Zona Antiga. - Guia de Exploração



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Transcrição:

Serviço Educativo e de Divulgação Zona Antiga - Guia de Exploração Planta do Castelo de Albufeira 1607-1617, in: IANTT - TTOnline

Zona Antiga de Albufeira Guia de Exploração - Apresentação Este pequeno guia de exploração da Zona Antiga de Albufeira obedece à lógica da Educação Patrimonial, enquanto processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no património cultural como fonte primária do conhecimento. As propostas de trabalho apresentadas são muito simples, mas requerem um trabalho de campo constante, tanto que a nossa sugestão é que este decorra ao longo de um ou mais anos lectivos. O Serviço Educativo e de Divulgação do Museu está disponível para dar todo o apoio necessário na organização das visitas, sendo possível estas serem acompanhadas por um dos técnicos; bem como na disponibilização de mais dados sobre esta zona da cidade.

- Centro Antigo Permite uma abordagem multidisciplinar e estimula professores e alunos a estabelecerem e a compreenderem as relações fundamentais entre o presente e o passado, bem como as mudanças ocorridas nos modos de vidas das pessoas e da própria cidade em si, enquanto organismo vivo que é. A partir da zona antiga podem promover-se discussões e relações muito interessantes, que permitam aos alunos o desenvolvimento do pensamento crítico e criativo (fomentando inter relação/ associação de ideias e a sua justificação ). Algumas das questões que podem ser lançadas ao grupo: As fachadas deveriam ser restauradas? As casas velhas (e devolutas) deviam ser substituídas por outras mais modernas? Vale a pena destruir um conjunto de casas antigas para construir um centro comercial? O que fazer com os habitantes (na sua maior parte idosos) que vivem nesta zona?

Propostas de trabalho: Tendo em conta que o que se pretende é o contacto, logo o trabalho directo com o património, neste caso concreto um conjunto patrimonial a Zona Antiga de Albufeira sugere-se uma visita preparatória para futuros trabalho. Esta visita preparatória funciona como um reconhecimento da zona a explorar, pelo que os alunos devem ter um roteiro básico de observação (algumas sugestões em anexo). 1. Exercícios de comparação permite a compreensão de estilos, formas, funções, características, tipologias e épocas diferentes de construção: a) Selecção de várias imagens de edifícios (de revistas, folhetos, jornais, fotografias ), recortar as figuras destacando portas, janelas, telhados, chaminés, etc Misturar os recortes. A tarefa dos alunos consistirá em combinar os recortes, por forma a montar, novamente, a figura completa. b) Opção: a partir dos recortes, definem-se à partida várias épocas ou estilos (ou outro factor aglutinador) dos vários elementos arquitectónicos seleccionados que os alunos deverão agrupar. Seguidamente o grupo deverá justificar a sua escolha, ou seja, porque motivo colocou um pormenor de uma fachada (por ex.) num determinado estilo arquitectónico (quais são as características que permitem tal selecção?)

2. Exercícios das três fotos (ou desenhos) A turma deverá ser dividida em grupos. Cada grupo deverá seleccionar três edifícios que o grupo considere importante conservar, que serão fotografados (ou desenhados). Em contexto de sala de aula as escolhas dos grupos deverão ser discutidas e justificadas. 3. Fotografias antigas Através de fotografias antigas desta zona 1 será possível fazer uma comparação entre o ontem e o hoje. Os alunos deverão fazer uma listagem das mudanças observadas e o que isso significou para as pessoas que vivem no local. Poderão ainda discutir acerca dessas mesmas mudanças, se foram benéficas ou não. 1 No livro ALBUFEIRA Imagens do passado, Amado, Adelaide e Nobre, Idalina Nunes (1997), CMA, Albufeira, encontram-se várias reproduções de fotografias que podem ser utilizadas para este exercício.