Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014



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Transcrição:

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a elaboração de Projeto de Parceria Público-Privada (PPP) e Estudos Complementares para a Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Estado da Bahia Salvador Bahia OUTUBRO DE 2014 1

1. PREÂMBULO O Poder Público Estadual, através de sua Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR) apresenta, por meio deste instrumento, as orientações para a participação de interessados no Procedimento de Manifestação de Interesse PMI nº 01/2014, conforme descritas a seguir. 2. DO OBJETO O presente Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) convida os interessados a participarem de elaboração de Projeto de PPP e Estudos Complementares conforme escopos descritos a seguir: 2.1. Projeto de PPP: 05 (cinco) lotes, que contemplam 92 municípios (equivalentes a 46% da população e 62% da geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no estado da Bahia), para a implantação e operação do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de triagem, transbordo, transporte, tratamento dos resíduos sólidos urbanos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, envolvendo estudos técnico-operacionais, jurídicoinstitucionais e econômico-financeiros, para concepção da estruturação tarifária, viabilidade econômica e financeira, estruturação de garantias, modelagem jurídica e avaliação ambiental por um período não inferior a 25 (vinte e cinco) anos, envolvendo as seguintes Regiões de Desenvolvimento Sustentável (RDS): i. LOTE 01 - REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR (Camaçari; Candeias; Dias d'ávila; Itaparica; Lauro de Freitas; Madre de Deus; Mata de São João; Pojuca; Salvador; São Francisco do Conde; São Sebastião do Passé; Simões Filho e Vera Cruz) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Região Metropolitana 13 3.792.852 3.719.586 40,40 de Salvador Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). A Região Metropolitana de Salvador (RMS) possui uma solução em curso para os municípios de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, consolidada mediante um Contrato de Concessão para os serviços de implantação, operação, e manutenção do Aterro Sanitário Metropolitano Centro e a Estação de Transbordo de Canabrava, que deverá ser respeitado. Contudo, a RMS é constituída de 13 (treze) municípios no total, dos quais 10 (dez) não possuem uma solução adequada no que tange os serviços objeto deste PMI. Assim, a solução apresentada para o Lote 1 deverá abranger toda a RMS, sendo respeitado o Contrato de Concessão existente. 2

ii. LOTE 02 - PORTAL DO SERTÃO (Água Fria; Amélia Rodrigues; Anguera; Antônio Cardoso; Conceição da Feira; Conceição do Jacuípe; Coração de Maria; Feira de Santana; Ipecaetá; Irará; Rafael Jambeiro; Santa Bárbara; Santanópolis; Santo Estêvão; São Gonçalo dos Campos; Serra Preta; Tanquinho; Teodoro Sampaio e Terra Nova) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Portal do Sertão 19 982.226 709.569 7,71 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). iii. LOTE 03 - LITORAL SUL (Almadina; Arataca; Aurelino Leal; Barro Preto; Buerarema; Camacan; Canavieiras; Coaraci; Floresta Azul; Ibicaraí; Ilhéus; Itabuna; Itacaré; Itaju do Colônia; Itajuípe; Itapé; Itapitanga; Jussari; Maraú; Mascote; Pau Brasil; Santa Luzia; Santa Cruz da Vitória; São José da Vitória; Ubaitaba; Una e Uruçuca) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Litoral Sul 27 798.345 557.983 6,06 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). iv. LOTE 04 VITÓRIA DA CONQUISTA (Anagé; Aracatu; Barra do Choça; Belo Campo; Bom Jesus da Serra; Caetanos; Cândido Sales; Caraíbas; Condeúba; Cordeiros; Encruzilhada; Guajeru; Jacaraci; Maetinga; Mirante; Mortugaba; Piripá; Planalto; Poções; Presidente Jânio Quadros; Ribeirão do Largo; Tremedal e Vitória da Conquista) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Vitória da 23 724.577 429.251 4,66 Conquista Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). v. LOTE 05 SERTÃO DO SÃO FRANCISCO (Campo Alegre de Lourdes; Canudos; Casa Nova; Curaçá; Juazeiro; Pilão Arcado; Remanso; Sento Sé; Sobradinho e Uauá) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Sertão do São 10 525.453 296.502 3,22 Francisco Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). 3

2.2. Estudos Complementares: proposta de Modelo de Gestão e Gerenciamento, que possa promover a mudança do cenário atual com estudos técnico-operacionais, jurídicoinstitucionais e econômico-financeiros, para concepção, viabilidade econômica e financeira, modelo jurídico e avaliação ambiental, do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos para os municípios não contemplados no item 2.1 Projeto de PPP. Nota: Os Estudos Complementares deverão considerar a RDS Oeste Baiano como Projeto de PPP, de acordo com as especificidades constantes no item 2.1 Projeto de PPP. OESTE BAIANO (Angical, Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e Wanderley) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Oeste Baiano 14 419.841 240.985 2,62 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). 3. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 3.1. As propostas apresentadas deverão contemplar obrigatoriamente os dois escopos de serviço supracitados. 3.2. Por meio dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômicofinanceiros recebidos, o Estado da Bahia espera complementar os planos, projetos, estudos e levantamentos que possui, na forma disposta neste instrumento e seus anexos, observando-se o Decreto Estadual nº 12.679, de 16 de março de 2011 e demais legislações pertinentes. 3.3. Os estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros recebidos deverão considerar a titularidade dos serviços públicos de saneamento básico, cuja prestação dos serviços pode ser prestada diretamente ou delegado a órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, empresa pública ou sociedade de economia mista estadual ou municipal, ou empresas que se tenha concedido os serviços. A atuação do Estado deverá ser articulada com os municípios para uma gestão associada em uma das formas preconizadas pelo art. 241 da Constituição Federal e demais legislações pertinentes. 3.4. Os estudos apresentados à SEDUR contribuirão para a consolidação da modelagem, a partir da qual será estruturado o Modelo de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos no Estado da Bahia, conforme descrito nesse documento. 3.5. Os projetos, a implantação e a operação do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de triagem, transporte, transbordo, tratamento dos resíduos sólidos urbanos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos serão formalizados por meio 4

dos devidos procedimentos legais a ser oportunamente realizados, com base na legislação vigente. 3.6. A realização do presente PMI não implica na necessária abertura de processo licitatório para a implantação do Modelo de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos no Estado da Bahia. 3.7. A realização do presente PMI não implica na necessária abertura de processo licitatório para a seleção de futuro concessionário. 3.8. O processo licitatório, caso seja realizado, não ficará condicionado à utilização de parte ou da totalidade dos conteúdos (estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros) obtidos por meio do presente PMI. 3.9. Os interessados que apresentarem manifestação de interesse, nos termos deste PMI, não ficarão impedidos de participar de eventual processo licitatório. 3.10. Não serão concedidos quaisquer tipos de vantagens ou privilégios aos participantes deste PMI em qualquer processo licitatório referente ao objeto identificado neste instrumento. 3.11. Na elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômicofinanceiros previstos nos Termos de Referência (Anexos I e II), os interessados devem levar em consideração os estudos, os diagnósticos e características das políticas, estudos, planos, projetos, programas e as ações de gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos já existentes no Estado da Bahia, que de alguma maneira interfiram ou promovam impacto no conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de triagem, transporte, transbordo, tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos a serem propostos. 3.12. Na elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômicofinanceiros previstos nos Termos de Referência (Anexos I e II), deverá ser apresentada a estrutura de receitas estimadas para o objeto deste PMI, em especial para a operação dos serviços públicos, individualizada por linha de receita, levando-se em consideração o tipo de tecnologia empregada considerando-se as especificidades locais, sendo fundamental a definição quanto à modalidade de concessão. 4. DA MOTIVAÇÃO 4.1. Este Procedimento de Manifestação de Interesse se justifica uma vez que a maioria dos municípios não tem conseguido avançar e ainda dispõe os seus resíduos de forma inadequada, apesar das inúmeras iniciativas do Estado da Bahia para apoiá-los. 4.2. O atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010) e à Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Lei Estadual nº 12.932/2014). 4.3. A consolidação do Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, objeto do Convênio n 00002/2007 entre o Governo do Estado da Bahia 5

(por meio da SEDUR) e o Governo Federal (por meio do Ministério do Meio Ambiente - MMA), concluído em dezembro de 2012. 4.4. A aprovação da proposta preliminar do Projeto de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos pelo Conselho Gestor do Programa de PPP (CGP), conforme Resolução CGP nº 02 de 24 de setembro de 2014, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nº 21.540 de 07 de outubro de 2014. 4.5. Investimentos do Estado da Bahia e do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades (MCidades) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em sua primeira etapa (PAC 1), abrange um conjunto de políticas econômicas brasileiras que passaram a ser implementadas a partir de 2007, tendo como principal objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil. O PAC 2 corresponde à segunda etapa, cuja concepção buscou realizar um novo ciclo de planejamento e preparação de investimentos de grande porte em diversas áreas, mantendo em andamento os empreendimentos (projetos e obras) provenientes do PAC 1. Assim como os demais estados, a Bahia foi contemplada com diversos projetos e ações na área de saneamento básico, inclusive com estudos de concepção e projetos de engenharia de resíduos sólidos. 4.6. Projeto Metropolitano, realizado pelo Governo da Bahia, com recursos do Banco Mundial, Governo Federal e Tesouro do Estado na década de 90, coordenado pela Companhia de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Conder), que se constituiu em um programa de investimentos urbanos com ações de saneamento básico, recuperação urbana, assistência técnica ao centro histórico e desenvolvimento institucional. Com relação a resíduos sólidos, o Programa atendeu a 10 (dez) municípios da Região Metropolitana de Salvador. 4.7. Programa de Saneamento Ambiental da Baía de Todos os Santos/BTS que surgiu da necessidade de controlar as águas residuais das indústrias, monitorar a qualidade das águas da Baía de Todos os Santos, fortalecer institucionalmente o Centro de Recursos Ambientais (CRA), atual Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), e implantar a partir de 1993 os sistemas de coleta, transporte e disposição final dos resíduos sólidos urbanos dos municípios de Santo Amaro, Cachoeira, São Félix, Maragogipe, Muritiba e Governador Mangabeira, localizados no entorno da Baía de Todos os Santos, que estavam contribuindo para a degradação da Baía. 4.8. Programa de Desenvolvimento Turístico da Bahia/ Prodetur contempla proposta de intervenção na Gestão de Resíduos Sólidos para os Municípios localizados no entorno da Baía de Todos os Santos (BTS), com recursos provenientes da Prodetur Nacional, envolvendo: Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; Programas Pilotos de Coleta Seletiva; Programas de Educação Ambiental; Planos Regionais de Resíduos Sólidos; Seleções de Áreas para Aterros Sanitários; Programa Regional para Inclusão Socioprodutiva de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis; e Programa de Coleta Seletiva. O programa é coordenado pela SETUR - Secretaria do Turismo do Estado da Bahia. 4.9. Programa de Administração Municipal e Desenvolvimento de Infraestrutura Urbana/Produr, coordenado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), atuou nas áreas de fortalecimento institucional, saneamento básico e infraestrutura urbana, 6

operacionalizado através das linhas de trabalhos definidas em três subprogramas: Desenvolvimento Institucional; Infraestrutura Urbana e Áreas Carentes. 4.10. Programa Pró-Saneamento do Ministério do Planejamento e Orçamento/Sepurb, com recursos oriundos do FGTS e financiados por meio da Caixa Econômica Federal, com contrapartida do Governo do Estado da Bahia, tendo como um dos principais objetivos a solução de graves problemas de impactos ambientais com a disposição tecnicamente adequada dos resíduos sólidos urbanos através da implantação de 07 (sete) aterros sanitários. Programa Coordenado pela Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A. (EMBASA). 4.11. Programa Nascente do Rio Paraguaçu financiado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), cabendo a coordenação ao Centro de Recursos Ambientais (CRA), atual Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a elaboração de planos de limpeza urbana de 3 (três) municípios, além de ter atuado na área de combate ao uso de agrotóxicos e recomposição da mata ciliar das nascentes. 4.12. Outras ações na área de resíduos sólidos, como: implantação de 20 aterros sanitários convencionais pelo Poder Público Estadual, sendo 09 (nove) destes compartimentados com mais de um município e 35 aterros sanitários simplificados (em valas) para atender os Municípios com população urbana de até 20.000 habitantes. Estas obras foram implantadas pela Companhia de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Conder). Observação: Todas as informações referentes aos programas e iniciativas do Estado supracitadas poderão ser obtidas através da SEDUR, quando solicitadas pelo interessado. 5. DA SUSTENTABILIDADE 5.1. Os estudos devem ser desenvolvidos sob a ótica da sustentabilidade. A proposição dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros deve ser coerente e integrado às políticas sociais, urbanísticas, ambientais, de saúde e de desenvolvimento econômico e social. Devem ainda contribuir para a redução: da emissão de gases de efeito estufa, da disseminação de doenças, da poluição e contaminação ambiental. Deverá também considerar a reinserção de materiais no ciclo de vida de produtos e geração de emprego e renda com inclusão social. 7

6. DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE 6.1. Legislação Federal: 6.1.1. Constituição Federal de 1988. 6.1.2. Lei Federal n 8.666, de 21 de junho de 1993. 6.1.3. Lei Federal n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. 6.1.4. Lei Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995. 6.1.5. Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. 6.1.6. Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999. 6.1.7. Lei Complementar Federal n 101, de 4 de maio de 2000. 6.1.8. Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004. 6.1.9. Lei Federal nº 11.107, de 06 de abril de 2005. 6.1.10. Decreto Federal nº 5.977, de 01 de dezembro de 2006. 6.1.11. Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007. 6.1.12. Decreto Federal nº 7.217, de 21 de junho de 2007. 6.1.13. Lei Federal n 12.305, de 02 de agosto de 2010. 6.1.14. Decreto Federal nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010. 6.1.15. Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012. 6.1.16. Lei Federal nº 12.725, de 16 de outubro de 2012. 6.2. Legislação Estadual: 6.2.1. Lei Estadual n 9.290, de 27 de dezembro de 2004. 6.2.2. Lei Estadual n 9.433, de 1 de março de 2005. 6.2.3. Lei Estadual nº 11.172, de 1º de dezembro de 2008. 6.2.4. Decreto Estadual nº 11.429, de 05 de fevereiro de 2009. 6.2.5. Lei Estadual nº 11.612 de 08 de outubro de 2009. 6.2.6. Decreto Estadual n 12.653, de 28 de fevereiro de 2011. 6.2.7. Lei Estadual nº 12.056, de 07 de Janeiro de 2011. 6.2.8. Decreto Estadual n 12.679, de 16 de março de 2011. 6.2.9. Lei Estadual n 12.932, de 07 de janeiro de 2014. 6.2.10. Lei Complementar Estadual nº 41, de 13 de junho de 2014. 6.2.11. Decreto Estadual nº 15.244, de 10 de julho de 2014. 8

7. DA APRESENTAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE E DOS ESTUDOS TÉCNICO- OPERACIONAIS, JURÍDICO-INSTITUCIONAIS E ECONÔMICO-FINANCEIROS 7.1. Poderão participar deste PMI pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, individualmente ou em grupo, nacionais, isoladamente ou consorciadas com outras empresas nacionais ou estrangeiras, que comprovem através de atestados ou Certidões de Acervo Técnico (CAT), possuir experiência na prestação e/ou planejamento de todos os serviços objetos deste PMI. 7.2. As Manifestações de Interesse deverão ser apresentadas à SEDUR, com endereço na 5ª Avenida, do Centro Administrativo da Bahia (CAB), n 550, Plataforma II, Ala Sul, Térreo, Salvador-BA, no Protocolo, até as 17 (dezessete) horas até 10 de novembro de 2014, contendo as seguintes informações: declaração de interesse, nome ou razão social, endereço, responsáveis perante o Estado para efeitos deste PMI, documentação prevista nos art. 12 do Decreto Estadual n 12.653/2011 e artigos 99 e 100 da Lei Estadual nº 9.433/2005, no caso de consórcio, adicionalmente, manifestação de intenção de sua formação, inclusive com indicação de líder. 7.2.1. Dentro deste prazo, à medida que as Manifestações de Interesse forem enviadas para a SEDUR, esta se manifestará quanto à autorização para a realização dos estudos. 7.3. A apresentação dos estudos deverá ocorrer até o dia 19 de dezembro de 2014. 7.4. Os estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros deverão estar devidamente assinados e rubricados pelos responsáveis pela sua elaboração, cujos profissionais deverão estar registrados em seus respectivos conselhos de classe. 8. DOS CUSTOS DE PARTICIPAÇÃO 8.1. Os ônus e demais custos financeiros incorridos por quaisquer dos participantes na apresentação das manifestações de interesse serão de sua inteira e exclusiva responsabilidade, não fazendo jus a qualquer espécie de pagamento, indenizações ou reembolsos, nem a qualquer remuneração pelo órgão ou entidade solicitante em decorrência de sua participação. 8.2. Caso os estudos sejam utilizados num eventual processo licitatório, no todo ou em parte, serão ressarcidos pelo vencedor da licitação. O valor máximo global dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiras apresentados por cada proponente não poderá ultrapassar o teto de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). 8.3. A fim de assegurar a justa remuneração de subsídios parciais, na hipótese de aceitação parcial, o GTE avaliará, caso não haja acordo entre as partes, o pagamento proporcional aos proponentes que tiverem seus estudos aproveitados, ficando estabelecido que a soma das remunerações parciais não poderá ser superior ao valor fixado no item 8.2. 9

9. DA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS 9.1. Caberá ao Grupo de Trabalho Executivo (GTE), constituído por Decreto, apreciar as propostas dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros referentes a este PMI. 9.2. A avaliação e seleção dos estudos, levantamentos, pesquisas ou outros tipos de investigação a serem utilizados, parcial ou integralmente, para a estruturação do projeto final, serão realizadas considerando os seguintes critérios: 9.2.1. consistência e o tratamento dos dados apresentados; 9.2.2. consistência e o grau de aprofundamento das informações apresentadas; 9.2.3. as fontes (referências) utilizadas; 9.2.4. compatibilidade e respeito à legislação (leis, decretos, portarias, instruções normativas, resoluções etc.) e às normas técnicas existentes; 9.2.5. a contextualização, o conhecimento do problema e as soluções propostas; 9.2.6. a compatibilização com políticas, planos, projetos, ações e estudos existentes ou em andamento; 9.2.7. adoção das melhores técnicas de elaboração, segundo normas e procedimentos científicos pertinentes; 9.2.8. análise comparativa de viabilidade econômico-financeira e de custo e benefício dos estudos propostos com soluções alternativas; 9.2.9. análise comparativa de impactos ambientais e paisagísticos provocados pelos empreendimentos em relação a soluções alternativas; e 9.2.10. razoabilidade dos valores apresentados para eventual pagamento, considerando o valor máximo definido neste PMI. 9.3. Os critérios específicos de pontuação a serem considerados para avaliação dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros apresentados estão identificados no Anexo V para os Projetos de PPP e Anexo VI para os Estudos Complementares deste PMI. 9.4. Para efeito de pontuação não será considerado como atendido o critério que obtiver pontuação inferior a 60% do total do item avaliado. 9.5. Concluída a seleção integral ou parcial de estudos, levantamentos ou outros tipos de investigação, os estudos que tiverem sido selecionados terão os valores apresentados para eventual pagamento, pelo vencedor da licitação, analisados pelo Grupo de Trabalho Executivo (GTE), conforme condições estabelecidas no item 8.2. 9.5.1. Caso o GTE conclua pela incompatibilidade dos valores apresentados com aqueles usualmente praticados na elaboração dos estudos similares, deverá arbitrar o montante nominal para o eventual pagamento. 9.6. A avaliação e seleção, integral ou parcial, dos estudos, levantamentos ou outros tipos de investigação no âmbito do Grupo de Trabalho Executivo (GTE) poderão ser objeto de 10

recurso na esfera administrativa quanto ao seu mérito, através de petição dirigida ao Senhor Secretário de Desenvolvimento Urbano. 9.6.1. Os pedidos de reconsideração de avaliação e/ou seleção porventura interpostos deverão ser protocolados junto a SEDUR no prazo de até 5 (cinco) dias úteis posteriores à publicação do resultado da seleção e serão examinados pelo Titular da Pasta no prazo de até 5 (cinco) dias úteis posteriores ao seu protocolo. 10. DOS DIREITOS AUTORAIS 10.1. Os direitos autorais sobre dados, informações, levantamentos, estudos e projetos apresentados pelos proponentes, quando selecionados e passíveis de utilização para a estruturação do projeto final, serão cedidos pelo particular interessado ao Estado da Bahia, podendo os estudos serem utilizados total ou parcialmente pela SEDUR, de acordo com a oportunidade e a conveniência, para a formulação de termos de referência, editais, contratos e demais documentos relacionados ao objeto deste PMI. 11. DA SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS 11.1. Os interessados poderão requerer até 10 (dez) dias úteis antes do término do prazo final do recebimento dos estudos resultantes das manifestações de interesse, pela SEDUR, quaisquer esclarecimentos ou informações sobre este Aviso. 11.2. Os requerimentos deverão ser realizados por meio de comunicação formal por escrito e protocolada junto à SEDUR. 11.3. As resposta serão disponibilizadas no sítio eletrônico da SEDUR (http://www.sedur.ba.gov.br) e afixadas no seu Quadro de Avisos em até 5 (cinco) dias úteis do recebimento. 11.4. Em qualquer momento, a SEDUR poderá, a seu critério, por sua iniciativa ou em decorrência de pedidos de esclarecimentos ou informações, solicitar dos particulares interessados informações ou dados adicionais relacionados às suas propostas de estudos. 12. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 12.1. A participação neste PMI pressupõe conhecimento das condições de execução dos serviços. 12.2. Poderão ser considerados outros tipos de resíduos sólidos previstos na Lei Federal nº 12.305/2010 e Lei Estadual 12.932/2014, tais como: cemiteriais, de serviços de saúde, de construção civil, agrossilvopastoris, de serviços de transporte, de saneamento básico e de mineração e industriais. Para tal, poderão ser considerados como receita acessória, desde que o seu gerenciamento ocorra em condições adequadas para a operação conforme recomendações técnicas e legislação em vigor. 11

12.3. O Protocolo de Manifestação de Interesse implica concordância integral do interessado aos termos do presente Aviso. 12.4. Todos os documentos apresentados pelos interessados deverão ser rubricados previamente por seus representantes ou procuradores especialmente constituídos. 12.5. Os documentos que comporão os Estudos deverão ser apresentados em duas vias impressas em formatos A4, encadernadas e plantas deverão ser em escala compatível em versão impressa e digital. 12.6. Os arquivos dos estudos apresentados deverão estar em formato editável (textos em Word, planilhas em Excel com fórmulas abertas etc.) com permissão de acesso integral ao seu conteúdo. 12.7. Os prazos para a apresentação dos estudos poderão ser prorrogados a critério da SEDUR que informará aos manifestantes os novos prazos. Durante a análise e consolidação dos estudos, a SEDUR poderá solicitar informações adicionais aos manifestantes. 12.8. O presente Aviso será disponibilizado no site da SEDUR (http://www.sedur.ba.gov.br) após publicação do seu extrato no Diário Oficial do Estado (DOE). Salvador, 10 de outubro de 2014. Manuel Ribeiro Filho Secretário de Desenvolvimento Urbano 12

ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PPP 1. Introdução Após a instituição das Diretrizes Nacionais do Saneamento e da Política Federal de Saneamento, por meio da Lei Federal nº 11.445/07 e seu Decreto Regulamentador nº 7.217/10, o saneamento básico passou a ter mais destaque no cenário nacional. Das quatro componentes do saneamento básico, apenas a componente de resíduos sólidos possui legislação específica, em âmbito nacional, cuja política foi instituída por meio da Lei Federal nº 12.305/10 e regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.404/10. O Brasil levou muitos anos sem um instrumento legal que estabelecesse as diretrizes nacionais sobre resíduos sólidos, de forma a orientar os Estados e os Municípios para a gestão e o gerenciamento adequados dessa componente do Saneamento Básico. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi o responsável pela elaboração do anteprojeto da política, com o objetivo de instituir, em nível nacional, os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes de resíduos sólidos, tendo como resultado a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída por meio da Lei Federal nº 12.305/10. A Bahia (IBGE, 2010) é o 5º maior estado brasileiro (564,7 mil km²), possui 417 municípios, uma população estimada (IBGE, 2014) de 15.126.371 habitantes (4ª maior população do país) e foi o primeiro estado brasileiro a instituir a Política Estadual de Saneamento Básico (Lei Estadual nº 11.172/08), após a publicação das Diretrizes Nacionais de Saneamento Básico (Lei Federal nº 11.445/07). O Estado também possui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, instituída por meio da Lei Estadual n.º 12.932/2014, que aborda como principais aspectos: a) articulação com outras leis; b) planejamento e gestão; c) logística reversa; d) produção e consumo sustentáveis; e) educação ambiental; f) gestão associada (consórcios públicos); g) valorização dos resíduos sólidos; h) articulação do sistema de informação; i) controle social; j) resíduos sólidos como um bem econômico e social. Tradicionalmente, a gestão dos resíduos sólidos se concentra na discussão sobre os resíduos urbanos, definidos pela PNRS como aqueles gerados pelos domicílios e pelos serviços de limpeza urbana. Tal ênfase se dá porque a produção de resíduos sólidos urbanos tem crescido com taxas maiores que a da população e porque a maioria dos municípios brasileiros, e também baianos, destina seus resíduos sólidos em lixões, trazendo como consequências sérios problemas ambientais e sociais, inclusive com a presença de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis trabalhando em condições precárias. O atual panorama da gestão de resíduos sólidos no Brasil e no Estado da Bahia evidencia a preponderância dos vazadouros a céu aberto (lixões), como forma de disposição final. Este cenário demonstra as dificuldades, principalmente de ordem técnica, institucional e financeira que o modelo de gestão individual adotado pelos municípios, sobretudo os de pequeno porte, apresenta para a implantação e o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos. Desta maneira constata-se que, para os municípios viabilizarem uma gestão com escala sustentável, é necessário buscar soluções pautadas na cooperação e inovação, estimulada pela Lei de Consórcios Públicos e pela Política de Resíduos Sólidos, com intercessão da Política de 13

Saneamento Básico, como na adoção de um modelo tecnológico que privilegie a destinação ambientalmente adequada com valorização de resíduos sólidos, inclusão socioprodutiva dos catadores de materiais recicláveis e operação de aterros sanitários em escala otimizada. Pode-se observar que a infraestrutura urbana dos municípios baianos vem sendo ampliada nos últimos anos, principalmente com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ressaltando-se os investimentos na área de saneamento (especificamente para as áreas de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas). Entretanto, a área de resíduos sólidos urbanos ainda tem recebido poucos recursos. Os dados da Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (resultado de convênio entre o Governo Federal - MMA e o Governo Estadual - SEDUR) indicam que a maioria dos aterros sanitários construídos com recursos federais se transformou em vazadouros a céu aberto (lixões). Dessa forma, constata-se que apenas a implantação de unidades de disposição final de rejeitos não é suficiente para garantir uma gestão adequada por parte das prefeituras. O governo baiano também investiu soma considerável de recursos na construção de aterros sanitários convencionais e simplificados, na década de 1990, obtendo também resultados semelhantes ao Governo Federal. Isto porque a maioria das prefeituras brasileiras, e aí se insere igualmente as baianas, possuem baixa capacidade de gestão e dificuldade técnica e financeira para a prestação e gerenciamento dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos. Some-se a isto que a maior parte dos municípios brasileiros e baianos possui menos de 30.000 habitantes. 2. Objeto O Projeto de PPP deverá atender os 05 (cinco) lotes, que contemplam 92 municípios (equivalentes a 46% da população e 62% da geração de resíduos sólidos urbanos no estado da Bahia), para a implantação e operação do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de triagem, transbordo, transporte, tratamento dos resíduos sólidos urbanos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Além disso, deverá envolver estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros, para concepção da estruturação tarifária, viabilidade econômica e financeira, estruturação de garantias, modelagem jurídica e avaliação ambiental por um período não inferior a 25 (vinte e cinco) anos, envolvendo as seguintes Regiões de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e municípios: i. LOTE 01 - REGIÃO METROPOLITANA DA SALVADOR (Camaçari; Candeias; Dias d'ávila; Itaparica; Lauro de Freitas; Madre de Deus; Mata de São João; Pojuca; Salvador; São Francisco do Conde; São Sebastião do Passé; Simões Filho e Vera Cruz) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Região Metropolitana 13 3.792.852 3.719.586 40,40 de Salvador Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). 14

A Região Metropolitana de Salvador (RMS) possui uma solução em curso para os municípios de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, consolidada mediante um Contrato de Concessão para os serviços de implantação, operação, e manutenção do Aterro Sanitário Metropolitano Centro e a Estação de Transbordo de Canabrava, que deverá ser respeitado. Contudo, a RMS é constituída de 13 (treze) municípios no total, dos quais 10 (dez) não possuem uma solução adequada no que tange os serviços objeto deste PMI. Assim, a solução apresentada para o Lote 1 deverá abranger a RMS, sendo respeitado o Contrato de Concessão existente. ii. LOTE 02 - PORTAL DO SERTÃO (Água Fria; Amélia Rodrigues; Anguera; Antônio Cardoso; Conceição da Feira; Conceição do Jacuípe; Coração de Maria; Feira de Santana; Ipecaetá; Irará; Rafael Jambeiro; Santa Bárbara; Santanópolis; Santo Estêvão; São Gonçalo dos Campos; Serra Preta; Tanquinho; Teodoro Sampaio e Terra Nova) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Portal do Sertão 19 982.226 709.569 7,71 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). iii. LOTE 03 - LITORAL SUL (Almadina; Arataca; Aurelino Leal; Barro Preto; Buerarema; Camacan; Canavieiras; Coaraci; Floresta Azul; Ibicaraí; Ilhéus; Itabuna; Itacaré; Itaju do Colônia; Itajuípe; Itapé; Itapitanga; Jussari; Maraú; Mascote; Pau Brasil; Santa Luzia; Santa Cruz da Vitória; São José da Vitória; Ubaitaba; Una e Uruçuca) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Litoral Sul 27 798.345 557.983 6,06 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). iv. LOTE 04 VITÓRIA DA CONQUISTA (Anagé; Aracatu; Barra do Choça; Belo Campo; Bom Jesus da Serra; Caetanos; Cândido Sales; Caraíbas; Condeúba; Cordeiros; Encruzilhada; Guajeru; Jacaraci; Maetinga; Mirante; Mortugaba; Piripá; Planalto; Poções; Presidente Jânio Quadros; Ribeirão do Largo; Tremedal e Vitória da Conquista) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Vitória da 23 724.577 429.251 4,66 Conquista Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). v. LOTE 05 SERTÃO DO SÃO FRANCISCO (Campo Alegre de Lourdes; Canudos; Casa Nova; Curaçá; Juazeiro; Pilão Arcado; Remanso; Sento Sé; Sobradinho e Uauá) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Sertão do São 10 525.453 296.502 3,22 Francisco Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). 15

3. Das Informações Gerais 3.1. Para a elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros que comporão o Projeto de PPP, devem considerar as seguintes premissas: a) a observância da legislação pertinente, em especial o pleno atendimento das Diretrizes Nacionais de Saneamento Básico (Lei Federal nº 11.445/2007), a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010) e a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Lei Estadual nº 12.932/2014) e seus respectivos decretos regulamentadores; b) as informações (planos, projetos, estudos etc.) existentes em âmbito estadual, principalmente o Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e os arranjos definidos; c) a implantação e operação do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de triagem, transporte, transbordo, tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos no Estado da Bahia, de que trata o presente PMI, permanecerá o Poder Público Estadual, por meio de suas entidades competentes, como autoridade reguladora e fiscalizadora dos serviços públicos prestados pela Parceira Privada, nos termos do contrato de PPP a ser celebrado, bem como da legislação vigente; d) extinguindo-se o contrato de PPP, toda a infraestrutura e instalações operacionais concedidas, incluídas as novas construções, edificações, equipamentos e outras melhorias executadas pela Parceira Privada, serão revertidas ao Poder Público, constituído de acordo com o arranjo institucional proposto nos estudos, obedecida a legislação vigente. e) serão priorizadas as propostas que estimularem a gestão associada, compartilhada, diferenciada, integrada, participativa ou regionalizada de resíduos sólidos urbanos; f) a modicidade das taxas, tarifas e preços públicos para a medição, faturamento e cobrança dos serviços prestados, se for o caso; g) a modicidade da taxa de administração a ser paga à gestora pelo serviço de fiscalização nas etapas de implantação, operação, encerramento e pós-encerramento; h) a razoabilidade da contraprestação pecuniária exigida do parceiro público. 3.2. Atividades para a elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídicoinstitucionais e econômico-financeiros que comporão o Projeto de PPP: a) identificar as quantidades atuais e futuras de resíduos sólidos urbanos gerados e estimativa para o horizonte do Projeto, tendo em vista o cenário de dez em dez anos, durante o período da PPP; b) identificar a localização georreferenciada de cada município definido nos cinco lotes e a logística de triagem, transbordo e transporte dos resíduos sólidos gerados até os municípios 16

sede das unidades de tratamento e disposição final, com ênfase em soluções regionalizadas e compartilhadas; c) identificar a localização georreferenciada de cada município com solução individualizada quando justificada por questões de logística; d) analisar e selecionar as tecnologias e escalas adequadas para a implementação de unidades de triagem, transbordo, tratamento e disposição final, com ênfase na inserção socioprodutiva de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, prioritariamente na forma de associações ou cooperativas reconhecidas pelo Poder Público Municipal, e de baixa renda; e) avaliar e definir os custos de implantação e operação das infraestruturas de triagem, transbordo, transporte, tratamento e disposição final; f) elaborar o Estudo de Triagem, Transbordo, Transporte, Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Disposição Final de Rejeitos para os arranjos apresentados, considerando a sua viabilidade técnico-operacional e econômico-financeira; g) utilizar, em todo ou em parte, os arranjos e propostas técnicas apresentados no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, podendo fazer as revisões que se julgarem necessárias considerando as viabilidades técnica, espacial/territorial, econômico-financeira etc.; h) compatibilizar as soluções propostas com as diversidades locais e regionais. Observação: os interessados deverão ponderar e otimizar essas atividades, visando a modicidade das taxas, tarifas e preços públicos a serem cobrados e a minimização da contraprestação pública, quando aplicável, e a otimização dos custos para o poder público contratante (municípios e Estado), propondo, se for o caso, uma revisão do arranjos de municípios previsto no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia. 4. Conteúdo sugerido para o Projeto de PPP Os interessados em participar deste PMI deverão apresentar todos ou parte dos planos, estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros descritos neste Termo de Referência, desde que claramente evidenciada a fonte das informações, quando for o caso, bem como as premissas que fundamentam as conclusões em cada caso. Os principais dados e informações a serem utilizados se constituem nos levantamentos realizados para a elaboração Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, a ser disponibilizado pela SEDUR no seu sítio eletrônico www.sedur.ba.gov.br. Todos os estudos deverão apresentar diretrizes que garantam o recebimento dos resíduos sólidos urbanos em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), o seu decreto regulamentador e a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Lei Estadual nº 12.932/2014) contemplando as seguintes atividades: - Coleta Convencional; 17

- Coleta Seletiva; - Reciclagem com inclusão social de cooperativas e associações de catadores. 4.1. Estudos Técnico-Operacionais 4.1.1. Projeção populacional e da quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados pelos municípios para um horizonte de planejamento não inferior a 25 anos, com base no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. 4.1.2. Confirmação ou proposição de novos arranjos de municípios para a gestão integrada dos serviços de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final de rejeitos, com base no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. 4.1.3. Elaboração de estudos técnicos de engenharia e estimativa orçamentária com informações que permitam a apuração dos custos, considerando as etapas de triagem, transbordo, transporte, tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e disposição final de rejeitos para cada arranjo de municípios ou soluções individualizadas. 4.1.4. Elaboração de Plano de Gestão e Operacional de Triagem, Transbordo, Transporte, Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Disposição Final de Rejeitos, contemplando, no mínimo: 4.1.4.1. Panorama dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos gerados nos municípios do arranjo, considerando as informações apresentadas no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Informações adicionais ou mais específicas poderão ser levantadas ou solicitadas ao Poder Público Estadual ou Municipal. 4.1.4.2. Estabelecimento de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para apoiar na redução de materiais reutilizáveis e recicláveis no transbordo, no transporte, no tratamento de resíduos sólidos e na disposição final de rejeitos. 4.1.4.3. Estabelecimento de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a redução da geração per capita de resíduos e rejeitos. 4.1.4.4. Proposta de concepção do sistema de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final de rejeitos, em consonância/compatibilizados com os estudos de concepção e projetos de engenharia de Resíduos Sólidos em elaboração pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A relação dos projetos é apresentada no Anexo VII. 4.1.4.5. Proposta de recuperação, requalificação, ampliação, encerramento de aterro sanitário, além da remediação e encerramento dos vazadouros a céu aberto (lixões) municipais, em consonância/compatibilizados com os estudos de concepção e projetos de engenharia de Resíduos Sólidos, em elaboração pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A relação dos projetos é apresentada no Anexo VII. 18

4.1.4.6. Proposta de Plano de Emergências e Contingências para a gestão de risco e desastre, contemplando ações sobre triagem, transbordo e transporte de resíduos e disposição final de rejeitos, em consonância com as recomendações da Defesa Civil e órgãos de saúde pública, considerando a escala de impacto. 4.1.4.7. Proposta de mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas. 4.1.4.8. Proposta para inclusão socioprodutiva dos catadores individuais de materiais reutilizáveis e recicláveis em cooperativas e associações nos processos de coleta seletiva e de reciclagem e na formalização de suas atividades. 4.1.4.9. Proposta de implementação de Programa de Educação Ambiental contínuo voltado para não geração, redução, reutilização, reciclagem e coleta seletiva, visando atingir a meta de redução do volume de resíduos na disposição final, com base nas diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999) e pela a Política Estadual de Educação Ambiental (Lei Estadual nº 12.056/2011). 4.1.4.10. Proposta de desenvolvimento e apoio a pesquisas voltadas a tecnologias para resíduos sólidos e a qualificação técnica. 4.1.5. Considerar a viabilidade da abrangência do estudo para os 05 (cinco) lotes identificados neste PMI. 4.1.6. Compatibilizar os estudos e projetos apresentados com as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 4.2. Estudos Jurídico-Institucionais 4.2.1. Definição dos modelos jurídico-institucionais mais adequados à gestão da concessão, considerando a necessária interação entre municípios e Estado (gestão associada, convênios, contratos de programa, dentre outros ajustes). 4.2.2. Proposta de estruturação da garantia a ser prestada pelo(s) ente(s) público(s) ao privado, de acordo com o previsto na legislação vigente, bem como a garantia do privado ao público na licitação e no contrato. 4.2.3. Apresentação da regulação jurídica do estudo, nos termos da legislação vigente, incluindo: 4.2.3.1. Proposição de indicadores de desempenho e metas, assim como as respectivas repercussões sobre a contraprestação; 4.2.3.2. Proposta de edital licitatório; 4.2.3.3. Proposta de contrato, contemplando as formas de reequilíbrio e os responsáveis, além dos índices de reajuste da contraprestação; 4.2.3.4. Outras minutas que julgadas convenientes e previstas na legislação específica. 19

4.3. Estudos Econômico-Financeiros 4.3.1. Estudo de Viabilidade Econômico-financeira (receitas, despesas, custos e investimentos), com horizonte de planejamento não inferior a 25 anos, e ser consubstanciado em plano de negócios detalhado em base anual, para cada arranjo proposto, com o seguinte detalhamento mínimo: 4.3.1.1. O CAPEX deverá ser avaliado, sendo que as propostas apresentadas deverão estar em consonância com os projetos da Conder, podendo o interessado propor alterações a estes projetos, desde que estas modificações sejam motivadas pelo alinhamento ao plano de negócios a ser apresentado. 4.3.1.2. Planilha com premissas e indicadores contendo todos os pressupostos adotados para a elaboração do plano de negócios, contendo no mínimo o valor da contraprestação, valores de eventuais outros recebíveis considerados no estudo, receita total gerada pelo estudo, investimento total e demais premissas julgadas necessárias e os indicadores de viabilidade do estudo (taxa interna de retorno, período de retorno, WACC, valor presente líquido do fluxo de caixa do estudo e demais indicadores de viabilidade julgados necessários). 4.3.1.3. Planilha de receitas, com o detalhamento de todas as receitas consideradas no estudo, a exemplo de: detalhamento de receitas de aporte, contraprestação, taxas/tarifas e receitas acessórias decorrente da exploração, por exemplo, de geração de biogás, e receitas que poderão ser compartilhadas com o poder público. Detalhar a parte que caberá ao Estado, e aos municípios, inclusive com a fonte dos recursos dos municípios. 4.3.1.4. Planilha de custos e despesas com a demonstração detalhada dos custos diretos e indiretos e os impostos incidentes, a exemplo de planilhas com proposta de financiamento e respectivos custos. Os custos e despesas deverão vir detalhados por atividade e para cada fase da concessão. 4.3.1.5. Planilha de investimentos com detalhamento do cronograma físico-financeiro dos investimentos previstos para implantação do estudo. 4.3.1.6. Planilha de depreciação com o cálculo e detalhamento da depreciação relativa aos investimentos, onde obrigatoriamente deverão ser depreciados integralmente durante o período do estudo. 4.3.1.7. Planilha de demonstrativo de resultado com a apresentação do demonstrativo de resultado contábil incluindo valores para seguros, garantias e custos desta aquisição. 4.3.1.8. Planilha de fluxo de caixa com a apresentação do respectivo fluxo de caixa do estudo. 4.3.1.9. A parte interessada poderá incluir outras planilhas que considerar pertinentes para melhor apresentar o plano de negócios, a exemplo de informações sobre o custo de capital do estudo. Além disso, deverão ser apresentados os seguros a serem exigidos durante a obra e na operação, e o seu respectivo custo. 4.3.1.10. Apresentação de Value of Money, comparando as vantagens do modelo de PPP, face a outras formas de viabilização do empreendimento. 4.3.1.11. Apresentação do programa de seguros da concessão. 20

4.3.2. Justificativa da viabilidade econômico-financeira do modelo apresentado pela Interessada para a implantação do estudo, bem como indicação da vantagem econômica, social e operacional da proposta apresentada e a melhoria de eficiência no emprego de recursos públicos. 4.3.3. Proposta de plano de negócios, em planilha aberta, sem vínculos, considerando no mínimo: programa (software) de gestão, modelo de governança, indicativos e especificações dos serviços, listas de bens reversíveis, cálculo da contraprestação mensal, penalidades e multas, termos de arrolamento, modelos de fiança bancária, modelo de seguro garantia e diretrizes de contratação do verificador independente. 5. Avaliação de riscos 5.1. Análise de sensibilidade de eventuais externalidades ou incertezas que possam influenciar nos resultados do Plano de Negócios. Deverá ser entregue uma matriz de riscos e responsabilidades (privado, federal, estadual e municipal) e a indicação de indicadores de desempenho para auferir a remuneração da concessionária. Apresentar o valor sobre o qual o indicador incidirá. Indicar as principais cláusulas a serem apresentadas (penalidades, fiscalização, riscos, capital social (valor e forma de integração), obrigações das partes, mecanismo de solução de conflitos e outros). 6. Recebimento dos Estudos 6.1. As propostas apresentadas deverão contemplar obrigatoriamente todos os 05 lotes previstos no Projeto de PPP. 6.2. As propostas apresentadas para cada um dos 05 lotes deverão ser entregues de forma invidualizada. 6.3. Todos os documentos apresentados pelos interessados deverão ser rubricados previamente por seus representantes ou procuradores especialmente constituídos. 6.4. Os documentos que comporão os estudos deverão ser apresentados em duas vias impressas em formatos A4, encadernadas e plantas deverão ser em escala compatível em versão impressa e digital. 6.5. Os arquivos apresentados deverão estar em formato editável (textos em Word, planilhas em Excel com fórmulas abertas etc.) com permissão de acesso integral ao seu conteúdo. 21

ANEXO II - TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS COMPLEMENTARES 1. Introdução Após a instituição das Diretrizes Nacionais do Saneamento e da Política Federal de Saneamento, por meio da Lei Federal nº 11.445/07 e seu Decreto Regulamentador nº 7.217/10, o saneamento básico passou a ter mais destaque no cenário nacional. Das quatro componentes do saneamento básico, apenas a componente de resíduos sólidos possui legislação específica, em âmbito nacional, cuja política foi instituída por meio da Lei Federal nº 12.305/10 e regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.404/10. O Brasil levou muitos anos sem um instrumento legal que estabelecesse as diretrizes nacionais sobre resíduos sólidos, de forma a orientar os Estados e os Municípios para a gestão e o gerenciamento adequados dessa componente do Saneamento Básico. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi o responsável pela elaboração do anteprojeto da política, com o objetivo de instituir, em nível nacional, os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes de resíduos sólidos, tendo como resultado a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída por meio da Lei Federal nº 12.305/10. A Bahia (IBGE, 2010) é o 5º maior estado brasileiro (564,7 mil km²), possui 417 municípios, uma população estimada (IBGE, 2014) de 15.126.371 habitantes (4ª maior população do país) e foi o primeiro estado brasileiro a instituir a Política Estadual de Saneamento Básico (Lei Estadual nº 11.172/08), após a publicação das Diretrizes Nacionais de Saneamento Básico (Lei Federal nº 11.445/07). O Estado também possui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, instituída por meio da Lei Estadual n.º 12.932/2014, que aborda como principais aspectos: a) articulação com outras leis; b) planejamento e gestão; c) logística reversa; d) produção e consumo sustentáveis; e) educação ambiental; f) gestão associada (consórcios públicos); g) valorização dos resíduos sólidos; h) articulação do sistema de informação; i) controle social; j) resíduos sólidos como um bem econômico e social. Tradicionalmente, a gestão dos resíduos sólidos se concentra na discussão sobre os resíduos urbanos, definidos pela PNRS como aqueles gerados pelos domicílios e pelos serviços de limpeza urbana. Tal ênfase se dá porque a produção de resíduos sólidos urbanos tem crescido com taxas maiores que a da população e porque a maioria dos municípios brasileiros, e também baianos, destina seus resíduos sólidos em lixões, trazendo como consequências sérios problemas ambientais e sociais, inclusive com a presença de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis trabalhando em condições precárias. O atual panorama da gestão de resíduos sólidos no Brasil e no Estado da Bahia evidencia a preponderância dos vazadouros a céu aberto (lixões), como forma de disposição final. Este cenário demonstra as dificuldades, principalmente de ordem técnica, institucional e financeira que o modelo de gestão individual adotado pelos municípios, sobretudo os de pequeno porte, apresenta para a implantação e o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos. Desta maneira constata-se que, para os municípios viabilizarem uma gestão com escala sustentável, é necessário buscar soluções pautadas na cooperação e inovação, estimulada pela Lei de 22

Consórcios Públicos e pela Política de Resíduos Sólidos, com intercessão da Política de Saneamento Básico, como na adoção de um modelo tecnológico que privilegie a destinação ambientalmente adequada com valorização de resíduos sólidos, inclusão socioprodutiva dos catadores de materiais recicláveis e operação de aterros sanitários em escala otimizada. Pode-se observar que a infraestrutura urbana dos municípios baianos vem sendo ampliada nos últimos anos, principalmente com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ressaltando-se os investimentos na área de saneamento (especificamente para as áreas de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas). Entretanto, a área de resíduos sólidos urbanos ainda tem recebido poucos recursos. Os dados da Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (resultado de convênio entre o Governo Federal - MMA e o Governo Estadual - SEDUR) indicam que a maioria dos aterros sanitários construídos com recursos federais se transformou em vazadouros a céu aberto (lixões). Dessa forma, constata-se que apenas a implantação de unidades de disposição final de rejeitos não é suficiente para garantir uma gestão adequada por parte das prefeituras. O governo baiano também investiu soma considerável de recursos na construção de aterros sanitários convencionais e simplificados, na década de 1990, obtendo também resultados semelhantes ao governo federal. Isto porque a maioria das prefeituras brasileiras, e aí se insere igualmente as baianas, possuem baixa capacidade de gestão e dificuldade técnica e financeira para a prestação e gerenciamento dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos. Some-se a isto que a maior parte dos municípios brasileiros e baianos possui menos de 30.000 habitantes. 2. Objeto O objetivo dos Estudos Complementares é propor um Modelo de Gestão e Gerenciamento, que possa promover a mudança do cenário atual com estudos técnico-operacionais, jurídicoinstitucionais e econômico-financeiros, para concepção, viabilidade econômica e financeira, modelo jurídico e avaliação ambiental, do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos para os 325 municípios não contemplados no item Projeto de PPP, objeto do Anexo I. Nota: Os Estudos Complementares deverão considerar a RDS Oeste Baiano como Projeto de PPP, de acordo com as especificidades constantes no Anexo I Projeto de PPP. OESTE BAIANO (Angical, Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e Wanderley) RDS QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) GERAÇÃO URBANA 2015 (Kg/dia) ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL ESTADUAL (%) Oeste Baiano 14 419.841 240.985 2,62 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012). 23

3. Das Informações Gerais 3.1. Para a elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros que comporão os Estudos Complementares, devem considerar as seguintes premissas: a) a observância da legislação pertinente, em especial o pleno atendimento das Diretrizes Nacionais de Saneamento Básico (Lei Federal nº 11.445/2007), a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010) e a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Lei Estadual nº 12.932/2014) e seus respectivos decretos regulamentadores; b) as informações (planos, projetos, estudos etc.) existentes em âmbito estadual, principalmente o Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e os arranjos definidos; c) serão priorizadas as propostas que estimularem a gestão associada, compartilhada, diferenciada, integrada, participativa ou regionalizada de resíduos sólidos urbanos. 3.2. Atividades para a elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídicoinstitucionais e econômico-financeiros que comporão os Estudos Complementares: a) identificar as quantidades atuais e futuras de resíduos sólidos urbanos gerados e estimativa para o horizonte proposto para os Estudos Complementares, tendo em vista o cenário de dez em dez anos; b) identificar a localização georreferenciada de cada município e a logística de triagem, transbordo e transporte dos resíduos sólidos gerados até os municípios sede das unidades de tratamento e disposição final, com ênfase em soluções regionalizadas e compartilhadas; c) identificar a localização georreferenciada de cada município com solução individualizada quando justificada por questões de logística; d) identificar as tecnologias e escalas adequadas para a implementação de unidades de triagem, transbordo, tratamento e disposição final, com ênfase na inserção socioprodutiva de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, prioritariamente na forma de associações ou cooperativas reconhecidas pelo Poder Público Municipal, e de baixa renda; e) avaliar e definir os custos de implantação e operação das infraestruturas de triagem, transbordo, transporte, tratamento e disposição final; f) elaborar o Modelo de Gestão e Gerenciamento para a implantação e operação das atividades de Triagem, Transbordo, Transporte, Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Disposição Final de Rejeitos para os arranjos apresentados, considerando a sua viabilidade técnico-operacional e econômico-financeira para os municípios contemplados nesse Anexo II, quando aplicável; g) utilizar, em todo ou em parte, os arranjos e propostas técnicas apresentados no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, podendo fazer as revisões que se julgarem necessárias considerando as viabilidades técnica, espacial/territorial, econômico-financeira etc.; 24

h) compatibilizar as soluções propostas com as diversidades locais e regionais. 4. Conteúdo sugerido para os Estudos Complementares Os interessados em participar deste PMI deverão apresentar todos ou parte dos planos, estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros descritos neste Termo de Referência, desde que claramente evidenciada a fonte das informações, quando for o caso, bem como as premissas que fundamentam as conclusões em cada caso. Os principais dados e informações a serem utilizados se constituem nos levantamentos realizados para a elaboração Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, a ser disponibilizado pela SEDUR no seu sítio eletrônico www.sedur.ba.gov.br. Todos os estudos deverão apresentar diretrizes que garantam o recebimento dos resíduos sólidos urbanos em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), o seu decreto regulamentador e a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Lei Estadual nº 12.932/2014) contemplando as seguintes atividades: - Coleta Convencional; - Coleta Seletiva; - Reciclagem com inclusão social de cooperativas e associações de catadores. 4.1. Estudos Técnico-Operacionais 4.1.1. Projeção populacional e da quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados pelos municípios para um horizonte de planejamento não inferior a 25 anos, com base no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. 4.1.2. Confirmação ou proposição de novos arranjos de municípios para a gestão integrada dos serviços de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final de rejeitos, com base no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. 4.1.3. Elaboração de Plano de Gestão e Operacional de Triagem, Transbordo, Transporte, Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Disposição Final de Rejeitos, contemplando, no mínimo: 4.1.3.1. Panorama dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e disposição final de rejeitos gerados nos municípios do arranjo, considerando as informações apresentadas no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Informações adicionais ou mais específicas poderão ser levantadas ou solicitadas ao Poder Público Estadual ou Municipal. 4.1.3.2. Estabelecimento de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para apoiar na redução de materiais reutilizáveis e recicláveis no transbordo, no transporte, no tratamento de resíduos sólidos e na disposição final de rejeitos. 25

4.1.3.3. Estabelecimento de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a redução da geração per capita de resíduos e rejeitos. 4.1.3.4. Proposta de Modelo de Gestão e Gerenciamento do sistema de triagem, transbordo, transporte e tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final de rejeitos, em consonância/compatibilizados com os estudos de concepção e projetos de engenharia de Resíduos Sólidos em elaboração pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 4.1.3.5. Proposta de Modelo de Gestão e Gerenciamento para a recuperação, requalificação, ampliação, encerramento de aterro sanitário, além da remediação e encerramento dos vazadouros a céu aberto (lixões) municipais, em consonância/compatibilizados com os estudos de concepção e projetos de engenharia de Resíduos Sólidos, em elaboração pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 4.1.3.6. Proposta de mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas no Modelo de Gestão e Gerenciamento. 4.1.3.7. Proposta para inclusão socioprodutiva dos catadores individuais de materiais reutilizáveis e recicláveis em cooperativas e associações nos processos de coleta seletiva e de reciclagem e na formalização de suas atividades. 4.1.3.8. Proposta de implementação de Programa de Educação Ambiental contínua voltada para não geração, redução, reutilização, reciclagem e coleta seletiva, visando atingir a meta de redução do volume de resíduos na disposição final, com base nas diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999) e pela a Política Estadual de Educação Ambiental (Lei Estadual nº 12.056/2011). 4.1.3.9. Proposta de desenvolvimento e apoio a pesquisas voltadas a tecnologias para resíduos sólidos e a qualificação técnica. 4.1.4. Compatibilizar os estudos e projetos apresentados com as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 4.2. Estudos Jurídico-Institucionais 4.2.1. Definição dos modelos jurídico-institucionais mais adequados ao Modelo de Gestão e Gerenciamento, considerando a necessária interação entre municípios e Estado (gestão associada, convênios, contratos de programa, dentre outros ajustes). 4.2.2. Proposição de indicadores de desempenho e metas, assim como as respectivas repercussões sobre o Modelo de Gestão e Gerenciamento. 26

4.3. Estudos Econômico-Financeiros 4.3.1. Estudo de Viabilidade Econômico-financeira (receitas, despesas, custos e investimentos), com horizonte de planejamento não inferior a 25 anos, para cada arranjo proposto, com o seguinte detalhamento mínimo: 4.3.1.1. Planilha de custos e despesas com a demonstração detalhada dos custos diretos e indiretos e os impostos incidentes, a exemplo de planilhas com proposta de financiamento e respectivos custos. Os custos e despesas deverão vir detalhados por atividade e para cada fase da concessão. 4.3.1.2. Planilha de investimentos com detalhamento do cronograma físico-financeiro dos investimentos previstos para implantação do estudo. 4.3.1.3. A parte interessada poderá incluir outras planilhas que considerar pertinentes. 4.3.2. Justificativa da viabilidade econômico-financeira do modelo apresentado pela interessada para a implantação do Modelo de Gestão e Gerenciamento, bem como indicação da vantagem econômica, social e operacional da proposta apresentada e a melhoria de eficiência no emprego de recursos públicos. 5. Recebimento dos Estudos 5.1. Todos os documentos apresentados pelos interessados deverão ser rubricados previamente por seus representantes ou procuradores especialmente constituídos. 5.2. Os documentos que comporão os estudos deverão ser apresentados em duas vias impressas em formatos A4, encadernadas e plantas deverão ser em escala compatível em versão impressa e digital. 5.3. Os arquivos apresentados deverão estar em formato editável (textos em Word, planilhas em Excel com fórmulas abertas etc.) com permissão de acesso integral ao seu conteúdo. 27

ANEXO III QUADRO DOS ARRANJOS DO ESTADO DA BAHIA COM PROJEÇÃO POPULACIONAL E GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DA BAHIA - 2012) RDS 1 Irecê (Estudos Complementares) SEDE DO ARRANJO/ PROJ. POPULAÇÃO 2015 2 MUNICÍPIOS3 MUNICÍPIO POLO (Hab.) 4 Irecê Mulungu do Morro Ibipeba SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 5 (Hab.) 4 (Kg/dia) 5 Irecê 69.687 52.598 83.955 68.816 América Dourada 16.511 7.001 18.733 9.154 Lapão 26.547 6.495 30.098 8.492 Jussara 15.304 6.338 16.263 7.579 São Gabriel 18.960 6.783 21.113 8.869 João Dourado 24.648 9.213 34.014 16.787 Presidente Dutra 14.691 6.149 18.960 9.600 Uibaí 14.046 5.371 15.750 7.022 Central 17.427 5.272 19.098 6.892 Mulungu do Morro 12.396 3.731 12.956 4.458 Cafarnaum 17.744 6.826 19.911 8.926 Souto Soares* 16.772 4.099 20.557 6.399 Ibipeba 17.870 6.495 21.354 8.491 Ibititá 18.048 5.257 18.842 6.285 Barro Alto 14.308 4.557 17.473 7.114 Barra do Mendes 14.304 4.043 15.585 5.285 Canarana 25.898 7.778 33.893 12.147 Gentio do Ouro 11.023 3.457 12.615 4.518 Itaguaçu da Bahia 14.017 1.763 17.413 2.748 Xique-Xique 46.355 23.941 46.355 28.643 1 Região de Desenvolvimento Sustentável adotada no Estudo de Regionalização elaborado pela SEDUR. 2 Município proposto como sede do arranjo a utilizar o aterro sanitário. 3 Os municípios identificados com asterisco (*) não pertencem originalmente a RDS correspondente, entretanto fazem parte do arranjo, conforme definido no Estudo de Regionalização (2012) 4 Projeção da população das áreas urbana e rural. 5 Referente aos resíduos sólidos gerados pela população urbana. 28

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Igaporã 15.604 5.082 17.214 6.643 Igaporã Riacho de Santana 32.006 8.889 38.184 16.195 Matina 11.695 2.357 14.055 3.676 Caetité* 49.254 22.537 62.170 35.205 Velho Chico (Estudos Complementares) Brotas de Macaúbas Malhada SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Brotas de Macaúbas 10.792 1.964 11.084 2.345 Ipupiara 9.587 3.863 10.809 5.049 Malhada 16.346 2.826 17.687 5.539 Carinhanha 29.687 5.697 35.625 13.344 Iuiú* 11.166 2.276 12.246 4.461 Barra 51.835 16.928 61.982 22.143 Bom Jesus da Lapa 67.248 32.507 82.862 48.604 Ibotirama 27.451 15.450 36.658 24.129 Morpará 8.417 3.490 8.940 4.170 Muquém do São Francisco Oliveira dos Brejinhos 10.858 869 13.298 1.351 22.164 4.254 23.511 5.561 Paratinga 30.637 7.405 35.782 11.562 Serra do Ramalho 32.288 4.259 35.241 6.646 Sítio do Mato 12.398 4.437 13.804 5.800 29

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Chapada Diamantina (Estudos Complementares) Utinga Abaíra Ibitiara Iramaia Andaraí Seabra SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Utinga 18.824 5.520 21.455 10.828 Bonito 15.585 2.684 18.619 5.262 Wagner 9.311 2.792 10.636 5.474 Abaíra 8.407 2.354 8.757 2.810 Jussiape 8.106 1.933 8.391 2.306 Ibitiara 16.165 2.332 18.930 3.636 Novo Horizonte 11.398 2.378 14.511 3.709 Iramaia 12.125 3.407 12.635 4.070 Itaetê 15.456 4.012 17.556 5.244 Andaraí 14.354 5.023 15.945 6.566 Mucugê 10.977 2.837 12.939 4.423 Seabra 43.905 16.064 53.480 25.090 Palmeiras 8.952 3.556 11.417 5.548 Barra da Estiva 22.268 7.065 27.174 11.030 Boninal 14.631 3.126 18.659 4.877 Ibicoara 18.421 7.443 23.591 11.621 Iraquara 24.524 4.587 32.940 7.161 Lençóis 11.201 5.456 14.987 8.516 Marcionilio Souza 10.631 3.348 11.134 4.001 Morro do Chapéu 36.046 14.910 39.414 17.835 Nova Redenção 8.576 3.554 11.041 5.547 Piatã 18.772 5.168 22.358 8.067 30

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Sisal (Estudos Complementares) Serrinha Valente Cansanção SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Serrinha 77.951 34.719 82.485 47473 Teofilândia 22.191 4.324 24.976 5652 Barrocas 14.781 3.866 17.464 6034 Conceição do Coité 65.813 28.743 82.957 51317 Biritinga 15.200 9.305 16.852 11.126 Ichu 5.603 2.284 7.181 3560 Candeal 8.980 2.190 9.305 2615 Biritinga 15.200 15.558 16.852 24.301 Araci 54.498 33.524 66.846 44982 Valente 26.523 9.158 35.159 16683 São Domingos 9.840 4.016 12.626 6269 Santaluz 35.224 15.684 40.746 20514 Retirolândia 12.752 4.563 15.919 7123 Cansanção 34.052 7.483 39.252 11685 Queimadas 25.899 8.482 31.792 13244 Monte Santo 53.256 6.005 57.427 9376 Itiúba 36.603 6.267 38.591 8194 Nordestina 12.776 2.661 14.619 4151 Quinjingue 27.890 4.330 30.893 6.757 Lamarão 9.664 1.346 10.083 1.755 Tucano 54.701 17.397 65.069 27.171 31

RDS 1 Litoral Sul (Projeto de PPP) SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 Camacan Ubaitaba Coaraci Canavieiras Itaju do Colônia Ibicaraí Itabuna Maraú GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Camacan 32.262 18.161 35.273 21.726 Pau Brasil 11.036 4.654 11.737 5.563 Jussari 6.594 3.073 7.054 3.671 Arataca 10.531 3.522 11.059 4.209 São José da Vitória 5.843 3.254 6.330 3.887 Mascote 14.932 7.363 16.047 8.805 Ubaitaba 21.132 11.096 22.818 13.273 Aurelino Leal 13.881 7.204 14.972 8.615 Coaraci 21.445 12.063 23.281 16.837 Almadina 6.482 3.201 6.963 3.826 Itapitanga 10.591 4.905 12.145 6.412 Canavieiras 32.988 19.057 35.473 22.798 Una 24.487 9.477 25.924 11 334 Santa Luzia 13.545 5.089 14.312 6.083 Itaju do Colônia 7.454 3.693 8.010 4 415 Santa Cruz da Vitória (*) 6.798 3.199 7.278 3.822 Ibicaraí 24.721 11.278 26.433 15 737 Floresta Azul 10.843 4.629 11.540 5.533 Itapé 11.174 4.526 11.856 5 411 Barro Preto 6.583 3.337 7.084 3.987 Itabuna 209.707 209.851 228.923 251.114 Buerarema 19.155 9.633 21.292 11.521 Uruçuca 20.639 10.199 23.881 13.339 Ilhéus 188.156 163.221 203.101 195.313 Itajuípe 21.504 10.618 23.116 12.700 Maraú 19.860 2.417 23.019 3.769 Itacaré 26.002 9.263 33.459 16.877 32

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Baixo Sul (Estudos Complementares) Gandu Camamu Valença Gandu 31.877 18.739 38.113 24.515 Teolândia 15.856 3.440 20.242 5367 Itamari 8.198 3.773 9.392 4.931 Wenceslau Guimarães 22.570 4.854 24.107 6345 Pres. Tancredo Neves 25.567 6.498 33.015 10.145 Ibirapitanga 23.163 3.885 25.320 4.643 Piraí do Norte 10.180 2.503 11.915 3.906 Nova Ibiá 6.789 1813 7.357 2366 Camamu 36.803 10.605 44.174 19.322 Igrapiúna 13.785 2.901 15.796 4.527 Itubera 28.592 15.252 37.684 23.823 Valença 93.191 55.485 111.451 72.594 Cairu 16.776 5.531 22.997 8.634 Taperoá 19.963 5.639 25.062 7.374 Nilo Peçanha 13.331 2.107 16.725 3.285 33

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Costa das baleias (Estudos Complementares) Itapetinga (Estudos Complementares) Mucuri Teixeira de Freitas Alcobaça Medeiros Neto SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Itapetinga Itarantim Ibicuí SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Mucuri 38.885 21.782 51.874 34.025 Nova Viçosa 42.042 26.562 57.885 47.423 Teixeira de Freitas 152.019 146.317 213.991 228.596 Itamaraju 64.323 41.862 69.107 50.086 Alcobaça 22.422 7.526 27.652 11.753 Caravelas 22.242 7.310 25.527 9.558 Medeiros Neto 22.428 11.030 25.940 16.835 Itanhém 20.573 8.958 21.932 10.714 Vereda 6.868 890 7.142 1.158 Prado 28.414 10.002 31.594 13.082 Ibirapuã 8.426 3.076 10.559 4.801 Jucuruçu 10.525 1.554 11.595 2.420 Lajedão 3.918 1.340 4.667 1.747 Itapetinga 75.169 60.015 106.491 117.195 Itororó 20.835 11.700 24.555 17.853 Itambé 23.583 14.491 25.470 17.333 Itarantim 20.130 10.391 27.351 18.931 Potiraguá 9.975 4.163 10.602 4.976 Maiquinique 9.499 4.695 12.756 7.328 Ibicuí 16.393 7.733 18.849 10.112 Firmino Alves 5.603 2.803 6.486 3.660 Iguaí 26.446 9.424 29.442 12.326 Nova Canaã 17.307 4.428 19.649 5.787 Caatiba 11.979 3.664 14.520 5.718 Macarani 18.510 9.261 24.948 16.874 34

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Amargosa 36.938 19.720 48.693 30.801 Brejões 14.531 3.190 15.538 4.167 Amargosa São Miguel das Matas 10.761 2.280 12.338 3.555 Vale do Jequiriçá (Estudos Complementares) Jaguaquara Lajedo do Tabocal Santa Inês Ubaíra Itatim Marcás Laje SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Elisio Medrado 8.282 2.204 9.808 3.438 Milagres 10.500 4.910 11.240 5.869 Jaguaquara 53.609 29.302 64.104 38.334 Itaquara 7.911 2.977 8.850 3.889 Lajedo do Tabocal 8.566 3.327 9.617 4.347 Itiruçu 12.931 6.006 13.840 7.182 Santa Inês 10.664 5.998 11.840 7.172 Cravolândia 5.201 2.054 5.847 2.682 Ubaíra 20.197 5.701 22.006 7.454 Jiquiriçá 14.696 3.788 17.325 5.913 Itatim 15.259 6.537 18.234 8.547 Santa Teresinha 10.259 1.583 12.848 2.466 Maracás 25.057 11.165 26.752 13.354 Planaltino 9.327 2.470 11.524 3.851 Laje 23.652 4.128 29.830 6.443 Mutuípe 22.234 6.243 25.340 8.161 Irajuba 7.431 2221 9.317 3463 Lafayete Coutinho 4.006 1.358 4.430 1.771 Nova Itarana 7.810 1.754 9.324 2.289 35

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Sertão do São Francisco (Projeto de PPP) Juazeiro SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Juazeiro 214.696 181.988 290.702 284.326 Sobradinho 22.655 14.716 25.224 17.604 Campo Alegre de Lourdes 28.933 5.517 32.763 8.612 Canudos 16.809 5.905 21.578 9.219 Casa Nova 68.844 29.745 86.584 53.105 Curaçá 34.057 9.315 42.295 16.971 Pilão Arcado 34.005 7.487 39.208 11.692 Remanso 40.540 17.701 46.851 23.156 Sento Sé 40.075 17.174 51.815 26.822 Uauá 24.839 6.954 27.047 9.093 36

RDS 1 Oeste Baiano (Estudos Complementares) SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 Cristópolis Barreiras SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Cristópolis 13.856 2.125 16.294 3.314 Cotegipe 13.975 4.191 15.268 5.009 Baianópolis 14.735 2.363 18.497 3.685 Barreiras 143.736 133.333 169.235 174.456 Riachão das Neves 22.205 6.774 23.231 8.100 Catolândia 2.658 623 2.847 808 São Desidério 30.023 5.861 40.385 9.151 Angical 14.403 4.220 15.739 5.516 Buritirama 20.421 5.367 24.148 8.380 Mansidão 13.087 3.246 15.336 5.064 Formosa do Rio Preto 23.945 9.266 30.386 16.883 Luis Eduardo Magalhães 66.215 49.695 93.867 77.633 Santa Rita de Cássia 27.800 10.123 34.839 18.446 Wanderley 12.782 3.798 13.983 4.963 37

RDS 1 Bacia do Paramirim (Estudos Complementares) Sertão Produtivo (Estudos Complementares) SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 Macaúbas Paramirim Guanambi Rio do Antônio Tanhaçu Livramento de Nossa Senhora Licinio de Almeida SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Macaúbas 49.449 10.465 59.762 19.068 Boquira 22.410 4.759 23.917 6.220 Ibipitanga 14.706 3.500 17.135 5.463 Paramirim 22.042 6.809 26.771 10.631 Érico Cardoso 11.066 1.367 12.012 2.132 Caturama 9.088 1.611 10.199 2.510 Rio do Pires 12.463 3.575 14.942 5.579 Tanque Novo 16.888 4.968 20.334 7.754 Botuporã 11.576 2.766 13.491 4.315 Guanambi 82.022 53.931 94.909 52.919 Candiba 13.681 5.244 17.178 5.457 Pindaí 16.075 6.675 18.108 6.948 Palmas de Monte Alto 21.795 2.931 26.432 3.050 Rio do Antônio 15.436 4.068 18.257 4.232 Ibiassucê 10.549 3.194 12.763 3.322 Tanhaçu 20.873 5.628 24.786 5.860 Ituaçu 18.809 4.460 21.903 4.640 Livramento de N.Senhora 45.384 16.265 57.204 18.146 Rio de Contas (*) 13.326 4.077 14.616 3.552 Dom Basílio 11.813 1.520 13.729 1.578 Licinio de Almeida (**) 12.466 3.941 13.059 3.140 Urandi 17.082 4.032 19.878 4.195 Caculé 23.136 8.603 26.718 7.500 Brumado 66.901 34.039 76.195 38.171 Contendas do Sincorá 4.899 1.446 5.882 1.149 Lagoa Real 14.502 1.905 16.881 1.980 Malhada de Pedras 8.801 2.194 10.317 2.280 Sebastião Laranjeiras 10.895 2.638 13.013 2.297 38

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Piemonte do Paraguaçu (Estudos Complementares) Bacia do Jacuípe (Estudos Complementares) Piritiba Itaberaba Ruy Barbosa SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Mairi Riachão do Jacuípe Gavião Serrolândia SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Piritiba 24.342 10.296 32.981 18759 Mundo Novo 26.354 9.210 34.976 16779 Itaberaba 64.101 41.793 74.085 54.677 Iaçu 26.242 14.837 28.174 17747 Ruy Barbosa 31.011 16.662 35.554 21.793 Macajuba 11.941 4.664 15.178 7.281 Boa Vista do Tupim 18.324 4.260 19.672 5.567 Ibiquera 5.110 1.550 6.122 1.849 Lajedinho 3.996 802 4.243 1.044 Tapiramutá 16.836 8.060 18.057 9.639 Mairi 19.891 13.960 22.171 9.394 Várzea da Roça 14.114 8.134 15.439 5.473 Riachão do Jacuípe 35.237 15.735 44.617 24.577 Pé de Serra 14.287 3.511 16.722 5.480 Gavião 4.688 1.639 5.200 2.137 Capela do Alto Alegre 12.107 3.798 14.741 5.927 São José do Jacuípe 10.905 4.746 14.199 7.408 Nova Fátima 7.858 3.278 8.893 4.283 Serrolândia 13.099 4.942 16.527 7.713 Várzea do Poço 9.098 3.741 10.862 4.888 Quixabeira 9.933 2.486 11.652 3.876 Baixa Grande 20.925 5.661 24.856 8.838 Ipirá 62.359 22.983 76.065 35.902 Pintadas 10.947 3.964 13.697 6.187 39

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Piemonte da Diamantina (Estudos Complementares) Umburanas Jacobina SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Umburanas 18.511 5.099 25.185 7.962 Ourolândia 17.082 4.304 20.066 6.717 Jacobina 82.094 48.158 93.602 63.006 Mirangaba 17.096 5.349 20.807 8.349 Miguel Calmon 27.292 10.385 30.592 15.845 Caém 10.552 2.361 11.295 3.083 Saúde 12.182 4.295 13.541 5.613 Capim Grosso 28.839 17.241 39.117 26.930 Várzea Nova 13.286 5.392 14.100 6.446 40

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Semi-Árido Nordeste II (Estudos Complementares) Paulo Afonso Chorrochó Abaré Cipó Cícero Dantas Sítio do Quinto Olindina SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Paulo Afonso 113.919 80.515 136.246 131.684 Santa Brígida 15.642 3.809 18.283 5.944 Glória 15.674 1.918 18.167 2.989 Chorrochó 11.206 1.784 13.209 2.781 Macururé 8.368 1.940 9.709 3.025 Abaré 18.001 6.130 22.258 9.571 Rodelas 8.453 4.440 11.535 6.931 Cipó 16.927 7.664 22.252 11.967 Nova Soure 24.732 7.582 27.140 9.914 Ribeira do Amparo 14.473 1.302 15.368 2.027 Cícero Dantas 33.202 11.459 36.845 17.484 Fátima 18.002 4.469 19.418 5.842 Antas 18.557 4.317 25.088 6.739 Ribeira do Pombal 50.614 23.577 64.672 36.828 Heliópolis 13.754 3.684 16.308 5.749 Sítio do Quinto 13.127 3.510 15.561 5.478 Adustina 16.532 3.782 20.119 5.901 Olindina 25.592 8.256 28.215 10.797 Itapicuru 34.255 4.531 42.666 7.075 Banzaê 12.426 2.743 15.064 4.278 Coronel João Sá 17.796 4.781 21.115 7.464 Euclides da Cunha 57.685 20.677 63.326 27.048 Jeremoabo 40.001 11.841 50.170 21.573 Novo Triunfo 15.831 5.095 19.366 7.952 Paripiranga 28.768 6.473 33.263 10.106 Pedro Alexandre 17.282 1.890 18.586 2.945 41

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Agreste de Alagoinhas Litoral Norte (Estudos Complementares) Rio Real Entre Rios Alagoinhas Acajutiba SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Rio Real 38.698 17.580 44.818 22.996 Jandaíra 10.642 3.972 11.898 5.190 Entre Rios 41.286 17.539 46.868 20.982 Esplanada 35.889 16.496 49.675 25.764 Cardeal da Silva 9.272 1.827 10.767 2.180 Alagoinhas 148.722 133.657 175.995 174.877 Aramari 10.566 3.478 12.980 5.429 Araçás 11.998 3.753 13.731 4.905 Acajutiba 14.973 8.054 16.194 9.633 Crisópolis 20.940 5.847 24.998 9.127 Aporá 18.614 5.775 22.624 9.015 Catu 53.255 32.247 62.059 48.215 Conde 24.820 7.840 29.668 10.251 Inhambupe 39.526 10.616 53.745 19.346 Itanagra 8.243 1.579 11.066 2.459 Ouriçangas 8.716 1.783 10.406 2.327 Pedrão 7.053 1.164 7.851 1.810 Sátiro Dias 20.156 2.940 25.198 4.586 42

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Portal do Sertão (Projeto de PPP) Santo Estevão Santanópolis Conceição do Jacuípe Terra Nova Feira de Santana Serra Preta Santo Estêvão 50.759 21.938 63.840 34.269 Ipecaetá 15.602 1.788 16.838 2.788 Antônio Cardoso 11.887 2.188 13.401 3.413 Rafael Jambeiro 23.585 4.651 26.813 7260 Santanópolis 8.949 1.142 9.732 1.776 Santa Bárbara 19.963 5.885 24.052 9.190 Irará 28.633 7.635 33.939 11.923 Tanquinho 8.297 3.690 9.464 4.822 Água Fria 16.330 3.922 19.051 6.121 Conceição do Jacuípe 32.570 18.649 43.689 29.130 Coração de Maria 23.377 6.382 27.810 9.965 Amélia Rodrigues 25.821 14.682 28.228 17.562 Terra Nova 13.091 7.244 14.188 8.662 Teodoro Sampaio 8.053 3.997 8.653 4.777 Feira de Santana 609.786 578.015 851.215 903.082 São Gonçalo dos Campos 36.294 11.208 49.634 20.424 Conceição da Feira 22.122 8.920 29.806 16.251 Serra Preta 16.118 4.697 19.377 7.332 Anguera 10.989 2.936 14.232 4.581 43

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Poções Poções 46.467 26.141 53.603 34.199 Planalto 26.267 10.097 34.206 18.398 Bom Jesus da Serra 10.398 1.878 11.696 2.927 Vitória da Conquista (Projeto de PPP) Mortugaba Belo Campo Vitória da Conquista Condeúba Presidente Jânio Quadros SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Mortugaba 13.087 3.996 15.859 6.237 Jacaraci 14.161 3.342 16.476 5.213 Belo Campo 16.480 5.836 18.328 7.628 Tremedal 17.227 2.544 18.029 3.323 Vitória da Conquista 335.458 310.990 465.344 485.875 Barra do Choça 37.119 17.753 47.704 27.731 Condeúba 17.673 5.066 21.188 7.908 Cordeiros 8.433 1.732 9.628 2.699 Piripá 13.425 4.205 16.341 6.563 Presidente Jânio Quadros 14.086 2.849 16.061 4.446 Maetinga 7.328 1.911 8.648 2.979 Anagé 26.026 3.342 28.344 5.216 Aracatu 14.150 2.672 15.999 4.168 Caetanos 13.979 2.233 15.525 3.483 Cândido Sales 28.402 12.161 30.248 16.970 Caraíbas 10.482 1.705 11.658 2.657 Encruzilhada 23.893 3.233 24.378 3.863 Guajeru 10.626 1.409 11.594 2.193 Mirante 10.693 1.227 11.536 1.909 Ribeirão do Largo 8.717 2.929 9.155 3.499 44

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Santo Antônio de Jesus 99.529 71.808 138.130 140.233 Recôncavo (Estudos Complementares) Santo Antônio de Jesus Nazaré Cruz das Almas Muritiba Muniz Ferreira 7.599 2.139 8.714 2.553 Varzedo 9.456 2.282 11.034 3.559 Dom Macedo Costa 4.055 1.194 4.879 1.861 Nazaré 28.189 16.821 31.831 20.122 Jaguaripe 17.596 3.423 22.366 4.473 Aratuípe 8.878 3.562 10.004 4.655 Cruz das Almas 63.794 45.170 87.369 70.566 Sapeaçu 16.995 5.225 18.650 6.829 São Felipe 21.325 6.668 25.957 10.411 Conceição do Almeida 18.087 4.997 18.841 5.974 Castro Alves 26.206 10.140 29.430 13.262 Muritiba 29.353 11.376 31.081 15.876 Governador Mangabeira 21.150 4.793 26.765 6.266 São Félix 14.568 5.988 16.469 7.830 Cachoeira 33.232 10.333 38.012 12.359 Santo Amaro SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Cabaceiras do Paraguaçu 18.125 3.152 21.519 4.917 Santo Amaro 58.928 32.937 63.229 45.037 Saubara 11.771 7.076 14.092 9.253 Maragogipe 45.424 19.881 57.277 31.054 Salinas da Margarida 14.652 4.047 19.932 6.317 45

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Médio Rio das Contas (Estudos Complementares) Ipiaú Ubatã Itagi SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Ipiaú 46.447 30.458 54.761 45.539 Itagibá 15.678 6.186 17.640 8.087 Ibirataia 19.338 9.926 20.844 11.872 Ubatã 25.997 11.320 30.043 15.797 Barra do Rocha 6.408 2.399 6.764 2.864 Itagi 13.307 6.438 14.280 7.697 Jitaúna 14.346 5.838 15.228 6.980 Aiquara 4.667 1.688 4.914 2.013 Apuarema 7.989 3.147 10.395 5.419 Boa Nova 16.013 3.940 18.748 6.151 Dário Meira 12.961 3.208 13.442 3.833 Gongogi 8.490 3.377 8.995 4.034 Jequié 159.005 150.236 187.739 196.574 Manoel Vitorino 14.760 4.756 16.267 6.217 46

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Bacia do Rio Corrente (Estudos Complementares) Piemonte Norte Itapicuru (Estudos Complementares) Santana Serra Dourada Cocos Coribe Santa Maria da Vitória Senhor do Bonfim Ponto Novo SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Santana 25.435 8.715 28.204 11.397 Canápolis 9.743 2.188 11.257 3.413 Serra Dourada 18.416 3.879 19.642 5.068 Tabocas do Brejo Velho 11.629 2.540 12.429 3.317 Brejolândia 11.876 1.281 15.274 1.670 Cocos 19.042 5.819 23.083 9.085 Feira da Mata* 6.347 2.096 7.006 2.743 Coribe 14.618 3.968 15.874 5.186 Jaborandi 9.287 2.063 10.714 3.217 Santa Maria da Vitória 40.908 17.522 43.192 20.961 São Félix do Coribe 14.147 7.188 19.143 11.225 Correntina 31.890 8.147 34.478 10.654 Senhor do Bonfim 77.777 49622 91.249 64.924 Antônio Gonçalves 11.709 3737 14.613 4.883 Campo Formoso 70.252 19699 86.011 30.772 Jaguarari 32.069 11280 39.910 20.552 Filadélfia 17.198 5831 19.045 7.622 Ponto Novo 16.614 5.706 20.576 8.908 Caldeirão Grande 13.123 2945 15.676 3.846 Andorinha 15.058 4215 17.982 6.578 Pindobaçu 20.691 7263 22.998 9.497 47

RDS 1 SEDE DO ARRANJO/ MUNICÍPIO POLO 2 MUNICÍPIOS PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.) 3 GERAÇÃO URBANA PROJ. POPULAÇÃO 2033 GERAÇÃO URBANA 2033 2015 (Kg/dia) 3 (Hab.) 3 (Kg/dia) Costa do Descobrimento (Estudos Complementares) Região Metropolitana de Salvador (Projeto de PPP) Eunápolis Porto Seguro SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Salvador Vera Cruz São Sebastião do Passé Camaçari São Francisco do Conde Eunápolis 110.437 105.737 156.822 165.188 Itabela 29.653 16.127 34.716 21.095 Itapebi 10.701 5.212 11.488 6.232 Itagimirim 7.250 3.561 7.785 4.255 Porto Seguro 139.522 117.809 196.275 184.054 Santa Cruz Cabrália 28.240 15.055 37.213 23.514 Belmonte 22.903 7.381 27.379 9.653 Guaratinga 22.426 6.573 23.420 7.859 Salvador 2.812.101 2.882.358 3.363.534 3.771.556 Lauro de Freitas 180.459 185.015 257.730 289.057 Simões Filho 129.057 119.770 179.075 187.118 Vera Cruz 41.407 27.923 58.818 49.850 Itaparica 21.780 15.630 26.041 20.444 São Sebastião do Passé 43.840 24.974 50.655 32.670 Mata de São João 44.082 23.630 61.589 36.910 Pojuca 36.253 22.484 50.614 35.120 Camaçari 267.958 262.581 381.260 410.244 Dias d'ávila 73.244 56.570 104.081 88.379 São Francisco do Conde 36.475 21.701 51.317 33.895 Madre de Deus 19.165 11.444 27.282 20.851 Candeias 87.031 65.506 102.685 85.705 48

ANEXO IV MAPA DOS ARRANJOS DO ESTADO DA BAHIA (ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DA BAHIA) 49