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Transcrição:

FUNDO GARANTIDOR DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO FGCOOP CNPJ 19.990.300/0001-93 Relatório da Administração Dezembro de 2014 Às associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito FGCoop. Missão Institucional: O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito FGCoop é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, integrante da rede de proteção do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), com a missão institucional de proteger depositantes e investidores das instituições associadas, respeitados os limites e condições estabelecidos no seu Regulamento e contribuir para prevenção de crise sistêmica no segmento cooperativista e para a manutenção da estabilidade do SNCC. Tem por objetivos a prestação de garantia de créditos contra as instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos nas situações de decretação da intervenção ou da liquidação extrajudicial e a contratação de operações de assistência e de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de central ou confederação, que serão realizadas desde que o patrimônio do FGCoop seja suficiente para garantir, no mínimo, 1,5% dos depósitos das instituições associadas. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição será garantido até o valor de R$ 250 mil. Devem ser somados todos os créditos de cada credor identificado pelo CPF ou CNPJ na mesma instituição. Os cônjuges são considerados pessoas distintas, seja qual for o regime de casamento. Os créditos de dependentes são computados separadamente. Nas contas conjuntas, o valor de garantia é limitado a R$ 250 mil ou ao saldo da conta, quando inferior a esse limite, dividido pelo número de titulares, sendo o crédito do valor garantido feito de forma individual. Acontecimentos relevantes: No ano de 2014 não houve caso de intervenção ou liquidação extrajudicial de instituição associada ao FGCoop, não tendo havido, em consequência, cobertura de garantias. Em 31.12.2014, o patrimônio do FGCoop representava 0,32% do montante de contas garantidas, não tendo sido iniciadas operações de assistência e de suporte financeiro. Desempenho Financeiro: Receitas Constituem receitas do FGCoop: I contribuições ordinárias e extraordinárias das instituições associadas; II taxas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem provisão de fundos recolhidos de forma direta ou indireta pelas instituições associadas; III recuperações de direitos creditórios nas quais o FGCoop houver se sub-rogado, em virtude de pagamento de dívidas de instituições associadas relativas a créditos garantidos; IV resultado líquido dos serviços prestados pelo FGCoop e rendimentos de aplicação de seus recursos; V remuneração e encargos correspondentes ao recebimento dos valores devidos em função da realização das operações de assistência e de suporte financeiro; VI receitas de outras origens, inclusive recursos recebidos do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Em 2014, as receitas do Fundo originaram-se das contribuições ordinárias, das taxas de serviço decorrentes da emissão de cheques sem fundos e dos rendimentos de aplicação das disponibilidades, não tendo havido receitas de outras naturezas. As receitas de contribuições ordinárias somaram R$ 74.367 mil; as taxas de cheques sem fundos, R$ 3.815 mil, e receitas financeiras oriundas do Fundo de Investimento Renda Fixa, R$ 12.817 mil, totalizando R$ 90.999 mil em receitas no exercício. Em 15 de abril de 2014, houve aporte de R$ 128.908 mil, integralizado ao Patrimônio Social, correspondente ao montante atualizado relativo a taxas de serviços sobre cheques sem fundos, referidas no artigo 20 do Regulamento anexo à Resolução CMN nº 1.631/1989, recolhidas, de forma direta ou indireta, pelas cooperativas de crédito desde a criação do FGC, mediante transferência daquele fundo ao FGCoop. 1/13

Despesas As despesas totais estão divididas em dois grupos: despesas operacionais (pessoal e gerais/ administrativas), no valor de R$ 652 mil e despesas financeiras (administração, gestão e custódia do Fundo de Investimento Renda Fixa), no valor de R$ 162 mil, totalizando R$ 814 mil. No exercício, não houve despesas relativas à cobertura de garantias. A proporção de despesas totais em relação às receitas totais ficou em 0,89% e as despesas operacionais em relação às de rendimentos financeiros ficou em 5,08%. Agradecimentos Às instituições associadas ao FGCoop, pela compreensão de sua importância para o fortalecimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e colaboração na construção e implementação do Fundo; ao Banco Central do Brasil, pelo trabalho conjunto de construção; aos bancos cooperativos, pelo apoio na arrecadação de contribuições e aplicação das disponibilidades e à OCB, pelo apoio logístico para implementação e início de atividades. Balanço patrimonial em 31 de dezembro (Em milhares de reais) 2014 2014 Ativo Circulante Passivo e patrimônio líquido Circulante Caixa e equivalentes de caixa Nota 5 9.467 Salários e obrigações sociais 20 Aplicações financeiras 209.693 Obrigações diversas Nota 6 68 Outros créditos 7 88 219.167 Não Circulante Não circulante Imobilizado 4 Total do passivo 88 Intangível 10 14 Patrimônio social Patrimônio social Nota 7 219.093 Total do ativo 219.181 Total do passivo e do patrimônio social 219.181 As notas explicativas da administração são parte integrante dessas demonstrações financeiras. 2/13

Demonstração do superávit (Em milhares de reais) Nota Período de 15/04 a 31/12/2014 Operações continuadas Contribuições mensais ordinárias 8 74.367 Contribuições taxa recheque 8 3.815 Receita líquida de arrecadação 78.182 Despesas com pessoal (408) Despesas gerais e administrativas (244) (652) Superávit operacional antes do resultado financeiro 77.530 Receitas financeiras 5 12.817 Despesas financeiras (162) Resultado financeiro, líquido 12.655 Superávit do período 90.185 As notas explicativas da administração são parte integrante dessas demonstrações financeiras. Demonstração do superávit abrangente (Em milhares de reais) Período de 15/04 a 31/12/2014 Superávit do período 90.185 Outros Total do superávit abrangente do período 90.185 As notas explicativas da administração são parte integrante dessas demonstrações financeiras. 3/13

Demonstração das mutações no patrimônio social (Em milhares de reais) Nota Patrimônio social Superávit Acumulado Total Aporte inicial em 15 de abril de 2014 7 128.908-128.908 Superávit do período - 90.185 90.185 Destinação do superávit: 90.185 (90.185) Em 31 de dezembro de 2014 219.093-219.093 As notas explicativas da administração são parte integrante dessas demonstrações financeiras. Demonstração dos fluxos de caixa (Em milhares de reais) Período de 15/04 a 31/12/2014 Fluxos de caixa das atividades operacionais Superávit do período 90.185 Ajustes de: Depreciação e amortização 1 Variações de: Aplicações financeiras (209.693) Outros ativos (7) Outros passivos 88 Caixa gerado nas operações (119.426) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (119.426) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de imobilizado (4) Aquisição de intangível (11) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (15) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Constituição do patrimônio social 128.908 Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos 128.908 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 9.467 Caixa e equivalentes no início do período - Caixa e equivalentes no final do período 9.467 As notas explicativas da administração são parte integrante dessas demonstrações financeiras. 4/13

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO (EM MILHARES DE REAIS) 1 CONTEXTO OPERACIONAL O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito FGCoop ( FGCoop ) é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelos termos da Resolução nº 4.284, de 5 de novembro de 2013 e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, isenta, pela Lei nº 9.430, com a redação dada pela Lei nº. 12.873, de 24 de outubro de 2013, de imposto de renda, inclusive do incidente sobre ganhos líquidos mensais e do retido na fonte sobre os rendimentos de aplicação financeira de renda fixa e de renda variável, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido. O Patrimônio Social foi constituído em 15 de abril de 2014, com transferência do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) de montante atualizado de taxas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem provisão de fundos recolhidos de forma direta ou indireta pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos, com base na Lei nº. 12.873/2013. O FGCoop tem por finalidades: I proteger depositantes e investidores das instituições associadas, respeitados os limites e condições estabelecidos no seu Regulamento; II contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); III contribuir para a prevenção de crise sistêmica no segmento cooperativista. São instituições associadas ao FGCoop as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos. O FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos contra as instituições associadas, nas situações de decretação da intervenção ou da liquidação extrajudicial, não tendo havido, no período de 15 de abril a 31 de dezembro de 2014, realização de operações dessa natureza. Integra também o objeto do FGCoop, consideradas as finalidades previstas nos itens II e III acima, a contratação de operações de assistência e de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de central ou confederação, que somente serão realizadas quando o patrimônio do Fundo for suficiente para garantir, no mínimo, 1,5% dos depósitos das instituições associadas. A contribuição mensal das instituições associadas ao FGCoop, prevista na Resolução nº 4.284, de 5 de novembro de 2013, é de 0,0125% do montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de garantia ordinária, registrados em títulos e subtítulos do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da Circular nº 3.700, de março de 2014 e Carta Circular nº 3.636, de 6 de março de 2014. O recolhimento mínimo mensal não deverá ser inferir a R$ 100,00. Também constituem receita do FGCoop as taxas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem provisão de fundos recolhidos de forma direta ou indireta pelas instituições associadas. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 10 de fevereiro de 2015. 5/13

2 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As principais práticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente no período apresentado, salvo disposição em contrário. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração do FGCoop no processo de aplicação das práticas contábeis do FGCoop. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que, no caso de ativos financeiros disponíveis para venda e outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional do FGCoop e, também, a moeda de apresentação. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem os depósitos bancários e as aplicações financeiras em fundo de investimento exclusivo que possui a característica de alta liquidez, prontamente resgatável, e com risco insignificante de mudança de valor. 2.4 Ativos financeiros 2.4.1 Classificação e reconhecimento O FGCoop classifica seus ativos financeiros sob a categoria mensurados ao valor justo através do resultado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Reconhecimento e mensuração Os títulos sujeitos à negociação antes de seu vencimento têm o seu valor contábil ajustado ao valor de mercado, sendo que os ajustes ao valor de mercado são contabilizados em contrapartida ao resultado do período. Nessa categoria encontra-se o fundo exclusivo FGCoop Fundo de Investimento Renda Fixa, administrado pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A.. 6/13

2.5 Imobilizado Referem-se a equipamentos de comunicação, mensurado ao custo histórico, menos depreciação acumulada, pela taxa de 10% ao ano. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. 2.6 Ativos intangíveis software As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de cinco anos. 2.7 Contas a pagar Representados por salários e obrigações sociais e por obrigações diversas, são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. 2.8 Patrimônio social O patrimônio social é formado pelo recurso aportado incialmente no FGCoop, acrescido das destinações futuras em decorrência dos superávits auferidos. 2.9 Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo das contribuições recebidas de seus associados em decorrência de percentual atribuído aos depósitos dos associados, à razão de 0,0125%. Como a aferição e o recolhimento das referidas contribuições ocorrem dentro do próprio mês, o FGCoop não apresentou, ao final do período, contas a receber. 3 ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS CRÍTICOS As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, o FGCoop faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. 3.1 Valor justo de instrumentos financeiros Os títulos públicos e privados integrantes da carteira são contabilizados pelo custo de aquisição, acrescidos diariamente dos rendimentos incorridos (curva) até a data do balanço, e ajustados ao valor de mercado, em função da classificação dos títulos. Vide Nota 2.4.1. 7/13

4 GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO 4.1 Risco de mercado O risco de taxas de juros é o risco do FGCoop sofrer perdas econômicas devido a alterações adversas nessas taxas. Esse risco é monitorado continuamente com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de mudança das origens e aplicações de recursos do FGCoop ou de contratação de proteções contra a volatilidade de suas taxas. O FGCoop não possui passivos significativos em que incidam juros, apenas ativos. 4.2 Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a associados, incluindo contas a receber em aberto. Parte significativa da posição de caixa do FGCoop hoje se encontra concentrada em fundo exclusivo administrado pelo Banco Sicredi. O FGCoop não possui contas a receber na data-base. 4.3 Risco de liquidez O risco de liquidez é administrado corporativamente, sendo monitoradas as previsões contínuas das exigências de liquidez do FGCOop para assegurar que ele tenha recursos suficientes para atender às necessidades operacionais. O excesso de caixa é investido em contas bancárias e fundo de investimento exclusivo, com incidência de juros, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente. 4.4 Estimativa do valor justo e ajustes a valor presente O FGCoop não efetua ajustes a valor presente de seu contas a pagar e a receber, visto que seu giro médio não gera custo de capital. Este conceito também pode ser demonstrado pelo fato de que na formação do preço de seus serviços não é considerado o custo de capital em nenhuma de suas operações. 31 de dezembro de 2014 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Ativos financeiros Fundos de investimento - renda fixa 209.693 9.463 Total de ativos financeiros 209.693 9.463 Não ocorreram transferências entre níveis durante o período. 8/13

(a) Instrumentos financeiros Nível 1 O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação) é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, e aqueles preços representam transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em bases puramente comerciais. (b) Instrumentos financeiros Nível 2 O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde estão disponíveis com o menor uso possível de estimativas específicas do FGCoop. Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2. (c) Instrumentos financeiros Nível 3 Se uma ou mais informações relevantes não estiver baseada em dados adotados pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 3. Técnicas de avaliação específicas utilizadas para valorizar os instrumentos financeiros incluem: preços de mercado cotados ou cotações de instituições financeiras ou corretoras para instrumentos similares; o valor justo de swaps de taxa de juros calculado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados com base nas curvas de rendimento adotadas pelo mercado; o valor justo dos contratos de câmbio futuros determinado com base nas taxas de câmbio futuras na data do balanço, com o valor resultante descontado ao valor presente; outras técnicas, como a análise de fluxos de caixa descontados, são utilizadas para determinar o valor justo para os instrumentos financeiros remanescentes. 4.5 Classificação dos instrumentos financeiros 31 de dezembro de 2014 Empréstimos e recebíveis Mensurado ao valor justo por meio do resultado Custo amortizado Ativos financeiros Caixa e bancos 4 Fundos de investimento - renda fixa 219.156 Total de ativos financeiros 4 219.156 Passivos financeiros Obrigações diversas 68 Total de passivos financeiros 68 9/13

5 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA O caixa e equivalentes de caixa do FGCoop estão assim representados: 31/12/2014 Caixa e bancos 4 Operações compromissadas FGCoop Fundo de Investimento Renda Fixa Total de caixa e equivalentes de caixa 9.463 9.467 Estão registrados ao custo de aquisição atualizado diariamente pelo valor da cota divulgado pelo respectivo administrador do FGCoop FI Renda Fixa. A carteira e suas respectivas faixas de vencimento estão assim classificadas: Sem vencimento Até 1 ano Acima de 1 ano Total Operações compromissadas (NTN) 9.461 9.461 Títulos públicos LFT 5.093 204.600 209.693 Outros ativos 2 2 Total do ativo do FGCoop FI RF 2 14.554 204.600 219.156 O FGCoop Fundo de Investimento em Renda Fixa (CNPJ n 19.196.587/0001-84) é um fundo de investimento exclusivo, com prazo indeterminado de duração. A administração do fundo é realizada pelo Banco Cooperativo Sicredi S.A. e a gestão da carteira do fundo é da Bancoob Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Bancoob DTVM. O Fundo possui gestão passiva da carteira e visa acompanhar a variação da taxa DI CETIP. Este objetivo não constitui uma garantia de atingir a rentabilidade almejada. O resgate parcial ou total dos valores aplicados pode ser efetuado a qualquer tempo sem restrição. O rendimento do FGCoop FI RF se dividiu em apropriação de rendimentos no valor de R$ 12.928 e na marcação ao preço de mercado que se refletiu em desvalorização no período de R$ (119), totalizando R$ 12.809. 6 OBRIGAÇÕES DIVERSAS Representadas, principalmente, pela taxa de administração a pagar pelos serviços de administração e gestão da Carteira de Ativos do FGCoop Fundo de Investimento Renda Fixa, no valor de R$ 24 e pelas provisões de férias em encargos sociais no valor de R$ 35. 10/13

7 PATRIMÔNIO SOCIAL O Patrimônio Social foi totalmente integralizado em 15 de abril de 2014, conforme transferência do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) de montante atualizado de taxas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem provisão de fundos recolhidos de forma direta ou indireta pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos, com base na Lei nº. 12.873, de 24 de outubro de 2012. 8 RECEITAS DE CONTRIBUIÇÃO DE ASSOCIADOS Representada pelas contribuições realizadas diretamente pelos associados (mensais ordinárias) ou via FGC (recheque). Segue abaixo a estratificação das receitas de contribuição por tipo de entidade: 31/12/2014 Cooperativas singulares de crédito 66.730 Bancos cooperativos 7.637 Total de contribuições mensais ordinárias 74.367 Recheque 3.815 Total de receitas de contribuição 78.182 9 CONTINGÊNCIAS O FGCoop não é parte em processos judiciais e administrativos de natureza tributária, cível e trabalhista. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Manfred Alfonso Dasenbrock Presidente Bento Venturim Vice-Presidente Adriano Michelon Leo Airton Trombka Márcio Lopes de Freitas Moacir Krambeck CONSELHO FISCAL José Alves de Sena Presidente Egídio Morsch Secretário José Maria de Azevedo DIRETORIA EXECUTIVA Lúcio Cesar de Faria CONTADOR Jonny Sousa Brito CRC/MG 053494/O-1 T-DF 11/13

PARECER DO CONSELHO FISCAL Na qualidade de membros do Conselho Fiscal do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito FGCoop e no exercício das atribuições estatutárias, acompanhamos os trabalhos realizados em reuniões trimestrais, examinamos o Relatório da Administração, as Demonstrações Contábeis e o relatório de auditoria das demonstrações contábeis, documentos estes relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Com base nos nossos exames e no Relatório de Auditoria sobre as Demonstrações Contábeis dos Auditores Independentes emitido pela PricewaterhouseCoopers PwC, somos da opinião que as mencionadas demonstrações apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da instituição. Desta forma, o Conselho Fiscal emite parecer favorável à aprovação das contas do exercício de 2014. Brasília/DF, 15 de abril de 2015 José Alves de Sena Coordenador Egídio Morsch Secretário José Maria de Azevedo Membro efetivo RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito FGCoop Examinamos as demonstrações financeiras do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito FGCoop ( Entidade ) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do superávit, do superávit abrangente, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa correspondentes ao período de 15 de abril (início das atividades) a 31 de dezembro de 2014, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e 12/13

executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito FGCoop em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa referentes ao período de 15 de abril (início das atividades) a 31 de dezembro de 2014, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Brasília, 15 de abril de 2015 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 F DF Guilherme Naves Valle Contador CRC 1MG070614/O-5 S DF 13/13