ISENÇÕES RUBENS KINDLMANN

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Transcrição:

ISENÇÕES RUBENS KINDLMANN

Conceito A isenção é uma das causas de exclusão do crédito tributário que faz com que seja excluída a incidência do tributo em situações e condições especificadas em lei. Conforme o art. 175, caput, a isenção exclui o crédito tributário. Ou seja, surge a obrigação, mas o respectivo crédito não será exigível; logo, o cumprimento da obrigação resta dispensado. Cuida-se de benefício fiscal concedido por liberalidade do legislador. (PAULSEN, Leandro. Constituição e Código tributário comentados à luz da doutrina e da jurisprudência 18º ed. 2017)

Características da Isenção Precisa de LEI Art. 150, CF (...) 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, 2.º, XII, g. NO CTN Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (...) VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

Características da Isenção Precisa de LEI Precisa obedecer ao Princípio da Legalidade. Se o Tributo (a obrigação) é instituída por lei, somente lei pode fixar a isenção. Normas que criam e que excluem a obrigação precisam ser do mesmo nível de hierarquia

Características da Isenção Exclui o Crédito Tributário Art. 175. Excluem o crédito tributário: I - a isenção; (...) Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

Características da Isenção Precisa observar o critério da competência tributária Princípio da vedação à isenção heterônoma Art. 151. É vedado à União: (...) III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

Características da Isenção Não é extensiva Art. 177 CTN Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: I - às taxas e às contribuições de melhoria; II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

Características da Isenção Pode ser dada em caráter geral ou específico Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

Características da Isenção Não gera direito adquirido Art. 179. (...) (...) 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

Características da Isenção Interpretação sempre deve ser literal Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; II - outorga de isenção; III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

Características da Isenção Interpretação sempre deve ser literal (...) 7. Para a criação e extensão de benefício fiscal o sistema normativo exige lei específica (cf. art.150, 6º da CF/88) e veda a interpretação extensiva (cf. art. 111 do CTN), de modo que benefício concedido aos contribuintes integrantes de regime especial de tributação... são se estende aos demais contribuintes... sem lei que autorize (STJ, 2ª T., Resp 1265198/SC, Rel. Min. Eliana Calmon, out. 2013)

Alíquota Zero x Isenção:... Alíquota zero representa uma solução encontrada pelas autoridades fazendárias no sentido de excluir o ônus da tributação sobre certos produtos, temporariamente, sem os isentar. A isenção só pode ser concedida por lei (CTN, 97, VI). Como é permitido ao Poder Executivo, por disposição constitucional (CF, 153, 1º) alterar as alíquotas do IPI, dentro dos limites fixados em lei, e a lei não fixou limite mínimo, tem sido utilizado o expediente de reduzir a zero as alíquotas de certos produtos. Tais alíquotas, entretanto, podem ser elevadas a qualquer tempo, independente da lei (Hugo de Brito Machado, citado pela Juíza Tania Escobar em voto condutor no julgamento do AI 1998.04.01.015563-9/SC)

Não Incidência x Isenção: A não incidência significa a inaplicabilidade do fato à norma tributária, por isso que não se fala em criação de lei, diferente da isenção que só se dá por meio de lei. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 268, DE 2 DE ABRIL DE 1990, DO ESTADO DE RONDÔNIA, QUE ACRESCENTOU INCISO AO ARTIGO 4º DA LEI 223/89. INICIATIVA PARLAMENTAR. NÃO-INCIDÊNCIA DO ICMS INSTITUÍDA COMO ISENÇÃO. VÍCIO FORMAL DE INICIATIVA: INEXISTÊNCIA. EXIGÊNCIA DE CONVÊNIO ENTRE OS ESTADOS E O DISTRITO FEDERAL. 1. (...) 2. A não-incidência do tributo equivale a todas as situações de fato não contempladas pela regra jurídica da tributação e decorre da abrangência ditada pela própria norma. 3. A isenção é a dispensa do pagamento de um tributo devido em face da ocorrência de seu fato gerador. Constitui exceção instituída por lei à regra jurídica da tributação. 4.(...). 5. (...) (ADI 286, Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 22/05/2002, DJ 30-08-2002 PP-00060 EMENT VOL-02080-01 PP- 00001)

Revogação da isenção: Pode acontecer, SALVO SE CONCEDIDA POR PRAZO CERTO E SOB CONDIÇÃO ONEROSA Sum 544, STF. Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas. TRIBUTARIO. ICMS. ISENÇÃO NÃO CONDICIONADA. INCIDÊNCIA IMEDIATA DA LEI QUE A REVOGA. AINDA QUE CONCEDIDA POR PRAZO CERTO, A ISENÇÃO PODE SER MODIFICADA OU REVOGADA A QUALQUER TEMPO; SÓ GERA DIREITO ADQUIRIDO AQUELA QUE, ALÉM DO PRAZO CERTO, SEJA OUTORGADA MEDIANTE O IMPLEMENTO DE CONDIÇÃO ONEROSA. (CTN, ART. 178). RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO. (STJ, 2ª T., Resp 48735/SP, rel. Min. Ari Pargendler, jun/97)

Revogação da isenção: (...) 2. A irrevogabilidade da isenção concedida, nos termos do art. 178, do CTN, só ocorrerá se atendidos os requisitos de prazo certo e condições determinadas. Precedentes. Situação não configurada nos autos (...) (STJ, 2ªT., REsp 960.777/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, set. 2007)

A revogação da isenção se aplica imediatamente? "Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Decretos nº 39.596 e nº 39.697, de 1999, do Estado do Rio Grande do Sul - Revogação de benefício fiscal - Princípio da Anterioridade - Dever de observância - Precedentes. Promovido aumento indireto do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS por meio da revogação de benefício fiscal, surge o dever de observância ao Princípio da Anterioridade, geral e nonagesimal, constante das alíneas 'b' e 'c' do inciso III do artigo 150, da Carta. Precedente - Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2.325/DF, de minha relatoria, julgada em 23 de setembro de 2004. Multa - Agravo - Artigo 557, 2º, do Código de Processo Civil. Surgindo do exame do agravo o caráter manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil." (RE 564225 AgR, Relator Marco Aurélio, Primeira Turma, julgamento em 2.9.2014, DJe de 18.11.2014)

A revogação da isenção se aplica imediatamente? Mas e a Súmula 615, STF? Sum. 615. O princípio constitucional da anualidade ( 29 do art. 153 da Constituição Federal) não se aplica à revogação de isenção do ICM.

Diferenças entre isenção e imunidade Imunidade Criada pela Constituição Garantia Constitucional É incondicional Está no plano da competência constitucional Não nasce a obrigação tributária pois constitui vedação de instituição do tributo Isenção Criada por Lei Pode ser revogada por outra lei Pode ser específica e condicionada A isenção pressupõe o exercício da competência constitucional A obrigação nasce com a efetivação do FG previsto na norma, mas o imune é dispensado do pagamento por lei

Exemplos de Isenção Lei 7713/88 Art 6º Isenções do IR a) AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) b) Alienação Mental c) Cardiopatia Grave d) Cegueira (inclusive monocular) e) Contaminação por Radiação f) Doença de Paget em estados avançados (Osteíte Deformante) g) Doença de Parkinson h) Esclerose Múltipla i) Espondiloartrose Anquilosante j) Fibrose Cística (Mucoviscidose) k) Hanseníase l) Nefropatia Grave m) Hepatopatia Grave n) Neoplasia Maligna o) Paralisia Irreversível e Incapacitante p) Tuberculose Ativa

Exemplos de Isenção Lei 9.250/95 Art. 22. Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a: I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão; II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos. Parágrafo único. No caso de alienação de diversos bens ou direitos da mesma natureza, será considerado, para os efeitos deste artigo, o valor do conjunto dos bens alienados no mês.

Exemplos de Isenção Lei 9.250/95 Art. 23. Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos.

Exemplos de Isenção Lei 11.196/05 Art. 39. Fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País. 1 o No caso de venda de mais de 1 (um) imóvel, o prazo referido neste artigo será contado a partir da data de celebração do contrato relativo à 1 a (primeira) operação. 2 o A aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do ganho proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada. 3 o No caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção de que trata este artigo aplicar-se-á ao ganho de capital correspondente apenas à parcela empregada na aquisição de imóveis residenciais.

OBRIGADO!!! Contatos Professor Rubens Kindlmann rubens@kindlmann.com.br @kindlmann