PROJETO DE ESTRUTURAÇÃO SAÚDE PÚBLICA Prefeitura Municipal de Itapeva - SP. Maio de 2014



Documentos relacionados
Sumário: 1. Saúde 1.1. Estratégia da Saúde da Família no território 2.1 (Rio de Janeiro);

PADI. Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso

PADI. Programa de Atenção domiciliar ao Idoso

Experiência Do Município De Cascavel PR Na Atenção Domiciliar ABRASAD

1 SADS- Serviço de Atendimento Domiciliar em Saúde. 1 Projeto Dengue. 1 Consultório na Rua. 1 Central de Ambulâncias

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS)

Melhor em Casa Curitiba-PR

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E CONTROLE SERVIÇO AUTÔNOMO HOSPITALAR

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA

b. Completar a implantação da Rede com a construção de hospitais regionais para atendimentos de alta complexidade.

THALITA KUM PROJETO - CUIDANDO COM HUMANIDADE DOS ACAMADOS E DE SEUS CUIDADORES.

Rede de Atenção Psicossocial

ESF Estratégia de Saúde da Família GESTÃO DE PESSOAS. 40 Relatório de Gestão Copyright. Proibida cópia ou reprodução sem autorização do IABAS.

O CUIDADO QUE EU PRECISO

EDITAL 002/2015 SELEÇÃO DE PRECEPTORES PARA ATUAR NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL E EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE/2016

Audiência Pública no Senado Federal

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL

Atenção de Média e Alta Complexidade Hospitalar: Financiamento, Informação e Qualidade. Experiência da Contratualização no Município de Curitiba

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Introdução. Importante: O Programa não inclui atendimento de urgência/emergência. Nestes casos deverão ser procurados os serviços específicos.

Apresentação: Justificativa:

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TERRITÓRIO A SAÚDE ATUAÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO

Contratação de serviços de consultoria técnica especializada pessoa física. PROJETO: PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE.

CONCEITO. Despertar a potencialidade de indivíduos

Tribunais de Contas do Brasil

Experiências Nacionais na Abordagem de Hipertensão e Diabetes na Rede de Atenção Primária A Experiência de São Bernardo do Campo

Programa de Apoio a Pacientes Oncológicos e

INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE EM PONTA GROSSA-PR

Saúde. Rio é pioneiro em Programa de Sustentabilidade na Saúde. UPA Vila Kennedy recebe certificado da Unicef 1

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1

RELATÓRIO DE PESQUISA

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Portaria nº 339 de 08 de Maio de 2002.

Agosto, 2012 VI Seminário Internacional de Atenção Básica Universalização com Qualidade

CENTRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA VILA FÁTIMA

Processo Seletivo: Cirurgião Dentista. Para atuar no PSF Para Vagas em Aberto e Formação de Cadastro Reserva

Apresentação. 8 Relatório de Gestão 2009, 2010, 2011 e 2012 (Copyright. Proibida cópia ou reprodução sem autorização do IABAS)

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM

PROPOSTA DE ANÁLISE DIAGNÓSTICA E GESTÃO DO HOSPITAL MATERNIDADE SÃO CAMILO

GRM-COM-014/08 MISSÃO

NORMAS TÉCNICAS REDEBLH-BR PARA BANCOS DE LEITE HUMANO:

Posição em Março/2015

RETIFICAÇÃO DO EDITAL DE PROCESSO SELETIVO 2014/01

Detalhamento por Localizador

PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

* Portaria SAS/MS nº 356 de 22 de setembro de 2000

sssso Certificado de OSCIP: / Registro junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: 59-59/2012

EDITAL DE RETIFICAÇÃO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 002/2012

DOCUMENTO FINAL 11ª CONFERÊNCIA DE SAÚDE DO PARANÁ

PLANILHA DE OBJETIVOS E AÇÕES VIABILIZADORAS FT DE SAÚDE - "A SANTA MARIA QUE QUEREMOS"

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

EDUCAÇÃO INTANTIL NOS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

LEI MUNICIPAL Nº 1559/02, DE 16 DE JULHO DE 2002.

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PARACAMBI

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004

Apoio às políticas públicas já existentes;

PPRDOC PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS E CRÔNICAS

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO OUTUBRO/2015 UPA 24 SÃO PEDRO DA ALDEIA RJ

Currículo - Lúcia Freitas

Suplementar após s 10 anos de regulamentação

Considerando a Portaria nº 1.168/GM, de 15 de junho de 2004, que institui a Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal;

QUESTIONÁRIO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS ILPIS

APSUS. Atenção Primária à Saúde de Qualidade em Todo o Paraná. Março 2012

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013

REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DO COMPLEXO REGULADOR DE FLORIANÓPOLIS

Seminário: "TURISMO DE SAÚDE NO BRASIL: MERCADO EM ASCENSÃO"

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

CONSTRUINDO UMA NOVA PROPOSTA PARA REMUNERAÇÃO VARIÁVEL

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015

Uma das principais tarefas do sistema de saúde é traduzir as necessidades de saúde em serviços e traduzir estes serviços em instalações adequadas.

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

Atenção à Saúde e Saúde Mental em Situações de Desastres

Crack, é possível vencer

Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim

DIREITO À VIDA A GESTÃO DA QUALIDADE E DA INTEGRALIDADE DO CUIDADO EM SAÚDE PARA A MULHER E A CRIANÇA NO SUS-BH: a experiência da Comissão Perinatal

PALESTRA CONFEA. Ricardo Garcia França

LEI Nº. 588/2010. Parágrafo único. Para seleção do beneficiário deste Programa serão considerados e observados os seguintes critérios:

III- DADOS DO PRESIDENTE

SAÚDE. Coordenador: Liliane Espinosa de Mello

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA

RESOLUÇÃO CFO-156/2015

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

Instituto Sócrates Guanaes

XXVI CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais Diretor Geral: Damião Mendonça Vieira

RESOLUÇÃO. Artigo 2º - O Currículo, ora alterado, será implantado no 2º semestre letivo de 2001 para os alunos matriculados no 4º semestre.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE. CAPÍTULO I Da Finalidade. CAPÍTULO II Dos Princípios, Objetivos e Metas Seção I Dos Princípios

6.633 hospitais espalhados pelo Brasil* 2,6 milhões de colaboradores atuam hoje na área da saúde 494 mil leitos hospitalares

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA COMPROVAÇÃO DOS ITENS DE VERIFICAÇÃO - UPA

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO

MANIFESTO DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS À REDE DE HOSPITAIS PÚBLICOS FEDERAIS DO RIO DE JANEIRO

Epidemia de Doenças Crônicas: Como enfrentar esse desafio? Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2010 Martha Oliveira Assessoria da Presidência- ANS

Transcrição:

PROJETO DE ESTRUTURAÇÃO SAÚDE PÚBLICA Prefeitura Municipal de Itapeva - SP Maio de 2014

UMA RÁPIDA VISÃO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL HOJE Estrutura com grandes dimensões, complexa, onerosa e com falta de flexibilidade. Consome parcela significativa do orçamento municipal. Baixa capacidade de reinvestimento. Dificuldade para atender emergências, desastres, novas demandas. Profissionais desmotivados, sem engajamento e, em muitos casos, pouco capacitados. Problemas recorrentes de assiduidade e dificuldade com o preenchimento de vagas. Instalações deficientes / inadequadas / precárias. Suprimento de medicamentos / materiais / insumos deficiente. Processos de trabalho inadequados e fluxo de informações deficiente / Baixa aplicação de tecnologia. Sistema de informações ultrapassados. Plataformas antigas. Centrados no operacional e não gerencial. Centrados no atendimento e não nos procedimentos. Dificuldade de integração com os sistemas do Ministério da Saúde. Repasses do SUS abaixo do volume do atendimento realmente realizado. BAIXA QUALIDADE DOS SERVIÇOS OFERECIDOS À POPULAÇÃO. CONSOMEM PARCELA SIGNIFICATIVA DOS RECURSOS. GERAM DESCONTENTAMENTO 2

ALGUNS DADOS SOBRE A SAÚDE NO MUNICÍPIO DE ITAPEVA /SP Ano Despesas com Saúde Pública (Fonte: SIOPS) Atenção Básica Média e Alta Complexidade Assistência Farmacêutica Gestão do SUS REPASSESUS Vigilância em Investimentos Saúde Diversos Cobertura Repasse SUS / Total de Despesas Saúde 2004 19.061.800,00 2.515.541,92 6.792.230,96 84.824,04 2.931,80 238.905,08 0,00 0,00 9.634.433,80 50,54% 2005 21.489.249,63 2.502.331,04 7.899.415,58 105.206,49 50.001,70 269.563,25 0,00 0,00 10.826.518,06 50,38% 2006 25.189.484,99 2.645.011,36 8.885.865,81 264.152,44 80.524,70 280.730,26 0,00 0,00 12.156.284,57 48,26% 2007 29.059.399,57 3.176.064,99 11.780.683,02 352.624,74 4.950,00 343.059,70 0,00 50.000,00 15.707.382,45 54,05% 2008 34.849.600,40 3.524.334,50 13.673.306,50 160.900,91 0,00 300.481,60 0,00 20.000,00 17.679.023,51 50,73% 2009 36.124.315,11 3.474.960,49 15.892.134,90 175.350,84 4.000,00 308.135,02 0,00 120.000,00 19.974.581,25 55,29% 2010 38.270.815,95 3.904.045,35 17.392.125,71 296.633,71 20.000,00 370.230,66 1.110.000,00 120.000,00 23.213.035,43 60,65% 2011 46.526.653,32 4.855.703,72 19.084.267,70 605.968,20 12.150,00 434.823,21 672.847,21 10.000,00 25.675.760,04 55,19% 2012 52.680.901,77 5.850.188,52 18.767.373,99 895.426,80 0,00 469.709,13 1.145.611,90 0,00 27.128.310,34 51,50% 2013 58.288.731,65 5.631.788,76 18.233.321,71 601.816,80 0,00 441.866,30 631.869,90 0,00 25.540.663,47 43,82% TOTAL 361.540.952,39 38.079.970,65 138.400.725,88 3.542.904,97 174.558,20 3.457.504,21 3.560.329,01 320.000,00 187.535.992,92 51,87% SOBRE O TOTAL DO REPASSE 20,31% 73,80% 1,89% 0,09% 1,84% 1,90% 0,17% 100,00% O repasse do SUS cobre em média 50% das despesas reais com Saúde Pública no Município. O RESTANTE É ASSUMIDO PELOS COFRES DO MUNICÍPIO. ONERA O ORÇAMENTO. Desse repasse 73,80% são destinados a média e alta complexidade. MAIOR CUSTO DE ATENDIMENTO, MENOR COBERTURA, REFLEXOS MAIS DANOSOS SOBRE A IMAGEM DA SAÚDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO. DANOS SOCIAIS E POLÍTICOS. TOTAL 3

UM NOVO MODELO DE GESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA Os serviços de Saúde Pública passam a ser operacionalizados por empresa especializada no ramo. Empresa privada especializada no ramo com experiência comprovada. Maior flexibilidade na gestão, operação e manutenção dos serviços. Competência comprovada. Através de PPP ou Contrato de Concessão devidamente licitado por prazo a ser definido. Empresa assume a gestão plena dos serviços. TERCEIRIZAÇÃO PLENA DOS SERVIÇOS / GESTÃO FINANCEIRA PROFISSIONALIZADA. Assume o passivo, assume investimentos, passa a gerir os ativos, responde integralmente pela Saúde Pública. Contrato prevê níveis de serviços acordados, acompanhados e controlados pelo Poder Público. GESTÃO PROFISSIONAL. Capacidade para integrar com os prestadores de serviços de média/alta complexidade. MELHOR DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIÇOS. Capacidade para integrar com os demais municípios da região. GANHO DE SINERGIA. Estrutura do Município passa a estar voltada exclusivamente para a fixação de políticas e acompanhamento de resultados. FOCO NOS RESULTADOS. 4

O QUE É O IABAS? Fundado em 2008, o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS) é uma Organização Social de direito privado, sem fins lucrativos, habilitado a atuar na administração de projetos e prestação de serviços na área da saúde por intermédio de convênios e contratos. Certificado pela Comissão de Qualificação de Organizações Sociais (Coquali), nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, e no Maranhão, além dos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes e Mauá. Atualmente, possui cerca de 4.000 colaboradores e, no Rio de Janeiro, desenvolve parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Educação para gestão de três Áreas Programáticas de Estratégia de Saúde da Família; de cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPA); de duas áreas de atuação do Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso (PADI) nos hospitais Miguel Couto e Salgado Filho; e do Programa de Saúde nas Escolas. O Instituto preza pelo atendimento humanizado, valorizando o indivíduo, atuando com ética e Responsabilidades, e buscando de forma permanente a melhoria dos processos e dos resultados e a satisfação dos seus usuários. 5

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Na Estratégia de Saúde da Família (ESF) atuamos com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde. Através do acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros e dentistas, membros da mesma família têm acesso a ações e serviços de saúde de acordo com as suas necessidades. Oferecemos assistência à saúde nas Clínicas de Saúde da Família com saúde bucal, através de parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. Os bairros atendidos nessas áreas contam com atendimento médico próximo de suas casas. A atenção básica é o primeiro e o mais frequente contato das pessoas com as redes de serviços de saúde, onde são realizadas as primeiras consultas. Os pacientes recebem orientação para que previnam-se de doenças e tenham um tratamento precoce e efetivo, evitando assim internações hospitalares desnecessárias. Os moradores são cadastrados nas Clínicas de Saúde da Família e passam a receber os cuidados na unidade, bem como em suas casas, através da visita dos profissionais. Entre os tratamentos de prevenção destacam-se o acompanhamento pré-natal em gestantes até o nascimento do bebê, quando passam a receber atenção, que se estende por toda a vida, nas áreas médicas, odontológicas e vacinação infantil. As Clínicas da Família atendem 1.000.000 de usuários na zona oeste -RJ 6

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Alguns resultados... CLÍNICAS DA FAMÍLIA ALCANÇAM 96% DE APROVAÇÃO Pesquisa realizada pelo IBAP-RJ (Instituto Brasileiro de Administração Pública e Apoio Universitário do Rio de Janeiro) constata que 96,6% da população aprovam os serviços prestados nas clínicas da família administradas pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas). O relatório ainda traça um perfil socioeconômico dos usuários das unidades e apresenta sugestões para tornar o serviço ainda mais eficiente. Ver mais detalhes 7

UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO Os principais objetivos das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) são facilitar o acesso da população ao atendimento de urgência e emergência, reduzir a procura pelas emergências hospitalares e apoiar o sistema de atendimento pré-hospitalar móvel. As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, realizando atendimentos à população. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade, o que contribui para diminuir as filas nos prontos-socorros e o tempo de internação nos hospitais. A UPA possui uma equipe de plantonistas qualificados e dispõe de todos os equipamentos necessários para esses atendimentos. As Unidades de Pronto Atendimento utilizam o sistema de Acolhimento com Classificação de Risco, estabelecido pelo Programa Nacional de Humanização Humaniza SUS, do Ministério da Saúde, onde o atendimento não é realizado por ordem de chegada, mas, sim, pelo grau da necessidade de cada usuário. No Município do Rio de Janeiro, mais de 1.000.000 de atendimentos nas áreas atendidas pelas UPAs 8

UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) Alguns resultados... UPAS alcançam 89% de satisfação entre os usuários Para atestar a qualidade e eficiência dos serviços de saúde pública oferecidos à população das zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro, o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) solicitou ao Instituto Brasileiro de Administração Pública e Apoio Universitário (IBAP-RJ) uma pesquisa de satisfação nas cinco Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) administradas pela Organização Social. O resultado ratifica o bom trabalho realizado pelo Iabas: 89% dos usuários aprovam o atendimento nas UPAS Cidade de Deus, Complexo do Alemão, Costa Barros, Madureira e Vila Kennedy. Para 90% dos usuários das UPAS, os médicos foram atenciosos e educados. A maioria dos entrevistados, 91%, destacou a facilidade de conseguir atendimento, relatando que o tempo de espera não passa de uma hora na maioria dos casos. Outro percentual de destaque na pesquisa é que 87% das pessoas indicariam a UPA para amigos e familiares. 9

PROGRAMA SAÚDE NAS ESCOLAS O programa atende mais de 109.000 alunos por mês no Município do Rio de Janeiro O Programa Saúde nas Escolas (PSE) desenvolve atividades que garantem a atenção integral à saúde da comunidade escola beneficiando alunos que estudam e moram em regiões menos favorecidas e com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Por meio do PSE propicia-se a melhoria da qualidade de vida dos estudantes matriculados nas unidades escolares atendidas pelo programa, que se dá mediante: Presença de técnicos de educação e saúde em todas as escolas para auxiliar a direção e professores na identificação da situação de saúde dos alunos; Visitas regulares de equipes multidisciplinares às escolas compostas por: auxiliar de saúde bucal, dentistas, enfermeiro, médicos e psicólogo para atender às questões de saúde identificadas, inclusive facilitando os encaminhamentos para a Rede do Sistema Único de Saúde; Diagnósticos situacionais do ambiente escolar; Implantação de processos de educação permanente em saúde; Geração de banco de dados contendo informações básicas e correntes sobre a saúde dos alunos e da ambiência escolar. 10

PROGRAMA DE ATENÇÃO DOMICILIAR AO IDOSO MAIS DE 35 MIL VISITAS AOS PACIENTES. O Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso (PADI) acompanha as condições de saúde da população idosa. O programa atende em domicílio, prioritariamente, pessoas acima de 60 anos e possui como foco de atuação a desospitalização, a promoção, a prevenção e a reabilitação da saúde. O objetivo é gerar rotatividade de leitos nos hospitais, reduzir o risco de infecção dos pacientes e diminuir o tempo de internação. São equipes multidisciplinares sediadas nos Hospitais Municipais, formadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e técnicos de enfermagem, são responsáveis pelo atendimento domiciliar ao paciente, treinamento do cuidador e participação efetiva da família. Dependendo do perfil da atenção a ser prestada, o paciente conta com o apoio de toda a equipe. 11

ATUAÇÃO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 12

ATUAÇÃO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ESF Estratégia de Saúde da Família Unidades* 64 Total da população coberta pela ESF** 834.900 Equipes de Saúde da Família*** 262 Equipes de Saúde bucal*** 113 Total de Colaboradores 4.484 PADI Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso Hospitais: Salgado Filho e Miguel Couto 2 Capacidade máxima de atendimento por Hospital Equipes multidisciplinares 6 PSE Programa de Saúde nas Escolas 200 Unidades escolares 160 Técnico de Saúde Escolar Fixo 160 Equipes móveis 9 Total de alunos atendidos 109.000 UPA Unidade de Pronto Atendimento Cid. Deus Costa Barros Madureira Vila Kennedy Compl Alemão Porte 3 3 3 3 2 Atendimentos diários mínimos Atendimentos diários máximos Nº Leitos amarelos infantis Nº Leitos amarelos adultos Nº Leitos vermelhos 301 301 301 301 151 450 450 450 450 300 4 4 4 4 2 9 9 9 9 5 4 4 4 4 2 13