Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica



Documentos relacionados
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA TRATAMENTO COM DROGAS

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA ABORDAGEM TERAPÊUTICA

HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Tratamento da DHGNA / NASH

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM

RESUMOS SIMPLES...156

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA LICA DIAGNÓSTICO HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Doença hepática gordurosa não Alcoólica

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Proteger nosso. Futuro

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO. Helma Pinchemel Cotrim

Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade.

EXERCÍCIO E DIABETES

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes

3. Cópia dos resultados dos principais exames clínicos e os relacionados à obesidade Hemograma Glicemia Colesterol Triglicérides T3 T4 TSH

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

ESPECTRO. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças. Classificação de Diabetes em Jovens

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG

II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia ENDOCRINOLOGIA

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...

O que é O que é. colesterol?

Hepatite C Casos Clínicos

Suco de Laranja diminui o Estresse Oxidativo, Diabetes e o Risco de Doenças Cardiovasculares

DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM. Paula Bogalho. S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo

FGV GV Saúde. Condições Crônicas Fatores de risco e prevenção. Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein Março de 2013

jornal pontoaponto Esteatose hepática não alcoólica: alternativas terapêuticas

OBESIDADE MÓRBIDA doutorpinnacabral.com.br Este documento é original e não pode ser modificado!

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

Hepatites Virais 27/07/2011

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Stents farmacológicos e diabetes

Sybelle de Araujo Cavalcante Nutricionista

Conheça mais sobre. Diabetes

Doenças Desencadeadas ou Agravadas pela Obesidade

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NO PERFIL LIPÍDICO E GLICÊMICO DE PACIENTES HIV POSITIVOS QUE FAZEM USO DE ANTIRETROVIRAIS

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ

Reeducação Alimentar na prevenção da Obesidade Professores: Ivo André Polônio; Edi Carlos Iacida; Ângela Cesira Maran Pilquevitch; Silvia Trevisan;

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Fóruns Científicos e Simpósio Multidisciplinar

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!!

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife ( )

Elevação dos custos do setor saúde

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC

Como tratar o câncer de mama na paciente com mutação genética? Prof. Dr. Giuliano Duarte

5.1 Doenças do esôfago: acalasia, esofagite, hérnia hiatal, câncer de cabeça e pescoço, câncer de esôfago, cirurgias

INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E ORIENTAÇÃO ALIMENTAR EM NÍVEIS DE TRIGLICERIDEMIA DE ADOLESCENTES OBESOS

Em pleno novo milênio nossa sociedade aparece com uma

Tratamento da Cirrose Biliar Primária. Cláudio G. de Figueiredo Mendes Serviço de Hepatologia Santa Casa do Rio de Janeiro

Cartilha de Prevenção. ANS - nº Diabetes. Fevereiro/2015

Métodos Sorológicos Complexos (Comerciais) VII WIAH 29 e 30 de agosto de 2014 Prof Dra Dominique Muzzillo - UFPR

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia).

Diabetes Mellitus em animais de companhia. Natália Leonel Ferreira 2º ano Medicina Veterinária

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida

O B E S I D A D E INSTITUTO DE MEDICINA FLUMIGNANO -CIRURGIA BARI TRICA

XXIII CONGRESSO MÉDICO DA PARAIBA João Pessoa, 3 a 5 de Julho de 2003

DIAGNÓSTICO DO HEPATOCARCINOMA

FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA

Mapeamento do Perfil Saúde em Instituição Pública - Fundação Centro de Atendimento Sócio Educativo ao Adolescente

Sessão Televoter Diabetes

Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes

Complicações Metabólicas da Terapia Anti-retroviral

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO AOS CANDIDATOS A TRANSPLANTE HEPÁTICO HC-FMUFG TRABALHO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA /2011

Rua Antônia Lara de Resende, 325 Centro CEP: Fone: (0xx32) / 2151 Fax: (0xx32)

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

1. RESUMO EXECUTIVO. Data: 19/03/2014 NOTA TÉCNICA 48/2014. Medicamento Material Procedimento Cobertura

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Programa Slim. Emagrecimento SLIM FORM. 2 a Etapa Diagnóstico. 3 a Etapa Tratamento. 1 a Etapa Avaliação

SESI Apresenta. Atendimento Clínico Nutricional. Um case de sucesso do Programa Alimentação Saudável na Indústria

Alterações Metabolismo Carboidratos DIABETES

INSULINOTERAPIA. Aluna: Maria Eduarda Zanetti

PAPEL ETIOLÓGICO DA ESTEATO-HEPATITE NÃO ALCOÓLICA NA CIRROSE CRIPTOGÊNICA

Nathallia Maria Cotta e Oliveira 1, Larissa Marques Bittencourt 1, Vânia Mayumi Nakajima 2

05/05/2014 NOTA TÉCNICA


PALAVRAS CHAVE Diabetes mellitus tipo 2, IMC. Obesidade. Hemoglobina glicada.

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Transcrição:

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica TRATAMENTO Helma Pinchemel Cotrim Profa. Associada-Doutora - Faculdade de Medicina Universidade Federal da Bahia

HISTÓRIA NATURAL* DHGNA ESTEATOSE 80% ESTÁVEL 20% 1-2% ESTEATO-HEPATITE 9-20% CIRROSE CHC 9-26% 50-80% 40-60% ESTÁVEL INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA TRANSPLANTE ÓBITO * Estimativa de 10 a 15 anos de evolução Bellentani/2009; Starley/2010

DHGNA: PROGNÓSTICO Sobrevida X população geral ESTEATOSE NASH Mortalidade pela doença hepática Sobrevida = população geral Mortalidade cardiovascular Cirrose: independente Fator de risco para morte Matteoni, 1999; Adams, 2005; Ekstedt, 2006; Ong, 2008; Dunn,2008; Sorderberg, 2010

DHGNA Formas de apresentação dos pacientes Diagnóstico de esteatose ultrassom (CT. RM) Portadores de doenças metabólicas (obesidade, diabetes, dislipidemia) Enzimas elevadas em exames de rotina Ferritina elevada Doença hepática avançada cirrose

CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO DHGNA História da ingestão alcoólica: 140g/ semana - Homens 70g/ semana Mulheres Investigação negativa para principais causas de doenças crônicas do fígado (vírus B, vírus C, álcool, hepatite autoimune, hemocromatose). Diagnóstico de esteatose (imagem USOM) Marcadores sorológicos de fibrose Elastografia (fibroscan) Biópsia hepática e histologia

DHGNA: Espectro Esteatose Esteato-Hepatite Cirrose Carcinoma Hepatocelular

Tratamento DHGNA Pacientes com esteatose Portadores de esteato-hepatite Portadores de cirrose Grupo de indivíduos com potencial risco para DHGNA: - Sobrepeso (crianças e adultos) - Pré-diabéticos - Portadores de hipertensão arterial

FORMAS DE TRATAMENTO DA DHGNA Medidas comportamentais Controle de condições associadas Drogas Cirurgia bariátrica Transplante hepático

TRATAMENTO DHGNA PACIENTES COM ESTEATOSE Indivíduos com potencial risco para DHGNA - Sobrepeso (crianças e adultos) - Pré-diabéticos - Portadores de hipertensão arterial Controle condições associadas: - hipertensão arterial - obesidade - diabetes mellitus - dislipidemia Medidas comportamentais

TRATAMENTO DHGNA PACIENTES COM ESTEATO-HEPATITE - Controle condições associadas - Medidas comportamentais - Drogas PACIENTES COM CIRROSE - Triagem para CHC

TRATAMENTO DHGNA Medidas Comportamentais Mudanças no estilo de vida (hábitos saudáveis) Atividade física Dietas equilibradas Controle de doenças associadas (obesidade, diabetes, dislipidemia) Prevenção de risco cardiovascular

TRATAMENTO DHGNA ATIVIDADE FÍSICA Recomenda-se exercícios aeróbicos diários ou pelo menos 5 x / semana associada à musculação 3x /semana. Diminui a massa gorda Aumenta massa magra Melhora o metabolismo lipídico Independente da perda de peso Diminui a resistência à insulina Contribui no controle do peso, hipertensão, glicemia risco cardiovascular Controle da DHGNA BluherM et al/ 2006; Caldwell S and Lazo M/ 2009; Hickman IJ/2012

TRATAMENTO DA DHGNA ORIENTAÇÃO DIETÉTICA Dieta balanceada, com ajustes para diabéticos, cardiopatas e dislipemicos Diminuir açúcares e gorduras saturadas e aumentar as fibras Redução gradual do peso corporal (1-2kg/ mês) Meta: perda de 10% do total inicial/6m. Atenção a circunferência da cintura! Emagrecimento rápido pode promover piora histológica de esteato-hepatite. Zelber-Sagi S/2007; Musso G/2009

TRATAMENTO DA DHGNA DROGAS Sensibilizadoras de insulina Antioxidantes Citoprotetoras Perspectivas

ESTUDOS: PIOGLITAZONA, ROSEGLITAZONA Sanyal et al/ 2002- Pio+ vit E x Vit E - n 20-6m -melhora Piogl + vit E. Neuschwander et al/ 2003 Rose- n 30-6 m- melhora histológica em 20. Tikkainen M et al/2004 - Rose X Metformina- n 12-3 m- melhora grupo Rose Belfort et al/ 2006 - Pio+ Dieta X Dieta + Placebo n 55 diabéticos 6m- Melhora histologia grupo pioglitazona. Lutchman et al/2007 - Pio- n 21 12m melhora histologica; - 9 pacientes seguidos s/tratamento- 12m - 7 NASH não houve evolução da fibrose

DHGNA PIOGLITAZONA Estudo controlado: 247 pacientes com NASH, sem diabetes; 80 - Pioglitazona 30mg/dia 84- Vit E 800mg/dia 83 Placebo Duração: 96 semanas Controle histológico Seguimento após conclusão 24 semanas. Melhora histológica: Vit E x Placebo Melhora de enzimas: Vit E e pioglitazona X placebo Sanyal AJ et al. NEJ/2010

METFORMINA Autor Droga Pacientes Duração meses Melhora Duseja A et al/ Ann Hepatol/ 2007 Metformina X Dieta e A Física 25 X 25 controles 6 enzimas Nair et al 2002 Nair S et al 2004 Metformina 25 6 enzimas Metformina 15 12 transitória enzimas Uygun et al 2004 Metformina+ Dieta X Dieta 36 6 enzimas Buglianesi et al 2005 Metformina X Vit E X Dieta 110 12 enzimas/ histologia em 17 casos Metf Oliveira C et al 2008 N acetilcisteina+ metformina 20 12 clínica, bioquimica e histológica

METFORMINA DHGNA ALT e a resistência à insulina; Colabora com perda de peso; Controla perfil lipídico; Melhora histológica (alguns estudos) Maior eficácia quando associada a outras droga Baixo custo Poucos efeitos colaterais (evitar em doença hepática descompensada)

Autor Droga Pacientes Duração meses ANTI-OXIDANTES: Vitamina E Lavine JE et al/ J Pediatr/ 2000 Vitamina E 22 12 Melhora bioquímica e histológica (9) Harrison et al/ Am J Gastroent/ 2003 Vitamina E + Vit C 8 6 Melhora bioquímica e histológica (score fibrose) Sanyal et al/ Clin Gastroet Hepatol/ 2004 Vitamina E Vit E + pioglitazona X 20 6 Melhora histológica com associação. Sanyal/ NEJ/ 2010 Vit E X Piog X Placebo 247 24 Melhora clínica, bioquímica e histológica com Vit E

ÁCIDO URSODESOXICÓLICO (AUDC) Droga citoprotetora, utilizada no tratamento das colestases (CBP); Não tem efeitos colaterais significantes; No tratamento da DHGNA tem sido observado melhora das enzimas e da esteatose; melhora histológica controversa Entretanto, AUDC associado à vitamina E, em um estudo controlado randomizado, mostrou melhora bioquímica e histológica da DHGNA (Dufou/2006). AUDC (28 a 30mg/Kg) foram utilizadas no tratamento da NASH -> redução das aminotransferases e dos marcadores. Não houve controle histológico (Ratziu/2011). AUDC+ Vit E: 101 pacientes tratados por 2 anos:melhora das enzimas- 7/10 pac biopsiados: melhora histológica (Pietu F et al/ 2012).

PERSPECTIVAS PROBIÓTICOS: proliferação bacteriana, estresse oxidativo e estimula citocinas. Melhora dos índices de estresse oxidativo FIBRAS SOLÚVEIS: Pantago-ovata (Rocha R, Cotrim HP et al. Arq Gastro/2008); BLOQUEADORES PERIFÉRICOS DOS RECEPTORES CARABINOÍDES: sem efeitos neuro psiquiatricos. ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DA ANGIOTENSINA: losartan, telmisartan (Yoshiji H et al/2009, Georgescu EF /2008) ANTI-OXIDANTES: SILIBINA + Vit E: melhora bioquimica e histológica (Loguercio C et al/ 2012) ASSOCIAÇÃO DE DROGAS

DHGNA NO OBESO GRAVE Cirurgia Bariátrica Espectro DHGNA obesos graves é amplo. Esteato-Hepatite com fibrose e cirrose frequentes (Machado et a/ J Hepatol/2006; Cotrim HP et al. Acta Hepatol./2007) Melhora clínica laboratorial (Andrade AR, Cotrim HP et al/ Ann Hepatol/08) Melhora histológica DHGNA após cirurgia bariátrica Coorte de 5 anos (Mathurin P et al/ 2009)

RESUMO TRATAMENTO DA DHGNA Indivíduos potencial de risco para DHGNA: - Medidas comportamentais Pacientes com esteatose - Controle condições associadas: - HA, DM, obesidade, dislipidemia - Medidas comportamentais Portadores de esteato-hepatite - Controle condições associadas - Medidas comportamentais - Drogas (?) Grupo 4: Portadores de cirrose - Triagem para CHC

CONDUTA IDEAL = PREVENÇÃO DA DHGNA Programas educativos para controle da obesidade e diabetes desde a infância; Identificação de indivíduos com potencial risco, que ainda não desenvolveram a doença - Estudos genéticos - Sobrepeso (crianças e adultos) - Pré-diabéticos - Portadores de hipertensão arterial Diagnóstico precoce da DHGNA Possibilidade de adoção de medidas comportamentais para todos os pacientes com DHGNA; Drogas eficazes.

GRUPO DE ESTUDOS DA DHGNA / NASH CNPQ - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Luis Antonio Freitas Carla Daltro Antonio R Andrade Shirley Floriano Tainá Viana Thiago Pereira Vinicius Carruego Raquel Rocha Paulo Adriano Schwingel Ana Cristina Siqueira Crimério Junior Rodrigo Souza Lucas Cambuí Tiago Morais Valeria Borges e cols U Federal Uberlândia MG Gesira Florentino e Consuelo Padilha- U Federal Campina Grande Edson Parise e cols UNIFESP- SP Apoio aos Projetos: FAPESB GRUPO PRONEX- FIOCRUZ CITECS (Ciência, Inovação e Tecnologia em Saúde) Helma Pinchemel Cotrim