EFEITO DO ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL DA ESTRATÉGIA AIDPI SOBRE PRÁTICAS ALIMENTARES, ESTADO DE NUTRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL

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Transcrição:

I Seminário de Pesquisas sobre Desenvolvimento Infantil Parceria FAPESP e FMCSV EFEITO DO ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL DA ESTRATÉGIA AIDPI SOBRE PRÁTICAS ALIMENTARES, ESTADO DE NUTRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL Coordenação: Elizabeth Fujimori Equipe: Áurea Tamami Minagawa Cláudia Nery Teixeira Palombo Luciane Simões Duarte

Escopo inicial Prática alimentar nos primeiros anos de vida: - marco para a formação de hábitos alimentares saudáveis - sua inadequação se associa à ocorrência de doenças infecciosas, desnutrição, carências específicas de micronutrientes como ferro e vitamina A e excesso de peso - nos dois primeiros anos de vida é fundamental para o desenvolvimento infantil.

Estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) - visa reduzir mortalidade infantil e contribuir para que a criança atinja seu potencial máximo de crescimento e desenvolvimento - reforça conceito de integralidade da atenção à saúde da criança e fortalece capacidade de planejamento e resolução dos problemas no nível primário de atenção - coloca à disposição dos profissionais de saúde, ferramentas apropriadas para lidar com os agravos prevalentes na infância - módulo que inclui aconselhamento nutricional, inclui recomendações para alimentação nos primeiros anos de vida, com promoção do aleitamento materno e alimentação complementar em tempo oportuno

Hipótese A capacitação em aconselhamento nutricional contribui para melhorar: as práticas maternas em relação ao correto manejo da alimentação infantil o crescimento e o desenvolvimento das crianças a capacidade das mães reconhecerem o estado nutricional do filhos

Objetivos Avaliar o efeito do aconselhamento nutricional da estratégia AIDPI sobre: a prática alimentar, o crescimento e o desenvolvimento infantil a capacidade das mães de reconhecerem o estado nutricional das crianças

Método Delineamento Estudo de intervenção do tipo antes-depois desenvolvido em três fases: 1ª fase-antes 2ª fase-intervenção 3ª fase-depois

Itupeva, SP, localizado 70 km a oeste da capital, com 45 mil habitantes, com 3904 crianças menores de três anos cadastradas nas UBS 2001: Diagnóstico das condições de saúde e nutrição de crianças menores de dois anos População de Estudo: crianças menores de 3 anos, cadastradas nos serviços de saúde da atenção básica do município Serviços de Saúde: 12 UBS = 8 tradicionais, 3 unidades de saúde da família, 1 mista com Programa Agentes Comunitários de Saúde Recursos Humanos: 13 médicos = 9 pediatras e 4 médicos da saúde da família, 12 enfermeiros, 26 auxiliares de enfermagem e 32 agentes comunitários de saúde.

1ª fase-antes: abordagem quantitativa, avaliou condições de saúde, nutrição e desenvolvimento infantil, além da prática materna relacionada à alimentação de crianças <3 anos atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) 358 pares mãe-criança: amostra representativa e proporcional ao número de crianças atendidas nas UBS coleta de dados realizada de fevereiro a abril 2013 entre crianças que buscaram atendimento nas UBS

2ª fase-intervenção: abordagem qualitativa, todos os profissionais foram convidados a participar da capacitação, em aconselhamento nutricional da estratégia AIDPI adaptada, que incorporou orientações da Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável ENPACS (Brasil 2010) 4 grupos: 1 grupo somente com enfermeiros (carga horária de 24h); 3 grupos com auxiliares/técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde (carga horária de 16h) Os grupos foram realizados no auditório do paço municipal entre setembro/2013 e janeiro/2014 - conduzidos de forma participativa, com dramatizações e exercícios práticos sobre a temática abordada

Temas abordados foram: 1) Uso da caderneta de Saúde da Criança como instrumento de promoção da saúde; 2) Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil; 3) Vigilância dos distúrbios nutricionais (anemia, obesidade e desnutrição); 4) Dez passos para alimentação saudável para crianças menores de 2 anos; 5) Técnicas de comunicação para o aconselhamento nutricional.

3ª fase-depois: abordagem quantitativa, avaliará o efeito da capacitação e será desenvolvido entre abril de maio 2014. Avaliará o efeito da capacitação em amostra de pares mãecriança atendidos nas UBS Serão reavaliados: práticas maternas relativas à alimentação, estado nutricional e de desenvolvimento infantil e capacidade das mães reconhecerem o estado nutricional das crianças

Principais resultados preliminares da 1ª etapa

Prática alimentar: aleitamento materno VARIÁVEIS % Desejo de amamentar Sim 94,0 Recebeu orientação sobre amamentação no pré-natal Sim 71,0

Alimentação complementar e alimentação da família VARIÁVEIS % Alimentação complementar papa salgada < 6 meses 54,0 Média (meses) 5,4 Alimentação da família 8 meses 85,0 Média (meses) 7,5

Distribuição das crianças segundo marcos do desenvolvimento Desenvolvimento infantil n % Adequado 165 49,4 Ausência de 1 ou mais marcos [alerta] 169 50,6 Ausência de 2 ou mais marcos [provável atraso] 96 28,7 16

Distribuição das crianças, segundo avaliação de habilidades.

Estado nutricional das crianças menores de 3 anos. Itupeva, SP Estado nutricional (IMC-para-idade) n % Magreza acentuada 6 1,7 Magreza 19 5,5 Eutrofia 213 61,2 Risco de sobrepeso 75 21,5 Sobrepeso 24 6,9 Obesidade 11 3,2 31,6 18

Evolução dos índice antropométrico Peso-para-idade entre crianças menores de 2 anos em 2001 e 2013. 19

Evolução dos índice antropométrico Estatura-para-idade entre crianças menores de 2 anos em 2001 e 2013. 20

Evolução dos índice antropométrico Índice de massa corporalpara-idade entre crianças menores de 2 anos em 2001 e 2013. 21

Percepção materna adequada (Reconhece) e equivocada (Não reconhece) do estado nutricional do filho, com uso de descritores verbais, de acordo com diagnóstico nutricional.

Prevalência de anemia em crianças menores de 2 anos antes (2001) e após (2013) o Programa Nacional de Suplementação de Ferro. 23

Distribuição das crianças segundo uso de suplementação medicamentosa Recebe suplementação medicamentosa % Sulfato ferroso 45 Aditil 40

Caracterização do uso e do preenchimento da CSC.

Disseminação dos resultados 13º Congresso Paulista de Saúde Pública; 2013 31 ago a 4 set.; São Paulo. São Paulo 1) Duarte LS, Palombo CNT, Lima DB, Minagawa AT, Fujimori E, Borges ALV. Caderneta de saúde da criança como instrumento de vigilância do estado nutricional e desenvolvimento infantil. In: Anais do 13º Congresso Paulista de Saúde Pública 2013 31 ago. a 04 set.; São Paulo. São Paulo: Saúde e Sociedade; 2013. p. 167. 2) Minagawa AT, Duarte LS, Palombo CNT, Fujimori E, Borges ALV. Evolução dos índices de aleitamento materno em município de pequeno porte. In: Anais do 13º Congresso Paulista de Saúde Pública 2013; 31 ago. a 04 set.; São Paulo. São Paulo: Saúde e Sociedade; 2013. p. 191. 3) Palombo CNT, Duarte LS, Fujimori E, Minagawa AT,Montero RMJM. Prevalência de anemia infantil antes e após o programa nacional de suplementação de ferro. In: Anais do 13º Congresso Paulista de Saúde Pública 2013; 31 ago. a 04 set.; São Paulo. São Paulo: Saúde e Sociedade; 2013. p. 216.

17º Congresso Português de Obesidade: Da Patogênese à Prevenção da Obesidade de 21 a 24 de novembro de 2013 em Porto, Portugal. 4) Duarte LS, Palombo CNT, Lima DB, Minagawa AT, Fujimori E, Ramos CV. Percepção materna na prevenção e controle da obesidade infantil. Revista Portuguesa de Cirurgia nov 2013; supl: 58. 5) Duarte LS, Palombo CNT, Lima DB, Minagawa AT, Fujimori E, Ramos CV. Excesso de peso infantil em município de pequeno porte, Brasil. Revista Portuguesa de Cirurgia nov 2013; supl: 59. 21º Simpósio Internacional de iniciaçao Científica da USP Santos AMK, Fujimori E, Duarte LS, Lima DB. Avaliação do estado nutricional de crianças e suas mães. In: 21º Simpósio Internacional de iniciação Científica da USP - SIICUSP. 2013 Out 2013. Ribeirão Preto, São Paulo.

Facilidades e dificuldades Possibilidade de contar com equipe envolvida e treinada para a coleta dos dados auxílio financeiro Atraso na coleta dos dados da 1ª fase para prevista para outubro a dezembro de 2012 coincidiu com eleição municipal e oposição assumindo o poder Negociação para liberação de profissionais para participarem da capacitação Ausência da participação de médicos apesar do convite é necessário vontade política Troca constante de profissionais UBS com 7 profissionais capacitados e 4 demissões 2-3 meses depois Equipes de saúde incompletas que não possibilitam ao profissional colocar em prática o que se abordou na capacitação

Novos temas ou aprofundamentos na promoção da saúde na primeira infância Os resultados preliminares evidenciam : Capacitação dos profissionais para o uso correto da CSC Incentivo político para utilização da CSC por todos os membros da equipe de saúde Capacitação e sensibilização de mães e familiares para a valorização da CSC como documento e instrumento importante para a promoção da saúde integral da criança 29

GRATA PELA ATENÇÃO! Elizabeth Fujimori Professora Associada 3 Depto. de Enfermagem em Saúde Coletiva Escola de Enfermagem da USP efujimor@usp.br Tel: 11 3061-7652