Aspectos relacionados Iniciativas SI/TIC Cidadão no centro do sistema - arquitetura de informação integrada Reforço do poder do Cidadão - acesso aos seus dados de saúde Plataforma de Dados da Saúde Portal do Utente / Plataforma de Dados da Saúde Boletim Saúde Infantil-Juvenil desmaterializado E1. Cidadania em Saúde Literacia em Saúde - acesso a informação de saúde Pro-actividade e protagonismo - Telecuidados e Personal Health Record Participação - envolvimento das organizações que representam o Cidadão na definição de políticas e estratégias Combate à info-exclusão Portal Utente / Portal da Saúde Site DGS Portal do Utente Piloto de Telecuidados DPOC RENTEV Planeado envolver estas organizações na definição da estratégia nacional ehealth Campanhas de sensibilização para o uso do Portal do Utente e oferta de leitores do CC E2. Equidade e Acesso aos Cuidados de Saúde E3. Qualidade em Saúde Utilização racional dos recursos Sistemas de monitorização do acesso a cuidados Facilitação do acesso a cuidados de saúde Planeamento e organização territorial Governança Clínica, Segurança do Utente e NOC Disponibilização ao cidadão de informação de custos dos serviços de saúde prestados nas instituições do SNS Consulta a Tempo e Horas e Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia Portal do Utente - marcação de consultas, pedido de renovação de prescrição de medicamentos Telemedicina - PDS Live Sistemas de Suporte à Decisão das Regiões (SIARS) Sistema de informação Geografica de Planeamento em Saúde SINAVE (Vigilância Erpidemiológica) SICO (Certificado de Óbito) Evolução dos sistemas suporte a profissionais de saúde - Sclinico, PDS e Portal do Profissional; Interoperabilidade Semântica - CPARA, CPAL, SNOMED CT, ICD10 Prescrição Eletrónica Médica (Medicamentos e Cuidados Respiratórios Domiciliários) Sistema Nacional de Notificação de Incidentes e Eventos Adversos Governança empresarial e financeira E4. Políticas Saúdáveis Plataformas e redes de interoperabilidade O1. Obter ganhos em saúde O2. Promover a saúde ao longo do ciclo de vida Melhoria da informação clínica Promover a integração da informação do Utente Evolução dos sistemas SONHO, SINUS, SITAM, RHV e SICC Racionalização das TIC na Saúde (GPTIC) Desenvolvimentos Saúde Pública no SClinico PDS nas entidades privadas de prestação de cuidados de saúde Integração com organizações de outros Ministérios Atualização do sistema SClinico Partilha de dados - Plataforma de Dados da Saúde Interoperabilidade Semântica - CPARA, CPAL, SNOMED CT, ICD10 Desmaterialização do Certificado Óbito - SICO Sistemas de Suporte à Decisão SIARS Estímulo à utilização dos SI - formação, sensibilização Partilha de dados - Plataforma de Dados da Saúde Interoperabilidade Semântica - CPARA, CPAL, SNOMED CT, ICD10 O3. Reforçar o suporte social na saude e na doença Utilizar recursos com base em critérios custobenefício Sistema de informação Geografica de Planeamento em Avaliação ex ante de investimentos TIC Saúde Capacitação e empowerment Promoção do uso do Portal do Utente e de Portais de informação em Saúde e de Comunidade Virtuais O4. Reforçar a participação Interoperabilidade Promover a mobilidade e cooperação de Portugal na saúde global para além fronteiras - epsos, EXPAND e Trillium Bridge Telemedicina e Sistema de Apoio à Mobilidade de Doentes Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 6

2. ANÁLISE CRÍTICA Embora se constate a existência de diversas iniciativas desenvolvidas / em desenvolvimento que contribuem para as metas do PNS, não existe uma coordenação entre estas iniciativas e a estrutura de gestão do PNS. Esta constatação foi também descrita na avaliação do PNS pela OMS-Eur: A key issue will be how to translate the vision 2016 areas for each axis and goal into a set of tangible actions, identifying what needs to be done, by when and by whom. A Tabela 2 apresenta uma proposta de iniciativas TIC que podem ser desenvolvidas em alinhamento com as recomendações da OMS-EUR ao PNS. Tabela 3 Proposta de iniciativas na área TIC em alinhamento com as recomendações da OMS ao PNS Recomendações selecionadas OMS-Eur Aplicação no planeamento das TIC Obter equilíbrio entre objetivos alto nível que indiquem direção e um número limitado de objetivos quantificáveis orientados à implementação Desenvolver uma visão para ehealth 2020 e um plano de ação com objetivos SMART Promover a colaboração inter-ministerial Promover alinhamento inter-mininterial aproveitando os trabalhos no âmbito do GPTIC Investir em iniciativas no âmbito da promoção da saúde Analisar a prioridade de iniciativas no âmbito de selfcare, telecare e assisted living Desenvolver sistemas de informação capazes de monitorizar os determinantes de saúde Assegurar o envolvimento dos utentes e sociedade nas decisões do sistema de saúde Planear iniciativas em sistemas analíticos - Big data Assegurar o envolvimento da sociedade civil no desenvolvimento, implementação e avaliação da estratégia nacional de ehealth; Promover a utilização de plataformas Web 2.0 Investir na reforma dos cuidados de saúde primários e saúde pública Priotizar iniciativas de eheath nos cuidados de saúde primários e na comunidade Desenvolver políticas de sustentabilidade Aumentar a compatibilidade com normas nas entidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e privadas Racionalizar os investimentos TIC tendo por base avaliações custo-benefício Adoptar normas, códigos e terminologias internacionais aplicáveis à informação em saúde e promover a sua adopção nos setores público e privado; Definir um conjunto de indicadores universal para monitorização epidemiológica e de gestão Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 7

3. RECOMENDAÇÕES Considerando a análise e os contributos recebidos no 4º Fórum da Saúde, recomendam-se as seguintes iniciativas: 1) Melhorar a governance das TIC na Saúde através da criação de estruturas orgânicas que viabilizem a participação e acompanhamento dos diversos stakeholders do Sistema de Saúde Português nas políticas e estratégias TIC da Saúde; 2) Desenvolver uma estratégia nacional para ehealth de forma largamente participada e tendo por base as boas práticas; 3) Definir uma visão para ehealth num horizonte 2020; 4) Definir um plano de acção com um conjunto limitado de indicadores orientados à execução; 5) Implementar sistemas de suporte à prevenção e auto-gestão da doença e promover o consumo de serviços de ehealth pelo Cidadão com vista a aumentar a sua literacia em saúde e o seu protagonismo na gestão da sua saúde; 6) Focalizar esforços na adopção de normas semânticas dentro e fora do SNS para melhoria da informação clínica e promover a sua utilização efectiva pelos profissionais de saúde; 7) Definir indicadores universais para efeitos de Saúde Pública e benchmarking e construir sistemas analíticos de exploração de dados (big data); 8) Focalizar esforços de colaboração inter-ministerial que potencie a análise de determinantes de de saúde socioeconómicos; 9) Incentivar a inovação e a transferência de conhecimento da Academia para o sector da Saúde; 10) Promover a formação dos profissionais TIC, o alinhamento com boas práticas de gestão da TIC por forma a melhorar os níveis de serviço e promover a eficiência. Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 8

ANEXO 1 LISTA BIBLIOGRÁFICA Plano Nacional de Saúde 2012-2016. Direção-Geral da Saúde, 2013 The Portuguese National Health Plan 2012-2016. Comments from WHO Europe. World Health Organization, 2014 National ehealth Strategy Toolkit. World Health Organization and International Telecommunication Union, 2012 Comunicação da Comissão Europeia ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social e ao Comité da Regiões. Plano de ação para a saúde em linha, 2012-2020 - Cuidados de saúde inovadores para o século XXI. Comissão Europeia. 2012 Parecer da Comissão do Mercado Interno e Protecção dos Consumidores dirigido à Comissão do Ambiente, Saúde Pública e da Segurança Alimentar sobre o Plano de ação para a saúde em linha, 2012-2020 - Cuidados de saúde inovadores para o século XXI. Parlamento Europeu, 2013 Plano de Ação Sectorial GPTIC. Ministério da Saúde, 2012 Agenda Portugal Digital (DL) ANEXO 2 LISTA DE PROJETOS ANEXO 3 RELATÓRIO DA SESSÃO TIC INTEGRADA NO 4º FÓRUM NACIONAL DE SAÚDE Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 9

Roteiro de Intervenção em Tecnologias de Informação e Comunicação Pág. 10