CARTEIRA RENTABILIDADE SEMANAL

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Transcrição:

DISTRIBUIÇÃO RENTABILIDADE SEMANAL COMENTÁRIO CARTEIRA Carteira Recomendada 1ª Semana de Março 01.03.2011 A carteira recomendada pela equipe de analistas da Socopa Corretora é semanalmente avaliada e, se necessário, alterada, buscando relacionar as melhores opções de investimentos dentro dos ativos negociados na Bolsa de Valores de São Paulo, ponderando os riscos e retornos esperados. Carteira alterada: A tensão geopolítica no norte da África e no Oriente Médio trouxe bastante volatilidade para as bolsas na última semana, desta vez com a Líbia como a bola da vez. Como resultado desses conflitos o petróleo voltou a negociar próximo dos US$ 100/barril (WTI), adicionando nova preocupação ao já complicado cenário inflacionário e colocou em dúvida o ritmo de recuperação da economia mundial. Embora em menor escala, acreditamos que essas questões devem trazer mais incertezas para os mercados nas próximas semanas, uma vez que a possibilidade dos conflitos se espalharem para outros países é bastante razoável. Por outro lado, a agenda economia, principalmente dos EUA e da Europa, tem surpreendido positivamente e deve continuar no radar dos investidores. O destaque desta semana fica por conta do payroll norte-americano em fevereiro, cujas expectativas apontam para criação de 176 mil novos postos de trabalho. Para a primeira semana de março, substituímos os papéis da Cesp (CESP6) por Banco do Brasil (BBAS3), trocamos Suzano (SUZB5) por Fibria (FIBR3) e alteramos os pesos de Copel (CPLE6) e Cemig (CMIG4) para refletir as mudanças feitas na carteira Top Pick. Papel Código Peso Preço Cotação em Ajustado Teórico 28/02/11 Upside Risco OGX OGXP3 10,0% 24,50 ¹ 19,45 25,96% Elevado Petrobras PETR4 10,0% ER 28,58 - Reduzido Vale VALE5 9,7% 61,00 49,60 22,98% Moderado Cemig CMIG4 8,9% 42,50 27,65 53,71% Reduzido Banco do Brasil BBAS3 8,3% 40,00 29,75 34,45% Moderado Gerdau GGBR4 8,2% 36,00 21,99 63,71% Moderado Ecorodovias ECOR3 8,1% 15,00 ¹ 12,80 17,19% Moderado Fibria FIBR3 7,9% ER 24,00 - Moderado JBS JBSS3 7,8% 10,00 ¹ 6,24 60,26% Moderado Lojas Americanas LAME4 7,6% ER 13,40 - Moderado Lupatech LUPA3 7,4% 31,00 ¹ 16,44 88,56% Elevado Copel CPLE6 6,2% 49,00 ¹ 41,80 17,22% Elevado ¹ Consenso Thomson Reuters OGXP3 PETR4 SUZB5 IBOV VALE5 CPLE6 JBSS3 BBAS3 ECOR3 CESP6 LAME4 LUPA3 GGBR4 (*) Variação de 18/2 a 28/02-8,49% -4,83% -5,68% -3,44% -3,98% -4,18% -1,00% -1,27% -1,42% -1,42% 0,00% 4,42% 7,34% Distribuição Setorial Petróleo e Gás 20,0% Siderurgia e Mineração 17,8% Consumo e Varejo 15,4% Energia Elétrica 15,1% Bancos e Instituições Financeiras 8,3% Concessão 8,1% Papel e Celulose 7,9% Bens de Capital e Autopeças 7,4% Total 100,0% Bens de Capital e Autopeças Papel e Celulose Bancos e Instituições Financeiras Energia Elétrica Consumo e Varejo Siderurgia e Mineração Petróleo e Gás 8,3% 5,44% 17,8% 19,18% 20,0% Concessão 0,56% 1,8% 2,3% Ibovespa 5,55% 7,4% 7,9% 8,1% 15,1% 15,4% Carteira Recomendada 19,8% 24,0%

RECOMENDAÇÕES 2 Empresa Código Peso Ajustado Comentário Eventos Recentes OGX OGXP3 10,0% Petrobras PETR4 10,0% A OGX é maior empresa privada de petróleo e gás do país em exploração offshore, cobrindo uma área de 6.833 km². Ainda está em fase préoperacional com pouco mais de dois anos de existência. Seu sucesso começou com um lance agressivo no nono leilão da ANP, no qual conseguiu direitos de exploração de 21 blocos. O ritmo do progresso da OGX é bastante convincente devido ao seu time experiente e gerenciamento competente. A Petrobras é uma das maiores empresas do Brasil e tem como controlador o governo federal. A empresa explora e produz petróleo e gás natural assim como refina e comercializa derivados de petróleo. A petrolífera brasileira também opera dutos de distribuição, terminais, termelétricas, fábricas de fertilizantes e unidades petroquímicas. Com o fim do processo de capitalização, a incerteza quanto à capacidade da empresa de fazer frente ao seu plano de investimento se dilui. Esperamos que as cotações se recuperem no médio prazo. O prejuízo de aproximadamente de R$ 200 milhões da OGX no 3T10 estava dentro do esperado, pois a empresa ainda está no início de produção de seus poços e tem custo fixo altos para manutenção e exploração de suas reservas. Por ora, o principal evento envolvendo a empresa é a venda de parte de seus poços na Bacia de Campos (farm-out) que era esperado para ocorrer em outubro, mas com a descoberta de novos poços foi adiado para, provavelmente, o começo de 2011. A Petrobras realizou sua maior emissão de títulos de dívida totalizando US$ 6 Bi em três tranches com vencimentos de 5, 10 e 30 anos. A dimensão da emissão deixou o mercado um pouco apreensivo com um possível excesso de oferta de títulos. A empresa deve continuar a emitir dívida no médio prazo, pois tem necessidade de caixa para fazer frente ao investimentos previstos, o que é possível dada a desalavancagem provocada pela capitalização. Vale VALE5 9,7% Acreditamos que o cenário para o setor de mineração é positivo para os próximos anos, amparado na recuperação gradativa das economias desenvolvidas e nas elevadas taxas de crescimento esperadas para os países em desenvolvimento. Os aumentos recentes do preço spot do minério (que está sendo negociado com prêmio de cerca de 100% sobre o preço de referência), sinalizam para uma posição mais confortável para as mineradoras nas negociões com as siderúrgicas chinesas neste ano. O desempenho da Vale no 4T10 mostrou números recordes em praticamente todas as linhas do resultado, puxado principalmente pelo forte volume do minério de ferro e pela recuperação dos metais base no trimestre. A participação da China no volume total de minério recuou para 44,0% (-2,0pp), queda mais que compensada pelo crescimento das exportações para a Europa (+3,7p.p.), o que mostra recuperação da demanda das economias mais desenvolvidas. Encaramos a perda da participação da China nas vendas da Vale mais pelo lado positivo de uma retomada da demanda em economias mais maduras do que por uma preocupante desaceleração da economia chinesa. A China vem passando por um processo de desaceleração para tentar conter a pressão inflacionária, mas entendemos que o país ainda deverá crescer a taxas elevadas nos próximos anos, sustentando assim um ciclo favorável para as commodities, em especial o minério de ferro. Cemig CMIG4 8,9% A Cemig é a maior distribuidora de energia elétrica, quarto grupo gerador e terceiro grupo transmissor do país. A empresa atingiu tal status através de sua política de expansão via aquisições, que se intensificaram neste ano, o que gerou temores em relação a sua capacidade de manter estrutura de capital eficiente e pagamento de dividendos. A vitória do candidato da situação em Minas Gerais traz mais tranquilidade no que diz respeito a continuidade da da gestão da empresa. Esperamos que os níveis de governança se mantenham e que as aquisições possam ser bem avaliadas. A elétrica mineira deve começar a apresentar em 2011 uma melhor rentabilidade através de redução de gastos e maturação de aquisições feitas no passado. Novas aquisições devem diminuir o ritmo liberando fluxo de caixa para a última linha, o que beneficia o pagamento de dividendos Banco do Brasil BBAS3 8,3% É o maior banco do país com ativos totais de R$ 755,7 bilhões. Recentemente adquiriu as operações da Nossa Caixa e 50% de participação no Banco Votorantim, consolidando sua forte posição no mercado interno. O banco tem como maior acionista o Tesouro Nacional com cerca de 59% das ações. O Banco do Brasil apresentou resultados positivos no 3T10 com crescimento do volume de crédito, embora abaixo do crescimento do restante do sistema financeiro, redução de provisionamento e maior margem financeira. No entanto, houve uma queda do retorno sobre o patrimônio, pois os números desse trimestre incorporam o aumento de capital do banco. Em contrapartida, houve elevação do índice de Basiléia. Gerdau GGBR4 8,2% A Gerdau é líder no segmento de aços longos nas Américas e um dos maiores fornecedores de aços longos especiais do mundo, com operações em 14 países. Além do Brasil, a Gerdau também está presente nos EUA, Canadá, Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, México, Índia, Venezuela e Espanha. Com capacidade instalada de 20 milhões de toneladas de aço/ano, a companhia produz aços longos comuns, especiais e planos para os setores da construção civil, da indústria e da agropecuária. Acreditamos que os investimentos previstos no PAC, os projetos de infra-estrutura para os eventos esportivos que serão realizados no país (Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016) e o setor imobiliário, que está bastante aquecido, devem beneficiar a demanda por aços longos nos próximos anos. O segmento de aços especiais doméstico tem apresentado significativa melhora, na esteira do aumento das vendas de veículos puxadas pela isenção do IPI. Por outro lado, a recuperação das operações da Gerdau nos EUA e, principalmente, na Europa está evoluindo a passos mais lentos, devendo ainda pesar sobre as margens operacionais da empresa.

RECOMENDAÇÕES Empresa Código Peso Ajustado Comentário Eventos Recentes Ecorodovias ECOR3 8,1% A Ecorodovias opera cinco concessões rodoviárias (Ecovias, Ecovia, Ecopistas, Ecosul, Ecocataratas), dois terminais intermodais e três pátios logísticos, além de participação no sistema de pagamento eletrônico STP (Sem Parar). Suas concessões estão localizadas em grandes centros econômicos, com crescimento esperado do tráfico de veículos de mais de uma vez o PIB. Embora os papéis da Ecorodovias tenham registrado alta relevante desde sua abertura de capital (IPO) no 1T10 acreditamos que as perspectivas no segmento logístico se reflitam em valorização em 2011. Adicionalmente, as concessões se beneficiam de cenários com inflação mais alta, o que ainda deve ocorrer no início do ano. 3 Fibria FIBR3 7,9% JBS JBSS3 7,8% Lojas Americanas LAME4 7,6% Ocupando posição entre as maiores produtoras de celulose em termos globais, a Fibria, companhia resultante da união entre VCP e Aracruz, apresenta capacidade produtiva de 5,25 milhões de toneladas de celulose por ano, contando com uma base florestal de 875 mil hectares. Além disso, sua atuação no setor de papel contempla produção de até 179 mil toneladas de papéis térmicos, autocopiativos e de imprimir. A empresa opera 5 fábricas, detendo ainda 50% de participação na Veracel, sendo a outra metade pertencente a Stora Enso. A JBS é a maior empresa em processamento de proteína animal do mundo. Seu portfólio inclui as marcas Friboi, Sola, Swift, Maturatta, Tama e Anglo, entre outros. A Companhia opera 26 unidades industriais no Brasil, nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Minas Gerais, Acre, Rio de Janeiro e Paraná. JBS SA também possui unidades industriais na Argentina, Estados Unidos e Austrália. Uma das maiores redes de varejo do país, a Lojas Americanas conta com 471 lojas e 3 centros de distribuição espalhados pelas principais cidades. A empresa é líder no segmento de comércio eletrônico através da subsidiária B2W (Americanas.com e Submarino), setor esse que passa por forte expansão no Brasil. Além disso, a Lojas Americanas oferta crédito pessoal e outros produtos e serviços financeiros através da Financeira Americanas Itaú (FAI), parceria com o Banco Itaú que tem contribuído positivamente para o resultado consolidado. As ações da Fibria se mostraram um investimento de alto risco no ano de 2010, refletinfo seu elevado endividamento após a fusão. O mercado precificou a aparente incapacidade da empresa de realizar investimentos relevantes. Porém, a divulgação de seus últimos resultados (4T10) mostrou que o management tem sido eficiente ao reestruturar seu endividamento. Após vender ativos, se livrar dos derivativos de alto risco e alongar a dívida, a Fibria reportou Dívida Líquida/EBITDA de 3,6x no final do ano. Este indicador deve cair ainda mais com a venda da Conpacel. Desta forma, acreditamos que as ações da Fibria se tornaram atrativas no curto prazo, tendo em vista seus múltiplos descontados e o menor risco de investimento. A JBS vem apresentando desempenho abaixo dos seus pares de mercado, acumulando de queda no ano. Apesar da alavancagem da empresa, acreditamos que o desconto em relação ao mercado seja exagerado. Nosso call de JBS é de curto prazo, pois acreditamos numa correção das cotações do papel, amparada na melhora gradativa registrada pelo economia norte-americana, que é um importante mercado para os produtos da empresa. A Lojas Americanas (controladora) manteve o bom desempenho do início do ano e apresentou sólido resultado operacional no 3T10, com destaque para o bom gerenciamento das despesas que impactou positivamente na geração de caixa e nas margens. Mantemos nossa visão otimista em relação ao desempenho do setor de consumo interno e acreditamos que a Lojas Americanas é uma boa opção de investimento para se beneficiar desse cenário favorável. Lupatech LUPA3 7,4% A Lupatech atualmente é uma prestadora de serviços para o setor de Petróleo e Gás. Após realizar diversas aquisições, a companhia conta com um portfólio amplo de produtos destinados às petrolíferas, sendo seu maior cliente a Petrobrás. Suas atividades são divididas em três segmentos: Produtos de Energia (soluções em equipamentos, serviços ou ambos), Controle de Fluídos (válvulas de diversos tamanhos) e o segmento de Metalurgia (produção de peças voltadas principalmente ao setor automobilístico). Após a capitalização da Petrobrás, acreditamos que a carteira de pedidos de empresas como a Lupatech, que atuam no fornecimento de produtos ligados direta ou indiretamente à extração, apresentarão crescimento expressivo nos próximos períodos, o que em nossa opinião ainda não foi precificado em bolsa. Entendemos que as ações da Lupatech (LUPA3) estão descontadas, considerando o desempenho muito aquém do Ibovespa em 2010. Copel CPLE6 6,2% A Copel atende diretamente a 3,8 milhões de unidades consumidoras em 393 municípios e 1.112 localidades (distritos, vilas e povoados). Possui 18 usinas próprias e participação em outras 7 empresas de geração de energia, totalizando uma capacidade instalada de 5.160 MW. Para transmitir e distribuir a energia gerada, conta com 1.913 km de linhas de transmissão e 181.367 km de linhas de distribuição, sendo a terceira maior rede de distribuição do Brasil. As vendas de energia no mercado cativo da Copel Distribuição apresentaram crescimento de 6,8% de janeiro a setembro de 2010. Corroborando os prognósticos de menor influência política na gestão da Copel, o novo CEO da empresa, Lindolfo Zimmer, afirmou que os próximos reajustes tarifários serão acatados integralmente, o que é bastante animador. Adicionalmente, o novo CEO destacou a intenção da companhia em reavaliar sua política de dividendos, que hoje está em 25% do lucro do exercício. Tais notícias são positivas e representam uma nova etapa para empresa.

STOCKGUIDE 4 Empresa Código Última Preço Up-Side Recom. Market Cap P/L LPA EV/EBITDA Div. Yield Oscilações Grau Cotação Teórico (R$ MM) 2010 2011 2009 2010 2011 2009 7 dias Mês Ano de Risco OGX OGXP3 19,45 24,50 26,0% ¹ - 62.872 - - - - - - 3,5% 13,0% -2,8% Elevado Petrobras PETR4 28,58 ER - - - - - - - - 4,3% 5,5% 4,7% Reduzido Vale VALE5 49,60 61,00 23,0% Acima de Mercado 280.329 13,44 9,33 1,92 7,30 5,64 1,9% 0,8% -2,7% 2,9% Moderado Cemig CMIG4 27,65 42,50 53,7% Acima de Mercado 17.026 9,01 8,99 2,89 6,63 5,56 5,6% 0,0% 0,9% 3,5% Reduzido Banco do Brasil BBAS3 29,75 40,00 34,5% Acima de Mercado 85.106 9,30 7,80 3,10 - - 4,1% -1,9% 1,0% -4,3% Moderado Gerdau GGBR4 21,99 36,00 63,7% Acima de Mercado 30.598 12,40 9,35 1,02 9,42 7,65 2,4% -6,0% 3,0% -3,0% Moderado Ecorodovias ECOR3 12,80 15,00 17,2% ¹ - 7.151 - - - - - - -3,0% -1,5% 0,2% Moderado Fibria FIBR3 24,00 ER - 11.214 - - - - - - -3,9% -6,7% -9,4% Moderado JBS JBSS3 6,24 10,00 60,3% ¹ - 15.742 - - - - - - -0,2% -1,0% -13,0% Moderado Lojas Americanas LAME4 13,40 ER - 9.345 - - 0,24 - - - -3,2% 0,1% -12,4% Moderado Lupatech LUPA3 16,44 31,00 88,6% ¹ - 785 - - - - - - -4,2% -6,1% -14,7% Elevado Copel CPLE6 41,80 49,00 17,2% Acima de Mercado 10.886 8,70 7,81 4,08 5,09 4,19 2,9% -1,1% -1,7% 0,7% Elevado ¹ Consenso Thomson Reuters

DESEMPENHO HISTÓRICO Rendimento da Carteira no Ano Rendimentos Dia Semana Mês Ano Rendimento da Carteira 1,23% -1,74% 0,97% -3,20% Rendimento do Ibovespa 0,72% 0,72% 1,22% -2,77% Carteira / Ibovespa 171,07% - 79,19% - Índices Dia Semana Mês Ano Ibovespa 0,72% 0,72% 1,22% -2,77% IBRX 0,88% 0,88% 2,00% -1,56% Dólar - PTAX Venda -0,08% -0,08% -0,73% -0,30% Dow Jones Index 0,79% 0,79% 2,81% 5,60% Nasdaq Composite 0,04% 0,04% 3,04% 4,88% Cotação em 28/02/11 Rendimento Histórico da Carteira 2011 Carteira Ibovespa IBRX CDI Dólar janeiro -4,12% -3,94% -3,49% 0,86% 0,43% fevereiro 0,97% 1,22% 2,00% 0,84% -0,73% Acumulado -3,19% -2,77% -1,56% 1,71% -0,30% 5 2010 Carteira Ibovespa IBRX CDI Dólar janeiro -4,14% -4,65% -4,22% 0,66% 7,67% fevereiro 0,44% 1,68% 1,14% 0,59% -3,40% março 1,73% 5,82% 5,21% 0,76% -1,66% abril -0,02% -4,04% -3,70% 0,66% -2,83% maio -6,66% -6,64% -5,98% 0,75% 4,98% junho 0,40% -3,35% -4,71% 0,79% -0,84% julho 12,09% 10,80% 11,00% 0,86% -2,46% agosto 0,02% -3,51% -3,39% 0,89% -0,07% setembro 7,55% 6,58% 6,93% 0,84% -3,52% outubro 3,64% 1,79% 1,67% 0,81% 0,43% novembro -5,23% -4,20% -3,26% 0,81% 0,86% dezembro 0,32% 2,36% 3,47% 0,93% -2,91% Acumulado 9,04% 1,04% 2,62% 9,75% -4,32% Ano Carteira Ibovespa IBRX CDI Dólar 2004 31,62% 17,81% 33,11% 16,18% -8,36% 2005 27,96% 27,72% 37,45% 19,00% -11,81% 2006 46,21% 32,93% 37,58% 15,03% -8,66% 2007 32,78% 43,65% 47,83% 11,77% -17,14% 2008-50,23% -41,22% -41,77% 12,38% 31,94% 2009 92,21% 82,66% 72,85% 9,83% -25,49% 2010 9,04% 1,04% 2,62% 9,75% -4,32% 2011-3,19% -2,77% -1,56% 1,71% -0,30% Acumulado 230,17% 203,05% 278,34% 144,87% -42,64%

PARÂMETRO DE RECOMENDAÇÃO 6 Apreciação do Ibovespa Projetado Abaixo de Mercado Neutro Acima de Mercado Ibovespa Projetado: Em Revisão (ER) Ibovespa* - Apreciação do Ibovespa Projetado: ER Atualizado no fechamento: 28.02.2011 Acima de Mercado: Neutro: Abaixo de Mercado: (*) Além do parâmetro descrito acima, baseamos nossas recomendações na comparação de múltiplos das empresas com seus peers setoriais e em uma análise da atratividade e das perspectivas para os respectivos setores. Departamento de Análise de Empresas Osmar Cesar Camilo, CNPI Marcelo Alves Varejão, CNPI Felipe Motollo Cesar Diego Pinheiro osmarcamilo@socopa.com.br marcelo.varejao@socopa.com.br felipe@socopa.com.br diego.pinheiro@socopa.com.br Este relatório foi elaborado por analistas de investimentos vinculados à SOCOPA - Sociedade Corretora Paulista S/A. ( SOCOPA ). Este documento não pode ser reproduzido ou distribuído sem a autorização expressa da SOCOPA. Este relatório é baseado em informações disponíveis ao público. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data em que este relatório foi publicado. No entanto, nem a SOCOPA nem os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório respondem pela veracidade, integridade ou exatidão das informações aqui contidas. Este relatório não representa oferta de negociação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. As opiniões contidas neste relatório são baseadas em julgamentos e estimativas, estando, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório declaram, nos termos da Instrução CVM 483/10, que: (i) suas recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e que foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à SOCOPA (ii) o analista responsável ou quaisquer dos analistas envolvidos na elaboração do relatório não estão em situação que possa afetar a imparcialidade do relatório ou configure, ou possa configurar, conflito de interesses, incluindo, mas não limitando aos seguintes casos: (a) não mantém vínculo com qualquer pessoa natural que atue no âmbito das sociedades cujos valores mobiliários foram alvo desta análise; (b) seu conjugue ou companheiro, não seja direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, titular de valores mobiliários objeto do relatório; (c) eles e seus conjugues ou companheiros não estão direta ou indiretamente envolvidos na aquisição, alienação ou intermediação de valores mobiliários objeto do relatório; (d) eles e seus conjugues ou companheiros não possuem, direta ou indiretamente, qualquer interesse financeiro em relação ao emissor objeto do relatório, exceto pelo disposto no parágrafo único do artigo 4 da supracitada Instrução; e (e) a remuneração do analista não seja, direta ou indiretamente, influenciada pelas receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela SOCOPA. Informações adicionais sobre quaisquer sociedades, valores mobiliários ou outros Instrumentos financeiros objeto desta análise podem ser obtidas mediante solicitação.