Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase
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- Maria do Mar Gonçalves Arruda
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1 Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Doutor em Biotecnologia Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Jequié 2016
2 Fármacos colinomiméticos Estimulantes da acetilcolina Estimulação direta Inibidores da acetilcolinesterase Estimulação indireta 2
3 Espectro de ação dos fármacos Alcalóide muscarina colinomiméticos Efeito parassimpaticomimético Receptor muscarínico Alcalóide nicotina Gânglios autonômicos Junções neuromusculares de músculo esquelético 3
4 Espectro de ação dos fármacos colinomiméticos Receptor nicotínico + receptor muscarínico = colinoceptor Colinoceptores muscarínicos Colinoceptor nicotínico Proteína G Canal iônico 4
5 Espectro de ação dos fármacos colinomiméticos Receptor muscarínico X Nicotínico 5
6 Espectro de ação dos fármacos colinomiméticos Via de administração apropriada pode contornar a falta de seletividade Uso tópico minimiza efeitos sistêmicos 6
7 Modo de ação dos fármacos Ação direta colinomiméticos Se ligam a receptores muscarínicos ou nicotínicos e os ativam Ação indireta Inibem a degradação por inibição da acetilcolinesterase Aumentam a concentração da acetilcolina na fenda sinápica 7
8 Farmacologia básica dos estimulantes de ação direta de colinoceptor Colinomiméticos Ésteres de colina Alcalóides São pouco seletivos Química 8
9 Farmacologia básica dos estimulantes de ação direta de colinoceptor Farmacocinética Ésteres de colina Hidrofílicos: Baixa biodisponibilidade e volume de distribuição Pouco ativo por via oral Hidrólise no TGI 9
10 Farmacologia básica dos estimulantes de ação direta de colinoceptor Farmacocinética Alcalóides colinomiméticos Bem absorvidos Muscarina é tóxica (cogumelos) Acidificação da urina aceleram a depuração 10
11 Farmacologia básica dos estimulantes de ação direta de colinoceptor Farmacodinâmica Se ligam a receptores muscarínicos e nicotínicos colinérgicos, modificando a função biológica 11
12 Farmacologia básica dos estimulantes de ação direta de colinoceptor Farmacodinâmica Bloqueio despolarizante do agonista nicotínico colinérgico Relaxa a musculatura esquelética Exibem vários efeitos em sistemas e órgãos 12
13 Farmacologia básica de colinomiméticos de ação indireta As ações da acetilcolina liberadas de nervos motores autonômicos e somáticos são terminadas pela hidrólise enzimática da molécula A acetilcolinesterase hidrolisa a acetilcolina Colinomiméticos de ação indireta tem a enzima 13
14 Farmacologia básica de colinomiméticos de ação indireta Química 14
15 Farmacologia básica de colinomiméticos de ação indireta Farmacocinética Baixa absorção Amina quaternária Doses altas por via oral Fisostigmina Boa absorção Usada topicamente no olho Organofosforados Boa absorção e distribuição Toxicidade relativamente alta 15
16 Farmacologia básica de colinomiméticos de ação indireta Farmacodinâmica Inibe a acetilcolinesterase, aumentando a disponibilidade de acetilcolina na fenda sináptica Ligação reversível Álcoois quaternários Ligação irreversível Ésteres de carbamida Organofosforados 16
17 Farmacologia básica de colinomiméticos de ação indireta Efeitos nos sistemas orgânicos Sistema Nervoso Centra SNC Convulsões, coma, parada respiratória Olho, TGI, TR e T.U Ações colinomiméticas Sistema cardiovascular Efeito inotrópico e cronotrópico negativos Queda do débito cardíaco 17
18 Farmacologia básica de colinomiméticos de ação indireta Efeitos nos sistemas orgânicos Junção neuromuscular Doses baixas aumentam a contração muscular Doses mais altas causam bloqueio muscular despolarizante. 18
19 Farmacologia clínica dos colinomiméticos Usos clínicos Olho Glaucoma, diminuindo a pressão intraocular TGI e TU Uso na crise aguda, cronicamente são preferíveis os betabloqueadores. Atonia ou paralisia do intestino pós cirurgia Megacolon congênito Retenção urinária pós cirurgia ou secundária à doença. 19
20 Farmacologia clínica dos colinomiméticos Usos clínicos Fármacos usados Betanecol oral 10 a 25mg 3x ao dia ou 5mg S.C Neostigmina: 0,5 a 1mg S.C Pilocarpina é usada para aumento da secreção salivar Quimioterapia e/ou radioterapia 20
21 Farmacologia clínica dos Usos clínicos colinomiméticos Junção neuromuscular Miastenia Grave Doença auto imune Afeta as junções musculoesqueléticas Anticorpos contra receptores muscarínicos são encontrados em 85% dos casos Achados frequentes: diplopia, dificuldade de falar e deglutir e fraqueza das extremidades Doença semelhante à paralisia neuromuscular da tubocurarina 21
22 Farmacologia clínica dos colinomiméticos Usos clínicos Uso crônico necessita de titulação da dose e acompanhamento dos sinais clínicos Usados na intoxicação por antimuscarínicos Fisostigmina Sistema Nervoso central Tacrina é usada no alzheimer leve a moderada Possui toxicidade hepática significativa Donepezila, galantamina e rivastigmina são fármacos mais novos. 22
23 23
24 24
1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar
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