Feira Internacional de Logística, dias 15, 16 e 17 de junho de 2010.



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Transcrição:

Feira Internacional de Logística, dias 15, 16 e 17 de junho de 2010. A Faccamp participou da primeira feira internacional de logística na cidade de Jundiaí, levando seus professores e alunos a visitar a feira e também instalando um stand para atender as pessoas interessadas nos cursos da instituição, principalmente o curso de logística. A feira contou com a presença de empresas ilustres na área logística, proporcionado geração de negócios, a fim de dar visibilidade às empresas participantes, estreitar relacionamentos entre empresas/clientes, criando perspectivas e até mesmo a interação de novas tecnologias para o setor que cada vez mais cresce. Abaixo algumas fotos da feira: Diversas empresas estavam presentes, mas com um propósito único a Logística como um amplo negócio. Também foi registrada diversas palestras ilustres com mestres na área. O crescimento na área portuária de nosso país, palestrantes ilustres como, Alexandre Pignanelli, Prof. do Departamento de Operações da FGV-EAESP e pesquisador do Gvcelog, José Vicente Caixeta Filho Coordenador do Grupo ESALQ-LOG, Orlando Fontes Lima Júnior Coordenador do LALT Unicamp e também Leo Tadeu Robles Coordenador do NELIMA e NEPORT Unisantos. Todos eles falando sobre os portos, exportações e importações, um assunto que cada dia cresce mais. Os professores falaram sobre o crescimento portuário, suas economias.

Abaixo algumas fotos das palestras:

Profº Leo Tadeu da UNISANTOS As atividades mais abordadas foram o intermodal, multimodal e nossos principais modais de transportes, também a ampliação do porto de santos, como um investimento logístico futuro a fim de proporcionar mais empregos e também a sua ampliação nas exportações e importações. Temas abordados nas palestras Até o final dos anos 80, estudos sobre produtividade apareciam como subsidiários em trabalhos correlatos, cujo foco estavam voltados a outros temas. Nos anos 90, esse quadro muda de forma significativa. Estudos com diferentes visões são produzidos, criando-se um debate sobre o tema. Conseqüentemente, a questão produtividade passou a ser assunto de discussão nacional. O objetivo deste trabalho foi abordar o tema produtividade, identificando e analisando que indicadores de produtividade são utilizados em terminais de containers. Ao mesmo tempo propor a elaboração de novos indicadores que auxiliem o processo de tomada de decisão dos executivos. O método utilizado foi o estudo de caso e a coleta de dados efetuada através de fontes secundárias (livros, revistas, artigos) e entrevistas com executivos da área operacional, importação, exportação e marketing. A pesquisa foi realizada no maior terminal de containeres da Região Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), localizado no porto da cidade

do Rio Grande (RS). Os resultados foram três novos indicadores de produtividade visando ao auxilio à tomada de decisão e controle. A mensuração e análise da produtividade são aplicadas para compreender problemas organizacionais (Eloranta & Holmström, 1998). Em função disto, a forma de medir ou avaliar a produtividade numa organização, segundo Martins & Laugeni (1998), tem sido objeto de estudos entre muitos pesquisadores, não havendo consenso entre eles. Conseqüentemente, várias formas de avaliação da produtividade têm sido utilizadas. Profissionais de várias áreas usam diferentes formas de medir a produtividade, entretanto a mais aceita utiliza o estudo dos indicadores, que permite avaliações ao longo do tempo. Conforme Silva & Zotes (1996), produtividade é um componente do sucesso e fator de competitividade das empresas, por isso se faz importante o seu monitoramento através de indicadores que apóiem decisões administrativas. Segundo a Revista República (2001), no Brasil entre 1990 e 1999, o crescimento da produtividade industrial foi de 4,28% ao ano, maior que a dos Estados Unidos (3,93%), França (3,41%) e Alemanha (2,65%). No entanto, pesquisadores afirmam que a evolução destes números só será possível com uma ampla distribuição de renda. Pesquisa realizada por Borges & Neto (1993), no inicio da década de 90, identificou que mesmo as grandes companhias têm sistemas de planejamento e controle de produção falhos e antiquados, sistemas de custos obsoletos, controle de qualidade insipiente, além de não saberem identificar as necessidades de modernização, quanto mais estabelecer mecanismos eficientes de avaliação e comparação da produtividade. Com o intuito de reverter este quadro, o Governo Brasileiro lançou o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade PBQP, com a finalidade de avançar para uma economia de mercado e conseguir competitividade no Exterior. No entanto, em muitas empresas o programa não tem sido acompanhado de algumas conceituações importantes, tais como aquelas relativas às medidas de produtividade e gerenciamento dos custos, pontos de vital importância para a tomada de decisões. Estes aspectos devem ser tratados com exatidão, como importantes medidas para futuras iniciativas de decisão, com investimentos certos em setores certos, pois se você não medir, você não pode gerenciar. Isso é particularmente verdadeiro em produtividade (Borges & Neto, 1993). A partir do ano 2000, o IBGE passou a realizar pesquisas nos setores industriais, comerciais e de serviços, identificando diferenciais de produtividade. Historicamente, a área industrial era a que mais se preocupava com este conceito. Atualmente, a preocupação tem se refletido em outros setores da economia, os quais estão dirigindo esforços para a obtenção de níveis de produtividade iguais ao da indústria (Instituto Brasileiro de Produtividade e Qualidade -IBPQ- 2001). Um setor com grande diferença, conforme Calmon (2001), é o setor portuário, tanto que ultimamente a imprensa tem dado destaque à preocupação de executivos com o avanço

tecnológico de porto como o de Singapura, país do Sudeste Asiático, e como essa superioridade diminui a competitividade dos outros portos mundiais. Visando a aumentar a produtividade, o porto de Singapura substitui a figura de estivadores, conferentes e capatazes por funcionários de paletó, que controlam as operações com uso de joysticks apoiados pela Tecnologia da Informação (TI). O quadro um mostra os números comparativos de indicadores de produtividade entre portos nacionais e internacionais: NÚMEROS COMPARATIVOS ENTRE PORTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS Indicadores / Portos Singapura Roterdã Santos Rio Grande Média de containers movimentados por 100 60 40 30 hora Nºs. de funcionários envolvidos por 2 5 22 8 unidade Preço médio de movimentação de 70 100 250 160 containers (US$) Total de containers movimentados por 17 Milhões 6,3 Milhões 988 Mil 315 Mil ano Fonte: Revista Veja, pg.130-131, agosto/2001. Global 37, pg.38-50, março/2001*. Momentos da feira: