Interaction between Pulmonologist and Thoracic Surgeon



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Transcrição:

Interaction between Pulmonologist and Thoracic Surgeon 1 1 - - não é perfeitamente delimitado. No caso da pneumologia e cirurgia torácica existem várias situações que apresen- pulmonology and thoracic surgery there are several situations that could be managed by both of two professionals, as in cases of pulmonary metastases, pleural effusion, pulmonary nodules, biopsy and lung transplant. Although in the conduction of cases. 1 - Professor de Pneumologia e Tisiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Rio de Janeiro Av. 28 de Setembro, 72 2º andar Pneumologia CEP: 22031-050 5

A relação entre o médico pneumologista e o cirurgião torácico é de plena complementariedade. O alcance de uma área clínica ou cirúrgica pode variar de acordo com o conhecimento e a reciprocidade de ambos. O cirurgião e o clínico devem mostrar compreensão e aceitar na maiores amplitudes no tratamento. Muitos cirurgiões demonstram com o tempo elevada aptidão para soluções pertencente a uma área exclusiva da cirurgia torácica. A preenchida simultaneamente pelos clínicos e cirurgiões. monstram a interação entre os dois especialistas. A combinação entre atitudes e funções é o que - racional e intuitivo sensível ( ). O temperamento os cirurgiões. Ele é considerado como um temperamento e com características de perseverança. As pessoas com esse tipo de temperamento preferem adquirir informa- - ramento realista perceptivo, que é o da liberdade de ação, impulsividade, senso de oportunidade, fraternidade, soli- complementar do clínico (pneumologista) e do cirurgião 1 A doença metastática é a principal causa de mortalidade por câncer. Os tumores que apresentam disseminação preferencial para os pulmões incluem osteosar- câncer de cabeça e pescoço. 2 devido a sua anatomia e ral. 2,3 O tratamento padrão para a metástase pulmonar isolada é a ressecção cirúrgica. 2,3 - cientes tratados cirurgicamente, em comparação com os resultados previamente relatados para pacientes que não são submetidos à ressecção cirúrgica ( ). 2,3 Este estudo demonstrou que a sobrevida global em 5 anos cientes submetidos à metastectomia pulmonar foram o intervalo livre de doença (ILD), a histologia do tumor e o número de metástases diagnosticadas. Pacientes com ressecções completas, determinadas pela imagem e pelo nativas, apresentam maior sobrevida. 2-4 Questões a serem discutidas entre cirurgiões torácicos e clínicos Em quais cenários esses dois especialistas devem mos a seguir as principais doenças pulmonares que necessitam da estreita interação entre o clínico e o cirurgião O tratamento para metástase pulmonar é a exérese, mas novas terapias que não necessitam de ressecção pulmonar estão sendo propostas, como radioterapia estereotáxica corporal (SBRT) e ablação por radiofrequência (RFA res à metastectomia, que tem taxas de sobrevida de três cirúrgico. 2,5

tentes podem ter várias causas, como: adenocarcinoma - redondada com menos de 3 cm de diâmetro, com es- parênquima normal. Com o aprimoramento dos métodos patíveis com vidro fosco isolado ou a combinação de vimetástases de tumores extratorácicos (melanoma, renal e gastrointestinal). Os adenocarcinomas pulmonares apresentam crescimento indolente a rápido ( ). O achado novas estratégias terapêuticas. dem a adenocarcinomas (broncoaspiração) e de etiologia infecciosa. Mas, recentemente, os adenocarcinomas do pulmão têm sido iden- aqueles que contêm pelo menos algum componente de atenuação em vidro - - - parcias de tamanho inferior a 10 mm. É improvável o vidro fosco mostrar a atividade ao FDG e, nestes casos, a probabilidade de metástase lido é baixa. fosco e diâmetro acima de 5 mm, a recomendação é obter um acompanhamento inicial por 3 meses, seguido de vigilância anual por um período mínimo de 3 anos, salvo se o tama- Área de vidro fosco no lobo superior direito em paciente com adenocarcinoma de pulmão ressecado há 2 anos. procedimento indicado. A ressecção cirúrgica é o pilar do trata- adenocarcinoma in situ e minimamente invasivo De acordo com o glossário de termos da Sociedade Fleischner para imagens torácicas, a opacidade em de não mucinoso (na imagem a invasibilidade é a parte do pulmão, com preservação das regiões brônquica e estes achados, como: preenchimento parcial dos espaços aéreos, espessamento intersticial (por células, líquido e lume de sangue capilar pulmonar. - - O derrame pleural benigno é consensualmente aceito quando um dos segintes critérios de Light e cola- pleural benigno pode ter causas transudativas (doenças cardiovasculares, cirrose, diálise peritoneal, cirrose 7

oplásico do derrame pleural orienta a condução do caso para o tratamento clínico. A cirurgia torácica é solicitada - controle terapêutico. Nessas ocasiões, o cirurgião avaliará tar da terapia medicamentosa. 8,9 - mento invasivo, que necessita de anestesia geral, o que aumenta o risco de morbidade e mortalidade do paciente com doença do interstício pulmonar. O procedimento menos invasivo comparado à cirurgia torácica convencional é a cirurgia vídeo-assistida torácica (VATS). Dados da literatura demonstram que a mortalidade em 30 dias para mais relacionadas aos procedimentos são: derrame pleu- ritmias cardíacas, empiemas, atelectasias e pneumonias também podem acontecer. 10,11 - cientes com doença intersticial e imunossuprimidos, en- ). 10,11 em pacientes com doença intersticial pulmonar Legenda: LBA = lavado broncoalveolar; VATS = cirurgia vídeo-assistida torácica; TC = tomo- O transplante pulmonar é uma opção terapêutica não obtiveram sucesso no tratamento clínico ou cirúrgico. Com a média de sobrevida abaixo de seis anos, a necessidade de imunossupressão ao longo da vida aumentando efeitos colaterais sistêmicos, a indicação de transplante 12 A Sociedade Internacional de Transplante Cardíaco tivos de registro de transplante e consenso de especialis- plante de pulmão ( ). 12 Em todo Indicações de transplante de pulmão o mundo, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) continua sendo a indicação mais comum para o transplante de pulmão e responsável por aproximadamen- os transplantes - brose pulmonar idiopática é a segunda indicação mais comum para transplante VEF 1 em todo o mundo, porém como segundo; BODE = índice de massa corporal, obstrução não há tratamento consensual- cardíaco. recomendado do para um centro de transplante de pulmão, pela rápida deterioração funcional. A hipertensão arterial pulmonar em decorrência dos avanços no tratamento médico far- - de uma década atrás. 12 As comorbidades infecciosas e não infecciosas as- Burkholderia e o diabetes, se relacionam com os resulta- espécimes do complexo Burkholderia cepacia (CBC) não 8

eram previamente selecionáveis. No entanto, a recente - pacientes transplantados com CBC não-cenocepacia tiveram sobrevida comparável aos não infectados, sugerindo que esses pacientes poderiam ser transplantados com segurança. Pacientes com B. gladíolos e B. cenocepacia foram os que tiveram as menores taxas de sucesso. 12 - A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é neamente ou com o uso de broncodilatadores. 13 O grupo americano de ensaio terapêutico para o Propostas de cirurgia com redução do parênquima foram que o grupo de tratamento conservador, devido à insu- grupo da cirurgia redutora diminuiu gradualmente a partir do 3º mês. 13,14 A cirurgia redutora de volume pulmonar para um menta a tolerância ao exercício, função pulmonar e a qualidade de vida. Estes pacientes apresentam doença predominante no lobo superior, baixa capacidade ao exercício e baixa perfusão nos lobos superiores. Quando bem selecionados, apresentavam maiores sobrevidas do que os pacientes com apenas o tratamento clínico. 13 Atualmente, novas propostas de modalidades de sendo apresentadas, mas ainda não há consenso para o seu uso. O aprimoramento dos métodos de imagem to- com que o pneumologista e o cirurgião torácico lidassem com padrões mais precoces e indeterminados das doenças. É uma nova fronteira que necessita de esforço cientí- - os compartilhamentos de experiências e conhecimento plos instigantes foram apresentados neste capítulo pelos autores. 1. 2. resection: effect of lung cancer surgery guidelines on medical practice. Thorac Surg Clin. 2013;23(2):247-255. 3. Zheng Y, Fernando HC. Surgical and nonresectional therapies for pulmonary metastasis. Surg Clin North Am. 2010;90(5):1041-1051. 4. Baltayiannis N, Chandrinos M, Anagnostopoulos D, Zarogoulidis P, Tsakiridis K, Mpakas A et al. Lung cancer surgery: an up to date. J Thorac Dis. 2013;5(Suppl 4):S425-S439. 5. kogiannis N, et al. Surgical approaches of endobronchial neoplasms. J Thorac Dis. 2013;5(Suppl 4):S378-S382. Raad RA, Suh J, Harari S, Naidich DP, Shiau M, Ko JP. Nodu- 7. Shrager JB. Approach to the patient with multiple lung nodules. 8. Christie NA. Management of pleural space: effusions and empyema. Surg Clin North Am. 2010;90 (5):919-934. 9. making and algorithm for the management of pleural effusions. 10. Hobbs S, Lynch D. The idiopathic interstitial pneumonias: an update and review. Radiol Clin North Am. 2014; 52(1):105-120. 11. Nguyen W, Meyer KC. Surgical lung biopsy for the diagnosis of interstitial lung disease: a review of the literature and recommen- 12. Shah PD, Orens JB. Guidelines for the selection of lung-transplant 13. physema Treatment Trial (NETT) Part II: Lessons learned about lung volume reduction surgery.am J Respir Crit Care Med. 2011; 184(8):881-893. 14. Huang W, Wang WR, Deng B, Tan YQ, Jiang GY, Zhou HJ, et al. Several clinical interests regarding lung volume reduction surgery for severe emphysema: meta-analysis and systematic review of 9