Sobre a Teoria da Relatividade Total como teoria de medida para observáveis em n dimensões e o significado da 5ª Dimensão para o Ponto Material

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Transcrição:

Sobre a Teoria da Relatividade Total como teoria de medida para observáveis em n dimensões e o significado da 5ª Dimensão para o Ponto Material Pereyra, P. H. pereyraph.com Resumo É feita uma introdução à teoria da Relatividade Total como uma teoria de medida para observáveis com campos potenciais com distribuição de energia em 5 ou mais dimensões, com uma dedução natural da relação Planck-Einstein e a quantização do Campo Gravitacional da 1ª Solução de Schwarzschild. Revela-se como conclusão o novo tensor Quantum (no lugar do tensor energia momento) e a massa de repouso do Fóton como partícula fundamental mediadora de todas as forças da Natureza em consequência da existência da 5ª dimensão para medida de massa.

A Relativiade Total visa conceber medidas para observáveis em n dimenões de espaços de Riemann para campos potenciais contendo distribuição de energia (matéria). Desta forma interpreta-se o surgimento do campo devido à propagação da luz (ondas eletromagnéticas), sendo o eletromagnetismo a força fundamental da natureza observada. Visa-se dar o mesmo tratamento em termos de transformações de Lorentz para a equação de onda eletromagnética da propagação da luz e para a teoria em termos de Mecânica Quantica como na Eletrodinâmica Quântica, e assim direcionar para a unificação das teorias da Relatividade Geral e Mecânica Quântica, onde em realidade a Relatividade Total representa as duas. Veremos aqui o significado do ponto material com base na 1ª solução exata de Schwarzschild [1] no contexto da Relatividade Total e como surge a interpretação da 5ª dimensão que representa a massa do campo potencial que é uma constante. Dizemos que um observável é construido por luz (Fóton) onde consideramos a massa como sendo a medida µ (podemos considerar quaisquer observáveis em qualquer numero de dimensões). A equação de campo potencial (métrica) para o ponto material com curvatura de Riemann dado pela Relatividade Total é (1ª solução de Schwarzschild [1]) (1) (aqui acrescido da 5ª dimensão pela variável µ correspondente à massa do ponto material) onde a massa é dada pela função M(µ). A equação (1) também é a equação de onda de propagação da luz, nas variáveis tempo, espaço e massa onde a teoria da Relatividade Total se manifesta como o equivalente tensorial da equação de Poisson (índices de 1 a 5 ou maior que 5 para mais observáveis) (2)

Aqui é denominado tensor de Pereyra devido à dimensionalidade superior a 4 e à igualdade ser com o tensor Quantum que possui informações também sobre a distribuição dos observáveis em questão nas dimensões superiores ( é uma constante de dimensionalidade), neste caso a massa do ponto material na 5ª dimensão, de modo que (3) que possui solução (4) Percebemos que a 5ª dimensão representa o observável massa de variável µ (aqui em unidades do tipo espaço) para o significado dos conceitos de espaço e matéria representados pelo percurso de luz, de forma que são dois conceitos complementares e mutuamente excludentes, um não existe sem o outro; em termos de partícula é necessário a presença de um Fóton para que as estruturas de espaço e matéria coexistam, neste caso medindo a quantidade massa da matéria. A equação (4) mostra uma quantidade de massa presente constante _C1 como função da 5ª cooredenada µ, sendo que o significado de _C1 é o mesmo do significado de µ, ou seja medida de massa. Podemos considerar a equação de campo potencial para o Fóton na a direção radial (ângulos constantes) de onde resulta (5)

e deverá ser sempre r 0 devido à existência do observável espaço e também r >_C1. Concluimos que é a velocidade espacial do Fóton e é uma quantidade associada à massa do meio material de percurso (velocidade de massa), e portanto um único Fóton no seu percurso emite energia, ou seja, devido à existência da 5ª dimensão sempre será. Concluimos também que quanto maior for menor será a velocidade espacial mas também será sempre. Uma conclusão importante é a inexistência de espaços vazios, pois mesmo sendo _C1=0 temos o surgimento natural da relação Planck-Einstein onde associamos a energia do Fóton à quantidade, de forma que (6) e é uma constante de dimensionalidade. Vemos que a mesma é quantizada e resulta em uma alteração no comportamento cinético do Fóton devida à presença do observável massa, que deve ocasionar uma redução na sua velocidade espacial (aceleração) com seu incremento de energia dado pela relação (7) Podemos analisar a 1ª solução de Schwarzschild para a Relatividade Total (1) como sendo a distorção do espaço tempo causado pela presença do Fóton (quanta de luz), já que a teoria da relatividade é fundamentada na invariancia das equações do eletromagnetismo e consequentemente a propagação da luz. Podemos dizer que (7) representa a Relatividade Total com a equação de campo potencial do Fóton quantizado e consequentemente o primeiro passo de quantização da Relatividade Geral ou da Gravitação.

O principal resultado deste trabalho é que por (7) concluímos que o Fóton deve conter massa de repouso e esta é dada por M F = _C1, já que sua velocidade (7) é diminuida devido à sua energia, e deve ser a partícula fundamental que gera a força Eletromagnética e consequentemente a força Gravitacional e demais forças da Natureza, ou seja a presença do próprio Fóton gera curvatura de Riemann e distorçe o espaço tempo de forma que a equação de campo potencial para a Relatividade Total com o observável massa é (8) e a sua dinâmica é dada pela equação (9) Este resultado revela que não devem existir partículas sem massa de repouso na Natureza e está de acordo com a recente descoberta da massa de repouso dos Neutrinos. Mostra-se neste trabalho como interpretar as dimensões superiores a 4 em teoria de relatividade com inavariância de equações do Eletromagnétismo e de conservação de energia como deve ser por (2). É importante salientar que não obrigatoriamente a 5ª dimensão é sempre o observável massa podendo ser outro como por exemplo carga elétrica. Referência [1] Schwarzschild, K., Über das Gravitationsfeld eines Massenpunktes nach der Einsteinschen Theorie, janeiro 1916, p. 189-196