Enquanto o governo tenta universalizar a comunicação no campo, produtores saem à caça de alternativas de telefonia e banda larga



Documentos relacionados
:: Telefonia pela Internet

Se eu tenho o serviço de Voz sobre Internet, para quem posso ligar?

VoIP. Voice Over IP.

SOBRE A CALLIX. Por Que Vantagens

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal. JOÃO REZENDE Presidente da Anatel Anatel

Revisão dos Contratos de Concessão. O PGMU. Desafio do Backhaul 390 Encontro Tele.Síntese

Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas:

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

Análise Comparativa entre Provedores de Internet 3G, no Estado do Acre.

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

Case de Sucesso. Integrando CIOs, gerando conhecimento. FIRST S.A. APRIMORA INFRAESTRUTURA DE TELEFONIA MÓVEL E REDUZ CUSTOS EM APENAS 4 MESES

Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

LEGALIZAÇÃO DE RÁDIOS - ANATEL

CONSULTORIA ONLINE Guia sobre o novo serviço

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para

Vendas (11)

Keynote speech by Senator Walter Pinheiro

Programa de Parceria

Programa Nacional de Banda Larga

Financiamento das Iniciativas de Inclusão Digital

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis

DIFERENÇAS ENTRE HUB, SWITCH E ROOTER

NET, Claro e Embratel se unem para transformar a oferta de telecomunicações e entretenimento no Brasil

Projeto RuralMAX. Soluções para massificação do acesso à Internet em Banda Larga para Áreas Rurais

CIA. INDUSTRIAL VALE DO PARAÍBA S/A. UM CASO DE SUCESSO?

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Tecnologia da Informação. Prof. Odilon Zappe Jr

Oi e Portugal Telecom formalizam parceria e investimento estratégico

Brasileiro faz plano de banda larga dos EUA

Mercantil do Brasil: retendo clientes pelo atendimento nas redes sociais

LIGUE TELECOM SOLUÇÕES INOVADORAS PARA QUEM BUSCA COMUNICAÇÃO SEM LIMITES.

Reunião de regulamentação da Lei Lei dos Desaparecidos. Deputado Federal Engº Agrº Valdir Colatto

QUEM SOMOS MISSÃO VISÃO

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

Comunicações móveis por Satélite. slide 1

Relatório Final da Subcomissão Especial de Rádio Digital destinada a estudar e avaliar o modelo de rádio digital a ser adotado no Brasil.

Uso do dividendo digital para aplicações comunitárias e universalização da banda larga: oportunidades e desafios

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução

Programa Nacional de Banda Larga: principais ações e resultados Brasília, novembro de 2014

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

4 Mercado setor de telecomunicações

Planejamento de Marketing

Investimentos em 4G, refarming. de frequência e telefonia rural

Ser a primeira opção para empresas que buscam soluções que combinem mobilidade, entretenimento e interatividade.

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Sm S a m r a t r t Gr G i r d Bruno Erik Cabral

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Soluções em. Cloud Computing. para Calçados Pegada

Interrupção nas ligações caiu 58% no Estado, aponta Anatel

A ferramenta que você necessitava para seu Buffet Infantil.

Metroflex Telecom Brasil Internet Brasweb AMBIENTAÇÃO DE NOVOS COLABORADORES PARTE I

Instituto Isaac Martins

Senado Federal. Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA

Esta cartilha responde a questões comuns sobre a emissão das ondas eletromagnéticas e sua relação com a saúde humana. Após sua leitura, você

Audiência Pública. Câmara dos Deputados. Comissão de Defesa do Consumidor

SISTEMA BRASILEIRO DE TELEVISÃO DIGITAL

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

Aplicativo. Soluções de IP Backhaul da RADWIN. Atendendo à crescente demanda de IP backhaul

BlackBerry Mobile Voice System

Algar Telecom registra lucro de R$ 71 milhões em 2009

Apresentação. I n o v a ç ã o e T e c n o l o g i a a o s e u a l c a n c e.

Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho

7 Modelos de Négocio para o PLC

Desenvolvimento de software potencializa gestão de processos e gera economia estimada em R$ 80 milhões para Embasa

Quanto. custa. não. fazer?

Sistema Corporativo de Tele-Medição de Energia Elétrica. Eng. Eduardo Caldas Cardoso ELO Sistemas e Tecnologia eduardo@elotek.com.

Apresentação CEI. Perspectivas no mercado de energia fotovoltaica

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

7dicas para obter sucesso em BYOD Guia prático com pontos importantes sobre a implantação de BYOD nas empresas.

Evolução da Regulamentação do Setor de Telecomunicações. Sub-Comissão de Marcos Regulatórios da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado 21/05/2007

Argumentos de Vendas. Versão Nossa melhor ligação é com você

Backsite Serviços On-line

Como Vender. Última atualização em por Leonardo Pacheco. Nossa melhor ligação é com você

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES

SAP Customer Success Story Turismo Hotel Urbano. Hotel Urbano automatiza controle financeiro e internaliza contabilidade com SAP Business One

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos

Meios Físicos de Comunicação

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Apresentação. Vitae Tec Tecnologia a Serviço da Vida!


Outside On-Line LTDA Telefone: +55 (19) (19) (claro) carlos@outside.com.br

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS

IP Site Connect do MOTOTRBO. Aumente o alcance e melhore o desempenho.

Políticas públicas de incentivo à banda larga O papel dos prestadores de porte regional


MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA

RBMC-IP. Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em Tempo Real. Diretoria de Geociências DGC Coordenação de Geodésia - CGED

Transparência e Internet, as Telecomunicações apoiando a Administração Pública Case Prefeitura de São Paulo. Telefônica 17 de julho de 2009

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Convergência óptica de redes

Faça seu provedor crescer. Quer saber?

Transcrição:

Page 1 of 8 Imprimir Reportagens / telecomunicações Alô, é da fazenda? Enquanto o governo tenta universalizar a comunicação no campo, produtores saem à caça de alternativas de telefonia e banda larga Mariana Caetano Fotos Ernesto de Souza Borges cansou de perder negócios e investiu em telefonia e banda larga para a fazenda em Uberaba (MG)

Page 2 of 8 O pecuarista Luciano Borges Ribeiro, selecionador de nelore em Uberaba (MG), perdeu as contas de quantos negócios deixou de fechar por falta de um bom serviço de comunicação na fazenda. Era comum ele começar a falar ao celular e a ligação cair ou a voz ir sumindo aos poucos isso quando o aparelho funcionava. Por tais motivos, há cerca de um ano, Ribeiro resolveu instalar um amplificador de sinal celular no recinto de leilões da propriedade, a Rancho da Matinha. Muitas vezes, recebíamos técnicos de outras fazendas que, por não conseguirem contato com os patrões, acabavam não dando mais lances de compra, conta. O equipamento ampliou a comunicação no ambiente de remates, mas o pecuarista ainda queria ir mais longe. Ao elaborar com um grupo canadense um projeto que mede a eficiência alimentar de bovinos, Ribeiro decidiu instalar uma torre de comunicação de 36 metros de altura na propriedade de 1,2 mil hectares para ter, além de ligações telefônicas de qualidade, acesso à internet rápida. Precisamos de conexão 24 horas para enviar dados para o Canadá, e a torre deve estar em funcionamento até junho, prevê. Ribeiro está deixando de fazer parte do enorme contingente da população rural brasileira que dispõe de pouca ou por vezes nenhuma oferta de comunicação. Segundo dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os mais recentes disponíveis, somente 4% dos domicílios situados no campo têm acesso à internet e outros 9% contam com telefone fixo. Apenas no caso da telefonia móvel os números são menos alarmantes: pouco mais de 50% das residências rurais já possuem celulares embora, dependendo da região, o sinal seja vacilante. Temos grande dívida com esse setor. Há um atraso em relação à área urbana e queremos começar a mudar isso, afirma o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Tendo em vista o problema, firmou-se na pauta do governo a discussão sobre a renovação do Programa Geral de Metas de Universalização (PGMU 3), que contemplaria o atendimento das necessidades de telefonia fixa rural e, possivelmente, de banda larga. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está finalizando um relatório, e as alterações nos contratos de concessão devem ser definidas em junho. Um dos pontos mais importantes do novo PGMU é a destinação da faixa de 450 megahertz (MHz). As principais vantagens da faixa, hoje utilizada exclusivamente pela Polícia Federal, são o maior alcance e a consequente redução do número de torres necessário, o que diminui o custo de operação. Estimase que a liberação da frequência de 450 MHz possa fazer deslanchar 8 milhões de acessos, originados em residências e empresas rurais, afirma Bernardo.

Page 3 of 8 Torres de telefonia celular: o serviço é o mais utilizado no campo brasileiro O licenciamento da faixa ainda é uma incógnita. A dúvida é se a tarefa ficaria com as grandes concessionárias de telefonia, com a Telebrás (que já manifestou interesse) ou com as operadoras de serviço de comunicação multimídia (SCM), provedores menores de atuação regional. Esta última hipótese é a preferida da Associação Brasileira de Telecomunicações Rurais (Abrater). Temos preocupação com o lobby das grandes operadoras de celular, que talvez não venham a cobrir o meio rural da maneira ideal. É preciso definir detalhadamente as áreas de cobertura, afirma o presidente da entidade, José Orlando Witzler. Enquanto não se criam soluções que verdadeiramente universalizem o acesso à comunicação no interior do país, produtores investem de forma individual em novas tecnologias. Uma das alternativas é o amplificador de sinal celular, a aposta de Luciano Ribeiro, de Uberaba. Ele é baseado em uma antena que capta o sinal de uma torre próxima e o retransmite no ar, possibilitando serviços de voz e internet. Esse equipamento sempre foi caro e de grande porte era parte da infraestrutura das operadoras de celular para cobrir áreas com sinal escasso, como túneis. Mas, há dois anos, surgiram amplificadores de baixo custo e potência, como o da Neger Telecom. O próprio usuário pode fazer a instalação e o equipamento é pequeno a ponto de poder ser enviado pelo correio, explica Eduardo Neger, presidente da empresa.

Page 4 of 8 Na esteira da redução de custos no acesso a telecomunicações, chegou ao mercado brasileiro, no final do ano passado, uma tecnologia alemã que oferece um tipo de estação de rádio base de porte reduzido e mais em conta, destinada a áreas de baixa densidade populacional: a nano-bts. Esse equipamento, responsável pela conexão entre telefones celulares e operadoras de telefonia, já vinha sendo usado por companhias aéreas que ofertam comunicação a bordo. A tecnologia proporciona serviços de voz e de dados, o suficiente para realizar tarefas cotidianas, como o envio de e-mails. No sistema, telefones celulares funcionam como se fossem ramais móveis de um PABX (central telefônica que reúne todas as chamadas feitas na propriedade), que podem se conectar com o exterior da fazenda através de um satélite. A estrutura da nano-bts é formada por uma miniestação de rádio base, à qual é aplicado um algoritmo de compressão, permitindo que seja possível usar uma banda de satélite muito menor. Assim, o sistema viabiliza o custo do satélite, ainda elevado no país, porque o índice de compressão é 500% maior que o de uma estação convencional. A grande economia é no operacional, mês a mês, pois o usuário passa a arcar com um custo bem menor de satélite para ter o mesmo tráfego, diz Roberto Aroso, presidente da consultoria Aroso & De Laurentis, responsável pela comercialização do produto no país.

Page 5 of 8 De fato, os satélites são peças importantes para dinamizar o acesso às comunicações rurais. Há dois tipos deles: os de baixa órbita e os de órbita mais elevada, chamados de geoestacionários. Os primeiros, mais próximos da superfície terrestre, têm terminais menores, porque é necessário menos potência para alcançá-los. Esses terminais são equipamentos portáteis que mais parecem telefones celulares, afirma Ciro Chudo, diretor comercial da Arycom, que representa no Brasil companhias internacionais que trabalham com os dois tipos de satélite. Cunha apostou em banda larga via satélite para otimizar a gestão das fazendas Irmãos Walker Atualmente, um dos maiores clientes da Arycom no país são as Forças Armadas, que utilizam o serviço de satélite especialmente em operações de mapeamento da Amazônia. A atuação na área rural é uma meta, mas temos um caso ou outro, afirma Chudo. Quem também quer ampliar o leque de clientes do agronegócio é a Hughes, uma das líderes mundiais em comunicação por satélite. Hoje, os usuários do campo representam pouco menos de 10% do faturamento anual da empresa no Brasil nos Estados Unidos, onde fica a matriz, o segmento responde por cerca de 20% dos ganhos. Para Rafael Guimarães, diretor de marketing da companhia, o satélite oferece um benefício fundamental: a possibilidade de atendimento em todo o Brasil. E há grande confiabilidade e estabilidade no fornecimento do serviço, diz. Foi por conta dessas vantagens que a empresa agrícola Irmãos Walker, de Barreiras (BA), decidiu investir na banda larga via satélite oferecida pela Hughes. Há quatro anos, a Irmãos Walker iniciou um processo de profissionalização da gestão, mas o serviço de internet que tinha na época não era adequado ao novo modelo de negócio. O sistema não era otimizado para uso corporativo, então havia dificuldade de compartilhamento da conexão com vários usuários para uso de e-mail e programas de mensagem instantânea, diz Dalvan Cunha, administrador de sistemas da Irmãos Walker, que cultiva mais de 13 mil hectares de soja e algodão em três unidades, uma na Bahia e duas no Piauí. Com a banda larga via satélite, tornou-se possível o gerenciamento on-line da produção, do estoque, das compras e da comercialização, facilitando a tomada de decisão por parte da administração.

Page 6 of 8 Soma-se a isso a telefonia através de VoIP (espécie de telefone via internet) interligando matriz e fazendas, o que gerou uma redução nos custos telefônicos, explica Cunha. Apesar dos benefícios, o valor elevado dos serviços via satélite ainda é um obstáculo para a contratação pelos produtores rurais. Mas essa realidade pode mudar em breve, com a chamada banda Ka. Com a tecnologia atual (em banda Ku), um satélite tem capacidade de suportar um gigabyte por segundo. Na banda Ka, isso é multiplicado por 100. O custo para se lançar o satélite é o mesmo, mas a capacidade é maior. Assim, o valor de transmissão por informação trafegada é bem reduzido, diz o diretor de marketing. Nos EUA, a Hughes já está vendendo planos com essa tecnologia. Lá, o serviço de um megabyte custa US$ 40 (o equivalente a R$ 64) por mês. Nós acreditamos que a internet via satélite no Brasil só irá decolar mesmo com a banda Ka, que, quando se tornar viável, deve fazer com que os preços caiam para um quinto ou um oitavo do que são hoje, prevê Guimarães. A tecnologia só deve ser viabilizada no Brasil em três anos. Em intervalo de tempo semelhante, uma outra forma de acesso à internet mas via rádio deve ser lançada no mercado brasileiro. O Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), de Salvador (BA), em parceria com a Solentech, estuda um chip de banda larga para áreas rurais. A iniciativa é apoiada pelo Programa Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (Inovatec), que aprovou um aporte de R$ 564 mil para a compra de equipamentos para o projeto. Esse chip usa um novo padrão, o IEEE 802.22. Diferente dos que operam em frequências fixas, caso da faixa 450 MHz (aquela que o governo quer tirar da Polícia Federal), esse padrão tem como objetivo usar de maneira inteligente o espectro. É a chamada tecnologia de rádio cognitivo: há um sensoriamento do espectro, a detecção de que faixa é possível que ele ocupe e, finalmente, o preenchimento, afirma André Abreu, gerente de negócios do LSI-TEC Nordeste. Assim, para o uso do novo padrão, não seria necessário que a Anatel liberasse a 450 MHz. Hoje, há vários canais UHF que não são utilizados e esse chip possibilitaria transmissões em um deles. Se uma emissora de TV passa a operar na frequência em que o chip estava atuando, o sistema detecta e alterna para canais ainda disponíveis, explica Gabriel Fernandes, engenheiro de sistemas do LSI-TEC Nordeste. Para essa nova tecnologia, a Anatel precisa liberar o uso dos dois serviços, TV e banda larga rural, na mesma faixa de frequência. Além disso, ainda não há no mercado equipamentos disponíveis para o novo padrão: precisam ser desenvolvidos a estação de rádio base e o modem em que o chip será instalado. Junto aos esforços privados, o governo indica que seguirá focado em soluções técnicas com qualidade e preço razoável para atender ao campo. O ministro está otimista. Acredito que em quatro anos vamos avançar significativamente, talvez com metade das famílias rurais atendida por serviços de comunicação, prevê Bernardo.

Page 7 of 8

Page 8 of 8 Imprimir Fechar