O Programa Mais Médicos e a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB): analisando efeitos nas políticas e práticas no sistema de saúde brasileiro



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Transcrição:

O Programa Mais Médicos e a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB): analisando efeitos nas políticas e práticas no sistema de saúde brasileiro Rede-Observatório do Programa Mais Médicos. Prof. Dr. Alcindo Antônio Ferla (UFRGS) Brasília, 30 de novembro de 2015

Objetivos do projeto: Propor indicadores de monitoramento da implantação do Programa Mais Médicos; Desenvolver análises da implantação nos primeiros anos do Programa; Constituir uma rede científica para desenvolver pesquisas avaliativas sobre diferentes aspectos na implantação do Programa.

Rede-Observatório: instituições mobilizadas Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) Universidade Federal do Pará (UFPA) Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Universidade Federal Fluminense (UFF) Universidade Federal de Sergipe (UFS) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Instituto Leônidas e Maria Deane/Fiocruz Amazônia (ILMD/Fiocruz) Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) Escola GHC Associação Brasileira da Rede Unida Novos participantes!

Etapas do trabalho desenvolvido: Etapa 1: Formulação de indicadores sobre diferentes aspectos do Programa Mais Médicos e de matriz lógica de interpretação; Etapa 2: Identificação de bases de dados para o cálculo dos indicadores propostos; Etapa 3: Tratamento das bases de dados para o cálculo dos indicadores: Análise da consistência das bases para equipes, municípios, regiões e Brasil; Desenvolvimento de protocolos de validação das bases de dados selecionadas; Construção de bases com dados validados para cada sistema de informações definido; Produção e análise dos indicadores para cada base validada. Etapa 4: Aplicação da matriz lógica e análise dos indicadores. Etapa 5: Seguimento da pesquisa e manutenção da Rede.

Estrutura da Matriz de Indicadores: Indicadores de monitoramento da oferta de ações de atenção básica: Indicadores produzidos a partir de informações sobre oferta de ações e serviços de saúde, em particular consultas, procedimentos coletivos e outras ações que permitem monitorar o escopo de práticas ofertado na atenção básica. Utiliza dados da Avaliação Externa do PMAQ, dos sistemas de informação ambulatorial (SIA, SIAB, e-sus, e-sus Mais Médicos), do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e dos cadastros de profissionais do Projeto Mais Médicos para o Brasil. Indicadores de acompanhamento dos efeitos nas redes de atenção à saúde: Indicadores produzidos a partir de bases de sobre as situações que podem ser consideradas como efeito da reorganização da atenção básica nas demais modalidades de atenção à saúde no SUS. Foram utilizados principalmente dados dos Sistemas de Informação Hospitalares (SIH). Prevê-se o uso dos dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações sobre Doenças de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Indicadores de acompanhamento das mudanças de infraestrutura da atenção básica: Indicadores produzidos a partir de bases de informações sobre as condições de funcionamento da atenção básica em saúde no Brasil, em particular na modalidade Estratégia de Saúde da Família. Utiliza principalmente os dados da Avaliação Externa do PMAQ, que coletou dados de infraestrutura e condições de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde do SUS. Indicadores do componente de formação: Indicadores acerca da graduação e residências, nas próximas etapas.

Tecnologias para tratamento dos dados: Produção de uma base de dados sobre atendimentos na atenção básica do SUS: Desenvolvimento de protocolo de validação dos dados sobre atendimentos ambulatoriais, por equipe, mês a mês, no período de janeiro de 2012 a abril de 2015; Organização de um banco de dados com produção validada para o total de municípios brasileiros; Limitação: exceto atenção à saúde das populações indígenas realizada nos DSEI. Produção de uma base de dados sobre Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (Port. SAS/MS nº 221/08): Identificação do total de internações por CSAP e por grupos de causas no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2014, segundo o município de residência.

Tratamento dos dados: Produção de uma base de dados sobre usuários atendidos no Programa Farmácia Popular: Organização de um banco de dados com prescrições atendidas no Programa Farmácia Popular. Produção de uma base de dados selecionados sobre infraestrutura, escopo de práticas e organização do trabalho nas equipes do segundo ciclo do PMAQ: Seleção de variáveis no banco de dados do segundo ciclo do PMAQ, identificando equipes participantes somente do segundo ciclo e total de equipes participantes. Produção de uma base de dados sobre adesão ao Programa Mais Médicos: Identificação de dados de provimento de profissionais do PMM, considerando data de ingresso nas equipes.

Efeitos do Programa Mais Médicos na distribuição de Profissionais Análise dos indicadores de distribuição de profissionais no Programa

Incremento de médicos pelo Programa: Médicos do Programa Mais Médicos/mil hab. - Perfil do Município 0,16 0,14 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,07 0,06 0,06 0,03 Médicos do Programa Mais Médicos/mil hab. - Região 0,02 0,00 20% POBREZA DEMAIS LOCALIDADES REGIÃO METROPOLITANA G100 CAPITAL 0,12 0,10 0,08 0,06 0,10 0,08 0,08 0,06 0,05 0,04 0,02 0,00 Norte Nordeste Sul Centro-oeste Sudeste

Incremento de médicos pelo Programa: 0,25 Médicos do Programa Mais Médicos/mil hab., Brasil, Jan. 2015 0,23 0,20 0,15 0,17 0,16 0,15 0,10 0,05 0,05 0,09 0,09 0,11 0,03 0,10 0,07 0,09 0,06 0,08 0,05 0,07 0,06 0,07 0,10 0,08 0,03 0,07 0,10 0,07 0,07 0,05 0,09 0,00 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO

Cobertura do Programa Mais Médicos: Distribuição Médicos/mil hab do Programa Mais Médicos, Brasil, janeiro de 2015 Índice de escassez de médicos em Atenção Primária à Saúde (APS)* Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/ NESCON/FM/UFMG).

Distribuição de médicos do Programa Mais Médico, segundo a taxa por mil habitantes, Brasil, 2014 Capitais 20% Ext. Pobreza G100 Demais Localidades Regiões Metropolitanas

Comparativo da distribuição de médicos do Programa Mais Médicos por mil habitantes segundo a UF, Brasil, 2014 0,25 Indicador de Médicos por 1.000 hab - UF 0,23 0,20 0,15 0,17 0,16 0,15 0,10 0,05 0,05 0,09 0,09 0,11 0,03 0,10 0,07 0,09 0,06 0,08 0,05 0,07 0,06 0,07 0,10 0,08 0,03 0,07 0,10 0,07 0,07 0,05 0,09 0,00 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO

Distribuição dos profissionais do Programa Mais Médicos e IDH taxa estimada de cobertura populacional por equipes com médicos do Programa (2014 e o IDH-M dos municípios (2013). coincidência de maior expansão da cobertura relacionada a municípios e regiões com os piores índices de IDH Região Sul

Região Centro-Oeste

Região Sudeste

Região Nordeste

Região Norte

Efeitos do Programa Mais Médicos na cobertura de Atenção Básica Análise dos indicadores de cobertura assistencial na Atenção Básica e na Estratégia de Saúde da Família

Cobertura da Estratégia de Saúde da Família Jan./Abr. 2015 70 60 50 40 30 20 10 Cobertura Populacional de Saúde da Família 44,88 46,42 47,32 49,03 50,82 52,35 53,75 54,55 57,16 62,54 0 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15

Cobertura de Atenção Básica Variações verificadas: Crescimento discreto até 2013; Aumento maior em 2014. Jan./Abr. 2015 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Brasil Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul

Incremento de Infraestrutura da Atenção Básica Análise do incremento da infraestrutura na Atenção Básica com o Programa Requalifica UBS nas Unidades Básicas participantes do Segundo Ciclo do PMAQ

Reforma e ampliação de UBS: 30,0% 25,0% 27,2% 27,4% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 8,7% 7,8% SEM REQUALIFICA COM REQUALIFICA 0,0% Reforma Ampliação Fonte: Dados segundo ciclo do PMAQ. Considerando a situação em maio de 2014.

Percentual de equipes Distribuição das UBS em reforma: 50% UBS em processo em processo de ampliação 45% 40% 35% 30% Com Requalifica 25% 20% 30,10% 24,60% 26,10% 28,80% 27,40% Sem Requalifica 15% 10% 6,90% 5% 7,70% 6,50% 10,00% 5,80% 7,70% 7,80% 0% 20% extrema pobreza G100 R. Metropolitana Capital Perfil do município Demais Total

Percentual de eubs Distribuição das UBS em reforma: 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 28,20% 26,90% 29,10% 28,00% 27,20% Com Requalifica Sem Requalifica 15% 12,50% 10% 5% 9,20% 6,50% 10,30% 8,80% 8,40% 8,70% 0% 20% extrema pobreza G100 R. Metropolitana Capital Demais Total Perfil do município

Incrementos na infraestrutura da AB Os indicadores de incremento de infraestrutura apontem um cenário de mudanças recentes, com melhorias nas condições de atendimento associadas ao Programa Requalifica UBS. Em sua maioria, os indicadores de reforma, ampliação e condições de atendimento mostram incrementos maiores nos perfis de município de maior necessidade. O investimento do Programa Requalifica está associado ao incremento da infraestrutura e à redução de desigualdades regionais e locais.

Incremento de ações na Atenção Básica Análise do incremento de consultas e atendimentos na Atenção Básica

Evolução da produção ambulatorial Comparativo da produção ambulatorial de consultas médicas na atenção básica dos Municípios participantes do Programa Mais Médicos com informação validada, Brasil, 2013-2015. Região Nível de Agregação Mais Médicos 2013 2014 Janeiro de 2015 Total dos Municípios % MM Mais Médicos Total dos Municípios % MM Mais Médicos Total dos Municípios Norte 143.286 5.412.285 2,6% 2.344.231 5.847.855 40,1% 233.910 1.434.474 16,3% Nordeste 626.024 27.248.783 2,3% 9.239.777 28.331.668 32,6% 797.834 6.454.543 12,4% Sudeste 116.042 23.835.748 0,5% 5.235.187 25.671.138 20,4% 691.509 7.011.348 9,9% Sul 96.199 11.737.409 0,8% 3.061.602 11.829.790 25,9% 416.120 3.391.847 12,3% Centro-oeste 74.994 4.626.268 1,6% 1.337.197 4.643.889 28,8% 153.852 1.200.293 12,8% % MM Perfil de Municípios 20% Extrema Pobreza 562.178 16.551.105 3,4% 7.860.946 18.586.526 42,3% 703.205 4.396.283 16,0% Capitais 85.289 13.317.237 0,6% 2.157.669 14.095.512 15,3% 220.232 3.541.463 6,2% G100 170.224 6.987.890 2,4% 1.910.301 6.857.043 27,9% 205.459 1.826.358 11,2% Região Metropolitana 204.391 10.734.143 1,9% 2.931.286 10.933.328 26,8% 328.229 2.877.410 11,4% Demais Localidades 34.463 25.270.118 0,1% 6.357.792 25.851.931 24,6% 836.100 6.850.991 12,2% Total 1.056.545 72.860.493 0 21.217.994 76.324.340 1 2.293.225 19.492.505 Fonte: dados da pesquisa. Considerando apenas municípios participantes do Programa MM com informações validadas.

Total 24.567.764 168.677.338 14,6% Distribuição das consultas do MM por região 0,45 0,4 0,35 Comparativo da produção anual de consultas de atenção básica por Região do Programa Mais Médicos, Brasil, 2013 a janeiro de 2015 0,3 0,25 0,2 0,15 2013 % MM 2014 % MM 2015 % MM Total % MM 0,1 0,05 0 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Nível de Agregação Mais Médicos TOTAL Total dos Municípios % MM Região Norte 2.721.427 12.694.614 21,4% Nordeste 10.663.635 62.034.994 17,2% Sudeste 6.042.738 56.518.234 10,7% Sul 3.573.921 26.959.046 13,3% Centro-oeste 1.566.043 10.470.450 15,0%

Distribuição das consultas do MM por perfil de município 0,45 Comparativo da produção anual de consultas de atenção básica por perfil de Municício do Programa Mais Médicos, Brasil, 2013 a janeiro de 2015 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 (%) MM - 2013 (%) MM - 2014 (%) MM - 2015 0,1 0,05 0 20% Extrema Pobreza Capitais G100 Região Metropolitana Demais Localidades Total Nível de Agregação Mais Médicos TOTAL Total dos Municípios % MM 20% Extrema Pobreza 9.126.329 39.533.914 23,1% Capitais 2.463.190 30.954.212 8,0% G100 2.285.984 15.671.291 14,6% Região Metropolitana 3.463.906 24.544.881 14,1% Demais Localidades 7.228.355 57.973.040 12,5% Total 24.567.764 168.677.338 14,6%

Incremento da produção ambulatorial Comparativo do total de consultas médicas em municípios com e sem equipes do Programa Mais Médicos, considerando os meses de janeiro de 2013, 2014 e 2015 e municípios com 11 meses ou mais de informações válidas em cada ano analisado jan/13 jan/14 Janeiro de 2015 Variação Situação do Município Total Municípios Total Consultas Total MM Total Municípios Total Consultas Total MM Total Municípios Total Consultas Total MM 2013 a 2014 2013 a 2015 Município com MM 2.158 4.107.036-2.185 4.934.047 678.707 2.151 5.458.652 1.458.652 20,1 32,91 Município sem MM 1.015 1.245.298-1.029 1.342.206 1.025 1.435.293-7,8 15,26 Total Brasil 3.173 5.352.334-3.214 6.276.253 678.707 3.176 6.893.945 1.458.652 17,3 28,80

Incremento da produção ambulatorial Comparativo do percentual de variação de consultas médicas em municípios com e sem equipes do Programa Mais Médicos, considerando o período janeiro de 2013/2014 e 2013/2015, considerando apenas municípios com 11 meses ou mais de informações válidas em cada ano analisado 35 32,9 30 28,8 25 20,1 20 15 10 7,8 15,3 17,3 Variação 2013 a 2014 Variação 2013 a 2015 5 0 Município com MM Município sem MM Total Brasil

Incremento da produção ambulatorial Comparativo do total validado de consultas de atenção básica produzidas no período de 2012 a 2014 no Brasil, equipes com e sem profissionais do Programa Mais Médicos, segundo o agregado de municípios Total de Consultas 40000000 35000000 30000000 25000000 20000000 15000000 10000000 5000000 0 2012 (N_MM) 2012 (MM) 2013 (N_MM) 2013 (MM) 2014 (N_MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES

Incremento da produção ambulatorial Comparativo do total validado de consultas de atenção básica produzidas por equipes do Programa Mais Médicos no período de 2012 a 2014 no Brasil, segundo o agregado de municípios. Total de Consultas 35000000 30000000 25000000 20000000 15000000 10000000 5000000 0 2012 (N_MM) 2012 (MM) 2013 (N_MM) 2013 (MM) 2014 (N_MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

Volume da produção em procedimentos 1. Consultas de atenção básica (período de 2012 a 2014) Total de Consultas - Mais Médicos 8000000 7000000 6000000 5000000 4000000 3000000 2000000 1000000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES Total de Consultas - Mais Médicos 10000000 9000000 8000000 7000000 6000000 5000000 4000000 3000000 2000000 1000000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

2. encaminhamentos especializados da atenção básica Encaminhamento Especializado - Mais Médicos 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES Encaminhamento Especializado 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

3. encaminhamentos Urgência Encaminhamento Urgência - Mais Médicos 90000 80000 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) Encaminhamento Urgência - Mais Médicos 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES 80000 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

3. Consultas a menores de um ano Consultas < 1 Ano - Mais Médicos 250000 200000 150000 100000 50000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) Consultas < 1 Ano - Mais Médicos 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES 300000 250000 200000 150000 100000 50000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

4. Consultas crianças de 1 a 4 anos Consultas 1 a 4 Anos - Mais Médicos 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) Consultas 1 a 4 Anos - Mais Médicos 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

5. Consultas crianças de 5 a 10 anos Consultas 5 a 10 Anos - Mais Médicos 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES Consultas 5 a 10 Anos - Mais Médicos 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

6. Consultas a pessoas com mais de 60 anos Consultas > 60 Anos - Mais Médicos 1600000 1400000 1200000 1000000 800000 600000 400000 200000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES Consultas > 60 Anos - Mais Médicos 2000000 1800000 1600000 1400000 1200000 1000000 800000 600000 400000 200000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

7. Exames de ultrassonografia solicitados Exames Ultrassonografia - Mais Médicos 180000 160000 140000 120000 100000 80000 60000 40000 20000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES Exames Ultrassonografia - Mais Médicos 250000 200000 150000 100000 50000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

8. Atendimentos de Pré-Natal Atendimento Pré-Natal - Mais Médicos 900000 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES Atendimento Pré-Natal - Mais Médicos 900000 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

9. Atendimentos Puerpério Atendimento Puerpério - Mais Médicos 1200000 1000000 800000 600000 400000 200000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES Atendimento Puerpério - Mais Médicos 1200000 1000000 800000 600000 400000 200000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

10. Atendimentos a pessoas com Diabetes Atendimento Diabéticos 900000 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES Atendimento Diabéticos - Mais Médicos 1000000 900000 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

11. Atendimentos a pessoas com Hipertensão Atendimento Hipertensos - Mais Médicos 3000000 2500000 2000000 1500000 1000000 500000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) Atendimento Hipertensos - Mais Médicos 20% POBREZA CAPITAL G100 REGIÃO METROPOLITANA DEMAIS LOCALIDADES 3000000 2500000 2000000 1500000 1000000 500000 0 2012 (MM) 2013 (MM) 2014 (MM) NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

Distribuição do número per capita de consultas do Programa Mais Médicos por macrorregiões, 2014 e 2015

Comparativo da média de atendimentos médicos e de enfermagem por hora de puerpério, Brasil, janeiro de 2012 a janeiro de 2015. Fonte: SIAB, ESUS-DAB/MS; Legenda: 0 No (Sem Mais Médicos), 1 MM (Mais Médicos)

Escopo de práticas na atenção básica Oferta de procedimentos de pronto-atendimento nas Unidades de Saúde das Equipes de Saúde participantes do Segundo Ciclo do PMAQ, segundo agregados de Municípios. Variável em Análise 2 0 % Capitais Perfil do Município Demai s G100 RM Total A equipe realiza drenagem de abscesso? Mais médicos Não 52,4 (13448) Sim 52,3 (2155) Valor de p 0,913 A equipe realiza sutura de ferimentos? Mais médicos Não 41,5 (10651) Sim 47,8 (1969) Valor de p <0,001 A equipe realiza retirada de pontos? Mais médicos Não 97,0 (24879) Sim 96,7 (3984) Valor de p 0,412 A equipe realiza lavagem de ouvido? Mais médicos Não 60,3 (15462) Sim 61,5 (2535) Valor de p 0,118 A equipe realiza extração de unha? Mais médicos Não 36,9 (9468)b Sim 41,3 (1701)a Valor de p <0,001 Destaques em azul mostram diferenças estatísticas significativas (p<0,05) para as equipes com profissionais do Programa Mais Médicos e em amarelo para as equipes sem o Programa. Destaques em vermelho apontam diferenças não significativas no total de equipes.

Oferta de procedimentos selecionados de emergência nas Unidades de Saúde das Equipes de Saúde participantes somente do Segundo Ciclo do PMAQ, segundo agregados de Municípios. Perfil do Município Variável em Análise 20% Capitais Demais G100 RM Total A equipe realiza atendimento de dor torácica? Mais médicos Não 85,1(9575)a Sim 85,5(1725)a Valor de p 0,686 A equipe realiza atendimento de crise convulsiva? Mais médicos Não 76,3(8587)a Sim 75,3(1520)a Valor de p 0,318 A equipe realiza atendimento de crise de asma? Mais médicos Não 86,0(9667)a Sim 86,3(1741)a Valor de p 0,701 A equipe realiza atendimento de hiperglicemia em diabéticos? Mais médicos Não 92,3(10383)a Sim 92,9(1874)a Valor de p 0,394 A equipe realiza atendimento de outras situações de emergência? Mais médicos Não 54,9(6172)a Sim 52,4(1058)b Valor de p 0,042 Destaques em azul mostram diferenças estatísticas significativas (p<0,05) para as equipes com profissionais do Programa Mais Médicos e em amarelo para as equipes sem o Programa. Destaques em vermelho apontam diferenças não significativas no total de equipes.

Características da organização da agenda da Equipe nas Unidades de Saúde participantes somente do Segundo Ciclo do PMAQ Perfil do Município Variável em Análise 20 % Capitais Demais G100 R M Total A equipe realiza consulta de puerpério até 10 dias após o parto? Mais médicos Não 88,4 (10337)a Sim 87,0 (1834)a Valor de p 0,068 A equipe avalia e monitora índices de aleitamento materno e alimentação complementar saudável? Mais médicos Não 86,5 (10107)a Sim 87,1 (1835)a Valor de p 0,439 A equipe realiza ações para pessoas com necessidade decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas? Mais médicos Não 33,0 (3863)a Sim 28,7 (604)b Valor de p <0,001 Equipe possui protocolo ou critérios para visita domiciliar? Mais médicos Não 67,9 (7934)a Sim 68,0 (1432)a Valor de p 0,936 A equipe promove o uso de plantas medicinais e fitoterápicos? Mais médicos Não 30,4 (542)b Sim 37,0 (80)a Valor de p 0,047 Existe articulação entre o trabalho da equipe de saúde junto a cuidadores tradicionais como parteiras, benzendeiras, remedieiras, pajés e rezadeiras? (TAB 11) Mais médicos Não 7,5 (1917)b Sim 9,0 (371)a Valor de p <0,001 Destaques em azul mostram diferenças estatísticas significativas (p<0,05) para as equipes com profissionais do Programa Mais Médicos e em amarelo para as equipes sem o Programa. Destaques em vermelho apontam diferenças não significativas no total de equipes.

Perfis de produção nas equipes: A análise da produção realizada nas equipes de saúde com informações validadas aponta que: As médias por dia de trabalho na produção de consultas nas equipes com médicos do Programa são cerca de 24% maiores do que nas demais, variando de 69 consultas/dia para 55. Nas equipes com o Programa é oferecido um volume maior de consultas e procedimentos médicos e atendimentos para prénatal, puerpério, pessoas com diabetes e hipertensão. No ano de 2014 cresceu progressivamente os atendimentos realizados a pessoas com diabetes e hipertensão no Programa Farmácia Popular com prescrições de profissionais do Programa Mais Médicos, principalmente em regiões com maior vulnerabilidade.

Internações por causas evitáveis Análise de taxas de internação por causas sensíveis à Atenção Básica selecionadas

Internações por causas sensíveis à AB Taxa de internação por doenças por causas sensíveis à Atenção Básica, Brasil e Regiões, jan. 2010 a dez 2014 Taxa de internação por doenças por causas sensíveis à Atenção Básica, Brasil 2014, segundo participação no MM do município de residência Municípios sem MM Fonte: dados da pesquisa. Considerando a média das taxas de internação pelo total das causas sensíveis à AB. Municípios com MM

Internações por causas sensíveis à atenção básica: Variações de Cobertura MM Internações dez/2013 Internações dez/2014 diferença 2013/2014 % variação 2013/2014 0% MM 33.783 32.280 1.503 4,45 - Até 7,54% 18.169 18.322 153-0,84 Até 17,32% 28.313 28.237 76 0,27 Até 36,42% 34.915 32.909 2.006 5,75 Mais de 36,42% 41.078 37.849 3.229 7,86 Total ICSAB 156.258 149.597 6.661 4,26 Todos MM 122.475 117.317 5.158 4,21

Internações por causas sensíveis à atenção básica Taxa total de internações por 10 mil habitantes, setembro de 2014, para a região Sul.

Taxa total de internações por 10 mil habitantes, setembro de 2014, para a região Sudeste.

Taxa total de internações por 10 mil habitantes, setembro de 2014, para a região Centro-Oeste.

Taxa total de internações por 10 mil habitantes, setembro de 2014, para a região Nordeste.

Taxa total de internações por 10 mil habitantes, setembro de 2014, para a região Norte.

Variação nas taxas de internação evitáveis: Há uma queda nas internações por doenças evitáveis no período em análise, com oscilações regionais. O início do Programa produz alterações no padrão dessas internações e a comparação entre municípios: Contribui para a redução das internações no total e em causas selecionadas, como gastoenterites, diabetes, deficiências nutricionais e infecções de pele; Demonstra evidências de ampliação do acesso de pessoas desassistidas em doenças preveníveis por imunizações e doenças relacionadas ao pré-natal e parto. As alterações associadas ao Programa contribuem para a redução das diferenças regionais e entre estratos de municípios.

Considerações finais

Considerações: As análises dos indicadores permitem afirmar que: Houve um aumento de cobertura na atenção básica e saúde da família; O Programa Requalifica UBS está associado a uma qualificação nas condições físicas e tecnológicas em unidades básicas de saúde no país; As Equipes com o Programa têm maior produção de consultas médicas e atendimentos multiprofissionais para grupos populacionais vulneráveis; Há mudanças nas taxas internações sensíveis à atenção básica que indicam aumento do acesso e da qualidade da atenção básica e esse comportamento é influenciado pelo Programa.

Considerações: A interpretação combinada dos indicadores analisados permite inferir que: Mesmo em curto período de implantação, há correlações entre os indicadores do Programa e a melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica; Nos seus dois anos iniciais, o Programa alocou profissionais predominantemente em áreas de grande vulnerabilidade e carência; Há melhora de indicadores sensíveis à atenção básica que são mais em regiões prioritárias do Programa. O monitoramento continuado do Programa, por meio dos indicadores sugeridos, poderá ampliar o conhecimento sobre seus efeitos e informar melhor os impactos nos níveis de saúde da população.

Questões a partir do trabalho realizado: O monitoramento e a avaliação da implantação do Programa: As limitações da análise na etapa inicial. Demais componentes: graduação e residências. As primeiras evidências: Alocação dos profissionais com base nos critérios de prioridade; Ampliação do acesso e da oferta em regiões e agrupamentos de municípios com maior carência; Efeitos positivos nos programas prioritários; Efeitos nas equipes: ampliação dos atendimentos e do escopo de práticas. Efeitos nos indicadores de organização dos sistemas locais: ICSAP.

Questões a partir do trabalho realizado: A oportunidade de implantar os indicadores sugeridos, para monitorar e para constituir base de avaliação. O seguimento do trabalho, com iniciativas de avaliação multifatorial e com estudos integrados. A manutenção da Rede-Observatório como desafio. A importância de qualificar os sistemas de informação.

Lançada a Rede-Observatório do Programa Mais Médicos!

Obrigado! Rede-Observatório do Programa Mais Médicos www.observatoriomaismedicos.org.br Rede Governo Colaborativo em Saúde Av. João Pessoa, 155 Centro/POA - (51) 3328-2309 www.redegovernocolaborativoemsaude.org.br