Jardim Helena São Miguel Paulista PROJETO DE REGÊNCIA EM TURMAS DO ENSINO MÉDIO RECUPERAÇÃO PARALELA.



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Transcrição:

De acordo com às determinações constantes do Plano de Estágio Supervisionado, submeto à apreciação de V.Sª o plano de aula que foram desenvolvidas no Estágio de Licenciatura em Matemática no período de 1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR: E.E DIOGO DE FARIAS Rua Jardim Helena São Miguel Paulista Fone 2. ANO LETIVO : 2010 3. DENOMINAÇÃO DO PROJETO PROJETO DE REGÊNCIA EM TURMAS DO ENSINO MÉDIO RECUPERAÇÃO PARALELA. 4. JUSTIFICATIVA Em continuidade e atendimento às determinações constante do Plano de Estágio Supervisionado dando continuidade a regência em turmas de Ensino Médio. Procuramos de forma sintética apresentar o Projeto de Recuperação Paralela, planejamos as atividades levando em conta o que os alunos precisam aprender em Matemática, e a contribuição para o seu desenvolvimento intelectual. 0

5. 0BJETIVO GERAL Fazer com que os alunos: desenvolva raciocínio lógico para que possa ser utilizado na sala de aula: -identificar os conhecimentos matemáticos como meio para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, - resolver situações problemas, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como dedução e intuição, - sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo auto estima e a perseverança na busca de soluções 6. MATERIAL UTILIZADO - Cartolina, pincel atômico, sul fite 7. TEMPO ESTIMATO Total de vinte horas 1

8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Após diagnosticar as dificuldades dos alunos, será realizado explicações básicas sobre o assunto que esta em questão, de maior dificuldade, Equação do 2º grau : - elaboração de exercícios de fixação, - executar e verificar as soluções encontradas, comunicando o resultado, e comparando com a de outros colega, validando ou não as respostas encontradas, - abrir discussão que um aluno socialize com a turma como pensou para chegar ao resultado. 9. AVALIAÇÃO Continua e sistemática por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Possibilitando conhecer o quanto ele se aproximou ou não da expectativa de aprendizagem. Observar se o aluno ouve, observa e respeita as diferentes formas de resolução. 2

3

1. INTRODUÇÃO Em atendimento as determinações do Plano de Estágio Supervisionado do 5º período, subimento à apreciação do V.Sªs, o relatório de projeto de intervenção e regência na sala de aula desenvolvida no Estágio de Licenciatura em Matemática no período compreendido entre 02/03 até 20/04/2009 As observações desenvolvidas na sala de aula,foi fundamental para elaboração do projeto de intervenção e planejamento das aulas para regência. Neste, período vivenciamos experiência da prática pedagógica, compreendemos que necessitamos da articulação do professor nas ações de planejamento e execução na prática pedagógica. Com todas as atividades desenvolvidas, completamos mais uma etapa de aprendizagem do curso. Esta etapa foi somada ao conhecimento já adquirido anteriormente. Pimenta e Lima (2004, p. 100) afirma que o estágio pode não ser uma completa preparação para o magistério, mas é possível, nesse espaço, professores, alunos, comunidade escolar e universidade trabalharem questões básicas de alicerce a saber: o sentido da profissão, o que é ser professor na sociedade em que vivemos, como ser professor, a escola, a realidade dos professores nessa escola, entre outras. 4

Somente conhecimento teórico não basta para um professor. O estágio supervisionado é um processo de grande aprendizagem. Ele vem preencher uma lacuna em nosso curso superior. 2. ABORDAGEM METODOLÓGICA Através de conversa com os professores de Matemática, procuramos saber quais são as maiores dificuldades que se enfrenta com os alunos e qual o grau de dificuldade que os alunos apresentam conforme a matéria ministrada. Após esta conversa com os professores, procuramos observar discretamente em sala de aula, conforme o professor explicava e passava exercícios de fixação, quais eram as dificuldades dos alunos, se eles estavam acompanhando, quantos tinham dificuldades e os que já tinham mais facilidade. Em outro momento, tomamos conhecimento sobre plano de aula da Escola, para a fundamentação deste trabalho, assim como informações com a Coordenadora Pedagógica, a qual nos permitiu questionar e com muita atenção nos respondeu claramente o que nos foi necessário. Através destas observações, podemos perceber que uma das dificuldades encontradas foram os fragmentos negativos trazidos pelo 1º ano do Ciclo II (antiga 5º série), onde os educando mostraram dificuldades em entender e acompanhar o desenvolvimento da matéria de Matemática. Após a observação, diagnosticamos o problema do qual elaboramos um projeto de intervenção, junto com o professor regente da sala de aula, onde 5

conversamos sobre o conteúdo que pretendemos desenvolver. O professor regente mostrou-se muito interessado e colaborou com suas considerações. Este projeto consta de um plano de aula de recuperação paralela, onde será abordado, aulas de matemática relembrando o que já fora ministrados nos anos anteriores com exercícios de fixação, neste caso, apartir do 1º ano do ciclo ll (antiga 5ª serie). Etto e Peres (1997, p 13) expõem que o objetivo do trabalho diversificado é propiciar a cada aluno orientações para evitar ou corrigir falhas, superar deficiências e atender ao ritmo individual de aprendizagem. É muito difícil em classes numerosas, o professor atender ao ritmo individual de aprendizagem. É muito difícil em classe numerosas, o professor atender a todos os seus alunos; portanto, se trabalhar com pequenos grupos poderá conhecer e atender melhor os indivíduos de acordo com as peculiaridades de cada um. 6

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ANÁLISE Por varias vezes ouvimos alguém falar que Matemática é uma disciplina difícil de ser entendida e que causa medo, que é muito complicada ; esta matéria não seve para nada, esta aula não é nada atrativa,além de outras afirmações. Para mudar a didática do ensino de Matemática na escola, tornando a dinâmica, rica e viva, é preciso mudar antes o conceito que se tem dessa disciplina.. É preciso reconhecer que ela é fruto do trabalho humano como tal, está sujeito a erros e acertos. O trabalho diversificado pode concretizar o que buscamos em termo de recuperação das dificuldades de aprendizagem dos alunos, bem como trabalhar a construção da autonomia da cooperação e do respeito á diversidade. Para que o professor consiga criar os canais de comunicação com os alunos, precisa escolher métodos de ensino e atividades que possibilitam tal prática, precisa escolher estratégias metodológicos adequados, encontramos em Tocca (2006,p 48) conceituar a expressão estratégicas pedagógicas, enraizados e nitidamente implicadas com as relações sociais estabelecidas. Nesse sentido, elas seriam recursos relacionais que orientam o professor na criação de canais dialógicos, tendo em vista adentrar o pensamento do aluno, suas emoções conhecendo as interligações, impostas pela unidade cognição-afeto, seriam recursos 7

principalmente pessoais, que implicam captar o outro, dispor-se a pensar como outro para fazer gerar as significações de aprendizagem. A recuperação da aprendizagem dos alunos que apresentam dificuldade no decorrer do processo. Os alunos tem amparo legal na LDB 9394/96, em relação á obrigatoriedade da escola em oferecer-lhes a recuperação no decorrer do ano letivo. Essa prática visa atender as necessidades e diferenças individuais de aprendizagem dos alunos. Temos que incentivar os alunos a escreverem e lerem informações sobre o cotidiano para que possam identificar situações problemas que podem ser resolvidas com os recursos matemáticos que estão sendo trabalhados ou com recursos já aprendidos em séries anteriores para ancorar os novos conteúdos que serão abordados, ratificando que os conteúdos matemáticos estão presentes nas soluções de situações cotidianas. 8

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitos foram os obstáculos a serem superado, e isso só foi possível pela nossa persistência à mudanças, pelas pesquisas realizadas e principalmente pelo interesse no ensino da matemática de forma prazerosa, apresentando sua utilidade e relevância. E, sobretudo pela experiência adquirida e necessária à nossa formação. Não é possível preparar alunos capazes de solucionar problemas, ensinando conceitos matemáticos desvincula dores da realidade ou que saibam como utilizá-los no futuro. Por isso, faz-se necessário pensar em tornar o ensino de Matemática umas das formas de preparar os alunos para a participação ativa dentro da sociedade. Considerando estas observações citadas, apesar do pouco tempo de regência na sala de aula, foi uma experiência muito interessante. Os resultados obtido após a ministração na sala de aula, e por final a avaliação foi muito valido onde os alunos perceberam que era importante ter o conhecimento da Matemática, que está presente na vida deles, no dia-a-dia e que muito as vezes está sendo praticada em seu cotidiano. 9

5. REFERÊNCIAS 10

Pimenta, S.G.; Lima, M.S.L. Estágio e docência São Paulo: Cortez, 2004 Etto, M.C. ; Peres M.P. Trabalho diversificado: procedimento que atende às diferenças individuais dos alunos. Revista do Professor. Porto Alegrem nº 13 p 16-20 abr/ 1997. Tacca, M.C.V.R. Estratégicas pedagógicas: conceituação e desdobramentos com o foco nas relações professores-aluno. Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas : Alínea 2006 11