RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

Documentos relacionados
CASOS CLÍNICOS. TOXICOLOGIA CARBAMATOS R1 Renata R2 Maysa Profa Palmira Profa Alessandra

A determinação da agressão do sistema nervoso, dependerá da capacidade de penetração hematencefálica ou hematoneural pelos agentes neurotóxicos

TOXIDROMES AGUDAS. halogenados

1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos. 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Receptores muscarínicos

1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar

Intoxicações Exógenas

PÓS-COLHEITA GRAOLIN 500 EC LINHA. Marca Comercial: Registro no MAPA: Ingrediente Ativo (Nome Comum): Ingrediente Ativo (Nome Químico): Nº CAS:

Urgência e Emergência. Prof.ª André Rodrigues INTOXICAÇÕES EXÓGENAS

Intoxicações Exógenas

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase

AUTORES: Solange Alves Canavieiras Gigliola Marcos Bernardo de Lima; Ednilza Pereira Farias Dias

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS SETOR DE FARMACOLOGIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

Intoxicações por Agrotóxicos no RN Sistemas Oficiais de Informação e Desafios para Realização de Estudos Epidemiológicos

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Disciplina Saúde e Trabalho

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan

inibe ou altera gravemente as funções do sistema nervoso, provocando uma alteração química ou estrutural

Problemas Endócrinos

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos. Página 1 de 7 Produto: MOSCAFIN PLUS Data / Atualizada em: 12/12/2002 MOSCAFIN PLUS

PROVA ENFERMAGEM ASSISTENCIAL B

PACIENTE GRAVE IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO TREINAMENTO

INSETICIDAS NEUROTÓXICOS MECANISMOS DE AÇÃO

Objetivos da Respiração. Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono

INSTITUIÇÃO: Área temática: Saúde INTRODUÇÃO

ENVENENAMENTO POR CARBAMATO: RELATO DE CASO Wellison Nóbrega de Oliveira 1 Erick Xavier da Silva 2 Janaina Ribeiro de Sousa 3

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

NAFTA Sinonimia: Numero CAS: Numero NIOSH: Numero ONU: Composicao: Descricao: Propriedades Fisico-Quimicas:

METILSULFATO DE NEOSTIGMINA

Intoxicações por raticidas cumarínicos. Dra. Adriana Mello Barotto

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ RIDOVER

RESUMO: Amilton Cabral Jr

RENACIAT. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica. Coordenação: ANVISA (Gerência Geral de Toxicologia)

INSTITUIÇÃO:UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA. ÁREA TEMÁTICA: Saúde OBJETIVOS

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron

José Barbosa da Silva Júnior, Hemerson Iury Ferreira Magalhães

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron

unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Identificar a causa (exaustão de auto, gás, aerossóis) Remoção da cena Manter vias aéreas abertas Suporte básico de vida Ligar para o CCI Chamar

Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto

Reconhecimento do ritmo cardíaco sinusal. Profa Dra Rita de Cassia Gengo e Silva Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica - EEUSP

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

LEONARDO DEPIERE LANZARIN. INTOXICAÇÕES POR AGROTÓXICOS ANTICOLINESTERÁSICOS POPULAR CHUMBINHO Estudo dos registros do CIT/SC

INTOXICAÇÃO DE CÃES E GATOS POR ALDICARB REVISÃO DE LITERATURA. TOMAZ, Débora Ferreira¹; MARIOTTO, Íris¹; FERRANTE, Marcos²

Produto: Mosca Killer FISPQ nº 004

Urgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann

Intoxicación Aguda por Herbicidas

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

METILSULFATO DE NEOSTIGMINA

TABELA DEMONSTRATIVA DE ANTÍDOTOS USADOS NAS INTOXICAÇÕES

P ERGUNTAR ( o máximo possível):

Intervenções de Enfermagem nas Intoxicações por Organofosforados

Riscos da Exposição à Luz do Sol

PARATION PARATHION. Numero CAS: Numero NIOSH: RTECS TF4550. Numero ONU: Composicao: Descricao: Propriedades Fisico-Quimicas:

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico

O que você precisa saber sobre o uso correto e seguro de produtos à base de acefato. Cartilha informativa

INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS. Ângela Cristina Lopes

Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Fluxo de atendimento e dados de alerta para qualquer tipo de cefaléia no atendimento do Primeiro Atendimento

NORMASTIG. Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. Solução Injetável. metilsulfato de neostigmina 0,5 mg/ml

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

INSETIGRAN. CÓDIGOS: 495, 496,497,498,499, 500 e 528 Página 1 de 7

DANOS CAUSADOS À SAÚDE HUMANA DEVIDO AO USO INDISCRIMINADO DO INSETICIDA MALATION: CASO CLíNICO

UPA 24h. Unidade de Pronto Atendimento. São objetivos da UPA:

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

Sistema Nervoso Autônomo. Homeostasia. Sistema Nervoso Autônomo SNA X MOTOR SOMÁTICO. Sistema Nervoso Autônomo 04/10/2011. Julliana Catharina

Sistema Nervoso Parassimpático. = Sistema Nervoso Colinergico

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

Como reconhecer uma criança criticamente enferma? Ney Boa Sorte

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

TOXICOLOGIA: histórico. Toxicologia Moderna ( )

Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares. Profa. Fernanda Datti

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002

Tramadol Basi 50 mg /1ml 100 mg/2 ml solução injetável Tramadol

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência

Endereço da Empresa: Av. Roberto Simonsen, 1459 Poço Fundo Paulínia SP. Telefone: ( 19 ) Fax: ( 19 )

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

ROTINAS DE PROCESSOS

g/l C 4 H 7 Cl 2 O 4 P

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

Prof. Rodrigo Freitas

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2007/2008. Disciplina de BIOQUÍMICA I Curso de MEDICINA 1º Ano

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ - UNIFAP CURSO DE GRADUAÇÃO DE MEDICINA

MENELAT. mirtazapina. Comprimido de liberação prolongada 30 e 45 mg

ACEFATO NORTOX. Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob n o

MOSCA KILLER FISPQ 002

Difenidrin (cloridrato de difenidramina)

Conteúdo: 250 ml ou 1000 ml ou 5000 ml na forma Pour On (tópica).

Conceitos importantes. Droga qualquer entidade química ou mistura de entidades que alteram a função biológica e possivelmente sua estrutura.

GRAOLIN 500 EC. Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 0515

Transcrição:

Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão EECM Inteligência Médica Ventilação Mecânica Revisão R3 Clínica Cirúrgica RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Extensivo (presencial ou on-line) R1 R3 R3 TEC TEMI TEGO Intensivo (presencial ou on-line) Clínica Médica (presencial ou on-line) Clínica Cirúrgica (presencial ou on-line) Título de Especialista em Cardiologia (presencial ou on-line) Título de Especialista em Medicina Intensiva (on-line) Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (on-line) Acompanhamento de Aula TEMI - Aula Extra: Intoxicação por Organofosforado Dr. Fernando Tallo

Legislação INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS Tendo como base a lei 7.802 de 11 de julho de 1989 pode-se verificar que a venda de agrotóxicos e produtos afins devem ser realizadas mediante receituário próprio prescritos apenas por profissionais habilitados (técnicos agrícolas e Engenheiros Agrônomo e Florestal) AGENTES COMUNITÁRIOS DÉCADA DE 1990 CONSCIÊNTIZAÇÃO DOS RATICIDAS 2012-2015 : 1700 CASOS 70 ÓBITOS CENTRO DE INFORMAÇÃO E ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA (CEATOX) CEATOX Hospital Jabaquara/ Prefeitura de São Paulo Endereço: Av. Franciscode Paula QuintanilhaRibeiro, 860, 4º andar, Jabaquara, São Paulo / SP - CEP: 04330-020 Telefone: (0xx11)5012-5311 / 5012-2399 / 0800771 13733 - Atendimento 24h TEl./ Fax: (0xx11)5012-2399 E-mail: smscci@prefeiturceatoxhospital Jabaquara/ CLASSIFICAÇÃO NÍVEIS DE TOXICLOGIA (3 NÍVEIS) EXPOSIÇÃO A DOSES EXTREMAMENTE ELEVADAS POR PERÍODOS MUITO CURTOS EXPOSIÇÃO A DOSES MENORES A TEMPO MAIS PROLONGADO INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS CARBAMATOS PIRETRÓIDES FENOZOPIRAZÓIS NEOCOTINOIDES SPINOSAD ABAMECTINA DILFLUBENZURON INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS EXPOSIÇÃO A RESIDUOS DE AGROTOXICOS (ALIMENTOS) NEUROTÓXICOS É O MECANISMO DE AÇÃO 1

INIBEM A INATIVAÇÃO DA ACETILCOLINESTERASE FENDA 1. INATIVAÇÃO PELA ACETILCOLINESTERASE 2. RECAPTAÇÃO CHUMBINHO : MISTURA FORATO ALDICARB OUTROS... INSETICIDAS INIBIDORES DA COLINESTERASE ORGANOFOSFORADOS : MALATHION,PARATHION,DDVP,ETC CARBAMATOS : PROPOXUR,ALDICARB,CARBOFURAN, ETC MECANISMO DE AÇÃO FOSFORILAÇÃO DA ENZIMA ACETILCOLINESTERASE (AChE) nas terminações nervosas AÇÕES FISIOLÓGICAS DA ACETILCOLINA ESTÍMULO E TONUS DOS MUSCULOS ESQUELÉTICOS PERISTALTISMO ESTÍMULA SECREÇÕES ESVAZIAMENTO DA BEXIGA,ETC 2

ACETILCOLINESTERSE EFEITOS DA INIBIÇÃO ACETILCOLINA = COLINA + AC. ACETICO QDO A INIBIÇÃO DA AchE EFEITOS MUSCARÍNICOS EFEITOS NICOTÍNICOS MUSCARÍNICOS NAUSEAS VOMITOS INCOTINENCIA DIURESE RINORRÉIA SECREÇÃO BRONQUICA MIOSE BRADCARDIA,BAV TRANSPIRAÇÃO NICOTÍNICOS FADIGA MUSCULAR GENERALIZADA CONTRAÇÕES INVOLUNTÁRIAS : CÂINBRAS FASCICULAÇÕES CHUMBINHO EFEITOS DA INIBIÇÃO CASOS MAIS GRAVES : CONVULSÕES, COMA TRATAMENTO Os 5 Ws 1. Who: quem - Identificar o paciente, suas condições, patologias de base e uso de medicamentos 2. What: o quê - Identificar o agente tóxico 3. Where: onde - Via e local da exposição 4. When: quando - Horário do evento 5. Why: porque - Motivo e circunstância da exposição TRATAMENTO DESCONTAMINAÇÃO DAS VIAS DE EXPOSIÇÃO : GASTROINTENSTINAL SUPORTE DE VIDA ATROPINA REATIVAÇÃO ENZIMÁTICA 3

ATENÇÃO ATROPINA : 1 a 2 mg EV a cada 15 minutos em bolus Bicarbonato de Sódio : correção pelo bicarbonato (Bic desejado Bic encontrado) x 0,5 x peso em kg (bic 8,4%-1ml=1mEq) Oximas : contrathion 1-2g ev 6/6h LAVAGEM GÁSTRICA ATÉ 2 HORAS DA INGESTA Adultos: 3-6 litros de SF 0,9% fracionado em doses de 250ml CARVÃO ATIVADO 50 g de CA/dose de ataque depois 25g diluído em SF0,9% de 4/4 ou 6/6h 4 doses Utilizar o catártico: 1 hora depois : sorbitol a 35% 300ml Carvão ativado material de carbono com porosidade bastante desenvolvida coleta seletivamente gases, líquidos ou impurezas no interior dos seus poros Ótimo até 5 horas após a intoxicação Carvão ativado Insolúvel em água Interrompe circulação enterro-hepática Pode manter té 48 horas ATENDIMENTO COMO O PACIENTE CHGA AO MÉDICO? SÍNDROME COLINÉRGICA HISTÓRIA PRONTA 4

ATENDIMENTO NO PS SÍNDROME COLINÉRGICO AGUDO MIOSE SIALORRÉIA SECREÇÃO PULMONAR DIARRÉIA VÔMITOS FASCICULAÇÕES E CONVULSÕES BRADICARDIA (MAIORIA DOS CASOS) PRÍNCIPIOS DO TRATAMENTO ATROPINIZAÇÃO INSUFICIENTE TRATAMENTO DE SUPORTE INADEQUADO DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS DISTÚRBIOS METABÓLICOS SÍNDROME NEUROTÓXICA INTERMEDIÁRIA 1-4 DIAS DEPOIS DE CESSAREM OS SINTOMAS FRAQUEZA MUSCULAR (PESCOÇO,RESPIRATÓRIOS E MEMBROS) MORTALIDADE ELEVADA RECUPERAÇÃO LENTA LEVA A VENTILAÇÃO MECÂNICA SÍNDROME NEUROTÓXICA TARDIA RARA 18-21 DIAS DEPOIS DA INTOXICAÇÃO INIBIÇÃO DA ESTERASE NEUROPÁTICA ALVO FRAQUEZA E PARALISIAS E PARESISAS DOS MEMBROS INFERIORES (PARALISIA ASCENDENTE) ACOMPANHAMENTO FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS DUAS COLINESTERASES ACETILCOLINESTERASE INDIVIDÚOS QUE TIVERAM CONTATO DOSAMOS COLINESTERASE PSEUDOCOLINESTERASE (não é específica) 5

COLINESTERASE COLINESTERASE DO ERITRÓCITO SERIA A MELHOR (trabalhadores) COLINESTERASE DE SANGUE TOTAL COLINESTERASE DO PLASMA : 90% BUTIRIL (PSEUDOCOLINESTERASE) : para o PS COLINESTERASE O EXAME REVELA A ATIVIDADE ENZIMÁTICA PODE PRODUZIR VALORES MAIS BAIXOS : CARACTERISTICAS GENÉTICAS,DOENÇAS HEPÁTICAS,ANTICONCEPCIONAIS,TABAGISMO ACOMPANHA SINAIS CCOLINÉRGICOS... PUPILA NÃO É PADRÃO MAIS NÃO PRECISO DAR ATROPINA ATÉ MIDRÍASE EVITAR A INTOXICAÇÃO ATROPÍNICA 15. Em relação ao tratamento das intoxicações exógenas por inibidores da acetilcolinesterase assinale a correta: a) A atropina deve ser realizada em dose máxima de 3mg b) A pralidoxima deve sempre ser realizada nas intoxicações por carbamatos em conjunto com a atropina c) A hemodiálise está indicada nas intoxicações por organofosforados d) Uma vez atropinizado (ausculta limpa, PA e FC adequados), a instituição de dose de manutenção não está indicada e) A toxicidade pela atropina apresenta pele quente, seca e vermelha; retenção urinária; ausência de RHA; alterações SNC (agitação, confusão, alucinações ou depressão FICA AO LADO DO PACIENTE... SALA DE EMERGÊNCIA RESPOSTA ESPERADA ID : LLC, 38 anos, do lar, solteira, nat/proc SP QD : Dispnéia vômitos e convulsões há 4 horas HPMA : Familiar refere que paciente tem antecedente de depressão e encontrou a paciente caída em casa desorientada com sialorréia, lacrimejamento e sudorese profusa e liberação de esfíncteres. Refere uma crise convulsiva. Familiar refere que acha que a paciente ingeriu chumbinho EXAME FÍSICO Encontra-se com Hiperemia conjuntival e miose e confusão mental PA= 83/56mmHg, FC= 40 bpm, FR=28 rpm, SatO2= 90% EVENTO DISPARO 1: REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA NA SALA DE EMERGÊNCIA PA= 83/56mmHg, FC= 130 bpm, FR=30 rpm, SatO2= 96% Recebe glicemia = 250mg/dl EVENTO DISPARO 2 : ENFERMAGEM PERGUNTA QUAL MEDICAÇÃOFAZER, ECOMO SERÁFEITA EVENTO DISPARO 3 : PACIENTE EVOLUI COM (secura na boca, rubor facial, taquicardia, midriase, agitação psicomotora e alucinação. EVENTO DISPARO 4 Familiar pergunta se nõ poderia fazer dialise 1. Lava as mãos, usa proteção pessoal. 2. Apresenta-se e tranquiliza o paciente. 3. Solicita MOV 4. Avalia ABC 5. Implementa Medidas Gerais: permeabilidade das vias aéreas, hidratação, 6. Reconhece intoxicação exógena 7. LIGAR PARA CIAT 8. Os 5 Ws.1.Who: quem - Identificar o paciente,suas condições, patologias de base e uso de medicamentos 2. What: o quê - Identificar o agente tóxico 3. Where: onde - Via e local da exposição 4. When: quando - Horário do evento 5. Why: porque - Motivo e circunstância da exposição 9. Reconhece: síndrome colinérgica (grave, SNC) 10. Atropina 1 a 2 mg EV 10/10 ou 15/15 min depois da estabilização 1,0 mg/hora em adultos 11. Solicita amilase, lipase,hemograma, cpk,glicemia,coagulograma,colinesterase 12/12h 12. Lavagem gástrico 5-10 L SF0,9% 13. Carvão ativado: 50 g de CA/dose - (diluido a 10 % em SF a 0,9 %) depois 25g /4 doses 14. 1 hora após o CA dar sorbitol 300ml de solução a 35% 15. Manter observação monitorizado 72 horas 16. Atividade da colinesterase 17. Pralidoxina 1-2gr, diluído em 150 SF 4-4h, em 30 minutos; não exceder 200mg/min (em falta no Brasil) 18. Identifica síndrome de intoxicação atropínica 19. Indica retirada vagarosa da atropina 20. Mantem paciente em observação 72h (risco de síndrome intermediária) 21. Solicita eletrólitos 6