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Saca rolhas Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Articulações e ações para promoção do vinho brasileiro são intensificadas Páginas 6, 13 e 14 Wines of Brasil abre escritório nos Estados Unidos Página 19 Cartilhas descomplicam informações sobre vinhos, espumantes e sucos Página 20 A taça é nossa! Challenge Wine In atesta que o vinho tinto brasileiro está à altura de concorrentes globais, como os argentinos e chilenos, em qualidade e preço Páginas 10 e 11

Estudo destaca capital social da cadeia produtiva do vinho Pesquisa mensurou aspectos econômicos e sociais do setor e detectou dificuldades de comercialização da produção 2 A solidificação da cadeia produtiva vitivinícola, os problemas enfrentados quanto à comercialização e o elevado capital social gerado pelo setor. Estes foram alguns dos principais resultados apontados no Relatório sobre Capital Social na Cadeia Vitivinícola, do Projeto Coesão Social através do fortalecimento das Cadeias Produtivas (COCAP), divulgado em junho, durante seminário realizado em Caxias do Sul. O estudo considerou uma amostra de 537 integrantes da cadeia produtiva, nos municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi, Farroupilha, Flores da Cunha e Monte Belo do Sul. De acordo com o levantamento, a cadeia vitivinícola apresenta um elevado acúmulo de capital social. A pesquisa ouviu produtores de uva, enólogos, vinicultores, trabalhadores assalariados das vinícolas, fornecedores de qualificação, fornecedores de insumos industriais e distribuidores. Concluímos que os integrantes da cadeia produtiva conhecem a realidade do setor e têm consciência de quanto aufere cada elo. E a pesquisa reforçou os desajustes impostos na rentabilidade dos produtores pela concorrência comercial exercida pelos importados, sintetizou o economista Carlos Paiva, da Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão responsável pelo estudo. O estudo apontou a liderança do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), respaldada pela respeitabilidade técnica da Embrapa, entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da cadeia produtiva. Entretanto, o documento reiterou a necessidade da união de esforços para abrandar o impacto de pressões competitivas externas. Paiva destaca o processo de qualificação da vitivinicultura gaúcha, a demanda crescente de trabalho especializado e a valorização do Real como itens críticos para avaliação da cadeia sob o ponto de vista econômico e social. Será preciso desenvolver uma política industrial específica para o nosso setor vinícola, ou o conflito distributivo entre os distintos elos da cadeia pode vir a se CARLOS PAIVA, DA FEE, APRESENTOU RESULTADOS DO ESTUDO PARA O SETOR tornar crônico, deprimindo a elevada acumulação de capital social que caracteriza esta atividade no Rio Grande do Sul, acredita. Capital Social é o conjunto estrutural de uma cadeia produtiva baseada na cooperação e interlocução entre seus integrantes. O pesquisador cita a colocação da produção no mercado como um dos gargalos da cadeia produtiva que pode ser amenizado com a otimização de uma política de compras governamentais. Elas desafogariam os estoques e gerariam fluxo de caixa para as empresas voltarem a investir sem ter que se endividar, opinou. O diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani, afirma que a pesquisa revelou, além da questão econômica, a importância social que envolve a cadeia vitivinícola. A análise dos dados reforçou alguns desafios a serem enfrentados, principalmente em relação ao desenvolvimento de toda a cadeia, desde a base, que é o produtor rural, até a indústria. Sabemos que o agricultor precisa de uma remuneração justa e as vinícolas têm que ter rentabilidade adequada, disse. Assim como o economista, Paviani concorda com as dificuldades enfrentadas para o escoamento da produção. O executivo do Ibravin reconheceu, entretanto, que instrumentos como os leilões do Prêmio de Escoamento da Produção (PEP), operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com recursos dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e a comercialização por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) estão sendo fundamentais para o setor. Estas políticas estão voltadas para a agricultura familiar, que é a base produtiva da cadeia vitivinícola, resumiu. Interação com a enogastronomia A cadeia da enogastronomia também foi analisada e constatou a necessidade de elaboração de estratégias para a qualificação das gestões e das equipes. A diretora-executiva do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Região Uva e Vinho (SHRBS), Márcia Ferronato, reiterou que o estudo reforça a relação que existe entre as cadeias vitivinícolas e da enogastronomia. Ela destaca a realização de diversos eventos realizados em conjunto entre os setores, como o Dia do Vinho e o Projeto Escola Profissionais do Vinho. O que é o COCAP O Projeto de Coesão Social através do Fortalecimento das Cadeias Produtivas (COCAP) é um programa de integração regional, descentralizado, de iniciativa da Comissão Europeia. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento social e territorial visando melhorar a competitividade das cadeias produtivas da América Latina. A coordenação global cabe à região do Vêneto, na Itália. Participam do Programa, além do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, as províncias de Missiones, no Paraguai, e de San Juan, na Argentina. Lucas Araldi, Rádio Difusora 890 AM Expediente Presidente: Alceu Dalle Molle (Agavi), Federação das Cooperativas de Vinho do Estado do Caxias do Sul (Sindirural-Caxias), Associação Nacional dos Vice-presidente: Josecarla Signor RS (Fecovinho), Associação Brasileira de Enologia (ABE), Comissão Interestadual www.winesofbrasil.com da Uva, Secretaria da www.sucodeuvadobrasil.com.br Agricultura, Pecu- Vinhos Finos de www.grapejuiceofbrazil.com Altitude (Acavitis) e União Brasileira da Engarrafadores de Vinho (ANEV), Associação Catarinense www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br Diretor-executivo: Carlos Raimundo Paviani ária e Agronegócio (Seapa), Sindicato da Indústria do Vinho Vitivinicultura (Uvibra). Conselho Deliberativo: Associação Gaúcha de Viticultores do Rio Grande do Sul (Sindivinho-RS), Sindicato Rural de Foto da Capa: Maryo Franzem

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas OIV regulamenta formação curricular para enólogos Delegação brasileira participou do Congresso e da Assembleia Geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, que renovou apoio ao Concurso Vinhos do Brasil a ser realizado em 2014, em Bento Gonçalves Os requisitos básicos para a formação superior em Enologia foram aprovados em 7 de junho pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). O tema foi debatido durante o 36º Congresso Mundial da entidade e aprovado durante a 11ª Assembleia Geral da OIV realizados em Bucareste, na Romênia. País integrante da OIV, o Brasil esteve representado nos eventos pela comitiva composta pelo coordenador geral de Vinhos e Bebidas do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Álvaro Nunes Viana, pela gerente geral do Laboratório de Enologia (Laren), Regina Vanderlinde, que desde março responde pela Secretaria Científica da Subcomissão de Métodos Analíticos da entidade internacional, e pela assessora jurídica do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Kelly Lissandra Bruch, que desde 2009 representa o Brasil nas discussões na OIV como especialista de Direito e Economia. A proposta foi comemorada pela delegação brasileira, que defendeu o pleito apoiado pela Associação Brasileira de Enologia (ABE). Agora foi estabelecido um padrão internacional com os critérios obrigatórios mínimos para a formação de um enólogo. Isso deixa claro que outras formações pro- O Brasil foi representado na oiv pela assessora jurídica do Ibravin, Kelly Bruch, pelo Coordenador Geral de Vinhos e Bebidas do Mapa, Álvaro NUNES Viana e pela gerente geral do Laren, Regina Vanderlinde fissionais não habilitam de forma específica para atuar nesta função, observa Kelly. Ela esclarece que o Curso Superior de Enologia do Instituto Federal de Bento Gonçalves atende a todos os critérios regulamentados pela OIV. O grupo trabalhou ainda na construção de 10 resoluções na área de enologia, seis de métodos de análise e duas de viticultura, todas aprovadas na Assembleia Geral. Outra informação importante é que, mais uma vez, a OIV apoiará oficialmente a realização do 7º Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, a ser realizado em 2014, em Bento Gonçalves, pela ABE. Kelly explica que este aval confere credibilidade, assegurando que as regras oficiais de degustação da OIV são aplicadas no concurso. Significa que as premiações conferidas aos vinhos são reconhecidas internacionalmente e têm peso importante frente a outros concursos que não possuem este nível de apoio, complementa a assessora do Ibravin. Regulamentação do vinho colonial brasileiro passa na Comissão de Agricultura da Câmara Federal A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal aprovou no dia 10 de julho o projeto de lei que regulamenta a produção e comercialização do vinho colonial brasileiro. A proposta original foi apresentada pelo deputado federal licenciado Pepe Vargas (PT-RS), atual ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo deputado federal Onix Lorenzoni (DEM-RS), e recebeu o parecer favorável do relator, deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS). O texto tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Após, seguirá para apreciação no Senado. O projeto limita a produção em 20 mil litros por ano e estipula que, no mínimo, 70% da uva utilizada seja colhida na propriedade do fabricante. O objetivo principal é trazer para a legalidade viticultores que atualmente trabalham no comércio informal, oferecendo assistência técnica e de gestão para a elaboração de um produto de qualidade. Pelo texto, está definido que "o vinho produzido por agricultura familiar ou empreendedor familiar rural" é a bebida elaborada de acordo com as características culturais, históricas e sociais da vitivinicultura. A relatoria do projeto na CCJ da Câmara também será do deputado Alceu Moreira. Ele afirma que o projeto deve ampliar mercados, garantir renda e fidelizar o consumidor do vinho nacional. O produtor poderá fabricar até 20 mil litros de vinho com assistência técnica e extensão rural, podendo vender em casa e em cooperativas. Esse tipo de vinho vai custar de R$ 5 a R$ 6 e pode colocar no consumo cerca de 30 milhões de pessoas, acredita. Desde 2011, após a apresentação do primeiro projeto sobre o tema, foram realizadas audiências públicas em Brasília e no Rio Grande do Sul, estado com maior produção vitivinícola de base familiar. Kelly Bruch, Ibravin 3 Expediente Textos: Martha Caus e Cassiano Farina IBRAVIN Edição: Martha Caus CNPJ: 02.728.155/0001-74 Projeto Gráfico: Alvo Global Publicidade e Propaganda Alameda Fenavinho, 481. Edificação 29 - Bento Gonçalves - RS Diagramação: vinhosdobr Marcela brazilianwines Bantle sucodeuvadobrasil Telefone @vinhosdobrasil e fax: + 55 54 3455.1800 @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil E-mail: imprensa@ibravin.org.br

PEP destinará R$ 35 milhões para escoamento de estoques Recursos têm origem no Ministério do Desenvolvimento Agrário e no Ministério da Agricultura, e devem possibilitar o enxugamento de mais de 80 milhões de litros de vinho e diminuir pressão sobre preço da uva 4 Para auxiliar no escoamento dos estoques de mostos de uva armazenados nas empresas processadoras, o governo federal disponibilizará mais R$ 35 milhões para o setor vitivinícola. Está prevista para ser anunciada em setembro, com operações a partir de outubro, uma nova edição dos leilões promovidos através do Prêmio de Escoamento da Produção (PEP), com coordenação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Do total investido pelo governo federal, R$ 25 milhões têm origem no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), destinados a produtos elaborados exclusivamente com uvas de agricultores familiares, e R$ 10 milhões são provenientes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os recursos serão aplicados como subvenção para fomentar a comercialização dos volumes armazenados, direcionando a venda para a região Norte do Brasil e para o Exterior. A expectativa é de que os leilões contribuam para o escoamento de aproximadamente 80 milhões de litros processados na safra de 2013, diminuindo a pressão de queda do preço sobre as bebidas estocadas e permitindo que as empresas façam o pagamento do preço mínimo da matéria-prima a seus fornecedores. O diretor-executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho) e membro do Conselho Deliberativo do Ibravin, Hélio Luiz Marchioro, cita três fatores que devem contribuir para que um volume maior de vinho seja escoado nesta edição do PEP. O escoamento da produção antes da safra da uva, o maior tempo para realização dos leilões e a possibilidade de operacionalizar a venda de vinho a granel para o leste europeu antes do congelamento dos mares, que dificulta a navegação e, por consequência, a exportação, enumera. Marchioro chama atenção para a safra europeia que se avizinha, aumentando a oferta de produtos no mercado, e reforça a necessidade do auxílio governamental para a redução de estoques. O dirigente lembra que nos últimos leilões foram escoados 46 milhões de litros de vinho, que representam 61,6 milhões de quilos de uva. Estas compras estão sendo finalizadas e praticamente 100% do volume que foi a leilão já está arrematado, comemora. No final do ano passado, o governo colocou à disposição R$ 19,8 milhões para o setor vitivinícola. Incentivos para o suco de uva A compra de 5,5 milhões de litros de suco de uva por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), anunciada no final de 2012, foi outra medida do governo federal para redução de estoques. Os recursos para compra direta dos sucos totalizam R$ 16,5 milhões provenientes do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), e representou a maior operação específica feita pelo governo para o produto. Gilmar Gomes, Ibravin PAMI - Qualificação para atuar no mercado interno O Programa de Acesso para o Mercado Interno (PAMI), apresentado no Seminário de Tributação e Competitividade do Setor Vitivinícola Brasileiro no início de julho, está prospectando empresas que desejam participar do estudo. Posteriormente, será concluído um diagnóstico, em conjunto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), por meio do projeto Agentes Locais de Inovação (ALI) com as principais dificuldades dos empreendimentos que buscam ampliar vendas e participação no mercado interno. De acordo com o conselheiro do Ibravin e diretor-executivo da Associação Gaúcha dos Vinicultores (Agavi), Darci Dani, o objetivo é elaborar programas individuais e coletivos para que as empresas ampliem suas vendas nos demais estados do país. Queremos ajudá-las a conhecerem melhor o que precisam para ter acesso a outros mercados, nos moldes como o Ibravin já faz com os programas de acesso ao mercado externo, adianta o executivo. O programa prevê a realização de treinamentos nas áreas administrativa, posicionamento, tributação e precificação, além de dicas sobre logística e conhecimento dos mercados que as empresas buscam acessar. Dani acrescenta que será disponibilizado um estudo sobre os principais entraves para a comercialização nos demais estados. Esta fase será fundamental nesta soma de esforços que o Ibravin tem feito para ampliar a participação do vinho nacional no mercado interno. Entre os principais gargalos, o consultor aponta problemas ligados à logística, dificuldades quanto à precificação e desconhecimento das cargas tributárias dos estados. Como o nosso foco é ajudar as pequenas empresas a acessar o mercado interno, queremos que este estudo dê subsídios para amenizar estas dificuldades, conclui Dani. Até o final do ano, deve ser fechado o primeiro grupo que participará do programa. A meta é que, pelo menos, dez empresas se inscrevam. O requisito para participar do programa é produzir vinho de mesa engarrafado e faturar anualmente entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões. www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br www.winesofbrasil.com www.sucodeuvadobrasil.com.br www.grapejuiceofbrazil.com

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas Modervitis busca modernizar a vitivinicultura da região Sul Programa conta com suporte do Mapa, Mdic e MDA, e está tendo sua metodologia ajustada para integrar o Plano Brasil Maior, do governo federal, a ser lançado nesse semestre A fim de promover a atualização física e tecnológica de produtores e prrocessadores de uva, o Ibravin e a Embrapa Uva e Vinho desenvolveram o Programa de Modernização da Vitivinicultura (Modervitis). O projeto visa criar condições de sustentação, aprimorando a competitividade da cadeia produtiva vitivinícola nas regiões tradicionais de produção, e conta com a participação dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio de diversas outras instituições federais. Após a fase de estruturação do plano, com a realização de diagnóstico e o estabelecimento de objetivos e metas, o programa foi encaminhado ao governo federal para pleitear suporte financeiro e de assistência técnica. Investimos muito tempo no encaminhamento do projeto em Brasília, pois tínhamos uma dificuldade de fazer com que o governo compreendesse a importância e abraçasse o projeto. Em virtude de seu viés estruturante, há a dependência de apoio governamental para viabilizá-lo, explica o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e assessor técnico do Ibravin, José Fernando da Silva Protas. O Modervitits foi criado tendo em vista a defasagem tecnológica na produção da uva, em especial para a produção de vinho de mesa e suco, assim como no processamento, por parte de empresas instaladas nos polos mais tradicionais de vitivinicultura. Essa situação está cada vez mais evidente diante de um mercado com competi- A modernização física e tecnológica dos produtores de uva e de vinho nos polos tradicionais dará maior competitividade ao setor BRASILEIRO Metas do Modervitis Fase inicial com duração de 5 anos tividade em escala mundial, podendo, em médio prazo, inviabilizar todo um sistema baseado na agricultura familiar estabelecido nestas regiões, observa o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani. Por isso, a meta final é adequar a matéria-prima e a estrutura tecnológica de processamento para obtenção de produtos com padrões de qualidade e competitividade internacional. Entre as metas previstas no programa está a modernização de vinhedos, aumento da produtividade média dos parreirais de uvas americanas e híbridas, elevação do teor de açúcar (grau Brix), redução do número de variedades comerciais produzidas, disponibilização de assistência técnica aos participantes do programa, oferecimento de linhas de financiamento para atualização física e tecnológica das vinícolas e o aumento da capacidade de estocagem. Protas destaca que o programa promoverá uma melhoria na gestão setorial, em virtude da adesão se dar a partir de um estabelecimento contratual entre os agricultores e as vinícolas. De um lado os viticultores se comprometem a realizar a produção da uva dentro de padrões técnicos de qualidade e, de outro, os empresários se comprometem a adquirir a produção contratada aos níveis de preços previamente estabelecidos, tendo como base de referência o preço mínimo estabelecido pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), complementa o pesquisador. O Modervitis está sendo integrado ao Plano Brasil Maior e conta com o aval e apoio de diversos Ministérios e órgãos públicos envolvidos. Atualmente, encontra-se em fase de consolidação e ajustes finais de acordo com a metodologia do governo federal. Com a premissa de traçar diretrizes para uma nova política setorial, o plano tem entre seus objetivos o fortalecimento da competitividade das cadeias produtivas brasileiras, dentre elas a do setor vitivinícola. Silvia Tonon, Ibravin 5 Modernização de vinhedos de cultivares americanas e híbridas, assim como de cultivares vitis vinífera; Elevação da produtividade média dos parreirais com cultivares americanas e híbridas; Elevação do grau médio (Brix) das uvas americanas e híbridas a das uvas viníferas produzidas; Redução do número de variedades americanas e híbridas produzidas comercialmente; Redução da quantidade de uvas americanas e híbridas necessárias para produzir um quilo de suco concentrado; Redução da quantidade de açúcar necessário à prática de chaptalização dos vinhos produzidos; Disponibilização de assistência técnica aos viticultores participantes do programa; Readequação estrutural e tecnológica das empresas vinícolas existentes nos polos tradicionais; Ampliação da capacidade de estocagem das vinícolas estabelecidas nos polos tradicionais; Substituição da estrutura de estocagem em recipientes de madeira, ferro e piletas de concreto, por aço inox; vinhosdobr brazilianwines sucodeuvadobrasil @vinhosdobrasil @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

Articulação para promoção do vinho brasileiro é intensificada Além de reuniões com as associações e redes supermercadistas, ações de cunho político e estratégias de trade marketing estão sendo desenvolvidas para potencializar o atingimento das metas previstas no acordo 6 A articulação para a formatação de ações de promoção do vinho brasileiro junto aos supermercadistas, distribuidores e importadores será intensificada neste segundo semestre. A aproximação entre o setor vitivinícola e as redes varejistas, prevista no acordo de cooperação, busca a construção de parcerias para alavancar as vendas dos vinhos, sucos e espumantes nacionais. As etapas do Circuito Brasileiro de Degustação vêm cumprindo papel estratégico na abordagem e aproximação com compradores do mercado nacional. Em cada uma das cidades que receberam a ação, foram agendadas reuniões com as principais redes varejistas locais, assim como vêm sendo feitos convites dedicados aos profissionais de compras do on e off trade, jornalistas e formadores de opinião para participarem do evento, onde são atendidos diretamente pelos profissionais das vinícolas. Em uma outra linha de atuação, até o final do ano também estão previstas ações de cunho político, junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). Para o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani, a competitividade dos vinhos brasileiros é prejudicada em função da alta carga tributária e da logística aliada à rentabilidade dos vinhos importados para o varejo em relação aos vinhos nacionais. É necessário e fundamental que haja um movimento político para sensibilização das autoridades governamentais quanto às práticas atuais, principalmente tributárias, reforça. Dando suporte técnico ao relacionamento entre o setor vinícola e as redes de varejo, foi contratada a Dia Comunicação, especialista em trade marketing. Há 38 anos no mercado, e atendendo clientes como Coca-Cola, Ipiranga, Santander e Petrobras, a empresa elaborou um plano de ação para potencializar as estratégias que estão sendo negociadas com os supermercadistas e, em médio prazo, viabilizar o atingimento das metas previstas no acordo de cooperação. Este plano de ação também auxilia na execução das iniciativas nos pontos Etapas do Circuito Brasileiro de Degustação, que passou por 10 capitais este ano, têm papel estratégico na aproximação com O MERCADO de venda, através do diálogo com as redes e associações de supermercados e no fornecimento de informações sobre o mercado. Um dos itens destacados pela Dia é a necessidade de esforço conjunto de sensibilização dos varejistas e do próprio setor vitivinícola para elevar a categoria do vinho nacional sob os aspectos de mercado e de imagem. No trabalho de aproximação com o setor supermercadista, o Ibravin vem atuando no planejamento de ações promocionais para as redes e lojas, com a proposição de novas formas de exposição além do desenvolvimento de materiais de sinalização visual para os pontos de venda. Este é o nosso papel, criar a estratégia, desenvolver e disponibilizar os materiais para ajudarmos a dar maior visibilidade aos rótulos brasileiros, observa Andreia Gentilini Milan, diretora de Promoção do Ibravin. Entre os meses de junho e agosto, mais de 10 reuniões foram agendadas com redes consideradas estratégicas nos estados das regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do país, assim como estão sendo marcados novos encontros com representantes de importantes grupos que já aderiram a ações propostas pelo setor. Comitê do Trade Para acompanhar as reuniões com as redes, avaliar, definir estratégias, monitorar as ações e aprovar os materiais de promoção, foi criado o Comitê do Trade. Ele é composto por membros do Conselho Deliberativo e do Comitê Mercado do Ibravin, do Wines of Brasil e de representantes das redes de supermercados. Uma das atribuições dos integrantes é a costura entre as estratégias definidas em conjunto pelo Ibravin e pela empresa de trade marketing junto aos supermercadistas e o acompanhamento da execução e resultados do plano de trabalho proposto. Sobre o acordo O acordo de cooperação foi assinado em novembro de 2012 entre Ibravin, Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) e Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Bebidas (ABBA). Entre os resultados a serem buscados, está o de ocupar 25% dos espaços de gôndola da seção de vinhos nos supermercados em todo o país, além de ampliar a participação do suco de uva. Outra meta é aumentar o consumo de vinho dos atuais 1,9 litro por habitante ao ano para 2,5 litros por habitante, até o final de 2016. Para o cumprimento destas metas, o acordo prevê uma agenda positiva e concomitante aos setores da indústria, atacado, varejo, produtores, importadores, exportadores e governo. Fabio Rossi, divulgação www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br www.winesofbrasil.com www.sucodeuvadobrasil.com.br www.grapejuiceofbrazil.com

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas Ibravin de cara nova na web Interface mais amigável facilita o acesso às informações e dados do setor vitivinícola brasileiro O endereço do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) na internet está com novo visual. A estreia de um site mais amigável, funcional e de design atualizado faz parte do projeto de modernização das plataformas digitais da entidade. A reforma virtual agregou canais de interatividade com os internautas, especialistas ou iniciantes no mundo do vinho, e manteve no ar dispositivos que já faziam da página um ponto de referência para os interessados nos rótulos brasileiros. O primeiro impacto está na nova identidade visual e na reorganização das informações, de maneira a facilitar a navegação e as buscas dos usuários. As atrações mais acessadas, como notícias, eventos e links para os projetos setoriais do Ibravin Vinhos do Brasil, Wines of Brasil e 100% Suco de Uva do Brasil, ficam em destaque. Também há pontos de direcionamento para conteúdos especiais, como as versões digitais de publicações especializadas (Diagnóstico do Enoturismo e as cartilhas sobre vinhos, sucos e espumantes, por exemplo), editais e dados estatísticos. Também foi aprimorada a seção que explica o cenário nacional da elaboração de vinhos e suco de uva. A partir da aba Brasil Vitivinícola, o internauta consegue resgatar a história da bebida no país, conhecer as zonas com Indicação Geográfica e navegar por todas as regiões vinícolas por meio de um mapa interativo. Além de conhecer detalhes de cada polo produtor, ele consegue visualizar a localização das empresas que formam a cadeia produtiva da uva. Vinícolas e fabricantes de suco podem inscrever seus dados no mapa gratuitamente, bastando fornecer as informações para a equipe do Ibravin. Para profissionais ou consumidores, o novo site trará uma série de funcionalidades. Material, relatórios, estatísticas e textos com a legislação específica do setor estarão disponíveis para download. O Laboratório de Referência Enológica (Laren) ganhou uma página que explica seu funcionamento e dá acesso a seus serviços. Enólogos e sommeliers podem cadastrar seus currículos no Balcão de Oportunidades, uma fonte de consulta para empresas do ramo. E os jornalistas especializados poderão navegar por notícias, fotos e vídeos sobre as novidades do segmento no país e no Exterior. 7 Espetáculo De Vinho e Vida faz giro pelo Brasil O primeiro livro autoral de poemas do Brasil a falar exclusivamente sobre vinhos. Essa é a temática da obra De Vinho e Vida, do publicitário, poeta, compositor e escritor Gilberto Carvalho. Promovido pelo Ibravin e com patrocínio das vinícolas Perini, Garibaldi e São João, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul, o livro foi transformado em espetáculo cênico-musical e passou por seis capitais brasileiras e por cinco cidades do interior gaúcho, levando arte e história a diversos municípios. O espetáculo teve sua estreia nacional em julho, dentro da programação carioca do Circuito Brasileiro de Degustação. E, entre os meses de agosto e setembro, a turnê passou pelas cidades gaúchas de Bagé, Santa Maria, Passo Fundo, Gramado, Porto Alegre e Caxias do Sul. As apresentações também incluíram as capitais Brasília (DF), São Paulo (SP), Recife (PE) e Fortaleza (CE). A obra de Gilberto Carvalho traz poemas que falam de amores, trabalhos, sonhos e conquistas, culinária, amizades e família, sempre com o vinho como pano de fundo. A base de tudo é o vinho. O livro é uma coletânea do vinho presente nas mais diversas situações da vida, afirma. Para o autor, o projeto que transformou o livro em espetáculo é pioneiro em ações que são realizadas tradicionalmente fora do Brasil. Esse espetáculo alia o vinho à arte e, sem dúvidas, abrirá portas para outros artistas. É precursor na forma de mostrar como a bebida, a música e a poesia estão interligadas, comenta. Os shows foram compostos por momentos onde o autor recita alguns poemas, acompanhado do quarteto de cordas, e momentos onde algumas das histórias viram música na voz da cantora Adriana Deffenti. Segundo o autor, a receptividade do público surpreendeu a equipe. Com textos em português e espanhol, a obra tem capa e ilustrações da artista plástica Graça Tirelli, texto de apresentação do romancista Alcy Cheuiche e comentários do jornalista gaúcho e expert em vinhos Danilo Ucha. A obra traz um CD encartado, onde 14 poemas são recitados pelo autor, acompanhado pelo quarteto Os Polifenóis. vinhosdobr brazilianwines sucodeuvadobrasil @vinhosdobrasil @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

Projeto Suco de Uva 100% faz aproximação com área médica Participações nos congressos de Nutrição Integrada e no Estadual de Cardiologia têm como objetivo apresentar os componentes nutritivos e os benefícios à saúde proporcionados pela bebida a público especializado 8 Mostrar os poderes nutritivos e os benefícios à saúde de uma bebida única, natural e preparada sem adição de açúcar para profissionais que cuidam da alimentação e do coração. Com este objetivo, o projeto Suco de Uva 100% participou do 5º Congresso Brasileiro de Nutrição Integrada (CBNI) e Ganepão, no mês de junho, em São Paulo (SP), e do Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs 2013), realizado em agosto, em Gramado, na Serra Gaúcha. Nos eventos, Caroline Dani, biomédica considerada uma das maiores autoridades no assunto, levou seu conhecimento sobre os benefícios da bebida a nutricionistas, médicos cardiologistas e profissionais de Educação Física. O Suco de Uva 100% do Brasil é um projeto do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) realizado em parceria com o Instituto Brasileiro da Fruta (Ibraf) para a promoção da bebida. Nos congressos, o Ibravin organizou um estande como ponto de referência das atividades de relacionamento junto ao público. Em São Paulo, nutricionistas interagiram com o público passando informações sobre a bebida. Os participantes figuraram na página oficial do projeto no Facebook (www.facebook. com/sucodeuvadobrasil) em fotos divertidas segurando placas que explicavam sobre benefícios do consumo regular do suco. Em Gramado, o suco de uva foi levado ao congresso de cardiologia pelo segundo ano consecutivo, reafirmando a aceitação da bebida integral entre o público da área médica e praticantes de esportes. Nos dois eventos, os profissionais de saúde presentes puderam degustar o produto das 12 empresas integrantes do Programa de Desenvolvimento Setorial do Suco de Uva. Material com pesquisas nacionais e internacionais que comprovam os benefícios do produto também foram distribuídos para os congressistas. Para o analista de promoção do Ibravin, Edgar Sinigaglia Jr., a participação nos congressos evidenciou os benefícios da bebida para plateias seletas: A proposta foi mostrar aos médicos e nutricionistas que o suco de uva 100% é uma alternativa saudável para a alimentação, tornando-os divulgadores do produto. O gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, analisa que a estratégia de participação do projeto Suco de Uva 100% do Brasil em congressos de cardiologia e de nutrição têm contribuído para a expansão do mercado. Cada vez mais o consumidor busca produtos saudáveis e isto está se revertendo diretamente neste crescimento de vendas, observa. O suco de uva é rico em resveratrol, uma importante arma natural de combate à produção de toxinas e radicais livres, prevenindo doenças cardiovasculares e reduzindo a pressão arterial. A doutora em Biomedicina Caroline Dani explica que o consumo da bebida regularmente possibilita uma redução do colesterol e auxilia na diminuição da gordura abdominal. Em termos de coração, hoje o suco de uva é comprovadamente um antiplaquetário, impedindo a formação de trombos arteriais. É também um importante vasodilatador, o que possibilita a melhora do fluxo sanguíneo em todo o corpo, afirma. De acordo com Caroline, a bebida ainda é aliada nos benefícios para consumidores de qualquer idade. O vinho tem seus pontos positivos, mas nem todos podem consumi-lo em virtude do álcool. Por isso, o suco é aconselhável para um consumo regular de crianças e idosos, completa. Fotos: Edgar Sinigaglia, Ibravin Interação com congressistas em evento de nutrição envolveu ações em redes sociais, ampliando repercussão entre público especializado Mercado em expansão Nos últimos anos, o consumo do suco de uva natural no Brasil praticamente triplicou, saltando de 19,7 milhões de litros em 2007 para 55,7 milhões de litros em 2012. E no primeiro semestre de 2013 o produto vem mantendo o desempenho positivo. O maior destaque ficou com os sucos naturais prontos para consumo que ampliaram as vendas em 42,94%. Esse índice representa um incremento de 9,97 milhões de litros em relação ao primeiro semestre do ano anterior. www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br www.winesofbrasil.com www.sucodeuvadobrasil.com.br www.grapejuiceofbrazil.com

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas Mercado externo aumenta demanda por suco brasileiro Suco de Uva concentrado e natural pronto para consumo registram crescimento contínuo nas exportações Contabilizados em duas categorias distintas, concentrados e prontos para consumo, os sucos de uva registraram expressivo incremento nas exportações durante o primeiro semestre de 2013. Na categoria de suco de uva concentrado, as exportações tiveram expansão de 110,4% em valor, contabilizando US$ 5,77 milhões, e 84% em volume, com a remessa de 1,78 milhão de quilos líquidos frente ao mesmo período do ano passado. O Japão se manteve como principal destino do produto, representando 87,4% do volume total comercializado pelo Brasil, e registrando uma alta de 79% frente ao mesmo período de 2012. Apesar de ter resultados totais menores, o suco de uva pronto para consumo vem gradativamente abrindo espaço no mercado internacional, com resultados expressivos a cada ano graças à conquista de novos destinos e constante solicitação de empreendimentos interessados nos produtos. De janeiro a junho deste ano, foram exportados 139,5 mil quilos líquidos. Este volume equivale a uma alta de 883% ou 9,8 vezes a mais que o total comercializado no mesmo período do ano passado. Em termos de valor, o montante final do período foi de US$ 412,7 mil, que representa um incremento de 1.102% ou 12 vezes mais em relação ao mesmo período do ano passado. Três destinos concentraram 99,5% do volume exportado, sendo eles Venezuela, Líbia e Paraguai. O Brasil já possui uma certa tradição na exportação de suco de uva concentrado e agora está trabalhando na consolidação dos destinos de exportação com a agregação de valor. Por outro lado, no suco pronto para consumo, os esforços comerciais são mais recentes. Apesar dos volumes ainda serem pequenos, os resultados vêm surpreendendo ano a ano, observa Andreia Gentilini Milan, diretora de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Fonte: Sistema Aliceweb MDIC. Elaboração: Ibravin 9 Audiência pública estabelece novos prazos para índices de suco de uva e laranja em néctares stock.xchng O prazo para adoção do índice de 50% de suco natural da fruta nas bebidas classificadas como néctar foi ampliado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após intenso debate realizado no dia 4 de julho com viticultores, citricultores, representantes dos produtores de sucos, indústria de néctares e envasadores. Inicialmente previsto para fevereiro deste ano, o prazo de implantação foi estendido por mais seis meses. Na reunião realizada no Mapa, novamente o período foi dilatado e escalonado, com implantação de 40% de teor de suco natural em 31 de janeiro de 2015, chegando a 50% em um período final de 30 meses, em 31 de janeiro de 2016. A nova Instrução Normativa foi publicada no dia 12 de setembro (IN MAPA 42/2013) e determina que os néctares deverão trazer no rótulo o percentual de polpa ou de suco de fruta contidos no produto. A medida vale para os néctares de uva e de laranja. A decisão foi tomada a partir da argumentação das indústrias de néctares sobre o aumento dos custos e impacto no preço final para os consumidores. Na ocasião, propôs-se a criação de um grupo de trabalho para analisar tecnicamente o volume de suco natural necessário para a produção do chamado néctar light, que apresente um limite máximo de 20 Kcal por 100 ml. Neste caso, para o suco de uva, a estimativa é de que o índice de bebida natural contido no produto seja fixado entre 30% e 35%. vinhosdobr brazilianwines sucodeuvadobrasil @vinhosdobrasil @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

Wine In atesta competitivida Concorrendo com argentinos e chilenos, Brasil emplaca primeiro e segundo lugares em painel com rótulo Fotos: Janice Prado, Ibravin 10 Atestar que o vinho tinto brasileiro é tão competitivo em qualidade e preço como argentinos e chilenos. Este foi o objetivo proposto e plenamente atingido com a primeira edição do Wine In, realizada nos dias 22 e 23 de agosto, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo. A série de debates técnicos realizados no período da manhã e da tarde, conduzidas por palestrantes de destaque no cenário interno e externo serviram para posicionar o vinho tinto brasileiro no mercado global. As informações foram avalizadas, na prática, com os painéis de degustações às cegas realizadas ao final dos dois dias. Os rótulos nacionais, selecionados em provas prévias ao embate com os rótulos da Argentina e do Chile, comprovaram que o setor vinícola brasileiro apresenta nível técnico alinhado às exigências internacionais. No painel com 15 rótulos abaixo de R$ 50, os brasileiros apresentaram média de pontuação de 85,54 concedida pelos degustadores. O índice foi superior ao obtido pelos chilenos (84,97) e muito próximo ao dos argentinos (85,83). O Monte Paschoal Dedicato Cabernet Sauvignon 2011 foi o melhor colocado entre o nacionais, ficando em quinto lugar. Já no painel acima de R$ 50, o Brasil reforçou sua competitividade conquistando a primeira e a segunda colocações, além de apresentar pontuação média superior à dos demais países. A dobradinha verde-amarela ficou com o Miolo Lote 43 2011 e o Pizzato DNA 99 2008. A ideia do Wine In não era dizer quem é o melhor ou o pior, mas mostrar a proximidade que os vinhos brasileiros têm em relação a rótulos importados consagrados no mercado interno, observou Breno Raigorodsky, especialista em vinho e idealizador do evento. Mostramos que não se conhece o vinho brasileiro, nem o consumidor e nem mesmo o trade. E que ainda se repercutem algumas noções equivocadas sobre a produção nacional, complementou. Domingos Meirelles, diretor de Marketing e Vendas da Exponor Brasil, destacou que o júri técnico, composto por experts brasileiros e do Exterior, reforça a credibilidade do resultado. Estavam presentes profis- sionais que atuam no mercado global do vinho, que cruzaram continentes para participar do evento porque acreditam no vinho produzido aqui e porque também estavam curiosos a respeito desta avaliação comparativa informou o executivo. Mauro Zanus, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, observou na abertura da primeira palestra do evento, uma realidade comprovada com o resultado final das degustações. A gente ouve que o Brasil é um país tropical e não dá vinho, mas a coleta de evidências mostra que não temos problemas para produzir vinhos de qualidade. O Brasil tem mostrado uma aptidão adequada e que, algumas vezes, é contestada pela imprensa. A minha conclusão é de que qualidade não está só na cor, no aroma ou no paladar. O resultado depende de outros fatores, está na cabeça das pessoas e inicia antes de colocar o vinho em boca. A história do vinho no Brasil está só começando. O evento teve apoio técnico do Ibravin, por meio do Wines of Brasil, e patrocínio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Júri Técnico Profissionais brasileiros: Beto Duarte (Blog Papo de Vinho) Celito Guerra (Embrapa Uva e Vinho) Horst Kissman (Prazeres da Mesa) Jean Pierre Rosier (Epagri SC) Jeriel Costa (Clube do Jeriel) João Filipe Clemente (Falando de Vinhos) José Maria Santana (Gosto) José Luiz Pagliari (SBAV-SP / Senac-SP) Jorge Carrara (Prazeres da Mesa / Folha de SP) Juliana Reis (Senac-SP) Manuel Luz (Consultor de vinhos) Marcio Oliveira (Vinoticias) Mario Telles (ABS-SP) Mauro Zanuz (Embrapa Uva e Vinho) Nicola Massa (Enólogo) Silvia Mascella (Adega) Silvia Franco (Vinho e Gastronomia) Suzana Barelli (Menu) Profissionais internacionais: Amy Friday (Reino Unido) Andrew Shaw (Reino Unido) Claudio Salgado (Hong Kong) Charles Byers (Canadá) Daniel Marquez (Estados Unidos) James Lapsley (Estados Unidos) Olivier Bourse (França) Roberto Rabachino ( Itália) www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br www.winesofbrasil.com www.sucodeuvadobrasil.com.br www.grapejuiceofbrazil.com

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas de do vinho tinto brasileiro s acima de R$ 50 e atinge pontuação média superior à do Chile na avaliação com produtos abaixo de R$50 RESULTADOS CHALLENGE WINE IN Martha Caus, Ibravin Especialistas e profissionais do setor contextualizam o vinho tinto brasileiro no país e no mundo As palestras que compuseram a programação da primeira edição do Wine In avaliaram e propuseram alternativas para o posicionamento do vinho tinto brasileiro no mercado interno e global, detalhando os principais mercados consumidores: "O vinho tinto, colocado na berlinda, é o que mais qualifica os mercados, principalmente aqueles que estão começando. E nosso objetivo é criar uma multiplicidade de informações sobre a produção, comercialização e marketing desse produto", disse Breno Raigorodsky no discurso de abertura do evento. A palestra de abertura do Wine In versou sobre a diferentes regiões vitivinícolas brasileiras, tendo como título Terroirs do Brasil e suas Pérolas, com conteúdo apresentado por um time de pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho e da Epagri SC. Em seguida, o tema foi "O mercado brasileiro e os vinhos que produzimos para ele" que abordou aspectos inerentes à atuação das vinícolas junto ao trade comercial e a percepção que o mercado tem sobre o setor. Encerrando o primeiro ciclo de debates, representantes de diversas mídias montaram um painel sobre as possibilidades de comunicação para fomentar a cultura do vinho no país. A programação técnica foi complementada com uma degustação de vinhos tintos de diferentes terroirs brasileiros. O segundo dia do evento foi consagrado a abrir as portas do mundo do vinho para saber como ele se comporta e qual lugar o Brasil pode ocupar. As palestras tiveram a presença de estrangeiros e de brasileiros que atuam no Exterior. A emergência da China como um novo, porém amplo mercado consumidor, e que também está investindo na produção vitivinícola, abriu os debates sob o tema O Novíssimo Mundo do Vinho: Brasil X China se apresentam ao mercado mundial. Já a palestra EUA - Produtor e importador, um espelho para o Brasil mostrou como os Estados Unidos se tornaram, nos últimos anos, o destino de vinhos das mais variadas procedências. A última palestra versou sobre "As Tendências Internacionais onde estamos e onde podemos es- tar num futuro próximo". Convidados de seis nacionalidades apresentaram uma perspectiva dos padrões de consumo mundial nas próximas décadas. Em média, cada palestra do Wine In registrou a presença de 70 pessoas. A degustação do dia teve lugares esgotados e reuniu vinhos da China, Índia, Líbano, Grécia, Israel, Romênia e EUA. "É possível, sim, discutir os rumos de nossa indústria, buscar o crescimento conjunto, contrapor nossos produtos aos principais concorrentes e, principalmente, fazer o público perceber que os bons vinhos brasileiros vieram para ficar", comentou Raigorodsky. Experimentação qualificada Paralelamente ao Wine In, o Ibravin realizou a etapa paulista do Circuito Brasileiro de Degustação. As 23 vinícolas apresentaram seus melhores produtos a um público de 850 pessoas. O circuito teve presença maciça de profissionais ligados ao universo do vinho, distribuidores, sommeliers de restaurantes estrelados, acadêmicos e professores de cursos de formação, além da imprensa especializada. O Wine In proporcionou acesso à informação técnica e quebrou conceitos sobre a competitividade do vinho brasileiro. Já o Circuito possibilitou a experimentação dos produtos e o contato direto com produtores. Todos saímos ganhando, resume Diego Bertolini, gerente de Marketing do Ibravin. 11 vinhosdobr brazilianwines sucodeuvadobrasil @vinhosdobrasil @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

Comercialização de vinhos fica estagnada no semestre Vendas do setor no mercado interno ficaram positivas em 2,54%, com pequeno crescimento nos vinhos de mesa e retração nos vinhos finos e espumantes. Sucos de uva mantêm resultados favoráveis de expansão de mercado 12 Foto: Divulgação No primeiro semestre de 2013, o mercado interno brasileiro registrou um pequeno incremento de 2,54% na comercialização de vinhos finos, de mesa e espumantes, totalizando 107,9 milhões de litros. Este resultado diz respeito à comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram comercializados 105,2 milhões de litros. Para o setor vitivinícola brasileiro, este desempenho reflete uma estagnação nas vendas, com índices tímidos de alta no vinho de mesa, de 3,21%, com quase o mesmo percentual de retração no vinho fino, de 3,10%, e um pequeno recuo nos espumantes, de 1,97%. A comercialização de sucos de uva naturais, por sua vez, vem mantendo o desempenho positivo dos últimos anos. Nesta categoria, o maior destaque ficou com os sucos naturais prontos para consumo que ampliaram a comercialização em 42,94%. Esse índice representa um incremento de 9,97 milhões de litros sobre o primeiro semestre de 2012. Para o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle, os resultados do período refletem o esfriamento da economia do país e frustraram as expectativas do setor. Se levarmos em conta a conjuntura econômica, não tivemos um desempenho ruim. Mas, o ano passado já não foi favorável, e tínhamos uma perspectiva de vendas melhores em função do acordo com o varejo, observa o dirigente. Nos vinhos de mesa, o semestre registrou uma leve alta, de 3,21% frente ao mesmo período do ano anterior. Nesta categoria, a venda de engarrafados apresentou o melhor resultado, com crescimento de 8,77%. Esta tendência de migração entre vinhos de mesa a granel para engarrafados vem se intensificando desde 2011. O presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), Oscar Ló, alerta que este resultado, apesar de positivo, não é satisfatório. Os estoques das empresas estão bastante altos e temos uma nova safra a caminho. O crescimento do vinho de mesa engarrafado é muito bem visto, mas o grande vo- lume ainda está no granel. Por isso, ainda temos necessidade de apoio de medidas governamentais para auxiliar no escoamento dos volumes estocados argumenta Ló. O desempenho dos sucos naturais é comemorado pelo setor, pois o produto representa uma alternativa para o processamento das uvas americanas e híbridas, tradicionalmente utilizadas para a elaboração do vinho de mesa. Porém, o dirigente da Fecovinho explica que o mercado, apesar de favorável, não consegue compensar os volumes processados a partir desta matéria-prima. Enquanto o mercado do suco gira em torno de 50 milhões de litros, os vinhos de mesa ficam entre 200 milhões, observa. Vale destacar que neste período houve a influência das compras de suco de uva por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), dentro do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no montante de 5 milhões de litros. No semestre, os vinhos finos e espumantes nacionais apresentaram recuo nas vendas. Os vinhos finos tiveram retração de 3,10%, e os espumantes de 1,65%. As importações sofreram queda maior, de 4,14% nos vinhos finos, e de 17,78% nos espumantes. De forma geral o mercado está estagnado, lamenta Dirceu Scottá, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). Ele informa que, em 2012, o varejo formou estoques de importados, o que se refletiu em menor aquisição este ano e justifica a retração registrada no período. Mas, nos pontos de venda, estes rótulos ainda predominam. Para o segundo semestre, a perspectiva é de melhora dos indicadores. Dalle Molle acredita que as estratégias de promoção alinhadas com o varejo começarão a surtir efeito, ampliando a exposição dos vinhos brasileiros. Temos uma perspectiva de aquecimento das vendas e de recuo das importações. Se as ações que estamos construindo se efetivarem, a situação pode melhorar. De qualquer forma, no caso dos vinhos de mesa, ainda precisamos de apoio para o escoamento dos estoques, conclui o dirigente. Fonte: Ibravin www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br www.winesofbrasil.com www.sucodeuvadobrasil.com.br www.grapejuiceofbrazil.com

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas A diversidade do vinho brasileiro do nordeste ao sul do país O Circuito Brasileiro de Degustação passou pelas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste com a participação de mais de 5 mil pessoas. Tour pelo Brasil foi encerrado em setembro, nas capitais do Nordeste A diversidade do vinho brasileiro entrou em campo em oito capitais no Circuito Brasileiro de Degustação, entre os meses de julho e setembro. De regiões tradicionais na produção vitivinícola, como a Serra e a Campanha Gaúcha, até novos terroirs como Santa Helena de Goiás (GO) e Pirapora (MG), ao todo 36 vinícolas e o projeto Suco de Uva 100% participaram das etapas neste ano, que contabiliza um público superior a 5 mil pessoas. Este ano, o Circuito passou por Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), nos dias 2 e 4 de julho, respectivamente, Goiânia (GO), no dia 12, e São Paulo (SP), nos dias 22 e 23 de agosto. A produção vinícola nacional também foi destaque na 6ª Vinum Brasilis, realizada em Brasília, nos dias 14 e 15 de agosto. Considerado a maior feira exclusiva de vinhos brasileiros, o evento integra o calendário oficial do Circuito e foi prestigiado por mais de duas mil pessoas. Em setembro, o evento itinerante encerrou com o tour 2013 pelo Brasil, passando pelas capitais nordestinas de Salvador (BA), dia 10, Recife (PE), dia 12, Natal (RN), dia 17 e Fortaleza (CE), dia 19. Promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o Circuito é realizado em parceira com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Secretaria de Agricultura, Pecuária e do Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa/RS) e apoio da Oxford Crystal. Neste ano, o evento terá passado por dez capitais para uma aproximação ainda maior dos produtores com consumidores e profissionais do setor por meio da experimentação, ampliando o conhecimento sobre os vinhos nacionais e facilitando a realização de negócios. O gerente Executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Diego Bertolini, afirma que as etapas do circuito têm sido muito importantes na divulgação dos produtos em mercados de todas as regiões do País. É uma mostra da valorização das micro regiões produtoras que o Circuito proporciona e também uma oportunidade de contato com mercados bastante promissores, reforça. Bertolini acrescenta que as reuniões com entidades supermercadistas paralelamente ao Circuito são estratégicas para alinhar e colocar em prática as ações do acordo de promoção comercial que, entre outras medidas, busca ampliar os canais de vendas em cada região do país. Taiara Barbosa, Abrasel 13 Participantes do Circuito Aracuri Vinhos Finos Casa Geraldo Vinhos Finos Casa Valduga Casa Venturini Vinhos e Espumantes Cooperativa Vinícola Garibaldi Courmayeur do Brasil Vinhos Dal Pizzol Vinhos Finos Domno do Brasil Don Abel Vinhos Premium Dunamis Vinhos e Vinhedos Famiglia Zanlorenzi Gran Legado Vinhos e Espumantes Guatambu Estância do Vinho José Sozo Vinhos Lídio Carraro Vinícola Boutique Luiz Argenta Vinhos Finos Miolo Wine Group Natural Products Pericó Vinhos Pireneus Vinhos e Vinhedos Pizzato Vinhas e Vinhos Quinta da Neve Quinta Don Bonifácio Sanjo Coop Agrícola de São Joaquim Vinícola Aurora Vinícola Campos de Cima Vinícola Dezem Vinícola Hermann No Rio de Janeiro, celebridades prestigiaram o evento Vinícola Kranz Vinícola Nova Aliança Vinícola Perini Vinícola Peterlongo Vinhedo Routhier e Darricarrère Vinícola Salton Vinícola Sinuelo ViniBrasil Suco de Uva 100% do Brasil Fabio Rossi, Ibravin vinhosdobr brazilianwines sucodeuvadobrasil @vinhosdobrasil @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

Abad gera mais de R$ 1 milhão em negócios para vinícolas Evento realizado este ano em Fortaleza, voltado a distribuidores e atacadistas, expandiu acesso ao mercado da região Nordeste e ampliou canais de distribuição do vinho brasileiro para o restante do país 14 Mateus Masiero, Ibravin Oito vinícolas apresentaram seus rótulos para público de 30 mil pessoas Mais de R$ 1 milhão em negócios fechados para os próximos seis meses. Este foi o resultado alcançado pelas oito vinícolas brasileiras que entraram em campo na feira da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), entre os dias 5 e 8 de agosto, em Fortaleza (CE). Realizada pela primeira vez na capital cearense, neste ano ocorreu junto à 33ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor, maior evento voltado exclusivamente ao segmento na América Latina. Basso Vinhos e Espumantes, Gran Legado Vinhos e Espumantes, Miolo Wine Group, Vinhos Canção, Vinícola Aurora, Vinícola Mioranza, Vinícola Nova Aliança e Vinícola Peterlongo representaram a seleção presente no estande do Vinhos do Brasil. Pelo local passaram os mais importantes distribuidores, supermercadistas e atacadistas da região Nordeste. O público total ultrapassou as 30 mil pessoas nos quatro dias de feira. Um balanço preliminar confirma os resultados positivos em negócios durante o evento. Uma das vinícolas expositoras comercializou 6 mil caixas de produtos, o equivalente três contêineres, sendo 85% deste total de suco de uva 100% natural. Nos negócios prospectados, outra participante confirmou o montante de R$ 400 mil em vendas para entrega até o final do ano. Outro fator apontado de forma coletiva foi a qualidade dos contatos realizados, incluindo parcerias exclusivas com distribuidores e atacadistas da região. Por outro lado, a expectativa de ampliar as vendas e o acesso ao mercado do Nordeste se concretizou por meio de encontros promovidos pelo Ibravin com representantes da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), com as redes Supermercadinhos São Luiz e Smart e com a distribuidora D Origem para o desenvolvimento de estratégias regionais específicas. A diretora de Promoção do Ibravin, Andreia Gentilini Milani, ressaltou que a participação na Abad deve contribuir para uma entrada maior dos vinhos brasileiros no mercado das regiões Norte e Nordeste. Segundo ela, as reuniões com distribuidores e com as redes de supermercados foram bastante produtivas e reforçaram a adoção de algumas estratégias que já vêm sendo colocadas em prática por algumas vinícolas da Serra. O vinho de mesa é a entrada do produto no Norte e Nordeste, mas que deve estar numa bela garrafa, com uma boa apresentação. O desafio para o setor é oferecer alternativas a este consumidor que poderá vir a consumir também os vinhos finos, explicou. O presidente da Acesu, Severino Ramalho Neto, reforçou apoio para o setor vitivinícola dentro das diretrizes do acordo de cooperação, assinado no ano passado, que prevê a ampliação de espaço do vinho brasileiro no mercado. Entre as metas, está a de ocupar 25% dos espaços de gôndola da seção da bebida nos supermercados em todo o país, além de ampliar a participação do suco de uva. A Acesu já estava de portas abertas para o Ibravin através da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e, com esta parceria que firmamos, queremos mostrar um pouco o que é o Ceará para o próprio setor e também esperamos contribuir para o desenvolvimento da cultura do vinho aqui em nosso estado, disse. O diretor da distribuidora D Origem, Luiz Hipólito da Rocha, se mostrou otimista com as negociações encaminhadas durante a Abad. Vimos na feira uma grande oportunidade para aumentar o mercado do vinho e do suco aqui na região Nordeste. O que precisamos é fazer com que as pessoas conheçam e valorizem o produto, que tem qualidade para competir com os importados. O gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, também classificou como positivas as ações de aproximação com os distribuidores e atacadistas. Bertolini avalia que existe espaço para a expansão no mercado no Nordeste. Como o consumo ainda é baixo podemos desenvolver um trabalho de segmentação para ampliar de forma significativa o espaço do vinho brasileiro na região, disse. A feira A Convenção Anual do Atacadista Distribuidor da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad) é reconhecida como o maior encontro de negócios do setor na América Latina. Tem como objetivo estreitar o relacionamento entre indústria, varejo, agentes de distribuição e prestadores de serviço. É um espaço onde profissionais da cadeia de abastecimento encontram produtos, equipamentos e serviços que desenham novas tendências e geram oportunidades de negócios. www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br www.winesofbrasil.com www.sucodeuvadobrasil.com.br www.grapejuiceofbrazil.com

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas Feira de vinhos em Porto Alegre estreita relação com consumidor Catorze vinícolas comercializaram seus produtos em ação no shopping Moinhos de Vento. Palestras com enólogos e nutricionista também integraram programação, realizada entre os dias 2 e 11 de agosto Mais de 3,5 mil garrafas vendidas. Este foi o resultado da Feira de Vinhos realizada entre os dias 2 e 11 de agosto, no Shopping Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Durante dez dias, foram realizadas palestras sobre o universo vitivinícola, degustação e venda de produtos das 14 vinícolas expositoras. A feira é realizada pela Phoenix Eventos, em parceria com o Ibravin, por meio do projeto Vinhos do Brasil e apoios do Shopping Moinhos de Vento e Hotel Sheraton. Para o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, a ação cumpriu com seu papel de aproximação direta dos vinhos brasileiros com o público. Paralelamente à feira, foram realizadas palestras sobre temas voltados à produção de vinho no Brasil e benefícios à saúde do suco de uva. No dia 3, o enólogo e diretor-executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci Dani, falou sobre o tema Conversando com o vinho. No dia 5, foi a vez da apresentação sobre O suco de uva e seus benefícios para a saúde humana, com a doutora em Biotecnologia e Nutrição, Caroline Dani. Azienda Bassani Casa Valduga Cave Marson Vinhos e Espumantes Cooperativa Vinícola Nova Aliança Di Creazzo Sucos e Geleias Dunamis Vinhos e Vinhedos Miolo Wine Group Empresas Expositoras A última palestra, no dia 7, apresentou o tema Novo Terroir da Campanha Gaúcha, com a enóloga Maria Amélia Duarte Flores. As três palestras foram realizadas no Hotel Sheraton. Durante o evento, o restaurante Porto Alegre Bistrô, do Sheraton Hotel, ofereceu cardápios de refeições harmonizadas com os vinhos das vinícolas convidadas. Panizzon Vinhos, Sucos e Espumantes Vinhos Primo Fior Vinícola Aurora Vinícola Laurentia Vinícola Perini Vinícola Salton Vinícola Vaccaro 15 Exportação de vinhos engarrafados se mantém estável no primeiro semestre de 2013 Incremento de vendas para o mercado externo de vinhos brasileiros foi de 1,67%. Entretanto, os países-alvo de ações do projeto Wines of Brasil apresentaram melhor desempenho em volume e em valor médio exportado No primeiro semestre de 2013, as exportações brasileiras de vinhos engarrafados se mantiveram estáveis, apresentando um pequeno incremento de 1,67%, em volume, e um ligeiro recuo, de 0,86%, em valor. De janeiro a junho deste ano, o país comercializou para o Exterior 597,2 mil litros de vinhos engarrafados, contabilizando US$ 2 milhões. O valor médio por litro exportado ficou em US$ 3,36. Nos oito países-alvo estabelecidos pelo projeto Wines of Brasil (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Hong Kong, Polônia e Suécia), os resultados foram positivos em quatro: Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Hong-Kong. A diretora de Promoção do Ibravin, Andreia Gentilini Milan, explica que, no mesmo período do ano passado, o Brasil efetivou a venda de um grande volume de vinhos para a Europa pelo fato de uma vinícola brasileira ter sido a fornecedora oficial dos vinhos da Olimpíada de Londres. Isso explicaria o ligeiro recuo nos dados de exportação deste semestre. Para a executiva, a estagnação econômica verificada no *NCM Consultadas: 2204.10.10 até 2204.3000 exceto NCM 22.04.2900 a 2204.2919 granel e garrafão Fonte: MDIC Sistema AliceWeb. Elaboração: Ibravin mercado internacional também se refletiu neste desempenho. Entretanto, Andreia salienta que nos mercados-alvo do projeto Wines of Brasil, os resultados foram bastante positivos. Estamos fazendo um trabalho de longo prazo, focando esforços de promoção nos mercados que consideramos estratégicos para o vinho brasileiro. Por isso a tendência é de termos melhores resultados a cada ano, complementa. O Wines of Brasil busca a promoção do vinho brasileiro no mercado externo realizado pelo Ibravin em parceria com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). No primeiro semestre de 2013, 40 empresas integraram as ações do Wines of Brasil, sendo que metade efetivou exportações, destinadas para 26 países. Em comparação com o volume total do Brasil, as exportações das empresas participantes do Wines corresponderam a 61,4% em volume e cerca de 80% do valor. Outro ponto a ser destacado é o percentual 30% maior em termos de valor médio por litro exportado. vinhosdobr brazilianwines sucodeuvadobrasil @vinhosdobrasil @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

Vinexpo registra participação recorde do Brasil no Exterior Vinícolas marcaram presença na feira, que resultou em mais de US$ 1 milhão em negócios prospectados. No total, grupo brasileiro teve 28 participantes que também realizou missão técnica na região de Champagne 16 A Vinexpo 2013 registrou a maior participação internacional já feita pelo Brasil. Entre empresários, profissionais do setor e equipe de apoio, 28 pessoas marcaram presença na feira de Bordeaux, França, considerada a grande vitrine para o mercado mundial de vinhos. O estande do Wines of Brasil contou com 10 balcões, além da Discovery Table, representando 17 empresas de diferentes regiões produtoras brasileiras. Ao longo dos cinco dias do evento, foram prospectados aproximadamente US$ 1 milhão em negócios para concretização nos próximos 12 meses. Já as vendas imediatas efetivadas no estande durante a Vinexpo totalizam mais de US$ 160 mil. Além dos expositores, representantes de outras três empresas integraram o grupo que, antes da feira, realizou missão técnica na renomada região de Champagne. No roteiro, visitas orientadas foram realizadas em cinco importantes produtores da bebida além de uma manhã de imersão no Comité Interprofessionnel du Vin de Champagne. Além de participarem como expositoras, as vinícolas estão enviando outros profissionais para visitarem as feiras a fim de avaliar o mercado, degustar produtos, observar tendências. Isso é ótimo, é um olhar para fora que contribui muito para a evolução do setor, observa Andreia Gentilini Milan, diretora de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). O Wines of Brasil é o projeto de promoção dos vinhos no Exterior, realizado em parceria pelo Ibravin com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Balcões do estande do Wines of Brasil representavam 17 empresas de seis diferentes regiões brasileiras produtoras de vinhos Coletividade Este ano, um dos diferenciais do estande foi a presença de seis empresas de Santa Catarina que participaram pela primeira vez de uma feira internacional. Agrupadas sob a designação Brazilian Highlands Wines, as vinícolas foram representadas pelo empresário Walter Kranz, que declarou estar fascinado pela experiência. Queremos dar continuidade a este formato de representação, pois possibilita que, com custos reduzidos, um grupo de pequenos produtores tenha a acesso a grandes negócios, observa Kranz, que realizou mais de 150 atendimentos ao longo dos cinco dias de realização da feira. Todas as empresas deste grupo integram o Programa Primeira Exportação (PPE), executado pelo Wines of Brasil para fomentar e preparar pequenas empresas para ingressar no mercado externo. Novos mercados Com 2,4 mil expositores de 45 países, este ano a Vinexpo permitiu aos vinicultores brasileiros acessar mercados que têm menor representatividade em outras feiras internacionais. A presença dos chineses, sul- -coreanos e japoneses, por exemplo, é bastante significativa. As vinícolas conseguem contatos novos com regiões que podem ser melhor exploradas como a Ásia e a América Central, observa Andreia. Por estar em uma zona vinícola de renome, a Vinexpo atrai grande quantidade de críticos e jornalistas especializados, tornando-a uma grande vitrine e importante palco para a formação de imagem. E, este ano, o Brasil contou com o apelo extra da realização dos grandes eventos esportivos como a Copa e Olimpíadas. Redes de TV e repórteres de veículos de comunicação franceses, assim como revistas especializadas da Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Estados Unidos, China e Japão, entre outros, colheram informações sobre as empresas e dados gerais do setor produtivo no Brasil. Vínhamos fazendo um grande esforço para nos apresentar como país produtor de vinhos de qualidade, e já não somos vistos como algo exótico. Agora estamos chamando a atenção de verdade. E quanto mais próximo da Copa, mas isso está se intensificando, avalia a executiva do Ibravin. Participação brasileira Empresas expositoras: Casa Valduga Domno do Brasil Lídio Carraro Vinícola Boutique Miolo Wine Group Ouro Verde Pizzato Vinhas e Vinhos ViniBrasil Vinícola Aurora Vinícola Salton Brazilian Highland Wines: Hiragami, Kranz, Sanjo, Santa Augusta, Santo Emílio e Suzin Vinhos na Discovery Table: Vinícolas expositoras Cooperativa Vinícola Garibaldi Vinícola Perini Integrantes da missão técnica: Vinícolas expositoras Vinhos Don Laurindo Vinhos Mioranza Vinícola Perini Vinícola Peterlongo Martha Caus, Ibravin www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br www.winesofbrasil.com www.sucodeuvadobrasil.com.br www.grapejuiceofbrazil.com

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas França, Inglaterra e Alemanha na rota do Wines of Brasil Festival de Cinema de Cannes, Taste of London, duas edições do The Three Wine Men e Vinocamp estiveram entre os eventos de promoção do vinho e do espumante brasileiro na Europa entre os meses de junho e julho Já imaginou degustar espumantes brasileiros ouvindo samba e bossa nova, no Festival de Cinema de Cannes, na França? Pois entre junho e julho, além da participação em um dos mais renomados festivais de cinema no mundo, os produtos brasileiros também estiveram sob os holofotes em eventos na Inglaterra e Alemanha em ações do projeto Wines of Brasil. Realizado pelo Ibravin, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção às Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Wines of Brasil visa a promoção do vinho fino brasileiro no mercado internacional. No Festival de Cinema de Cannes, entre os dias 18 e 22 de junho, os espumantes das vinícolas Perini, Salton, Peterlongo, Cooperativa Garibaldi e Casa Valduga foram servidos à beira da praia, no happy hour voltado a jornalistas, críticos de cinema e formadores de opinião. Em parceria com a Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO), os participantes do festival degustaram os produtos com os olhos vendados, ouvindo música brasileira. O objetivo foi criar um ambiente que transportasse o público para o Brasil. Como resultado, elogios à qualidade dos espumantes tropicais e a vontade de saber mais sobre os produtos. As imagens foram captadas e a ação será transmitida pelo canal inglês Sorted Food, que possui mais de 350 mil seguidores no You Tube. Depois da experiência francesa, o Wines of Brasil desembarcou em terras inglesas e alemãs. O Taste of London, de 20 a 23 de junho, o The Three Wine Men, edição de Edimburgo, nos dias 29 e 30 de junho, e de Londres, em 6 e 7 de julho, e o Vinocamp, na Alemanha, nos dias 29 e 30 estiveram na rota dos vinhos e espumantes brasileiros pela Europa. Para a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Roberta Baggio Pedreira, 2013 está se mostrando muito importante para o posicionamento no Exterior. Estes eventos atingem diretamente o consumidor internacional, jornalistas e formadores de opinião, educando-os sobre a qualidade do vinho brasileiro", reforça. Ação com espumantes brasileiros NO Festival de Cannes teve cobertura do canal inglês Sorted Food O consumidor final é o foco do Taste of London e do The Three Wine Men. Em ambos, o calor do verão europeu foi um chamariz para que o espumante brasileiro fosse apreciado. O Taste of London é o maior festival de culinária de Londres, e reuniu mais de 50 mil pessoas entre os dias 20 e 23 de junho. O evento foi organizado pela Embaixada do Brasil em Londres, Apex-Brasil e Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e levou ao espaço rótulos das vinícolas Pizzato, Geisse, Lidio Carraro, ViniBrasil, Casa Valduga e Miolo. Pelo segundo ano consecutivo, os vinhos e espumantes nacionais ocuparam um dos estandes ao lado de outros produtos verde-amarelos como café, cachaça, guaraná e açaí. Em Edimburgo e Londres, nas edições do Three Wine Men realizadas nos dias 29 e 30 de junho e 6 e 7 de julho, respectivamente, os consumidores puderam degustar e comprar os produtos das vinícolas Miolo, Geisse, Lidio Carraro, Basso, Domno, Casa Valduga, Aurora e ViniBrasil. O evento ocorre todos os anos em diversas cidades e é organizado pela JK Marketing dos Three Wine Men s Oz Clarke, Tim Atkin, Olly Smith, considerados os principais críticos de vinho do Reino Unido. Mais de 3 mil visitantes prestigiaram as duas etapas. Já na Alemanha, cinco vinícolas participaram da Vinocamp, em Geisenheim, nos dias 29 e 30 de junho. Voltado prioritariamente aos formadores de opinião, o evento atraiu mais de 120 blogueiros, além de jornalistas, importadores, compradores, estudantes e consumidores. Miolo, Casa Valduga, Aurora, Pizzato e Lidio Carraro, que já estão no mercado alemão, levaram cinco espumantes e 15 rótulos de vinhos para a primeira participação brasileira. Neste ano, a Vinocamp teve o foco voltado aos espumantes e à divulgação dos produtos pela internet. A diversidade da produção e a qualidade dos produtos instigaram os jornalistas e blogueiros a visitar a mesa de degustação que exibia a produção vinícola nacional. CALENDÁRIO WINES OF BRASIL JUNHO/JULHO 2013 Festival de Cinema de Cannes França 18 a 22 de junho Taste of London Inglaterra 20 a 23 de junho Three Wine Men Edimburgo Inglaterra 29 e 30 de junho Vinocamp Alemanha 29 e 30 de julho Three Wine Men Londres Inglaterra 06 e 07 de julho Bárbara Ruppel, Ibravin 17 vinhosdobr brazilianwines sucodeuvadobrasil @vinhosdobrasil @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

Produção brasileira é apresentada a experts nos EUA Aula ministrada pela consultora Nora Favelukes mostrou produtos de nove vinícolas brasileiras para formadores de opinião norte-americanos durante o Seminário da Society of Wine Educators, em Orlando, estado da Flórida 18 Disseminar o que é o vinho brasileiro no mercado norte-americano. Este foi o objetivo principal da aula ministrada pela consultora Nora Favelukes, durante o Seminário da Society of Wine Educators, em Orlando, na Flórida, ocorrida em 31 de julho. A ação integra a estratégia do projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para a promoção do vinho brasileiro no Exterior. O público foi composto por cerca 60 formadores de opinião, membros de confrarias e profissionais do setor. Os rótulos apresentados foram das empresas Casa Valduga, Don Guerino Vinhos e Espumantes, Lidio Carraro Vinícola Boutique, Miolo Wine Group, Pizzato Vinhas e Vinhos, Vinícola Aurora, Vinícola Geisse, Vinícola Perini e Vinicola Salton. A diretora de Promoção Comercial do Ibravin, Andreia Gentilini Milan, acredita que eventos com este perfil são fundamentais para a entrada definitiva dos vinhos brasileiros no O público foi composto por cerca 60 formadores de opinião, membros de confrarias e profissionais do setor mercado dos EUA. Esta ação direta junto aos formadores de opinião deve trazer resultados significativos para o vinho, avalia. A gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Roberta Baggio Pedreira, também ressaltou a relevância da ação. Ajuda a criar a percepção do Brasil como produtor de vinhos finos de qualidade na mente dos educadores mais influentes no mercado norte-americano, observa. Eventos já realizados nos Estados Unidos este ano: Fevereiro: South Beach Wine Festival Março: Master Class Dallas Março: People s Voice Wine Award - Snooth Abril: Passaporte Brasil Central Market Maio: International Wine, Spirits & Beer Festival Julho: Seminário Society of Wine Educators Jeannie Leung, Ibravin Vinícolas brasileiras comemoram resultados com ação durante a Copa das Confederações Apex-Brasil, divulgação Dez convidados internacionais visitaram empresas, participaram de rodadas de negócios e encerraram visita ao Brasil assistindo a jogos da Copa das Confederações Não foi só em campo que o Brasil saiu vitorioso da Copa das Confederações. Os vinhos brasileiros também colheram bons resultados fora das quatro linhas, em ações voltadas ao mercado externo, durante o período do torneio preparatório para a Copa do Mundo do Brasil de 2014. O Ibravin, através dos projetos Imagem e Comprador, trouxe dez convidados entre representantes de grandes redes de varejo e distribuidores dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Holanda, além de jornalistas norte- -americanos. Vinte e três empresas participaram dos projetos recebendo os grupos para reuniões, degustações e entrevistas. Foram realizadas 50 encontros de negócios entre os dias 10 e 29 de junho. Como resultado, a exportação de vinhos e espumantes terão incremento de cerca de US$ 500 mil para os próximos doze meses. Além disso, foi selado contrato entre um importador holandês e uma vinícola da Serra Gaúcha. Para a diretora de Promoção do Ibravin, Andreia Gentilini Milani, a ação superou as expectativas, já que, além dos negócios gerados, contribuiu para a divulgação do vinho brasileiro no Exterior. Os convidados ficaram surpresos pelo tamanho das empresas, pela longa tradição da cultura do vinho e pelo potencial dos espumantes brasileiros no mercado externo, afirmou. O roteiro dos visitantes compreendeu visitas com degustação de produtos em vinícolas, fechando com viagens para assistir os jogos realizados em Brasília (DF), Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ). www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br www.winesofbrasil.com www.sucodeuvadobrasil.com.br www.grapejuiceofbrazil.com

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca-rolhas Wines of Brasil abre escritório em Miami, nos Estados Unidos Contratação de brand ambassador irá reforçar ações promocionais e consolidar estratégias comerciais de abertura e expansão de mercado para os vinhos brasileiros no país, com foco em seis estados considerados estratégicos Respondendo por 13% do vinho produzido no mundo, os Estados Unidos também ocupam lugar de destaque no consumo, figurando em primeiro lugar no ranking dos maiores mercados consumidores da bebida. Atualmente as distribuidoras trabalham com um portfólio que contabiliza aproximadamente 7 mil rótulos. Em 2012, no país, o setor movimentou US$ 34,6 bilhões. De olho em uma pequena fatia deste mercado, o Wines of Brasil está abrindo um escritório de negócios na terra do Tio Sam, que contará com um brand ambassador para promover os vinhos brasileiros e dar suporte comercial às empresas que já atuam ou têm interesse em exportar para o país. Oficialmente efetivado em agosto, o espanhol Daniel Marquez passou um mês em imersão no Sul do Brasil conhecendo as particularidades dos terroirs, as características dos vinhos e a empresas por trás da produção vitivinícola brasileira. O escritório do Wines of Brasil funciona na sede da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- -Brasil) localizada em Miami, no estado da Flórida. A Apex-Brasil é parceira do Ibravin no projeto de promoção do vinho brasileiro no Exterior. A figura do brand ambassador é largamente utilizada por grandes empresas nos Estados Unidos devido à complexidade do sistema comercial naquele mercado. Em resumo, a minha função é atuar não apenas na área representativa, mas também de vendas, facilitando o fluxo de informações entre importador, distribuidor, comerciante e consumidor final, explica Marquez. O escritório atuará com demandas de prospecção comercial, treinamento com equipes de venda, ações e promoções com o consumidor final, participação em feiras e eventos além de suporte às vinícolas, seja na inserção no mercado norte-americano como no desenvolvimento e ampliação de negócios já estabelecidos. A ideia é que as empresas integrantes do Wines of Brasil tenham um apoio dedicado para dar seguimento aos projetos realizados nos Estados Daniel marquez assumiu a função em agosto e passou um mês em imersão no Brasil para conhecer melhor o perfil do produto e das empresas Unidos. Fazer com que o trabalho de colocação de produtos continue, com consolidação da imagem dos vinhos brasileiros e, consequentemente, incremento nas vendas das empresas, informa Marquez. A abrangência de atuação do brand embassador envolve todo o território americano porém, com ênfase nos estados onde já há distribuição de rótulos brasileiros ou que sejam considerados de interesse estratégico sendo eles Flórida, Nova Iorque, Nova Jersey, Illinois, Califórnia e Texas. Os Estados Unidos estão no grupo dos oito países-alvo do Wines of Brasil, por isso o país é considerado um destino estratégico. Para além dos volumes de consumo, é um país onde o posicionamento dos vinhos brasileiros tem boa repercussão junto ao mercado consumidor, pois está aberto a novos produtos. Este trabalho dedicado que será feito pelo escritório fará a diferença na colocação de nossos rótulos, observa a gerente do projeto, Roberta Baggio Pedreira. O mercado norte-americano Em 2013 o Wines of Brasil terá realizado 11 ações nos Estados Unidos. No primeiro semestre do ano, o país foi o principal destino dos vinhos engarrafados brasileiros, representando 23,5% em volume e 27,8% em valor do total exportado. Frente ao mesmo período do ano passado, as vendas registraram alta de 67,5% em valor, e o preço médio por litro teve incremento de 30% passando de US$ 3,09 para US$ 3,99. QUEM É DANIEL MARQUEZ O espanhol Daniel Marquez é formado em Publicidade e Relações Públicas, com MBA em Marketing, e conta ainda com uma série de cursos na área de vitivinicultura e degustação. Radicado há quatro anos nos Estados Unidos, atuou previamente como brand ambassador de 30 rótulos de cinco diferentes vinícolas integradas à empresa Ramon Bilbao Vinhos e Vinhedos, que pertence ao grupo Diego Zamora, fabricante do Licor 43. Esta experiência, permitiu a ele conhecer e construir um relacionamento com a cadeia de distribuição e vendas no mercado americano. Marquez possui uma forte ligação com o Brasil e fala português fluentemente. Além de ter tido uma madrasta brasileira, morou por pouco mais de um ano no Brasil, em Fortaleza, onde a família mantém um apartamento. Janice Prado, Ibravin 19 vinhosdobr brazilianwines sucodeuvadobrasil @vinhosdobrasil @winesofbrasil sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

Ano 4 Nº 10 Setembro de 2013 Saca rolhas Cartilhas sobre vinhos, espumantes e sucos de uva disponíveis na web Material elaborado com linguagem descomplicada, fotografias e ilustrações busca facilitar o entendimento sobre os produtos e estão disponíveis para download gratuito no site do Ibravin, podendo ser utilizadas tanto pelos consumidores como pelo próprio setor Você sabe qual a diferença entre um vinho frisante e um espumante? Quais as informações obrigatórias em um rótulo de vinho? E se suco, néctar e refresco são a mesma coisa? Pois o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) produziu três cartilhas que abordam as informações sobre vinhos, espumantes e suco de uva para disseminar os conceitos básicos, esclarecer dúvidas e informar curiosidades sobre estes produtos. De autoria da assessora jurídica do Ibravin, Kelly Lissandra Bruch, os títulos Nem Tudo que Fermenta vira Vinho, Nem Tudo que Borbulha é Espumante e Nem tudo que tem Uva é Suco compõem a tríade de cartilhas que são disponibilizadas gratuitamente no site do instituto (www.ibravin.org.br), na seção Serviços, no link Downloads. Os materiais foram elaborados com linguagem acessível, fotografias e ilustrações para facilitar o entendimento do leitor. A ideia foi elaborar um material simples, divertido e descomplicado para que o consumidor possa chegar no mercado e ter uma noção básica sobre o produto que levará para casa, resume a autora. Kelly acrescenta que profissionais que atuam com aulas, palestras informativas e o próprio setor podem utilizar o material como subsídio. O primeiro título, Nem Tudo que Fermenta Vira Vinho, contém informações sobre o que é o produto, as diferenças entre classificações e informações sucintas sobre elaboração. Também mostra o que é obrigatório constar no rótulo e contrarrótulo, além de conteúdo sobre as diferenças em relação a outras bebidas alcoólicas fermentadas. A cartilha Nem Tudo que Borbulha é Espumante explica desde os métodos de elaboração (tradicional e o charmat) até as diferenças entre as classificações Brut, Sec e Demi- -Sec. O conteúdo aborda as variedades de espumantes, assim como as singularidades de produtos que podem equivocadamente ser associados à bebida. No material Nem tudo que tem Uva é Suco são apresentadas as diferenças entre o produto natural, elaborado integralmente com a fruta e outras bebidas à base de uva. São informadas as características dos sucos reconstituídos, naturais, mistos, concentrados e néctar, e o que diferencia refrescos e refrigerantes dos sucos naturais. A disponibilização das cartilhas é uma iniciativa do Ibravin, com o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), do Rio Grande do Sul.