Formulário de Referência - 2010 - DIAGNOSTICOS DA AMERICA SA Versão : 9. 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1



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Transcrição:

Índice 1. Responsáveis pelo formulário 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis 1 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores 2 2.3 - Outras informações relevantes 3 3. Informações financ. selecionadas 3.1 - Informações Financeiras 4 3.2 - Medições não contábeis 5 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 6 3.4 - Política de destinação dos resultados 7 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido 8 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 9 3.7 - Nível de endividamento 10 3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento 11 3.9 - Outras informações relevantes 12 4. Fatores de risco 4.1 - Descrição dos fatores de risco 13 4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 23 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 24 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 32 4.5 - Processos sigilosos relevantes 33 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 34 4.7 - Outras contingências relevantes 36 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 37 5. Risco de mercado 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 38

Índice 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 42 5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 44 5.4 - Outras informações relevantes 45 6. Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM 46 6.3 - Breve histórico 47 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 52 6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 57 6.7 - Outras informações relevantes 58 7. Atividades do emissor 7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 59 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 60 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 61 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 67 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 68 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 71 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 72 7.8 - Relações de longo prazo relevantes 73 7.9 - Outras informações relevantes 74 8. Grupo econômico 8.1 - Descrição do Grupo Econômico 75 8.2 - Organograma do Grupo Econômico 77 8.3 - Operações de reestruturação 78 8.4 - Outras informações relevantes 80 9. Ativos relevantes 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 81 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 99

Índice 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia 102 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades 210 9.2 - Outras informações relevantes 212 10. Comentários dos diretores 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 213 10.2 - Resultado operacional e financeiro 233 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 237 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 239 10.5 - Políticas contábeis críticas 244 10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor 250 10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 251 10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 252 10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 253 10.10 - Plano de negócios 254 10.11 - Outros fatores com influência relevante 256 11. Projeções 11.1 - Projeções divulgadas e premissas 258 11.2 - Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas 259 12. Assembléia e administração 12.1 - Descrição da estrutura administrativa 260 12.2 - Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais 267 12.3 - Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/76 271 12.4 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração 273 12.5 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem 274 12.6 / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal 275 12.7 - Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração 279 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores 282

Índice 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros 12.11 - Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores 283 284 12.12 - Outras informações relevantes 285 13. Remuneração dos administradores 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 286 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 290 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 292 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 294 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão 300 13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 303 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 304 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam 13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor 305 306 307 308 309 310 311 312 13.16 - Outras informações relevantes 313 14. Recursos humanos 14.1 - Descrição dos recursos humanos 314 14.2 - Alterações relevantes - Recursos humanos 319 14.3 - Descrição da política de remuneração dos empregados 320

Índice 14.4 - Descrição das relações entre o emissor e sindicatos 322 15. Controle 15.1 / 15.2 - Posição acionária 325 15.3 - Distribuição de capital 335 15.4 - Organograma dos acionistas 336 15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 337 15.6 - Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 338 15.7 - Outras informações relevantes 339 16. Transações partes relacionadas 16.1 - Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas 340 16.2 - Informações sobre as transações com partes relacionadas 341 16.3 - Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado 344 17. Capital social 17.1 - Informações sobre o capital social 345 17.2 - Aumentos do capital social 346 17.3 - Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações 347 17.4 - Informações sobre reduções do capital social 348 17.5 - Outras informações relevantes 349 18. Valores mobiliários 18.1 - Direitos das ações 350 18.2 - Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública 18.3 - Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto 351 352 18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados 353 18.5 - Descrição dos outros valores mobiliários emitidos 354 18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 355

Índice 18.7 - Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros 356 18.8 - Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor 357 18.9 - Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros 358 18.10 - Outras informações relevantes 359 19. Planos de recompra/tesouraria 19.1 - Informações sobre planos de recompra de ações do emissor 360 19.2 - Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria 361 19.3 - Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social 362 19.4 - Outras informações relevantes 363 20. Política de negociação 20.1 - Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários 364 20.2 - Outras informações relevantes 365 21. Política de divulgação 21.1 - Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações 366 21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas 21.3 - Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações 369 370 21.4 - Outras informações relevantes 371 22. Negócios extraordinários 22.1 - Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor 372 22.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 373 22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais 374 22.4 - Outras informações relevantes 375

1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Marcelo Noll Barboza Diretor Presidente Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Tharso Bossolani Diretor de Relações com Investidores Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19 c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos PÁGINA: 1 de 375

2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? SIM Código CVM 418-9 Tipo auditor Nome/Razão social Nacional KPMG Auditores Independentes CPF/CNPJ 57.755.217/0001-29 Período de prestação de serviço 01/01/1998 Descrição do serviço contratado Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição (i) Serviços relacionados a auditoria: Auditoria das Demonstrações Financeiras anuais e revisão das informações trimestrais, de acordo com o BR GAAP e US GAAP. (ii) Serviços não relacionados a auditoria: 1) Assessoria na descrição no perfil de cargos e triagem de candidatos para decisão final da Administração da Companhia; 2) Revisão dos laudos de estimativa do valor justo das empresas adquiridas; 3) Assessoria implantação IFRS. Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro de 2009: Honorários de Auditoria... R$ 1.485.440,41 Outros serviços... R$ 213.743,17 Total...R$ 1.699.183,58 Não aplicado Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico Não aplicado José Luiz Ribeiro de Carvalho 01/01/1998 007.769.948-32 Período de prestação de serviço CPF Endereço Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33, -, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04530-904, Telefone (11) 21833000, Fax (11) 21833001, e-mail: jcarvalho@kpmg.com.br PÁGINA: 2 de 375

2.3 - Outras informações relevantes Não há outras informações relevantes referentes a esta Seção 2. PÁGINA: 3 de 375

3.1 - Informações Financeiras - Consolidado Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos (Reais) Exercício social (31/12/2009) Exercício social (31/12/2008) Exercício social (31/12/2007) Patrimônio Líquido 539.187.554,94 478.902.914,03 512.379.836,58 Ativo Total 1.618.672.356,99 1.849.746.343,62 1.218.456.605,43 Resultado Bruto 444.891.235,31 357.422.921,13 274.225.448,90 Resultado Líquido 83.814.040,68-12.980.134,87 56.621.484,10 Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades) Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidade) 1.388.313.075,10 1.137.524.276,00 858.819.511,87 57.402.935 57.402.935 57.402.935 9,393031 8,342830 8,926022 Resultado Líquido por Ação 1,460100-0,226123 0,986387 PÁGINA: 4 de 375

3.2 - Medições não contábeis EBITDA e EBITDA Ajustado 31/12/2009 Lucro operacional (em R$ mil) 106.390 Ajustes (em R$ mil): Depreciação e amortização (custos) 79.981 Depreciação e amortização (despesas gerais e administrativas) 25.142 Despesas financeiras líquidas 41.254 Amortização de ágio ( 370) Provisão para devedores duvidosos 45.675 EBITDA (em R$ mil) 298.072 Despesas não-recorrentes 1 (em R$ mil) 20.793 EBITDA Ajustado (em R$ mil) 318.865 1 As despesas não-recorrentes estão principalmente relacionadas com gastos envolvendo rescisão de relacionamento com pessoal, contratos, remanejamento de unidades e reestruturação da gestão. A administração da Companhia adota o EBITDA como forma de avaliação do desempenho de suas operações, uma vez que tal medição não reflete o impacto de itens extraordinários, despesas com investimentos e com financiamento. Para podermos medir, de forma recorrente, os resultados das operações, a administração também demonstra o efeito das despesas relacionadas à rescisão de relacionamento com pessoal, contratos, remanejamento de unidades e reestruturação da gestão, gerando assim um EBITDA ajustado de acordo com as características do negócio da Companhia (EBITDA Ajustado). O EBITDA, ajustado ou não, não é uma medida de desempenho financeiro segundo os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil (BR GAAP), tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, como alternativa aos fluxos de caixa operacionais ou como medida de liquidez. Outras empresas podem calcular o EBITDA de uma maneira diferente daquela como calcula a Companhia. Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, o resultado financeiro, encargos financeiros incluídos na rubrica de custo dos imóveis vendidos, o imposto de renda e a contribuição social, as despesas de depreciação e amortização, a participação de acionistas não controladores e os ajustes de despesas de remuneração baseada em opções de ações, o EBITDA funciona como indicador do desempenho econômico geral da Companhia, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações da carga tributária do imposto de renda e da contribuição social ou dos níveis de depreciação e amortização. O EBITDA, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de negócios a Companhia, que poderiam afetar, de maneira significativa, os seus lucros, tais como resultado financeiro, tributos, depreciação e amortização, despesas de capital e outros encargos relacionados. PÁGINA: 5 de 375

3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 3.3. Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as alteraram substancialmente: Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1º de fevereiro de 2010, foi aprovado o desdobramento de ações ordinárias de emissão da Companhia, passando cada 1 ação ordinária a ser representada por 4 ações ordinárias. Para mais informações sobre referido desdobramento, vide item 17.3 deste Formulário de Referência. Houve, dessa forma, uma diluição no valor por ação das ações de emissão da Companhia, sem outros efeitos financeiros relevantes. PÁGINA: 6 de 375

3.4 - Política de destinação dos resultados 3.4. Política de destinação dos resultados da Companhia nos três últimos exercícios sociais: a. Regras sobre retenção de lucros De acordo com o Estatuto Social da Companhia, montante equivalente a 5% do lucro líquido de cada exercício deve ser destinado à formação da reserva legal, até atingir 20% do capital social subscrito. É ainda facultada à Assembleia Geral a destinação de parcela do lucro líquido à reserva de contingências. b. Regras sobre distribuição de dividendos O Estatuto Social da DASA estabelece o pagamento de dividendo mínimo obrigatório aos acionistas de 25% do lucro líquido apurado nas demonstrações financeiras nãoconsolidadas da Companhia, com os seguintes ajustes: (i) o decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva legal e de reservas para contingências; e (ii) o acréscimo das importâncias resultantes da reversão, no exercício, de reservas para contingências, anteriormente formadas. O pagamento do dividendo mínimo obrigatório pode ser suspenso caso o Conselho de Administração informe à Assembleia Geral que a distribuição é incompatível com a condição financeira da empresa. O dividendo mínimo obrigatório pode ser pago na forma de dividendos ou a título de juros sobre o capital próprio. O valor líquido do Imposto de Renda retido na fonte pode ser imputado como parte do valor do dividendo mínimo obrigatório e considerado como despesa dedutível para fins de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Os dividendos não reclamados em 3 anos pelos acionistas que a eles têm direito prescreverão em favor da Companhia. c. Periodicidade das distribuições de dividendos No exercício social em que a Companhia distribuiu dividendos (a saber, 2007), a periodicidade foi anual. Não obstante, a Companhia distribuiu juros sobre o capital próprio em 20/05/2010, a conta do lucro líquido apurado no exercício social de 2009, no valor total de R$ 23.529 mil. Nos termos de seu Estatuto Social, a Companhia poderá ainda levantar balanços semestrais ou em períodos menores, por deliberação de seu Conselho de Administração, e distribuir dividendos a débito da conta de lucro apurado em referidos balanços ad referendum da Assembleia Geral. O Conselho de Administração poderá, ainda, declarar dividendos intermediários a débito da conta de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. d. Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais Não há restrições à distribuição de dividendos pela Companhia. PÁGINA: 7 de 375

3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido (Reais) Exercício social 31/12/2009 Exercício social 31/12/2008 Exercício social 31/12/2007 Lucro líquido ajustado 79.623.338,65-12.980.134,87 53.790.409,89 Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 29,550898 0,000000 25,000000 Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 14,767281 0,000000 10,498151 Dividendo distribuído total 23.529.411,76 0,00 13.447.602,47 Lucro líquido retido 56.093.938,88 0,00 40.342.807,41 Data da aprovação da retenção 28/04/2010 25/03/2008 Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Juros Sobre Capital Próprio Ordinária 23.529.411,76 20/05/2010 Dividendo Obrigatório 0,00 Ordinária 13.447.602,47 20/05/2008 PÁGINA: 8 de 375

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 3.6. Dividendos declarados a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores: Não houve dividendos declarados pela Companhia a conta de lucros retidos ou reservas constituídas nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007, 2008 e 2009. PÁGINA: 9 de 375

3.7 - Nível de endividamento Exercício Social Montante total da dívida, de qualquer natureza Tipo de índice Índice de endividamento 31/12/2009 795.223.081,78 Índice de Endividamento 147,48529270 Descrição e motivo da utilização de outro índice PÁGINA: 10 de 375

3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento Exercício social (31/12/2009) Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total Garantia Real 37.820.605,51 58.442.710,16 42.815.110,49 1.339.952,46 140.418.378,62 Garantia Flutuante 11.175.084,90 9.402.511,00 2.690.650,37 973.036,00 24.241.282,27 Quirografárias 128.133.770,60 76.758.626,39-3.080.621,27 428.751.644,96 630.563.420,68 Total 177.129.461,01 144.603.847,55 42.425.139,59 431.064.633,42 795.223.081,57 Observação PÁGINA: 11 de 375

3.9 - Outras informações relevantes 3.9. Outras informações relevantes: Não há outras informações que a Companhia julgue relevantes não divulgadas nesta Seção 3. PÁGINA: 12 de 375

4.1 - Descrição dos fatores de risco 4.1 Fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: a. À Companhia Podemos não ser capazes de manter ou aumentar nosso histórico de crescimento. Tivemos recentemente rápido crescimento, bem como expansão geográfica de nossas operações. Pretendemos continuar a expandir nossas atividades nos mercados em que atuamos, bem como em mercados de outras regiões ainda não exploradas, para aproveitarmos oportunidades de crescimento de mercado existentes e potenciais. Entretanto, podemos não ser capazes de aumentar ou manter níveis similares de crescimento no futuro, e nossos resultados operacionais nos últimos períodos ou exercícios podem não ser indicativos de nosso desempenho futuro. Caso não sejamos capazes de crescer e manter um adequado índice composto de crescimento anual satisfatório, nossos resultados financeiros poderão ser prejudicados. Nosso crescimento interno exigiu, e espera-se que continue a exigir, uma considerável adaptação em nossos negócios, especialmente em controles internos e em nossos recursos administrativos, técnicos, operacionais e financeiros. O crescimento adicional e a expansão em nossos mercados atuais e em novos mercados poderão resultar na necessidade de novas adaptações de nossos recursos e depender substancialmente da nossa capacidade de implementar e gerir a expansão desses recursos. Se não formos capazes de responder de modo rápido e adequado a tal expansão nossos resultados operacionais poderão vir a ser adversamente afetados. Poderemos não ser capazes de realizar aquisições em condições, termos ou preços aceitáveis. Além disso, essas aquisições podem não trazer os resultados esperados, ou poderemos não ser capazes de integrá-las com sucesso aos nossos negócios. Ao longo de nossa história, realizamos uma série de aquisições e pretendemos realizar novas aquisições no futuro. O sucesso das nossas aquisições depende, em maior grau, da nossa capacidade de identificar, quando decidirmos realizar essas aquisições, oportunidades atraentes para aquisição de outros prestadores de serviços de auxiliares de diagnóstico (SAD) em novos mercados ou em mercados nos quais já atuamos, e de integrá-los de forma bem sucedida aos nossos negócios. Poderemos enfrentar dificuldades ou não sermos capazes de identificar aquisições que correspondam às nossas expectativas no momento em que decidirmos realizá-las, ou identificá-las em condições e preços não aceitáveis ou menos favoráveis, o que pode nos levar a postergar ou desistir de realizar algumas aquisições, ou realizá-las e comprometer o retorno do nosso investimento. A integração de aquisições aos nossos negócios apresenta uma série de riscos e desafios, incluindo: (1) a absorção de operações, serviços, processos e tecnologias, com a exclusão de estruturas redundantes, (2) a perda ou não absorção de importantes clientes, empregados, colaboradores, pagadores e distribuidores, (3) a manutenção da excelência e eficiência de nossas operações, serviços, processos e unidades de atendimento, (4) o comprometimento da gestão dos nossos negócios existentes, inclusive se determinada integração se apresentar mais complexa do que o esperado e consumir mais recursos e demandar tempo e esforços adicionais da nossa administração, e (5) o surgimento de contingências relevantes não identificadas no nosso processo de investigação legal e financeira ou de excessivos processos de empregados e colaboradores dispensados no contexto da aquisição ou de terceiros. Além disso, essas aquisições podem não ser aprovadas ou ser aprovadas com restrições pelo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, que, inclusive, pode nos forçar a, dentre outros, desfazer o negócio realizado, alienar parcela dos nossos negócios ou restringir o uso de determinadas marcas. Essas aquisições podem também não trazer os benefícios esperados ou dar causa a um crescimento que exceda as nossas expectativas, o que pode prejudicar a supervisão dos nossos negócios e a qualidade dos nossos serviços. PÁGINA: 13 de 375

4.1 - Descrição dos fatores de risco Qualquer dos fatores acima pode nos afetar adversamente. Nossos negócios dependem em larga escala da reputação que nossas marcas tem localmente com nossos clientes, fontes pagadoras e comunidade médica e, se não formos capazes de manter essa reputação, poderemos ser adversamente afetados. A reputação de nossas marcas é fundamental para a manutenção da nossa posição de destaque no setor de saúde e para a nossa capacidade de atrair e manter clientes, fontes pagadoras e profissionais qualificados, e de estabelecer parcerias com empresas, instituições, universidades e centros de pesquisas. A continuidade da reputação da nossa marca depende da nossa capacidade de manter e proteger a excelência e eficiência dos nossos serviços existentes, aperfeiçoá-los e introduzir novos serviços com os mesmos níveis de qualidade e eficiência. Eventos que afetem negativamente a nossas marcas podem nos afetar adversamente. Falhas no funcionamento dos nossos sistemas de tecnologia da informação podem comprometer as nossas operações e nos afetar adversamente. Nossas operações são altamente informatizadas. Nossos sistemas de tecnologia da informação estão presentes na esfera administrativa de nossos negócios e em cada etapa de nossas operações, compreendendo não só o agendamento de exames e procedimentos, mas também o transporte de amostras, as análises técnicas dos resultados e a divulgação desses resultados, dentre outros fatores. O regular funcionamento dos nossos sistemas de tecnologia da informação pode ser comprometido como resultado de falhas humanas, de programação, na nossa infraestrutura de telecomunicação e/ou na dos nossos fornecedores e na prestação de serviços de datacenter, assim como em decorrência de incêndio, explosões, outros desastres, fatores ou incidentes alheios ao nosso controle. Adicionalmente, a segurança dos nossos sistemas de tecnologia da informação pode eventualmente ser corrompida por programadores experientes ou hackers, que, além da possibilidade de prejudicarem o seu regular funcionamento, podem apropriar-se indevidamente das informações confidenciais da Companhia ou de seus clientes e fontes pagadoras. Qualquer dos fatores acima pode afetar a confiança dos nossos clientes e fontes pagadoras em nossas operações, sujeitando a Companhia a eventuais processos judiciais e outros impactos adversos. Poderemos precisar de capital adicional no futuro, por meio da missão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em nossas ações. Podemos precisar de recursos adicionais e podemos optar por obtê-los por meio de colocação pública ou privada de títulos de dívida ou de ações ou outros valores mobiliários conversíveis em ações. Contudo, na hipótese de financiamentos públicos ou privados não estarem disponíveis, ou caso assim decidam os acionistas, tais recursos adicionais poderão ser obtidos por meio de aumento de nosso capital social, o que poderá resultar na diluição da participação do investidor nas nossas ações. Litígios relacionados à responsabilidade civil em razão dos resultados de exames auxiliares de diagnóstico realizados pela Companhia De um modo geral, prestadores de serviços relacionados à execução de exames diagnósticos estão sujeitos a processos judiciais nos quais se alega negligência ou imprudência, dentre outros casos de imputação de responsabilidade civil profissional. Esses processos podem envolver quantias a título de indenização. Eventual litígio em que a responsabilidade civil seja invocada também pode afetar adversamente a reputação da Companhia e, em conseqüência sua base de clientes. A propositura de uma série de litígios relacionados a questões de responsabilidade civil profissional poderá ser onerosa PÁGINA: 14 de 375

4.1 - Descrição dos fatores de risco para o caixa de nossa Companhia, além de afetar significativamente a reputação e levar a uma diminuição do volume de clientes e, conseqüentemente, à redução da receita operacional bruta. b. Ao controlador da Companhia, direto ou indireto, ou grupo de controle A Companhia possui controle difuso e, dessa forma, não possui um acionista controlador ou grupo de controle. c. Aos acionistas da Companhia A volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações de emissão da Companhia pelo preço e na ocasião que desejarem. O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, como o Brasil, envolve, com freqüência, maior risco em comparação com outros mercados. O mercado de valores mobiliários brasileiro é substancialmente menor, menos líquido, mais volátil e mais concentrado que os principais mercados de valores mobiliários internacionais. Como exemplo, a BM&FBOVESPA apresentou capitalização bursátil de aproximadamente R$1,3trilhão em 31 de dezembro de 2009 e uma média diária de negociação de R$5,3 bilhões na mesma data. Foram realizados, durante o ano, 81,75 milhões de negócios, frente aos 61,02 milhões registrados no ano anterior. Essas características de mercado podem limitar substancialmente a capacidade dos detentores de nossas ações de vendê-las ao preço e na ocasião em que desejarem fazê-lo e, conseqüentemente, poderão vir a afetar negativamente o preço de mercado das ações. Os interesses dos nossos diretores e empregados podem ficar excessivamente vinculados à cotação das nossas ações, uma vez que lhe são outorgadas opções de compra ou de subscrição de ações de nossa emissão. Em 09 de abril de 2010, o Conselho de Administração autorizou a outorga de opções de compra de ações no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia, aprovado nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária realizadas em 25 de março de 2008, ( Plano de Opção de Compra de Ações ou Plano ), com o qual buscamos estimular a melhoria na nossa gestão e a permanência dos nossos executivos, visando ganhos pelo comprometimento com os resultados de longo prazo e ao desempenho de curto prazo. O fato dos nossos diretores e empregados poderem receber opções de compra ou de subscrição de ações de nossa emissão a um preço de exercício inferior ao preço de mercado das nossas ações pode levar tais pessoas a ficarem com seus interesses excessivamente vinculados à cotação das nossas ações, o que pode causar um impacto negativo aos nossos negócios. d. Às controladas e coligadas da Companhia A Companhia pertence a um grupo econômico composto por outra sociedade operacional. No curso de suas atividades, essa sociedade é e poderá se tornar parte em processos judiciais e/ou administrativos onde, caso condenadas, o resultado da condenação poderá afetar a Companhia de forma solidária ou subsidiária. Isso inclui processos de diversas naturezas, tais como questões previdenciárias, trabalhistas e ambientais. Caso alguma da sociedade do grupo econômico da Companhia sofra condenação judicial ou administrativa e a Companhia seja chamada a responder subsidiária ou solidariamente por tal condenação, os seus resultados operacionais e financeiros poderão ser adversamente afetados. PÁGINA: 15 de 375

4.1 - Descrição dos fatores de risco No mesmo sentido, processos judiciais ou administrativos envolvendo sociedades controladas ou coligadas da Companhia, dependendo das proporções e da exposição midiática tomada, podem afetar a imagem da Companhia e, consequentemente, seus resultados. A Companhia detém participação em uma sociedade operacional. Dessa forma, parte relevante de seu resultado decorre do resultado de referida sociedade controlada. O resultado não satisfatório de tal sociedade poderá afetar significativamente o resultado da Companhia. e. Aos fornecedores da Companhia A Companhia, em geral, possui baixo nível de dependência em relação aos seus fornecedores, ante o elevado número destes no segmento no qual esta inserida. Em razão disso, tais fornecedores propiciam à Companhia a aquisição de produtos e serviços de forma democrática e a preços de mercado, minimizando assim os riscos da Companhia sofrer quaisquer impactos em suas atividades pela ausência ou atraso por parte de seus fornecedores. f. Aos clientes da Companhia Parcela significativa da nossa receita de prestação de serviços decorre da receita gerada por nossos contratos com operadoras de planos de saúde, hospitais e empresas. O resultado das nossas operações depende significativamente dos contratos que mantemos com operadoras de planos de saúde, hospitais, empresas e governos. O setor privado de saúde adota amplamente contratos com prazo indeterminado de duração, que, por definição, são passíveis de serem encerrados a qualquer momento, geralmente após encaminhamento de notificação prévia, por qualquer das partes, sem imposição de penalidade. Esse modelo de negócio confere considerável poder de negociação às operadoras de planos de saúde, hospitais e empresas, especialmente em relação aos preços dos nossos serviços quando das renegociações, geralmente anuais, dos seus respectivos contratos. Além disso, as operadoras de planos de saúde, hospitais e empresas têm concentrado esforços para reduzir os seus custos operacionais. Não podemos garantir se seremos capazes de suportar as pressões que eventualmente viermos a sofrer das operadoras de planos de saúde, hospitais e empresas para reduzirmos ou não reajustarmos os preços dos nossos serviços, ou reajustá-los de maneira que não seja compatível com nossos custos. Adicionalmente, a Agência Nacional de Saúde ( ANS ) tem o poder de limitar o percentual máximo de reajuste dos seguros ou planos individuais de saúde oferecidos pelas operadoras de planos de saúde. Caso a ANS imponha restrições adicionais a esses reajustes, as operadoras de planos de saúde poderão criar pressões sobre os nossos preços para proteger as suas margens de lucro. Caso não sejamos capazes de manter os contratos com as operadoras de planos de saúde, hospitais ou empresas, substituí-los por contratos semelhantes, ou renegociá-los em condições favoráveis ou ao menos compatíveis com nossos negócios, poderemos ser adversamente afetados. Adicionalmente, os governos podem enfrentar pressões em seus orçamentos estendendo os prazos de pagamento. Atrasos ou recusas generalizadas de nossas fontes pagadoras para realizar os pagamentos que nos são devidos podem nos afetar adversamente. A cobrança pelos serviços auxiliares de diagnósticos no Brasil é operacionalmente complexa. Na maioria dos casos, as fontes pagadoras do setor no qual atuamos exigem a apresentação, juntamente com os instrumentos de cobrança, de relatórios sobre os serviços prestados, cujo conteúdo muitas vezes varia de forma significativa. PÁGINA: 16 de 375

4.1 - Descrição dos fatores de risco No nosso caso, essa cobrança torna-se ainda mais complexa pelo número expressivo de fontes pagadoras que atendemos. Além disso, a correção de certas informações depende de outras informações que não estão sob o nosso controle, como, por exemplo, o tipo de plano de saúde adquirido pelos beneficiários, clientes de operadoras de planos de saúde. Não podemos garantir que seremos capazes de processar e encaminhar a nossas fontes pagadoras em tempo hábil e sem incorreções os instrumentos de cobrança e os relatórios que os acompanham, ou, ainda, que nossas fontes pagadoras não questionarão os valores cobrados e/ou serviços prestados. Essas dificuldades poderão ocasionar atrasos ou recusas para realização de pagamentos, total ou parcialmente. Adicionalmente, não podemos garantir se esses atrasos ou recusas não decorrerão de anomalias de tal ordem nos negócios de operadoras de planos de saúde que motivem a ANS a determinar a alienação das respectivas carteiras de beneficiários, os seus regimes de direção fiscal ou técnica, a sua liquidação extrajudicial ou, em casos mais graves, a sua falência ou liquidação judicial. Atrasos ou recusas generalizadas por parte das nossas fontes pagadoras quanto à realização dos pagamentos que nos são devidos podem nos afetar adversamente. g. Aos setores da economia nos quais a Companhia atue Atuamos em um setor que passa por consolidação constante no âmbito nacional e internacional e pode ser afetado por aquisições que fizermos ou pela aquisição de nossa Companhia por outras entidades. Quaisquer destas operações podem envolver uma série de riscos e dificuldades adicionais para nossos negócios, inclusive: - dificuldade em integrar operações, sistemas de gerenciamento de informações, pessoal, pesquisa e desenvolvimento, marketing, operações, logística, vendas e suporte; - alteração da estratégia da Companhia; - a possível perda de funcionários-chave atualmente empregados, ou empregados da outra empresa; - a possível perda de clientes atendidos pela outra empresa; - custos e contingências não previstos inicialmente; e - outras conseqüências de caráter contábil. Na hipótese de não conseguirmos integrar com sucesso tais negócios ou operações associadas à nossa Companhia, as receitas e os resultados envolvendo tais operações podem ser afetados de maneira adversa. Qualquer processo de integração pode demandar tempo e recursos relevantes, e nossa Companhia (ou qualquer adquirente do controle de nossa Companhia) pode não conseguir conduzir este processo com êxito. Se nossos pacientes tiverem incerteza a respeito de nossa capacidade de operar de forma integrada, eles podem deixar de utilizar nossos serviços. Poderemos não ser capazes de prever o impacto de uma aquisição, dentre as quais as conseqüências contábeis. Se não conseguirmos integrar outras empresas com as quais venhamos a nos associar no futuro, nossos negócios e o resultado de nossas operações podem ser adversamente afetados. Enfrentamos concorrência significativa, incluindo concorrência por preço, o que poderá vir a afetar adversamente nossa participação no mercado e o resultado de nossas operações. Enfrentamos concorrência na captação de pacientes por nossas unidades de atendimento, na contratação com planos privados de saúde, na manutenção do reconhecimento de nossas marcas entre a classe médica, na contratação com hospitais e na prestação de serviços de atendimento a laboratórios de análises clínicas de pequeno e médio porte. PÁGINA: 17 de 375

4.1 - Descrição dos fatores de risco O mercado de análises clínicas e de diagnósticos por imagem apresenta intensa concorrência, tanto em termos de preço, como em termos de serviço. Atualmente, conforme estimativas da ANVISA existem cerca de 18.000 laboratórios no Brasil, vários dos quais estão estabelecidos em regiões metropolitanas em que também operamos. No mercado brasileiro de assistência à saúde e de serviços de apoio médico, pacientes cobertos por planos privados de saúde geralmente podem escolher livremente qualquer empresa prestadora de serviços de diagnóstico, com os quais os seus planos privados de saúde tenham contrato, para a realização de seus exames. Se não formos capazes de manter e a fidelidade às nossas marcas dentro dos segmentos de mercado que atribuímos a cada uma delas, ou se não conseguirmos manter o alto padrão de qualidade a preços competitivos e oferecer ambientes confortáveis em cada uma de nossas unidades de atendimento, podemos vir a perder participação de mercado e o resultado de nossas operações poderá ser adversamente afetado. Adicionalmente, dependemos dos médicos endossarem a seus pacientes os serviços realizados nas nossas unidades de atendimento. Manter nossa reputação entre a classe médica de sermos um prestador de serviços eficiente e de qualidade, bem como conseguir diferenciar nossos serviços daqueles prestados por nossos concorrentes, é crucial para nosso sucesso. Quanto aos serviços de atendimento a laboratórios, caso não consigamos manter nossos preço sem patamares competitivos, podemos vir a perder participação de mercado e o resultado de nossas operações poderá ser adversamente afetado. Geralmente, renegociamos nossos contratos com esses planos privados de saúde anualmente. Além da qualidade do serviço que prestamos, o preço é um fator importante usado pelos planos privados de saúde para escolher as empresas prestadoras de serviços de diagnóstico para seus clientes. Grandes empresas prestadoras de serviços de diagnóstico são capazes de aumentar a eficiência econômica através da realização de exames automatizados realizados em grande escala, resultando em um aumento na concorrência de preços. Conforme a competição passe a aumentar em nosso segmento de atuação, outras empresas poderão procurar expandir seus negócios, criando uma maior pressão para a elevação dos preços nas aquisições e uma maior pressão para a diminuição no preço de nossos serviços, devido à maior competição em nossos setores de negócios. Poderemos não ser capazes de aumentar nossa eficiência econômica de maneira proporcional ao nosso crescimento, e o resultado de nossas operações poderá ser adversamente afetado em decorrência da concorrência de preços. Se um ou mais planos privados de saúde que não sejamnossos clientes rescindirem os contratos que mantêm conosco, por entenderem que nossa política de preços não seja competitiva, o resultado de nossas operações poderá ser adversamente afetado. Nos nossos negócios de atendimento a outros laboratórios e ao setor público, os contratantes podem preferir outros prestadores de serviços no caso de não sermos competitivos em termos de preço, logística e qualidade de serviço, entendimento este que poderá afetar adversamente o resultado de nossas operações. Nosso negócio poderá ser afetado negativamente se uma entidade governamental para a qual prestamos serviço alterar ou terminar antecipadamente o contrato com a Companhia. A Companhia não pode assegurar que os contratos atuais serão renovados e em quais termos serão renovados. Além disso, a Companhia está suscetível a mudanças na administração pública nos estados e municípios com os quais mantemos contratos. A Companhia tem participado e continuará a participar de licitações para prestação de serviços a municípios e governos do estado, e por isto, está suscetível aos riscos inerentes aos contratos firmados. As leis administrativas brasileiras determinam alguns procedimentos e formalidades de contratação de prestadores de serviços privados que possuírem contratos com entes públicos. Ademais, a legislação brasileira permite que uma entidade governamental rescinda ou altere PÁGINA: 18 de 375

4.1 - Descrição dos fatores de risco contratos unilateralmente com os prestadores de serviços privados em certas circunstâncias. Por exemplo, em caso de mudança de controle do prestador de serviço privado, o contrato poderá ser finalizado se a mudança afetar negativamente o desempenho do negócio. Nossos contratos com entidades governamentais têm um período de vigência de cinco anos e somente podem ser renovados uma vez, de acordo com a disposição da entidade pública. A Companhia não pode assegurar que os contratos vigentes serão renovados e, se renovados, que os termos e condições do novo contrato serão favoráveis. Além disso, a lei brasileira prevê que alguns procedimentos específicos quanto ao pagamento de faturas atrasadas. Estes procedimentos podem atrasar os recebimentos dos pagamentos e estes atrasos podem ter um impacto adverso no resultado das operações. h. À regulação dos setores em que a Companhia atue Regulamentação do Setor de Saúde Nos termos da Constituição Federal, a saúde é um direito de todos os cidadãos e um dever do Estado. Como resultado disso, a saúde é considerada essencial ao interesse público e, portanto, está sujeita à regulamentação, inspeção e fiscalização por parte de autoridades governamentais. Adicionalmente, a Constituição Federal concede competência ao Governo Federal, aos Estados e aos Municípios para legislar sobre saúde e vigilância sanitária, com o intuito de eliminar, reduzir e prevenir problemas sanitários. O Governo Federal promulga leis e emite regulamentações de aplicação geral, cujo cumprimento é fiscalizado e regulamentado pelas ações dos Estados e dos Municípios. Inspeções são feitas pelas autoridades federais, estaduais e municipais, agindo em conjunto. Serviços de Saúde A despeito da substancial regulamentação, supervisão e envolvimento direto do governo, a Constituição Federal permite que serviços de assistência à saúde sejam prestados por empresas privadas, além dos serviços prestados pelo setor público. Os serviços de análises clínicas e diagnósticos por imagem não são propriamente um serviço de assistência à saúde, mas sim um instrumento de apoio médico. A Constituição Federal nada dispõe a respeito de tais serviços de apoio médico, aplicando-se, no caso, o princípio de livre iniciativa, que garante aos entes privados a capacidade de explorar as atividades que não sejam de atribuição exclusiva do Estado. O Governo Federal, os Estados e os Municípios prestam serviços de assistência à saúde e apoio médico e regulam a prestação destes serviços por entes do setor privado. A Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme alterada posteriormente, determina os princípios gerais para a organização e prestação de serviços de saúde por entidades do setor público e do setor privado. Sob o sistema atualmente existente, o sistema público de saúde está organizado em torno do Sistema Único de Saúde, ou SUS, e o conselho nacional do SUS tem poderes para emitir regulamentação relativa ao relacionamento entre prestadores privados de serviços de saúde e de entidades do setor público que fazem parte do SUS. Estados e Municípios podem também legislar sobre matérias relativas à saúde e vigilância sanitária (Códigos Sanitários). Devido à relativa ineficiência e à qualidade e confiabilidade questionáveis dos serviços prestados pelo setor público, os planos privados de saúde e auto-gestões atendem à demanda da classe média e da classe alta no Brasil por serviços de assistência à saúde e apoio médico de melhor qualidade. Adicionalmente, o setor de assistência à saúde é supervisionado e regulado pela ANS, a autarquia especial com poderes para regular e fiscalizar as atividades dos planos privados de saúde e auto- PÁGINA: 19 de 375

4.1 - Descrição dos fatores de risco gestões. A ANS é o órgão público principal na formulação de políticas do governo brasileiro relacionadas à saúde e regula o relacionamento entre os pagadores, prestadores de serviços relacionados à saúde (inclusive os prestadores de serviços de diagnósticos e laboratórios de análises clínicas como a nossa Companhia) e os consumidores finais. Muitos prestadores de serviços relacionados à saúde, tais como clínicas, médicos, hospitais e laboratórios de análises clínicas prestam serviços aos pacientes dos planos privados de saúde e autogestões e são pagos de acordo com contratos de prestação de serviços, firmados entre os prestadores de serviços e os planos. Tais contratos estão sujeitos à regulamentação pública e, especificamente com relação aos laboratórios de análises clínicas e empresas de prestação de serviços de diagnóstico como a nossa, a ANS emitiu a Resolução Normativa n.º 54, de 28 de novembro de 2003, que regulou as cláusulas e condições principais dos contratos firmados entre os prestadores de serviços de diagnósticos e os planos de saúde. Vigilância Sanitária - Visão Geral As normas gerais de vigilância sanitária estão contidas na Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999, conforme alterada, que criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ou ANVISA, e estabeleceu o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, ou SNVS, formado pela ANVISA, pelo Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde, ou CONASS, o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde, ou CONASEMS e os Centros de Vigilância Sanitária Estaduais, do Distrito Federal e Municipais, ou VISAS. A ANVISA é uma autarquia especial que regula e controla as ações de vigilância sanitária no Brasil. A ANVISA opera sob os termos de um contrato de gestão firmado com o Ministério da Saúde. A ANVISA tem autonomia administrativa e orçamentária em relação ao Ministério da Saúde. Os diretores da ANVISA são indicados para exercer um mandato fixo e não podem ser exonerados de seus cargos pelo Ministro da Saúde. A ANVISA tem poderes para (i) coordenar as ações das diversas autoridades responsáveis pela vigilância sanitária em todos os três níveis de governo; (ii) emitir regulamentação e executar as políticas e ações relativas à vigilância sanitária em todos os níveis de governo; (iii) emitir registros de produtos alimentícios e farmacêuticos, entre outros; (iv) aplicar penalidades em caso de violação das leis e regulamentos de vigilância sanitária e/ou de ameaça à saúde pública, tais como suspensão de operações e cancelamento de licenças, conforme previsto na regulamentação; (v) supervisionar as autoridades estaduais e municipais de vigilância sanitária; (vi) fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos relacionados à vigilância sanitária; (vii) monitorar a evolução do preço de produtos farmacêuticos, equipamentos médicos e de saúde e serviços de saúde. A ANVISA também tem poderes para inspecionar os serviços de saúde, inclusive serviços hospitalares, terapêuticos e de exames diagnósticos, assim como as instalações físicas, equipamentos, localizações e procedimentos usados ou empregados na prestação de serviços de saúde, inclusive a disposição de resíduos decorrentes destas atividades. O CONASS e o CONASEMS são compostos pelas secretarias de saúde em âmbito estadual e municipal e têm como funções (i) aplicar as linhas gerais e princípios determinados pela ANVISA no desenvolvimento dos serviços de saúde; (ii) coordenar os esforços conjuntos das várias secretarias estaduais e municipais de saúde nas decisões relativas ao gerenciamento do sistema público de saúde e na regulação dos serviços de saúde; (iii) direcionar propostas para as autoridades do Poder Legislativo, para aperfeiçoar a regulamentação dos serviços de saúde e a prestação dos serviços de saúde pelo sistema público, dentre outros. Os VISAS são subordinados às secretarias estaduais e municipais de saúde e têm poderes para emitir regulamentação, coordenar, fiscalizar e inspecionar produtos e serviços relacionados à saúde ou de qualquer forma sujeitos à vigilância sanitária. PÁGINA: 20 de 375