Plano de Curso Nome do Curso Carga Horária Eixo Tecnológico Ocupação Classificação Modalidade Regulamentação Legislação de Trânsito para Condutores de Veículos de Transporte de Cargas 10 horas Transporte Não se aplica FIC Presencial Não se aplica
Sumário 1. Justificativa e Objetivos... 3 2. Requisitos e Formas de Acesso... 4 3. Perfil Profissional de Conclusão... 4 4. Organização Curricular... 4 4.1. Matriz Curricular... 5 4.2. Ementas Curriculares... 5 5. Metodologia de Ensino... 7 6. Critérios e Procedimentos de Avaliação... 8 7. Instalações e Equipamentos... 8 8. Perfil do Pessoal Docente e Técnico... 8 9. Certificado a ser Emitido... 8 2
1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS O sistema de transporte do Brasil é tão amplo quanto sua extensão territorial. Essa característica, torna o transporte no País complexo e multimodal. Os modais de transporte rodoviário, aéreo, ferroviário e aquaviário são responsáveis por interligar regiões, aproximar pessoas e permitir o escoamento de produtos contribuindo com o desenvolvimento econômico nacional. Diante desse cenário, são necessários investimentos públicos e privados que estimulem a movimentação de riquezas, a implantação de políticas públicas, o desenvolvimento de novas tecnologias e a formação continuada de profissionais para atuarem na área de transporte. Em se tratando do contexto educacional, são grandes os desafios a serem enfrentados quando se busca uma qualificação profissional ampla e voltada para a formação cidadã do indivíduo. Nessa circunstância, o Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT) atua permanentemente na busca do aprimoramento de suas ações para atender os trabalhadores de transporte, seus dependentes e comunidade. O SEST SENAT são entidades civis, sem fins lucrativos. As entidades têm se firmado como substanciais colaboradoras para o desenvolvimento do setor de transporte do país, atuando na formação e na qualificação de profissionais para o mercado, aptos às novas tecnologias e às complexas formas de trabalho. Para a preparação, a promoção do emprego e renda e, acima de tudo, o sucesso profissional dos trabalhadores, as entidades oferecem cursos e serviços especializados, garantindo maior capacitação e acesso ao mercado de trabalho. O SEST SENAT tem por visão ser referência no setor de transporte pelos serviços prestados nas áreas de desenvolvimento profissional e de promoção social, e a missão de promover a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento profissional dos trabalhadores do setor de transporte. Diante desse desafio, de ser referência com melhoria de qualidade por meio da aprendizagem e aprimoramento das habilidades, é necessário que a formação profissional ao trabalhador do transporte seja um processo contínuo e contextualizado. Para o alcance desses objetivos o SEST SENAT demonstra preocupação em inovar e adequar seu material didático às diferentes metodologias e aos diversos tipos de cursos ofertados. Compreendemos que os cursos voltados para transporte de pessoas, de bens e serviços são elementos estratégicos diretamente ligados ao desenvolvimento econômico e social de um país. Um setor de transporte fortalecido favorece a integração nacional e a segurança pública, facilita a distribuição das atividades produtivas e a produção e consumo de bens, viabiliza o comércio internacional e principalmente concorre para uma mobilidade urbana mais segura e humanizada. Assim, a qualificação dos trabalhadores do setor de transporte é aspecto fundamental que dá suporte ao sucesso deste segmento econômico. Para tanto, o SEST SENAT comprometido com o desenvolvimento profissional de trabalhadores oferece o curso de Legislação de trânsito para condutores de veículos de carga, visando a melhoria na formação profissional e a ampliação do número de profissionais capacitados disponíveis ao mercado de trabalho voltado para o transporte. 3
O curso de Legislação de trânsito para condutores de veículos de carga será ofertado com objetivo proporcionar fundamentação teórica sobre legislação de trânsito voltada para o condutor de veículo de carga. São objetivos específicos deste curso: Apresentar os principais órgãos reguladores e fiscalizadores do transporte rodoviário de cargas; Mencionar algumas regras que normatizam o setor. Conceituar Responsabilidade Civil e sua aplicação no setor de transportes; Demonstrar as situações que são de responsabilidade do transportador, bem como as penalidades que lhe são aplicáveis. Discriminar documentos necessários para a realização do transporte de cargas. Citar os principais tributos que incidem sobre o serviço. 2. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO O curso está voltado para profissionais da área de transporte, assim como para o público interessado em atuar nela. Idade Mínima 16 anos Ensino fundamental. 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO Após a conclusão do curso o aluno deverá estar apto a desenvolver sua atividade profissional aplicando os conhecimentos da legislação que regem o transporte de carga. 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O curso de Legislação de trânsito para condutores de veículos de carga foi desenvolvido em 1 componente curricular, cujos temas e carga horária seguem criteriosamente os conhecimentos necessários para que o profissional desenvolva suas atividades com máxima segurança e qualidade, conforme matriz curricular a seguir. 4
4.1. MATRIZ CURRICULAR CURSO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGAS Legislação de Trânsito para Condutores de Veículos de Transporte de Cargas CARGA HORÁRIA TOTAL CH Teórica 10 horas-aula 10 horas-aula 4.2. EMENTAS CURRICULARES Componente curricular: Legislação de trânsito para condutores de veículos de carga Objetivos educacionais Carga Horária: 10 h/a - Conhecer os principais órgãos reguladores e fiscalizadores do transporte rodoviário de cargas; - Identificar algumas regras que normatizam o setor. - Reconhecer o conceito de Responsabilidade Civil e sua aplicação no setor de transportes; - Interpretar as situações que são de responsabilidade do transportador, bem como as penalidades que lhe são aplicáveis; - Diferenciar e reconhecer principais tributos que incidem sobre o serviço; - Identificar os documentos necessários para a realização do transporte de cargas. Conteúdo Programático Legislação do transporte rodoviários de cargas - Legislação no transporte rodoviário de cargas - Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) - Motorista profissional - Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TRIC) - Combinações de Veículos de transporte de Cargas (CVC) - Vale-Pedágio Obrigatório Responsabilidades e Penalidades - Responsabilidades, infrações e penalidades no transporte rodoviário de cargas 5
- Responsabilidades, infrações e penalidades referentes ao transporte rodoviário de produtos perigosos - Infrações e penalidades referentes ao Vale-Pedágio Obrigatório Documentos e tributos - Principais documentos utilizados no transporte rodoviário de cargas - Principais tributos incidentes no transporte rodoviário de cargas Referências Bibliográficas ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Disponível em: <http://www.antt.gov.br>. Acesso em outubro de 2015.. Resolução n 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em outubro de 2015.. Resolução n 3.056, de 12 de março de 2009, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em outubro de 2015.. Resolução n 2.885, de 9 de setembro de 2008, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em outubro de 2015.. Resolução n 1.474, de 31 de maio de 2006, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em outubro de 2015.. Resolução n 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Disponível em: <http://www.antt.gov.br>. Acesso em outubro de 2015.. Lei n 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em outubro de 2015.. Lei n 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em outubro de 2015.. Lei n 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso outubro de 2015.. Lei n 10.209, de 23 de março de 2001. Institui o Vale-Pedágio obrigatório sobre o transporte rodoviário de carga e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso outubro de 2015.. Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 6
Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em outubro de 2015.. Decreto n 99.704, de 20 de novembro de 1990. Dispõe sobre a execução no Brasil do Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre, entre o Brasil, a Argentina, a Bolívia, o Chile, o Paraguai, o Peru e o Uruguai. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em outubro de 2015.. Decreto n 5.462, de 9 de junho de 2005. Dispõe sobre a execução do Segundo Protocolo Adicional ao Acordo de Alcance Parcial sobre Transporte Internacional Terrestre entre o Brasil, a Argentina, a Bolívia, o Chile, o Paraguai, o Peru e o Uruguai. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em outubro de 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. Denatran. Departamento Nacional de Trânsito. Disponível em: <http://www.denatran.gov.br>. Acesso em outubro de 2015. MF. Ministério da Fazenda. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em outubro de 2015. Revista CNT. Transporte Atual. Brasília: CNT, nº 240, set. 2015. 5. METODOLOGIA DE ENSINO Para o alcance dos objetivos propostos no curso a Unidade Operacional deve estabelecer metodologia de ensino, que possa estimular a formação do pensamento lógico-crítico e a participação ativa do indivíduo nas situações propostas pelo instrutor, tornando possível para o aluno a associação do aprendizado de sala de aula com a realidade do mundo do trabalho e contexto social. A avaliação é um processo que se inicia no primeiro dia de aula. Ao observar os resultados a avaliação inicial e a participação dos alunos nas atividades propostas o docente conduz o processo e aprendizagem de modo a minimizar as deficiências e potencializar a absorção de conhecimentos. As metodologias devem ser estabelecidas de maneira lógica para todo curso, com a exemplificação das técnicas de ensino que serão adotadas, tais como, exposição dialogada, leitura dirigida, trabalhos em grupo, avaliações, exercícios de fixação, estudos de caso entre outros. O planejamento das aulas deve ser desenvolvido de forma a estabelecer situações de aprendizagem diferenciadas, motivando a articulação entre o saber e a competência. A fim de identificar se o aluno é capaz de mobilizar seus conhecimentos e apresentar soluções aos desafios encontrados no momento e de maneira adequada. 7
6. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO A avaliação escolar é contínua e sistemática e deve apoiar-se na ação do instrutor em observar e avaliar constantemente a aprendizagem do aluno. Para tanto, devem ser considerados os percentuais mínimos de 75% de frequência e nota mínima de 60. 7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Sala de aula. Data show E demais recursos e equipamentos necessários para o desenvolvimento de todos os conteúdos. 8. PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO O profissional que ministrará o curso deve possuir conhecimento sólido sobre os componentes curriculares, ter experiência como instrutor e cumprir os processos pedagógicos definidos pela Unidade Operacional. 9. CERTIFICADO A SER EMITIDO Aprovados no curso terão os dados correspondentes registrados no SIGOP e os arquivos físicos das avaliações arquivados na unidade. Os certificados deverão conter no mínimo os seguintes dados: Nome completo do aluno; Período de realização do curso; Data de emissão do certificado; No verso deverão constar os componentes curriculares e carga horária. 8