Regulação e resultados econômicos dos planos privados de saúde no Brasil. Régulation et les résultats économiques des plans de santé privés au Brésil.

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Transcrição:

CALASS 2014 Regulação e resultados econômicos dos planos privados de saúde no Brasil. Régulation et les résultats économiques des plans de santé privés au Brésil. Rodrigo Mendes Leal - Doutor em Políticas Públicas, Estratégia e Desenvolvimento (Instituto de Economia da UFRJ), - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES / Brasil Adelyne Maria Mendes Pereira - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Fiocruz / Brasil). 1

Definição do objeto Objeto: Resultados econômicos - Foco no lado da oferta. ( demanda, consumo ou distribuição). - Estratégia operacional ( estratégia de financiamento ou financeira). => Receitas, despesas e resultado líquido. do mercado de planos de saúde, no contexto da regulação do setor no Brasil Regulação: ações - de normatização, controle e fiscalização - do Estado sobre um mercado específico. das políticas de: financiamento, produção pública e transferência de renda (Barr, 2004). 2

Introdução Objetivo: Analisar os resultados econômicos do mercado de planos de saúde, no contexto da regulação do setor no Brasil, no período de 1999 a 2012. Questões específicas: - Passados mais de dez anos da regulação, os resultados econômicos: - Tiveram alteração? - Apresentam distinção entre tipos de operadoras? - Sua evolução tem relação com a trajetória da regulação? Lei 9.656/1998 Metodologia: - Referencial teórico: base conceitual e histórica. - Análise da regulação. - Análise dos dados econômicos: do mercado e por tipos de operadoras. 3

Conceitos (OCDE) - Financiamento dos serviços de saúde: Público ou Privado Seguro de saúde privado - Tipologia França EUA Alemanha, Chile, Holanda Brasil, Espanha, Portugal, Reino Unido, Itália. 4

Histórico do mercado de planos de saúde no Brasil Lei 9.656/98 Constituição de 1988, Lei de Defesa do Consumidor 1920 s 1930 s 1940-45 1945-64 1964-74 1974-85 1985-98 Seguro Social vinculado ao emprego SUS Séc. XVI: Santas Casas Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Belém e Olinda Sistemas Próprios Cassi (BB) e GEAP (IAPI) Empresas de Planos de Saúde Industrial., Petrobrás, Multinacionais Abramge, Cooperativas Autonomização setor privado Crise Econômica. Crescimento dos planos Estabilização ¼ da pop. com planos Beneficiários insatisfeitos com práticas leoninas das Operadoras

Saúde no Brasil do século XXI Gastos em saúde: < 1/3 da media da OCDE e da Espanha. Em 2009 menos de 1000 USD PPP per capta. 9% do PIB en 2011 (WHO, 2014) - 4% Público (universal e gratuito) Avanços, mas com limitações. - 3% Privado Consumo direto + Medicamentos - 2% Privado Seguros: 50 milhões (¼ da população) Crescimento anual: Receitas: 13% Despesas assistenciais: 15% PIB: 11,5% IPCA: 6,5% 6

Histórico do mercado de planos de saúde no Brasil Condicionantes relevantes da trajetória desse mercado 7

Regulação após a Lei 9.656/1998 Agência Reguladora Federal criada em 2000: ANS Ag. Nacional de Saúde Suplementar Organização do mercado - Ressarcimento ao SUS da utilização pelos contratantes das OP. - Permitido capital estrangeiro nas OPE Operadoras (OPE) - Regulação prudencial (seguros): Barreiras à entrada (autorização de funcionamento) e à saída (intervenção e liquidação) Garantias financeiras: recursos próprios e provisões financeiras Produtos (contratos) - Redução da diferenciação de produtos: Autorização para comercialização Assistência integral: Cobertura definida pela ANS. - Redução da seleção de risco: Regras de acesso: Proibição da rescisão unilateral dos contratos individuais, Limitação das carências. - Redução da discriminação de preço e do repasse de custos: Regras para cobranças. Preços de venda livres, mas com limites e subsidio cruzado por idade. Variação de mensalidades: Faixa etária, controle de reajuste de pessoas físicas. 8

Resultados Econômicos após 1998 i) Beneficiários: Crescimento continuado. Beneficiários (em milhões) por cobertura assistencial Fonte: ANS (2013d). Individual (IN) X + Coletivos (CO) + Excl. Odontológica (18% a.a.) X Médica (4% a.a.) Pós 2005 (flexibiliza reajuste): crescimento IN supera CO + Empresarial Crescimento IN < CO. Por Adesão: Pós 2009 (mudança regulação), crescimento vira queda. 9

presentou, para os dois tipos de operadoras, comportamento similar ao do total. Resultados Econômicos após 1998 ii) Operadoras: Gráfico Diminuição 5.4: Operadoras continuada, em atividade saída de mais 1999a de 1.000 2012 empresas. onte: Elaboração própria, com dados de ANS (2013d). 10

Resultados Econômicos após 1998 iii) Arrecadação de recursos Mensalidades por Beneficiário (R$ mil/ano) Plano 2001 2012 Var. anual Médico s/ag (M) 0,8 1,9 8% Odont. (O) 0,1 0,2 1% (M) / (O) 6,2 12,8 7% Estabilidade em termos reais Bastante < que inflação Variação dos reajustes de planos de saúde Índice (%) 2001 2012 Média 2001-12 Indice ANS 9% 8% 8% Pl. individuais 12% 11% 11% > Inflação < PIB nominal IPCA 8% 6% 7% IGP-M 10% 8% 8% PIB Real (1) 1% 1% 3% PIB Nominal (2) 10% 6% 12% Fonte: Elaboração própria, com base em IPEAdata e ANS. 11

Resultados Econômicos após 1998 iii) Arrecadação de recursos Provisões Técnicas (PT): Aumento. Estoque de PT / CE 2001 2012 7% 15% Entretanto, em 2013, ainda insuficientes: - PT: 15% das OPE, - Ativos Garantidores: 45% das OPE. Copagamentos dos beneficiários: - Vedado por lei cobrança que constitua uma restrição severa de acesso ao serviço. - Proposta da ANS para limitação não avançou. - Em 2012: > R$ 1,9 bi (2% das mensalidades). 12

Resultados Econômicos após 1998 iv) Destinação dos recursos Indicadores usuais das despesas Valores agregados Assistenciais / M (A) Comerciais / M (B) Admin. / M (C) Índice Combinado = A+B+C Combinado Ampliado* Ano 2001 2012 2001 2012 2001 2012 2001 2012 Total 79% 84% 2% 3% 13% 15% 94% 102% 2001 2012 94% 97% Fonte: Elaboração própria, com dados contábeis das operadoras (ANS), com outliers. M = Mensalidades * Soma das despesas de sinistros, comerciais e administrativas, dividida pela soma das CE com o resultado financeiro. - Aumento em todos os indicadores. Não abrange todas atividades Ressarcimento ao SUS R$ milhões 2000 a 2010 R$ 125 2011 2012 R$ 83 R$ 71 0,1% de M 2008: Tribunal de Contas da União: ANS deve cobrar ressarcimento de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade (APACs). 2012: ANS não conclui implantação. 13

Resultados Econômicos após 1998 iii) Destinação dos recursos: Modelo de decomposição contábil da rentabilidade Lucro Líquido Baseado no Modelo Du Pont ROA ROE Alavancagem Modelo de decomposição da destinação dos recursos CE = Sinistros + D.Com. + D.Adm. + D.Fin.Liq. + Outros + Imp.Part. + RL CE CE CE CE CE CE CE CE 14

Resultados Econômicos após 1998 iii) Destinação dos recursos: Dados contábeis por Operadora (OP.): - Seleção e agrupamento das centenas de variáveis e de operadoras Ano # OP. na amostra % das OP. com informaçoes disponíveis 2001 1.441 76% 2012 1.097 95% 15

Resultados Econômicos após 1998 iii) Destinação dos recursos Indicadores agregados* da destinação das CE * a partir da soma de cada variável. Evolução distinta do mercado geral. - Excluídas as OP. Inativas. Indicadores não-agregados (mediana)* da destinação das CE * dos resultados dos indicadores calculados para cada operadora. Evolução distinta do agregado: - Saída de muitas OP. pequenas que tinham desempenho ruim. => Decomposição da rentabilidade? 16

Resultados Econômicos após 1998 iii) Destinação dos recursos Mediana dos indicadores de decomposição da rentabilidade Tipo de Operadora Total Ano M a r g e m Líquida Giro do Ativo ROA Alavanca gem ROE 2001 1,7% 0,22 0,3% 1,8 1,1% 2012 2,0% 1,79 3,3% 2,3 10,5% Rentabilidade mediana aumenta: ++ ROE: ++ ROA, + Alavancagem. ++ Giro do Ativo, + Margem Líquida. 17

Considerações Finais Séc. XX: Políticas públicas => Mercado de planos de saúde - Incentivos governamentais: financiamento, benefícios tributários. Séc. XXI: Regulação setorial => Mercado de planos de saúde Houve mudanças nos resultados econômicos: i) Relacionadas com a regulação: + crescimento de segmentos regulados, Outras Receitas. sinistralidade nas Op. Médicos, com Receitas Financeiras. rentabilidade mediana: + nas Op. Odontológicas. ii) Distinção entre os tipos de operadoras. Quanto à regulação setorial, desafios: - Prudencial - Ressarcimento do SUS - Segmentos mais expostos a abusos (individuais e falsos coletivos) - Co-pagamentos - Planos antigos 18

Considerações Finais Pesquisas futuras: - Distinção por porte de OP. e tipo de contratação dos planos. - Estratégia de negócios de Op. Emblemáticas. - Dimensões não operacionais: financeira e endividamento. Desafio mais amplo do desenvolvimento da saúde no país: - SUS e relação público-privada - Incentivos governamentais: benefícios fiscais (dedução de impostos) para despesas com planos de saúde. - Financiamento e - Defesa da concorrência 19

CALASS Muito obrigado! Rodrigo Mendes Leal* * Doutor em Políticas Públicas, Estratégia e Desenvolvimento (Instituto de Economia / Universidade Federal do Rio de Janeiro) Área de Infraestrutura Social no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social / Brasil 20