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DECISÕES» ISS. 3. Recurso especial conhecido e provido, para o fim de reconhecer legal a tributação do ISS.

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Transcrição:

RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA INTERES. : MARIA DE HOLANDA E SILVA E OUTROS EMENTA ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL. DESAPROPRIAÇÃO. PROVA DA DOMINIALIDADE. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 1. É defeso revolver as provas dos autos, a fim de investigar a legitimidade do título de domínio do expropriado, na presente instância recursal, segundo a Súmula 7/STJ. 2. Agravo regimental não provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a) Relator(a). Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin (Presidente), Mauro Campbell Marques e Diva Malerbi (Desembargadora convocada TRF 3a. Região) votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 27 de novembro de 2012(Data do Julgamento). Ministro Castro Meira Relator Documento: 1198580 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/12/2012 Página 1 de 5

RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA INTERES. : MARIA DE HOLANDA E SILVA E OUTROS RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): O agravo regimental foi interposto contra decisão monocrática assim ementada: ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. SÚMULA 284/STF. PROVA DA DOMINIALIDADE. SÚMULA 07/STJ. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. JUROS COMPENSATÓRIOS. SÚMULA 211/STJ. 1. O recorrente valeu-se de alegações genéricas para sustentar a suposta negativa de prestação jurisdicional, não tendo demonstrado concretamente como teria ocorrido omissão, contradição ou obscuridade no acórdão recorrido, o que atrai a incidência da Súmula 2284/STF: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia". 2. É defeso revolver as provas dos autos, a fim de investigar a legitimidade do título de domínio do expropriado, na presente instância recursal, segundo informa a Súmula 07/STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial". 3. A forma de cálculo dos juros compensatórios não foi objeto de prequestionamento no acórdão recorrido, o que gera a inadmissibilidade do apelo nobre, nesse ponto, nos termos da Súmula 211/STJ: "Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo". 4. Agravo em recurso especial não provido. (e-stj fl. 1.177). O agravante sustenta, em síntese, que não é necessário revolver as provas dos autos, a fim de constatar a invalidade do título de domínio do expropriado, por tratar-se de imóvel supostamente pertencente à União federal, situado em faixa de fronteira. Nesse sentido, aponta a ilegalidade do levantamento de indenização, no âmbito do processo de desapropriação, tendo em vista o teor dos arts. 34, do Decreto-lei n.º 3.365/41, 5º, II, e 6º, 1º, da Lei Complementar n.º 75/93. É o relatório. Documento: 1198580 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/12/2012 Página 2 de 5

EMENTA ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL. DESAPROPRIAÇÃO. PROVA DA DOMINIALIDADE. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 1. É defeso revolver as provas dos autos, a fim de investigar a legitimidade do título de domínio do expropriado, na presente instância recursal, segundo a Súmula 7/STJ. 2. Agravo regimental não provido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): A decisão agravada não merece reparos. O agravante sustenta, em síntese, que não é necessário revolver as provas dos autos, a fim de constatar a invalidade do título de domínio do expropriado, por tratar-se de imóvel supostamente pertencente à União federal, situado em faixa de fronteira. Nesse sentido, aponta a ilegalidade do levantamento de indenização, no âmbito do processo de desapropriação, tendo em vista o teor dos arts. 34, do Decreto-lei n.º 3.365/41, 5º, inciso II, e 6º, 1º, da Lei Complementar n.º 75/93, os quais assim dispõem: Art. 34. O levantamento do preço será deferido mediante prova de propriedade, de quitação de dívidas fiscais que recaiam sobre o bem expropriado, e publicação de editais, com o prazo de 10 dias, para conhecimento de terceiros. Parágrafo único. Se o juiz verificar que há dúvida fundada sobre o domínio, o preço ficará em depósito, ressalvada aos interessados a ação própria para disputá-lo. Art. 5º A petição inicial, além dos requisitos previstos no Código de Processo Civil, conterá a oferta do preço e será instruída com os seguintes documentos: [...] II - certidões atualizadas de domínio e de ônus real do imóvel; Art. 6º O juiz, ao despachar a petição inicial, de plano ou no prazo máximo de quarenta e oito horas: [...] 1º Inexistindo dúvida acerca do domínio, ou de algum direito real sobre o bem, ou sobre os direitos dos titulares do domínio útil, e do domínio direto, em caso de enfiteuse ou aforamento, ou, ainda, inexistindo divisão, hipótese em que o valor da indenização ficará depositado à disposição do juízo enquanto os interessados não resolverem seus conflitos em ações próprias, poderá o expropriando requerer o levantamento de oitenta por cento da indenização depositada, quitado os tributos e publicados os editais, para conhecimento de terceiros, a expensas do expropriante, duas vezes na imprensa local e uma na oficial, decorrido o prazo de trinta dias. Contudo, observa-se que o Tribunal de origem, em nenhum momento, chegou a suscitar Documento: 1198580 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/12/2012 Página 3 de 5

dúvida séria e real sobre a validade do título de domínio do expropriado. A seguir, as razões adotadas no acórdão recorrido: Dispõe o art. 1.245, 2º, do Código Civil que 'enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação da invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel'. Para todos os efeitos, portanto, os únicos legitimados ao recebimento da indenização pela expropriação das terras descritas na presente ação são os que figuram como titulares no registro imobiliário competente, sendo irrelevante a alegação da autarquia, de resto nova e baseada em documento sem valor probatório específico, que a área seria de domínio público. Também é certo que a avaliação pericial e a condenação da expropriante referem-se apenas à área pertencente à empresa BIMAZA (fls. 21v), de 2.908,90 ha, não questionada por nenhuma das partes e presumidamente inserida nos 13.335 ha das terras que a inicial descreve e delimita por meio de coordenadas geográficas e confrontações apesar da alegação do recurso de que a área teria dimensão incerta -, das quais foram deduzidas as glebas pertencentes aos que aceitaram o valor da oferta (e-stj fl. 997). Nesse aspecto, conforme registrado na decisão agravada, é defeso revolver as provas dos autos, a fim de investigar a legitimidade do título de domínio do expropriado, na presente instância recursal, segundo a Súmula 7/STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial". Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental. É como voto. Documento: 1198580 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/12/2012 Página 4 de 5

CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEGUNDA TURMA Número Registro: 2011/0307718-9 AgRg no AREsp 107.497 / AM Números Origem: 14115172007401 200701000138850 8300159584 PAUTA: 27/11/2012 JULGADO: 27/11/2012 Relator Exmo. Sr. Ministro CASTRO MEIRA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro HERMAN BENJAMIN Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. ELIZETA MARIA DE PAIVA RAMOS Secretária Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI AUTUAÇÃO AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA INTERES. : MARIA DE HOLANDA E SILVA E OUTROS ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO - Intervenção do Estado na Propriedade - Desapropriação por Interesse Social para Reforma Agrária AGRAVO REGIMENTAL AGRAVANTE : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA INTERES. : MARIA DE HOLANDA E SILVA E OUTROS CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a), sem destaque e em bloco." Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin (Presidente), Mauro Campbell Marques e Diva Malerbi (Desembargadora convocada TRF 3a. Região) votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: 1198580 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 06/12/2012 Página 5 de 5