As redes sociais virtuais, os nativos e imigrantes digitais 1 Samuel Mercês SOUZA 2 Luzineide Miranda BORGES 3 Resumo Este artigo é parte integrante do trabalho monográfico titulado como As Redes sociais virtuais, os nativos e imigrantes digitais: Estudo de caso no Centro Digital de Cidadania Viva Nordeste. Este trabalho busca desmistificar as redes sociais e suas possibilidades no desenvolvimento social, cultural, político e econômico via internet, e a forma como os sujeitos interagem com as tecnologias digitais, a partir dos conceitos de Nativos e Imigrantes Digitais cunhados pelo educador norte americano Marc Prensky. As redes sociais virtuais são necessárias na sociedade contemporânea, por isso estudá-las e compreendê-las é um desafio necessário para acompanhar os desenvolvimentos tecnosociais. Contudo, esta pesquisa proporcionou uma análise mais fundamentada sobre os temas pesquisados, o que motiva o desenvolvimento de trabalhos futuros voltados à área. Palavras-chave: Redes Sociais, Nativos e Imigrantes Digitais, Educação. 1 Introdução A sociedade contemporânea vivencia uma revolução organizacional e comunicacional provocada pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Por isso, fazer uso inteligente destas tecnologias é de suma importância para a construção do capital social. Se utilizada de maneira otimizada, as TIC trarão para a sociedade resultados satisfatórios, ela promove a emancipação do indivíduo, intervindo, opinando e criando oportunidades, sejam elas: econômicas, culturais, sociais, políticas, enfim trilhando novos caminhos para construção de uma sociedade mais comprometida com a difusão do conhecimento. O presente artigo traz em debate questões referentes a: Redes Sociais e suas contribuições para o desenvolvimento da internet atual, e as diferenças entre os sujeitos participantes: os Nativos e Imigrantes Digitais, termos cunhados a partir do desenvolvimento das TIC. 1 Trabalho apresentado ao Grupo de Discussão Projetos e processos na web colaborativa, no III Encontro Nacional sobre Hipertexto, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. 2 Graduado em Sistema de Informação pelo Centro Universitário da Bahia - FIB, samucasouza@yahoo.com.br. 3 Mestre e em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia UNEB, borgesluzi@yahoo.com.br. 1
2 As Redes Sociais As pessoas estão inseridas na sociedade por meio das relações que desenvolvem ao longo da vida, sejam elas na família, na escola, no trabalho ou na comunidade em que vivem. Segundo Castells (2003, p.10) A comunicação consciente (linguagem humana) é o que faz a especificidade biológica da raça humana. É neste sentido que o homem constrói-se enquanto ser social, através da comunicação e dos relacionamentos interpessoais, agrupando-se e constituindo comunidades, redes e sociedades. As redes sociais surgem como uma forma de representar a organização social nos tempos atuais, sobre princípios políticos, econômicos, culturais e educacionais. Segundo Machado et al (2005, p.3) essa forma de organização vem conquistando novos espaços e formas de agir baseadas na colaboração e cooperação entre os segmentos envolvidos. Castells (2003, p.7), um dos nomes mais eminentes entre os estudiosos sobre as redes, faz uma relação direta das redes com a sociedade na Era da Informação e as define como um conjunto de nós interconectados. Nó é o ponto no qual uma curva se entrecorta. Concretamente, o que um nó é depende do tipo de redes concretas de que falamos. A partir do entendimento do termo nós interconectados, a palavra rede tem sido empregada em todos os domínios da economia e da sociedade. Além de forma organizacional das redes, a idéia dos nós interconectados colocada por Castells (1999, p.498) é fundamental para se entender como constituem as redes sociais, pois refletem de uma forma geral as ligações entre os sujeitos sociais (pessoas e organizações). Segundo Tomaél et al (2005, p.8), as redes sociais constituem uma das estratégias subjacentes utilizadas pela sociedade para o compartilhamento da informação e do conhecimento, mediante as relações entre atores que as integram. O pensamento é compartilhado por Levy (1999), quando expressa que as redes sociais representam um conjunto de participantes autônomos, unindo idéias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados, tudo isso, independentemente, das proximidades geográficas e das filiações institucionais. Estas trocas de experiências entre os atores potencializam as redes de informações que representam um papel importante na sociedade da informação e promove a emancipação do conhecimento e as transformações sociais. Segundo Santana (2006, p.6), o impacto com que estas transformações sociais, comunicacionais ocorrem faz emergir um ambiente sóciocultural em virtude da era digital o ciberespaço, trazendo uma nova forma de pensar - cibercultura, onde a lógica racional é hipertextual, não linear e interativa. 2
Esta grande revolução digital é oriunda da disseminação dos computadores e da internet e suas infinitas possibilidades de comunicação que transformou as redes sociais em redes sociais virtuais através do uso do ciberespaço e da cibercultura. 2.1 A energização das redes sociais na internet A comunicação, de fato, tem sido a grande sedução da internet. A rapidez e objetividade com que as informações são passadas e chegam até os indivíduos é um grande diferencial no que se diz respeito a meios de comunicação. Além do que a internet conta com uma característica ímpar que é a interatividade, uma ação de troca contínua das funções de emissão e recepção comunicativa. As redes sociais virtuais, neste sentido, têm o papel singular de promover níveis de interação tal como conceituou Lévy (1999), do tipo Todos - Todos e não mais Um - Um, nem Um Todos. Portanto, mais que a televisão, o rádio, cinema ou vídeo, o computador conectado à internet proporciona uma verdadeira interação em tempo real. Segundo Primo: A internet está revolucionando a comunicação humana. Com ela abrem-se novas formas de intercâmbio de informações, de forma interativa, assíncrona ou síncrona, com significante intimidade mesmo que sem proximidade física. Sendo assim, além do correio eletrônico, a internet abre canais de diálogo que permitem a conversa simultânea de dezenas de pessoas. (PRIMO, 1997, p.5). Na internet, a cada conexão, são realizados novos contatos através das redes sociais virtuais que proporcionam diferentes informações, imprevisíveis e determinadas por um interesse que naquele momento move a rede, contribuindo para a construção da sociedade e direcionando-a. Para Thomael et al (2005), essas conexões e interações no âmbito das redes sociais ocorrem pelo contato direto (face a face) e pelo contato indireto utilizando-se um veículo mediador, no nosso caso a Internet. O próprio autor completa o pensamento afirmando que: A interação constante ocasiona mudanças estruturais e, em relação às interações em que a troca é a informação, a mudança estrutural que pode ser percebida é a do conhecimento, quanto mais informações trocamos com o ambiente que nos cerca, com os atores da nossa rede, maior será nossa bagagem de conhecimento, maior será nosso estoque de informação, e é nesse poliedro de significados que inserimos as redes sociais. (THOMAEL et al, 2005, p.12). 3
As redes sociais virtuais se configuram como espaço de troca significativa energizada pelos sujeitos que a compõe. Cada sujeito na rede imprime os seus valores, sua cultura, seus saberes e a forma como se relaciona com o mundo. 2.2 Os tipos de redes sociais virtuais Com o advento da internet e o avanço das TIC, as redes sociais virtuais atingiram as mais diversas esferas e campos de conhecimento, desde o plano econômico, científico, cultural etc. Segundo Ramos et al (2009, p.12), a atual influência e onipresença das TIC são inquestionáveis: a produção científica, a cultura, o lazer, o comportamento, a economia, o mundo do trabalho, as artes e várias outras atividades humanas sofreram profundas modificações delas decorrentes. A interação entre os atores que permeiam a rede é fator determinante para construção social nessas redes. Para sustentar a interação nas comunidades virtuais, é necessário que os atores disponham de motivação, tempo, envolvimento das outras pessoas em torno das discussões, permanência, domínio técnico mínimo para utilização dos recursos e estabelecimento de comunicação, pois segundo o pensamento de Santana (2006) essas experiências podem assumir um caráter totalmente efêmero e desterritorializado, visto apenas como um lugar de passagem sem qualquer vínculo. Isto pode ser percebido em algumas listas de discussões e fóruns, onde o fluxo de mensagens encontra sentido quando há certa assiduidade das trocas entre os membros. Para compreendermos melhor a diversidade das redes sociais virtuais e os novos modos de sociabilidade apresentaremos a seguir os principais destaques destas redes no ciberespaço. 2.2.1 Redes sociais virtuais econômicas No campo econômico, a exploração do nicho social networking passa a ser alvo de interesse de empresas que estão vendo no ramo das redes sociais virtuais um amplo espaço para negociação de produtos e serviços e, enxergando também, o potencial de relacionamentos estabelecidos nas comunidades como forte capital social da atualidade. Não conseguimos abrir nosso e-mail sem dar uma olhadinha nos links espalhados em entorno do site oficial. Os popups chegam aos milhões e utilizam toda criatividade para chamar atenção dos usuários. O que não podemos negar é que estas ferramentas virtuais têm facilitado à vida 4
das pessoas. O acesso a livrarias, supermercados, lojas, bancos, brechós de livros virtuais são exemplos de serviços disponíveis na rede. Os usuários conseguem comprar acessórios tecnológicos com as facilidades e comodidade nunca vista antes. Como exemplos podem citar: Mercado Livre, Submarinho, Americanas.com, entre outras. 2.2.2 Redes sociais virtuais culturais, movimentos sociais e educacionais No eixo cultural as redes sociais virtuais vêm contribuindo para o seu fortalecimento. Alguns grupos culturais vêm se apropriando deste espaço de interação para divulgação e produção de suas ações. Podemos ter acesso a letras de músicas de cantores/compositores que nunca ouvimos em nenhuma TV ou rádio, mas encontramos em sites especializados em divulgação de cultura popular. O mesmo movimento acontece com os vídeos amadores. Jovens e crianças alimentam sites com conteúdos de vídeos a partir de suas próprias produções realizados com diversas ferramentas, tais como; celulares, câmeras de vídeo, webcams entre outros. A motivação para a criação destes vídeos é a possibilidade de socialização que a rede oferece. A comunicação em rede tem sido explorada como instrumento de ativação e potencializarão de movimentos sociais e culturais como a luta dos direitos humanos, feministas, ambientalistas, etc. Por outro lado convivemos com a subutilização deste espaço para a propagação de um estilo comportamental de grupos sociais reacionários. Muitos grupos utilizam os espaços para militância política, a exemplo os Movimentos dos Sem Terra (MST), os movimentos preocupados com as questões ecológicas como o Greenpeace e outros que não contribuem significativamente para o fortalecimento das redes sociais como os sites que incitam a pedofilia, a discriminação racial, religiosa, de gênero, etc. É preciso lembrar que a internet é apenas uma ferramenta utilizada pelos sujeitos, portanto a sua participação neste ciberespaço depende dos interesses e desejos de cada um. Na educação, a participação em comunidades virtuais de debate e argumentação encontra um campo fértil a ser explorado, de acordo com Nova e Alves (2002) estas comunidades trouxeram inúmeras perspectivas e possibilidades para o universo educacional, principalmente pela criação de ambientes de aprendizagem colaborativos, e pelo intercâmbio de saberes em diferentes pontos do mapa. Através dessa complexidade de funções, percebe-se que as redes sociais virtuais são canais de grande fluxo na circulação de informação, vínculos, valores e discursos sociais, que vem ampliando, delimitando e mesclando territórios. 5
2.2.3 Redes sociais virtuais de relacionamento Falar das redes sociais virtuais de relacionamento é falar dos orkuts, blogs dos msns e suas possibilidades de interação onde encontrarmos amigos com perfis semelhantes para formarmos uma comunidade ou um fórum de discussão com temas pertinentes a temáticas culturais, econômicos, políticos, sociais ou para namoro. Os sites de relacionamentos têm incentivado os jovens a pesquisarem temas diversos na sua participação nos fóruns temáticos. Outra contribuição é o estudo de outras línguas para manter uma comunicação com pessoas de outros países. 3 Os Perfis Emergentes: Nativos e Imigrantes Digitais A interatividade é a palavra de ordem no mundo digital. Segundo Silva (2003, p.262), ela é a modalidade comunicacional que caracteriza a cibercultura. Os sujeitos se apropriam das tecnologias digitais e desenvolve-se juntamente com o crescimento do ciberespaço, é neste momento que ele emerge na cibercultura, deixando de ser apenas um receptor de informações a participar na elaboração do conteúdo das comunicações e na produção do conhecimento. A disseminação da internet e os avanços trazidos pela Web 2.0 foram de suma importância o desenvolvimento da cibercultura, foi através destes avanços que a interatividade de fato se consumou no mundo virtual e proporcionou aos usuários da rede um espaço totalmente colaborativo. Com a flexibilização do tempo e do espaço, podemos estar em diferentes pontos geográficos e com apenas um clique, ou uma Short Message Service (SMS) também conhecido como torpedo, nos comunicamos com alguém que está a quilômetros de distância. Porém, a facilidade de manusear as ferramentas tecnológicas seja ela um celular ou apenas um mouse e teclado não é algo tão simplório para determinadas pessoas. Os nativos têm mais desenvoltura para manusear as ferramentas digitais, eles já entendem as linguagens interativas apresentadas por estas ferramentas, justamente por já fazer parte do seu cotidiano. Já os imigrantes demoram a compreender os códigos ou os cliques necessários até mesmo para digitar uma simples mensagem de texto no celular. Prensky (2001) diferencia os sujeitos de acordo com a capacidade de utilização das ferramentas digitais. Os termos nativos e imigrantes nos ajudam a compreender e dividir os sujeitos pela forma como eles vivenciam as tecnologias. Ao longo deste texto será mostrada uma série de características que ajudará na identificação destes sujeitos. 6
3.1 Os nativos digitais Nativo digital seria todo sujeito que nasce imerso ao ambiente das TIC, acompanha desde cedo as tecnologias, são filhos da Era da Informação, manipulam e interagem com diversas mídias como é o caso dos controles remotos, vídeo games, mouse, teclado, celulares, MP3, MP4, DVD, e mais uma série de aparatos tecnológicos de forma natural e simultânea. Os nativos digitais experimentam, futucam, descobrem tudo sobre o funcionamento dos aparelhos sem a necessidade de ler o manual de instruções dos equipamentos. Muitos deles aprendem a manusear estas mídias antes mesmo de saber ler, como é o caso dos games, onde eles interagem da mesma forma como quem joga bola ou brinca de boneca. Além disto, eles colaboram ativamente na construção da web, sobretudo no momento em que ela é totalmente cooperativa e colaborativa (Web 2.0). Segundo Prensky (2001) os nativos digitais vivem navegando pela internet como peixes n água e usufruem de todos os recursos oferecidos pela Web 2.0, participam de comunidades virtuais, sites de relacionamentos, percorrem pelos mecanismos de busca (como o Google, Cadê, Yahoo) fazem downloads de músicas, vídeos, realizam compras em sites eletrônicos, transações bancárias, jogos em rede, comunicadores de mensagens instantâneas, blogs, fotoblogs, entre outros serviços que a rede oferece. No orkut, por exemplo, é possível identificar que os jovens até 25 anos (potencias nativos) representam mais da metade dos seus usuários e o maior interesse é fazer novas amizades. Estes sujeitos nativos estão sempre atentos a novos lançamentos tecnológicos e tentam adquiri-los o mais depressa possível. Os celulares são os maiores exemplo disso, além de realizarem chamadas pode ser utilizado como um dispositivo de entretenimento, por isso eles trocam de aparelho sempre que aparece alguma função nova, como é o caso dos celulares com TV integrada, MP3, GPS, câmeras digitais de alta resolução, entre outras funcionalidades. Está comprovado que a presença dos elementos tecnológicos transforma a sociedade, e que o mundo virtual é um espaço de convergência do mundo real. Neste cenário os nativos digitais são os principais intermediadores, eles são fascinados por este mundo, sabem das infinitas possibilidades e da imensidão da rede e não se mostram surpresos. Permeiam entre os hiperlinks, e não se perdem entre entres eles. Eles são os verdadeiros filhos da Era Digital. 7
3.2 Os imigrantes digitais Os imigrantes digitais são em sua maioria pessoas com faixa etária acima de 30 anos. Ao contrário dos nativos, os Imigrantes Digitais nasceram em tempos onde as tecnologias digitais ainda não permeavam no dia a dia da sociedade, estes sujeitos são caracterizados por Prensky (2001) como aqueles que imigraram para o universo da cultura digital, eles até interagem com as ferramentas tecnológicas, mas nem sempre expressam confiança. Eles as encaram como ferramentas que precisam dominar, enquanto os nativos vêem como uma amiga. Podemos perceber quando uma pessoa é um potencial imigrante digital através de suas atitudes. Segundo Doria (2006) eles costumam imprimir e-mails e reportagens para ler, ligam para confirmar recebimento de e-mail pelo remetente, preferem livros impressos, ao elaborar um texto, iniciam primeiro com papel e caneta, entre outros costumes que diferem da cultura digital. Ao contrário dos nativos digitais, os imigrantes não se mostram tão entusiasmados com utilização das ferramentas digitais eles não são filhos da era digital e sim da analógica, em seu tempo o rádio, a TV e o telefone fixo eram as tecnologias de comunicação disponíveis. Porém eles procuram conviver da melhor forma possível com as tecnologias. Na década de 90, especificamente, com o processo de democratização dos computadores e da internet, escolas, fábricas, empresas, instituições governamentais convidaram seus funcionários a participarem dos cursos de alfabetização digital para que os mesmos pudessem familiarizar-se com estas ferramentas que passaram a fazer parte do cotidiano destas organizações. O mercado na área de informática ganhou um novo consumidor, empresas especializadas em produtos de informática e escolas técnicas nesta área ganharam mais espaço. Apesar das especificidades nas características dos Nativos e Imigrantes, ambos são sujeitos da sociedade contemporânea que permite o uso interativo das tecnologias digitais de acordo com as suas necessidades e interesses comunicacionais. Enquanto o primeiro usa com muita facilidade estas ferramentas o segundo busca adaptar-se numa perspectiva colaborativa do trabalho em meio às tecnologias. 8
4 Conclusão A pesquisa desenvolvida suscitou novas perspectivas de inclusão sociodigital, mesmo que ainda incipientes. O estudo desenvolvido permitiu compreender o Centro Digital de Cidadania CDC mantidos pela Secretaria de Ciência Inovação e Tecnologia do Estado da Bahia como espaço de construção de relacionamentos sociodigitais a partir do momento que os Nativos e Imigrantes Digitais utilizam este espaço para cooperar e colaboram na rede, através das diversas ferramentas disponíveis. Contudo, esta pesquisa proporcionou dentre outras coisas, uma análise mais fundamentada sobre os temas pesquisados, o que motiva o desenvolvimento de trabalhos futuros voltados à área. Referências CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. 2.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 617p.. A Galáxia da Internet: Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: J.Z.E, 2003. 243p. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260p. MACHADO, Joicemegue Ribeiro; Tijiboy, Ana Vilma. Redes Sociais Virtuais: um espaço para efetivação da aprendizagem cooperativa. Porto Alegre, 2005. Disponível em: <http://www.cinted.ufrgs.br/renote/maio2005/artigos/a37_redessociaisvirtuais.pdf>. Acesso em 02 dez. 2008. NOVA, Cristiane, ALVES, Lynn. A Comunicação Digital e as Novas Perspectivas para a Educação. Salvador, 2002. Disponível em: <http://www.lynn.pro.br/pdf/art_redecom.pdf>. Acesso em 15 mar. 2009. PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital Immigrants. 2001. Disponível em: <http://www.marcprensky.com/writing/prensky - Digital Natives, Digital Immigrants -Part1.pdf>. Acesso em 27 fev. 2009. PRIMO, Alex Fernando Teixeira. A emergência das comunidades virtuais. Santos, 1997. Disponível em: <http://www6.ufrgs.br/limc/pdfs/comunidades_virtuais.pdf>. Acesso em 15 nov. 2008. RAMOS, Paulo A. O; SALES, Marly V. S; VALENTE, Vânia; ARAGÂO, Cláudia. Educação, Sociedade e Tecnologias da Informação e Comunicação. Org. RAMOS, Paulo A. O. Salvador: EGBA, 2009. 54p. SANTANA, Camila Lima Santana e. Redes Sociais na Internet: Potencializando Interações Sociais. Salvador, 2006. Disponível em: <www.hipertextus.net/volume1/ensaio-05-camila.pdf>. Acesso em 16 nov. 2008. SILVA, Marco. Educação na Cibercultura: o desafio comunicacional do professor presencial e online. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.12, n.20, p. 261-271, jul./dez., 2003. TOMAÉL, Maria Inês; ALCARÁ, Adriana; DICHIARA, Ivone. Das Redes Sociais à Inovação. Ciência da Informação, Brasília, v. 34, n. 2, 2005, p. 93-104, maio/ago. 2005. Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/642/566>. Acesso em 06 dez. 2008. 9