Regulação de Aeroportos



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Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: Fax: fbranco@fcee.ucp.

Transcrição:

Regulação de Aeroportos Heleno M. Pioner e Eduardo P.S. Fiuza FGV e IPEA 12/12/2008 FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 1 / 14

Regulação de Aeroportos Pontos a serem abordados 1 Espaço para Competição? 2 Modelos de Regulação 3 Relação entre a Concessionária do Aeroporto e os demais prestadores de serviços 4 Impacto sobre competição em linhas aéreas FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 2 / 14

O que é um aeroporto? A tabela a seguir mostra os principais tipos de atividades exercidas nos aeroportos ATIVIDADES EXERCIDAS NOS AEROPORTOS Operacional Manuseio Comercial 1. Controle do tráfego aéreo V,X 1. Limpeza da aeronave T 1. Lojas francas (Duty free shops)l 2. Serviços meteorológicos V 2. Abastecimento de eletricidade V e combustível L 2. Outras lojas de varejo L 3. Telecomunicação V 3. Carregamento e descarregamento de bagagem T e de carga V 3. Restaurantes e bares L 4. Polícia X e segurança V 5. Serviços de incêndio, ambulância e primeiros socorros X. 6. Manutenção da pista de decolagem/pouso, do pátio de estacionamento e da pista de taxiamento das aeronaves. V 4. Processamento de passageiros V,T, bagagem T e carga V 5. Limpeza e manutenção do terminal e acessos viários, incluindo água e esgoto, eletricidade, coleta e incineração de lixo V 4. Serviços de lazer L 5. Acomodação em hotel L 6. Bancos L 7. Aluguel de carro L e estacionamento L,V 8. Instalações de conferência e comunicação L Serviços aéreos ou aeronáuticos Serviços não aeronáuticos ou de solo Fonte: Betancor e Rendeiro (1999), p.2 FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 3 / 14

Quem consome serviços aeronáuticos? Três dimensões de usuários: Passageiros Linhas Aéreas Transportadoras de Carga Aeroporto pode ser visto como plataforma de intermediação entre passageiros, linhas aéreas e prestadores de serviço Mercado Geográ co: áreas de catchment baseado em tempo de acesso ao terminal Algumas regularidades: Borenstein (1989) e Berry (1992): presença da linha aérea num determinado aeroporto é um fator de diferenciação entre as rmas que operam uma dada rota Barrett (2000): low cost carriers operando em aeroportos mais distantes conseguiram negociar melhores taxas aeroportuárias e conseguiram atrair a demanda para estes FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 4 / 14

Espaço para Competição? Aeroporto: monopólio natural? Poucos estudos sobre a subaditividade da função custo do aeroporto: Doganis (1992) ) custo marginal por passageiro é constante, a partir de uma movimentação de 3 milhões de passageiros/ano (aeroportos ao redor do mundo) Pels e outros (2004) ) custo marginal é constante para aeroportos com movimento acima de 12,5 milhões de passageiros/ano (aeroportos europeus) Economias de Rede: Aeroportos com mais conexões atraem ainda mais conexões, e cria equilíbrios onde aeroportos congestionados convivem com outros vazios Literarura empírica ainda é omissa sobre o tamanho desse efeito; modelos teóricos mostram que mesmo sob competição perfeita, tamanho da rede integrada em hubs ainda é menor do que o tamanho ótimo FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 5 / 14

Modelos de Regulação Principal modelo utilizado nos aeroportos regulados: price caps nas tarifas aeronáuticas Problemas: Intervalo de reajuste das tarifas Desincentivos ao investimento em capacidade Experiência internacional mostra que esses dois problemas são bastante sérios no mercado de aeroportos FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 6 / 14

Modelos de Regulação Dois modelos de repartição de custos: single till e dual (ou multiple) till Single Till: a receita total de operação do aeroporto é levada em conta na determinação das tarifas Dual Till: cada serviço aeronáutico (ou não aeronaútico) é cobrado de acordo com o impacto do mesmo no custo total operacional Sistema single till gera incentivos perversos sobre o preço do uso da capacidade: aeroportos muito congestionados acabam tendo tarifas mais baixas, o que aumentaria ainda mais a demanda dos mesmos; o contrário aconteceria em aeroportos com baixo movimento Vantagem do single till: simples de ser implementado e permite subsídios cruzados entre os diversos serviços do aeroporto FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 7 / 14

Modelos de Regulação Dual Till: requer a estimação dos subcustos associados aos diversos serviços. Como os preços de cada serviço serão calculados a partir desta estimação, possíveis erros nestes preços distorceriam os incentivos na provisão de serviços dentro do aeroporto Entretanto, se houver margem para competição para cada um desses serviços, estes podem ser excluídos do cálculo da tarifa regulada e determinados pelas condições de mercado. (Exemplo do groundhandling a seguir) Dual Till: em geral, as tarifas médias nesse sistema seriam mais altas do que no sistema single till (Gillen e Morrison 2006). Não signi ca que o preço ao consumidor será mais alto: vai depender da concorrência entre linhas aéreas FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 8 / 14

Relação entre a Concessionária do Aeroporto e os demais prestadores de serviços Trade-o : investimento em capital especí co (provável ganho de produtividade) versus maior nível de concorrência (preços mais baixos) Exemplo: groundhandling Aeroporto monopolista do serviço tem incentivo a investir em automatização do sistema, o que aumentaria a con abilidade e a velocidade de processamento. Problema: regulador precisaria determinar a tarifa de groundhandling Competição em groundhandling: rmas não teriam incentivo a fazer investimentos em automatização. Vantagem: livre entrada, preços próximos do nível competitivo sem necessidade de intervenção do regulador. FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 9 / 14

Relação entre a Concessionária do Aeroporto e os demais prestadores de serviços Possível problema: Concessionária do Aeroporto compete na provisão de groundhandling Se não for estabelecida uma rma separada para a provisão destes serviços, pode acontecer da concessionária usar de subsídios cruzados entre atividades para fechar o mercado de groundhandling para as outras rmas Solução: regulação do preço de acesso ou estabelecimento de rmas distintas para a provisão de cada serviço e monitoramento das tarifas Em termos de regras de single ou dual till, vai depender da forma como as linhas aéreas serão cobradas por este serviço: se a linha aérea contratar diretamente com as prestadoras de serviço, então essa receita não é incluída para o cálculo da tarifa; se groundhandling zer parte dos serviços que o aeroporto oferece, então essa receita entra no cálculo da tarifa. FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 10 / 14

Impacto sobre competição entre linhas aéreas Desenho dos contratos entre aeroportos e linhas aéreas tem impacto nas barreiras à entrada numa rota Estados Unidos: dois tipos principais de contratos: obrigação residual: linha áerea é responsável por cobrir eventuais prejuízos no caixa do aeroporto obrigação compensatória: linha áerea paga apenas pela utilização dos serviços Obrigações residuais acompanham em geral locação de terminais para determinadas linhas aéreas, bem como Majority in Interest rules (MII), que nada mais são do que reservar às linhas áereas assento na diretoria de um aeroporto, com direito a veto nas decisões. FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 11 / 14

Impacto sobre competição entre linhas aéreas Principal vantagem de contratos longos entre aeroporto e linhas aéreas está na redução da variabilidade da receita do aeroporto: Flutuações sazonais de demanda são típicas para a grande maioria dos aeroportos, mas o custo de operação é xo ao longo do ano; Isso pode comprometer a viabilidade nanceira do aeroporto Ao terceirizar instalações para as linhas aéreas, essas passam a ter incentivo a atrair passageiros para aumentar a demanda e assim diluir os custos xos do terminal. Pode ser interessante para aeroportos com baixa demanda Outros tipos de contratos também podem alinhar esses incentivos: Irlanda: Ryanair tem desconto nas taxas aeronáuticas para cada nível de uxo de passageiros; Frankfurt: metas de receita anuais e divisão de lucros e prejuízos entre as linhas aéreas e o aeroporto. FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 12 / 14

Impacto sobre competição entre linhas aéreas. Linhas áereas podem elevar as barreiras à entrada em um aeroporto de diversas formas: Reduzindo a disponibilidade de slots de pouso/decolagem; Reduzindo o acesso a balcões de check-in/salas de embarque. Borenstein (1989) mostra que as linhas aéreas cobram até 12% mais caro em rotas onde elas são dominantes em um dos aeroportos da rota. Além disso, ele mostra que uma redução em 1% do número de slots ou portões pode acarretar um aumento médio de 5% no preço do bilhete. Berry (1992) argumenta que barreiras à entrada são signi cativas no mercado, mas que heterogeneidade em produtividade explicaria as diferenças observadas nas tarifas. Vários outros autores (Morrison, Whinston entre outros) observam que competição potencial não é substituta de competição efetiva na indústria aeronáutica. FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 13 / 14

Lições Experiência internacional mostra que os diversos serviços aeronáuticos, apesar de serem interdependentes, podem ser providos por diferentes rmas Entretanto, os estudos disponíveis não permitem dizer qual o tamanho do ganho de escala/escopo ao se consolidar todas as atividades sob a mesma rma Mercado geográ co: existem indícios de que passageiros substituem entre aeroportos (bem como linhas aéreas) mas as di culdades em modelar a escolha de passageiros e linhas aéreas di cultam a estimação da elasticidade de substituição entre eles FGV e IPEA (FGV e IPEA) Regulação de Aeroportos 12/12/2008 14 / 14