LER E ESCREVER: APRENDER COM O LÚDICO
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- Luca Pedroso Duarte
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1 LER E ESCREVER: APRENDER COM O LÚDICO Inês Aparecida Costa QUINTANILHA; Lívia Matos FOLHA; Dulcéria. TARTUCI; Maria Marta Lopes FLORES. Reila Terezinha da Silva LUZ; Departamento de Educação, UFG-Campus Catalão inesquita@hotmail.com liviadematos@hotmail.com PALAVRAS CHAVE: Jogos, Brincadeiras, Leitura, Escrita. 1. INTRODUÇÃO Este trabalho parte da crença de que é importante conduzir as crianças a desenvolverem capacidades de uso da língua materna, tanto oral quanto escrita, para que saibam participar ativamente na sociedade em que vivem. Por isso fizemos a opção em trabalhar com os diversos gêneros textuais despertando nas crianças o desenvolvimento da leitura e escrita. Escolhemos o tema, Ler e escrever: Aprender com o Lúdico, com a participação de crianças na faixa etária de 7 a 13 anos, um total de 11 alunos, na segunda série do ensino fundamental na escola Joaquim de Araújo e Silva, localizada na cidade de Catalão (GO). A escolha do tema trabalhado surgiu a partir de vários fatores desde a contribuição dos professores na maneira de ensinar os alunos, e também ao interesse dos mesmos em aprender a língua portuguesa. Percebemos durante o desenvolvimento do projeto, principalmente na disciplina de Língua Portuguesa, que aprender a ler e a escrever é um processo árduo para os alunos, 2. FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº 9.934/96) aprovada em 20 de dezembro de 1996 no artigo 13º Os docentes incumbirse-ão:iii : zelar pela aprendizagem dos alunos. Desta forma foi delegado ao professor tentar adquirir formas que venham a facilitar o desenvolvimento do aprendiz, em suas necessidades, seja ela qual for. Nesse contexto o trabalho por hora desenvolvido na escola, consolida os objetivos que os PCNs tem em relação as práticas dos professores, pois está nas mãos dos
2 educadores a tarefa de passar para os alunos o conhecimento, de uma forma que atenda as necessidades de cada aluno. Ao perceber as dificuldades que impedem a aprendizagem do aluno, o professor deve intervir com o conhecimento adquirido em sua formação, juntamente com sua experiência, essa adquirida na sua própria prática docente, ou seja, ligar a teoria com a prática para que uma possa transformar a outra e ambas servir para uma construção do saber ensinar, pautada em uma reflexão dinamizada pela práxis (Pimenta, 1996). Nessa perspectiva que tem sido desenvolvido o trabalho de iniciação a docência, procurando unir teoria e prática. Vivenciando experiências de vidas dos professores da escola, o desempenho de seus alunos, na interlocução com as nossas próprias vidas e nossas práticas. Tomando como referência os autores já estudados durante o curso de Pedagogia, por exemplo, Abramovich, Colello, Soares, e os Parâmetros Curriculares Nacionais, dentre outras leituras que favoreçam o planejamento de estratégias nas atividades que utilizem jogos e brincadeira na perspectiva de dinamizar o conteúdo de língua Portuguesa. Levando em consideração o que as crianças gostam, como correr, pular, competir, emocionar, divertir. Pois acreditamos que o brincar é a maneira mais natural para uma criança exercitar seu pensamento e sua linguagem. Ao ver uma criança brincando dá para perceber a seriedade, a concentração, o interesse, a criatividade, a imaginação, o respeito às regras, com que desempenha as atividade naquele momento prazeroso. É com esse intuito que queremos levar as atividades de forma a preservar essa atitude despertando nos alunos um estímulo para aprender a ler e a escrever. Para fazermos um trabalho consciente, é importante conduzir as crianças a desenvolverem capacidades de uso da língua materna, tanto oral quanto escrita. Isto vai propiciar que as crianças participem ativamente na sociedade em que vivem. Nosso maior interesse é fazer com que o brincar seja uma fonte de interação e de conhecimento, integradas com as atividades educativas de leitura e escrita. Através dos jogos e brincadeira, acreditamos que com a interação de todos da turma estaremos possibilitando uma maior aprendizagem. A criança começar a interagir e se comunicar no meio social, em casa, na família, compartilhando com os pais e irmãos as primeiras experiências da vida. Os pais devem procurar estimular a criança a falar corretamente e deixá-la falar, porque ela precisa ser ouvida para se sentir segura e motivada em mostrar o que pensa. Isso contribui para o crescimento da linguagem infantil (Cunha, 2004), Ao começar
3 freqüentar uma escola, a responsabilidade passa a ser desses dois agentes, dos pais e da escola. A escola como o todo, devem criar meios que possibilite a interação de todos os alunos, incentivando o hábito de se comunicar e de se expressar. Desde a pré-escola, de forma delicada para que as crianças passem conhecer as palavras. Mais tarde, começa a ensinar de maneira geral as formas de como a linguagem oral e escrita contribui para uma comunicação social seja ela na família, na escola, e em outros lugares com suas respectivas exigências ou naturalidades contribuindo para uma socialização. A construção da identidade é essencial para o desenvolvimento da criança e é importante que a aprendizagem ocorra de forma ativa, onde o aluno constrói, organiza e transforma seus conhecimentos na relação com o outro. E a escola é um espaço onde as crianças encontram e constroem novas experiências de vida segundo Borsa(2007). Para que a criança desenvolva seu pensamento, é preciso de estímulo para ela exercer seu raciocínio, isso é possível quando ela depara com situações em que precisa pensar para resolver (PIAGET, 1975). Ou seja, a inteligência evolui quando o pensamento é motivado a funcionar além do que é acostumado, então é necessária uma contribuição que desafie o aluno em fase de desenvolvimento para que ele venha a adquirir conceitos de aprendizagem que no caso seria da linguagem. Dessa forma contribuiremos a partir da experiência já vivenciadas pelos alunos para conseguir levá-los a formar outros conceitos a partir do que eles já dominam. Através da brincadeira e os jogos a linguagem passa a ser socializada, pois irá estimular a capacidade verbal dos alunos. 3. OBJETIVOS Portanto, devemos criar condições para que elas sejam capazes de conviver, dando um novo sentido em compartilhar, ouvir, zelar umas pelas outras e incentivá-las a desenvolver habilidades de narrativas que propiciam criatividade, percepção auditiva e despertem nas crianças o gosto pela leitura. Aproximando-as do habito de ler fazendo com que as mesmas participem ativamente das perguntas e interpretações orais da história contada. É preciso que se estabeleçam medidas no ensino para uma aproximação da realidade vivida pelos alunos, ou seja, estaremos contribuindo de maneira lúdica para
4 um conhecimento voltado para as necessidades contemporâneas que se resume em ler e escrever bem. E para que esse objetivo seja alcançado, a instituição escolar tem o papel de possibilitar condições que sejam favoráveis a esse desenvolvimento. Tentaremos levar aos alunos conteúdos que desperte o interesse de cada um, de maneira a contribuir para o conhecimento. Através então de jogos e brincadeiras, iremos propiciar aos educandos momentos de aproximação do prazer com a aprendizagem. 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Ensinar a ler e a escrever não implica somente o reconhecimento pelo aluno das letras e a maneira de associá-las, mas também como elas necessariamente contribuirão na expressão e comunicação de cada pessoa, ou no caso do aprendiz. Procuramos proporcionar aos alunos momentos de prazer e descontração sem perder de vista nosso objetivo que é leitura e escrita. Os alunos se mostraram sempre participativos e motivados em realizar as atividades propostas. Ao contarmos histórias na sala de aula percebemos, que os alunos ficam bastante entusiasmados, atenciosos e interessados, pois fazemos questão de contar demonstrando a emoção, que cada história em si, passa, através da mudança da voz, de sua tonalidade, as pausas necessárias para a imaginação das crianças, dos suspenses e tudo isso faz com que a concentração dos alunos aumente cada vez mais, segundo Abromovich (2008). Pois, na interpretação oral tida no final de toda a história contada, as crianças respondem positivamente as perguntas. E também, registravam através de desenho o seu intendimento das histórias lidas, assim fazendo uso da imaginação e criatividade, e com isso notamos que as representações feitas pelos alunos estavam relacionadas com a realidade da história. 5. RESULTADOS Quando por exemplo levamos o jogo da memória em uma das aulas, houve a participação e interesse de todos da turma inclusive da Sara que tem a deficiência Síndrome de DOWN, não com a mesma finalidade dos outros em exercer o jogo, até porque, ela se encontra em um ritmo de aprendizado bastante atrasado em relação aos demais alunos, mas demonstrou interesse em pegar peças e ficar com a turma no momento da brincadeira. E com essa interação de todos deu para perceber uma maior
5 motivação entre eles, pois todos queriam ganhar, desenvolvendo suas habilidades de concentração, imaginação, percepção e de construção de conhecimentos. 6. CONCLUSÃO Acreditamos que estamos possibilitando o crescimento dos alunos em seu desenvolvimento, enquanto sujeitos ativos e críticos na sociedade. As aulas propostas sempre tiveram como pontos cruciais o desenvolvimento da leitura e da escrita, sendo assim as atividades oferecidas tem como objetivo crescer e ampliar o conhecimento do aluno. Pois notamos que os discentes no decorrer das aulas mostraram-se interessados e participativos. Dessa forma, acreditamos que contribuímos para uma maior aprendizagem dos alunos, de maneira a proporcionar estímulo e persistência dos mesmos em executar as atividades. Essas por suas vez tem um caráter instigante, que prende a concentração dos alunos. 6. REFERÊNCIAS ABROMOVICH, Fanny.Literatura Infantil, Gostosuras e Bobices. 5ª ed. Editora scpione,são Paulo, 2008 BORSA, Juliane Cllegaro. O Papel da Escola no Processo de Socialização Infantil. Rio Grande do Sul/2007 BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa.2 ed. Brasília, 1997 BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96, Brasília, MEC, CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedo, Linguagem e Alfabetização.Petrópolis, Rio de Janeiro:Vozes, FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro - Teoria e Pratica da Educação Física. São Paulo: Scipione,1991. PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança. Rio de Janeiro: Zahar, PIMENTA,S.G.(org). Pedagogia: Ciência da Educação? São Paulo: Cortez,1996 FONTE DE FINANCIAMENTO: PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INCENTIVO A DOCÊNCIA - PIBID
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