Rafaella Cristhine Pordeus de Lima Concluinte do mestrado em Ciências da Nutrição UFPB Especialista em Nutrição Clínica UGF-RJ



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Transcrição:

Rafaella Cristhine Pordeus de Lima Concluinte do mestrado em Ciências da Nutrição UFPB Especialista em Nutrição Clínica UGF-RJ

REDUÇÃO DA INGESTÃO ENERGÉTICA SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL APROPRIADA INGESTÃO CALÓRICA DISTRIBUÍDA DURANTE O DIA CONTROLE DO TAMANHO DAS PORÇÕES EDUCAÇÃO NUTRICIONAL Adaptado de MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUM, 2006

Déficit calórico diário de 500-1.000 kcal Promover a mobilização da gordura corporal Dietas de valor calórico baixo Dietas de valor calórico muito baixo Não sendo inferior à estimativa do GEB Depende do tamanho e atividades do individuo variando entre 1.200 1.800 kcal 800-1.200 kcal Se após um plano moderado por um período razoável não se conseguiu perder peso < 800 kcal Estados que necessitem de perda rápida de peso 3 a 4 semanas Cuppari, 2006

Hortaliças Frutas Grãos integrais CHO FIBRAS GORDURAS Saciedade Redução do risco CV

SOLÚVEIS INSOLÚVEIS Frutas, aveia, cevada e leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha e ervilha) Trigo Grãos Hortaliças Soja: ômega 6, resposta inflamatória Reduzem o tempo de trânsito gastrointestinal e a absorção enteral do colesterol LDL-c, CT Controle glicêmico Aumentam a saciedade, auxiliando na redução da ingestão alimentar

20-25 % SELEÇÃO! GORDURAS Risco DCV Dislipidemias

ÔMEGA 6 AG MONO ÔMEGA 3

AG SATURADOS AG TRANS COLESTEROL 1% das calorias totais da dieta ROTULAGEM DOS ALIMENTOS! Redução!!

Dietas populares Dietas com baixo teor de CHO Dietas com alto teor de lipídios Dietas com baixo teor de lipídios Dietas com teor muito baixo de lipídios Não há dados disponíveis a respeito da manutenção de peso a longo prazo ou sobre os benefícios e riscos para a saúde U.S Department of Agriculture

Fórmulas de substituição de refeições Bebidas Barras Shakes SUBSTITUINDO 1 OU 2 REFEIÇÕES Eficiente estratégia para redução e manutenção de peso Dificuldade de autosseleção Complementar dieta Dificuldade do controle de porção Componente do programa de redução ou manutenção American Dietetic Association

ADEQUAÇÃO?? Pro Teste - Edição nº 88 - Fevereiro 2010

Dietas de baixo IG IG: resposta glicêmica pós-prandial após a ingestão de CHO (50g) em comparação a glicose ou pão branco Não recomendado para perda de peso ou manutenção do peso como parte de um amplo programa de controle de peso American Dietetic Association

Laticínios cálcio A ingestão de Ca < ao recomendado associa-se com aumento do peso corporal 3 a 4 porções/dia Efeito dos produtos lácteos e/ou de cálcio igual ou acima dos níveis recomendados no controle de peso não é claro American Dietetic Association

Produtos diet e light Benefícios dependem da integração dentro de uma dieta de restrição energética e com auxílio profissional Prejuízos com uso indiscriminado Maior valor energético que o original CICLAMATOS Presentes em muitos produtos dietéticos proibidos pela FDA-US www.fda.gov Am J Clin Nutr 2009;89:1 14

Não existem evidências científicas em relação aos seus efeitos!! Não existem evidências científicas em relação aos seus efeitos!! Inclusão deve ser avaliada individualmente e com acompanhamento IMPORTANTE RESSALTAR... Saciedade funcionamento intestinal RAÇÃO HUMANA óleos facilmente oxidados, formação de radicais livres alérgicos soja, celíacos, diabéticos, hipertensos fatores antinutricionais peso, constipação, água, evacuacões

Lifestyle approaches and dietary strategies to lower LDL-cholesterol and triglycerides and raise HDL-cholesterol. Endocrinol Metab Clin North Am. 2009 Mar;38(1):45-78. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 88, Suplemento I, Abril 2007. Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III) final report. Circulation 2002;106(25):3143 421; Lichtenstein et al. Diet and Lifestyle Recommendations Revision 2006: A Scientific Statement From the American Heart Association Nutrition Committee. Circulation 114: 82-96; published online before print as doi:10.1161/circulationaha.106.176158. MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUM, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12ed. São Paulo: Elsevier; 2010. Freedman M et al: Popular diets: a scientific review, Obes Res 9 (suppl 1): 1S, 2001. www.adaevidencelibrary.com CUPPARI, C. Nutrição Clínica no Adulto - Série Guias de Medicina UNIFESP. 2ed. São Paulo: Manole; 2006. http://www.proteste.org.br/alimentacao/em-shake-em-para-emagrecer-falta-balaneccedil-o-s498771.htm http://medicinadoestilodevida.com.br/racao-humana/ http://www.abril.com.br/noticias/comportamento/dieta-racao-humana-causa-polemica-classe-medica-547451.shtml Franz M.J. et al.diabetes Care.2002; v. 25(1) Brown et al. Am J Clin Nutr.1999 http://www.fda.gov/food/foodingredientspackaging/foodadditives/foodadditivelistings/ucm091048.htm Intense sweeteners, energy intake and the control of body weight.. Full Text Available By: Bellisle, F.; Drewnowski, A.. European Journal of Clinical Nutrition, Jun2007, Vol. 61 Issue 6, p691-700, 10p, 4 Charts; DOI: 10.1038/sj.ejcn.1602649

e-mail: rafaellacristhine@yahoo.com.br