A LOGÍSTICA COMO MOTOR DO COMÉRCIO NACIONAL E INTERNACIONAL ACE

Documentos relacionados
Prof. Glauco Carvalho. INCOTERMS e LOGÍSTICA INTERNACIONAL

LOGÍSTICA. O Sistema de Transporte


INCOTERMS. (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio)

AULA 02. ENGENHARIA DE TRÁFEGO e LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Logística. Oliveira, Felipe Flausino de. Logística : incoterms / Felipe Flausino de Oliveira. Varginha, slides : il.

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS TRANSPORTE NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: OS MODAIS DE TRANSPORTE

Escopo do Sistema e Modais de Transporte. Identificar os principais benefícios e modos de transporte

INCOTERMS GRUPO E ENTREGA NO ESTABELECIMENTO DO IMPORTADOR/ EXPORTADOR

Transportes. Prof. Márcio Padovani

INFRAESTRUTURA URBANA. Prof.ª Danielle Ferraz

COMO REDUZIR CUSTOS E PROBLEMAS COM TRANSPORTE INTERNACIONAL E LOGÍSTICA

Escola Secundária com 3º ciclo de Paços de Ferreira

Aspectos teóricos da integração entre hidrovias e ferrovias

ZONAS FRANCAS. PDF criado com versão de teste do pdffactory. Para comprar, acesse UNIDADE I PARTE II

Custo Brasil: infraestrutura portuária Transporte Hidroviário Interior como Solução Logística e Ambiental

Contratos e Convenções: INCOTERMS 2010

INCOTERMS Check list para uma boa utilização na prática

GST1119 TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE DE CARGA. Aula 02

O Papel Estratégico das Ferrovias para a Implementação da Intermodalidade no Brasil. Jose Luis Demeterco Neto

LOGÍSTICA: Principais Modais

O Uso da Água para a Navegação

PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS NAVEGAÇÃO INTERIOR

Administração. Distribuição e Transporte. Professor Rafael Ravazolo.

A função de ligar a produção ao consumo; A evolução do sistema de transporte está associada às mudanças econômicas do Brasil;

Programa Comex Infoco. Tema: Potenciais de Exportação para a América Latina

CROSSDOCKING GLOSSÁRIO LOGÍSTICO 21/08/2012

DIPr_06 - RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAIS

Transpetro. Sistema logísticopara escoamento de etanol. Modal hidroviário e a Tietê Paraná

TÍTULO: MULTIMODALIDADE APLICADA AO ESCOAMENTO DAS PRINCIPAIS MASSA ECONOMICAS BRASILEIRAS DESTINADAS À EXPORTAÇÃO PELO PORTO DE SANTOS

Mineração e Agronegócio:

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE V TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM

Prof. Dr. Hito Braga de Moraes

Planejamento de Transportes: Introdução à Logística

O TRANSPORTE DO ETANOL PELA HIDROVIA TIETÊ-PARANÁ

INCOTERMS. (International Commercial Terms)

Conhecimentos Gerais

3. O transporte no Brasil

As atuais condições da infraestrutura de transporte e logística do Brasil

Importância e Oportunidades para o Desenvolvimento da Indústria de Serviços

MÓDULO 5 Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS)

Logística. Prof a Marta Monteiro da Costa Cruz Profª Patrícia Alcântara Cardoso

NEGOCIOS INTERNACIONAIS INCOTERMS

Incoterms. Grupo E / Saída. O termo Ex Works (EXW) à saída da fábrica. Vendedor

Agenciamento de Cargas Importação Marítima

9. INCOTERMS. CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio FONTES: Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2010.

Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba FATEC-ID

LOGÍSTICA MODAIS EMBALAGENS

VISÃO GERAL - INCOTERMS COMÉRCIO INTERNACIONAL. Contratos e Termos Internacionais de Comércio: INCOTERMS 2000

Contratos Internacionais de Compra e Venda & Incoterms

Multimodalidade e Cadeia de Suprimentos

Relatório Aprendendo a Exportar. Encontro 7

Modais de Transporte. Claudio Barbieri da Cunha. Escola Politécnica. Claudio Barbieri da Cunha

Ferrovia é infra-estrutura que precisa existir e crescer para que outras atividades prosperem.

ANUÁRIO CNT 2018 REÚNE SÉRIE HISTÓRICA DE DADOS DO TRANSPORTE

Estatística dos tipos de transportes no Brasil (1999):

A regulação no setor aquaviário brasileiro

Parceiros Canadenses Modelo de Integração Logístico. Março 2019

Termos Internacionais de Comércio EXW FCA FAS FOB CFR CIF CPT CIP DAP DAT DDP

Oprimeiro Anuário CNT do Transporte, lançado hoje, disponibiliza os principais

VLI e a Logística Integrada

Regulação do Transporte Aquaviário Navegação Interior

LOGÍSTICA DE TRANSPORTES DE CARGAS

Aula Transporte Brasil. Prof. Diogo Máximo

LOGISTICA INTERNACIONAL. Prof. Alexandre Fernando

AS POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERMODALIDADE EM SÃO PAULO

LOGÍSTICA CVRD. Ney Fontes Filho Gerente Comercial de Combustíveis. CVRD Principais Destaques. Indústria de Combustível e Álcool Carburante.

Tarifas Portuárias: Discussão sobre diferenças de tarifação em portos localizados no Nordeste do Brasil

Andamento das principais obras Agosto/2009

APRESENTAÇÃO VALE LOGÍSTICA - Ferrovias

Título da Apresentação. Subtítulo

Perspectivas. Dezembro de 2006

III SEMINÁRIO DE PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS UM OLHAR SOBRE A INFRAESTRUTURA

ASPECTOS E CENÁRIOS DAS DIFICULDADES LOGÍSTICAS DO AGRONEGÓCIO. Bernardo Figueiredo set17

SEMINÁRIO TEMÁTICO VII: COMÉRCIO EXTERIOR EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 AULA 02: OS FLUXOS COMERCIAIS BRASILEIROS

III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE LOGÍSTICA AGROINDUSTRIAL

Modal Ferroviário. Equipe: Docemar M. Borges Felipe Cordova Leonardo F. Heinz Wivian Neckel

ROTEIRO. 1 Contextualização. 2 Estatísticas Portuárias. 3 Movimentação nos Portos Públicos

INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA COMO VETORES DE DESENVOLVIMENTO DO CIPP E DO CEARÁ

01 de setembro de Belém - PA. Adalberto Tokarski Diretor

Faculdade Salesiana Dom Bosco de Piracicaba

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Para Onde Vai o Transporte Aquaviário no Brasil?

Um novo modelo para explorar o potencial Logístico brasileiro

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Porto de Santos. ria. Diretor Comercial e de Desenvolvimento da CODESP Histórico Localização Mercado Expansão

Unidade III LOGÍSTICA PARA IMPORTAÇÃO. Prof. Márcio Antoni

AVALIAÇÃO DA NAVEGABILIDADE NA HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ PARA O TRANSPORTE DE CARGA

O mesmo Conselho complementou a definição anterior: Logística é a parte do

da região no mercado mundial entre países vizinhos não se faz sem uma integração física, que garanta o transporte

Seminário CNI BID TRANSPORTE PARA O COMÉRCIO E A INTEGRAÇÃO REGIONAL

IDT FIESP. Índice Comparado de Desempenho da Infraestrutura de Transporte

MECANISMOS DE REDUÇÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS DE EXPORTAÇÃO

Adaptação de Barcaças para o Transporte de Contêineres na Hidrovia Tietê-Paraná

4 Custeio e Avaliação de Desempenho

ALIANÇA NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA

1. Introdução Apresentação

QUESTÕES TRASNPORTE AÉREO/RODOVIÁRIO/FERROVIÁRIO

ANALISTA DE LOGÍSTICA EM COMÉRCIO EXTERIOR

Transcrição:

A LOGÍSTICA COMO MOTOR DO COMÉRCIO NACIONAL E INTERNACIONAL Fernando Ribeiro de Melo Nunes

A necessidade de suprimento e o desenvolvimento da Logística O homem habitava as cavernas por proteção, mas buscava alimentos na planície Desenvolveu a produção de roupas e casas, artefatos domésticos e armas Divisão do trabalho. Produção artesanal, mestre e aprendiz Fernando Ribeiro de Melo Nunes

A necessidade de suprimento e o desenvolvimento da Logística A Revolução Industrial e as máquinas auto propulsoras levaram à produção em massa A produção precisava planejar o abastecimento e controlar os custos e a qualidade A automação e o controle informatizado aumentaram a qualidade e a precisão dos dados Fernando Ribeiro de Melo Nunes

ESCAMBO ESTOQUE, ARMAZENAGEM, TRANSPORTE Tem arroz e feijão, quer milho Tem mandioca e trigo, quer milho Troca milho por feijão Troca milho por mandioca Tem arroz e mandioca, quer feijão Tem milho e trigo, quer mandioca Troca mandioca por milho Fernando Ribeiro de Melo Nunes

DINHEIRO TROCADOR UNIVERSAL CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO ESTOQUE, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE Tem arroz e feijão, quer milho Tem mandioca e trigo, quer milho CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO Tem arroz e mandioca, quer feijão Tem milho e trigo, quer mandioca Fernando Ribeiro de Melo Nunes

LOGÍSTICA NO SUPORTE MILITAR: Idade média: 1 combate 1 apoio 1ª GGM: 1 combate 5 apoio 2ª GGM: 1 combate 15 apoio Kuwait: 1 combate 45 apoio Afeganistão: Drones e Aviões teleguiados

AS DIFERENTES ATIVIDADES PRODUTIVAS Serviços, comércio, agricultura e a indústria produzem, cada um a seu modo Varia o uso de máquinas, pessoas, estoques e transporte

BRASIL - LOGÍSTICA DE GIGANTES 8,5 milhões de Km² 205 milhões habitantes Troca de mercadorias a grandes distâncias Fernando Ribeiro de Melo Nunes

A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA EM TERMOS DE CUSTO PARA O PAÍS - 2012 PAÍS PIB US$ CUSTOS LOGÍSTICOS CUSTO TRANSPORTES USA 13,86 Trilhões BRASIL 2,48 Trilhões 1,18 Trilhões 8.5% PIB 262 Bilhões 10,6% PIB 776 Bilhões 5,6% PIB 156 Bilhões 6,3% PIB Fernando Ribeiro de Melo Nunes

DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA PROCESSO DE COORDENAR PONTO FORNECEDOR Fluxo material informações financeiro PONTO DE CONSUMO DE FORMA EFICIENTE E EFETIVA EM CORRESPONDÊNCIA COM NECESSIDADES DOS CLIENTES Fernando Ribeiro de Melo Nunes

Gestão Logística é o processo de planejar, implementar e controlar os fluxos de produtos ou serviços, de informações e financeiro, desde a obtenção das matériasprimas, passando pela fabricação e satisfazendo os clientes em suas necessidades de tipo, tempo e lugar, através da distribuição adequada, com custos, recursos e tempo mínimos (NUNES, 2001) Fernando Ribeiro de Melo Nunes

SUPRIMENTO PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO Enfoque Funcional da Logística A logística se ocupa do fluxo produtivo, antes, durante e depois da produção, buscando a satisfação do cliente final CLIENTES EMPRESA Fernando Ribeiro de Melo Nunes

Fluxo de Informações Fluxo Material Fornecedor Suprimentos Empresa Distribuidor Logística Distribuição Física interna Fluxo Financeiro Fernando Ribeiro de Melo Nunes Clientes

VISÃO DA LOGÍSTICA Antiga Moderna atividade econômica e militar conceito gerencial Fernando Ribeiro de Melo Nunes

VISÃO ANTIGA Troca de bens Campanhas bélicas estoques armazéns transportes Fernando Ribeiro de Melo Nunes

VISÃO MODERNA Ambiente de negócios contemporâneo exigências velocidade agilidade serviço LOGÍSTICA ferramenta competitiva Fernando Ribeiro de Melo Nunes

MUDANÇAS DO MODELO DE GERENCIAMENTO EMPRESARIAL Modelo Orientação Produtividade Quantidade Competitividade Serviço ao Cliente Fernando Ribeiro de Melo Nunes

FUNÇÃO DA LOGÍSTICA FORMA DESEJADA COM QUALIDADE PRAZO CERTO PRODUTOS SERVIÇOS LOCAL CERTO CUSTOCORRETO Fernando Ribeiro de Melo Nunes

PARÂMETROS DE COMPETITIVIDADE INPUTS SISTEMA PRODUTIVO QUANTIDADE OUTPUTS PREÇOS VARIEDADE QUALIDADE PRAZO Fernando Ribeiro de Melo Nunes

PARÂMETROS DE COMPETITIVIDADE INPUTS SISTEMA PRODUTIVO S E R OUTPUTS V I Ç O Fernando Ribeiro de Melo Nunes

INFRAESTRUTURA VIÁRIA

SITUAÇÃO ATUAL DA MALHA RODOVIÁRIA INFRA ESTRUTURA ATUAL 72 mil km de rodovias federais, com 58 mil km pavimentados. (35% em estado regular e 47% em péssimas condições de conservação). Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. Fonte: Ministério dos Transportes

SITUAÇÃO ATUAL DA MALHA RODOVIÁRIA Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO

SITUAÇÃO ATUAL DA MALHA FERROVIÁRIA 28 mil km de ferrovias (operadas pelo setor privado em regime de concessão). Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. Fonte: Ministério dos Transportes

SITUAÇÃO ATUAL DA MALHA FERROVIÁRIA Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. Fonte: Ministério dos Transportes

A montagem do trem leva em conta a linha ferroviária, sua capacidade de suportar a carga dependerá dos trilhos e dos dormentes assim como dos viadutos e pontes que compõem a via. Conforme o número de vagões, que no caso de minérios pode podem chegar a 330, o seu peso, e a inclinação máxima da via férrea, usualmente de 2%, chegando a um máximo de 3,5 %, determina-se a quantidade de locomotivas (Figura 2) capaz de movimentar a carga, já que cada uma consegue movimentar, função do atrito de seus truques motores com os trilhos, uma determinada carga, exigindo uma composição com uma ou mais locomotivas acopladas. O último ponto a ser levantado refere-se à velocidade do trem (média de 30 km/h). Esta é função da bitola (distância entre os trilhos paralelos) da linha férrea, do ângulo das curvas Fernando (em media Ribeiro 5º podendo Melo ir a Nunes, 7º), do número Dr. de 32 vagões e da distribuição da carga no trem.

TIPOS DE VAGÕES Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. 33

Portos instalações de suporte ao transporte marítimo constante de cais para o acostamento de navios, armazéns para estocagem de mercadorias, aduana para o controle documental e fiscal, pátio de containers com instalações para refrigerados, equipamentos de movimentação vertical para colocação de cargas nos navios, equipamentos de movimentação de cargas e vias para movimentação de veículos. O porto deve dispor de energia para operar 24 horas por dia e disponibilizar, combustível e água para os navios, além de serviços especializados. AQUAVIÁRIO Estatística CNT Portos Público 36 Privado 3 Terminais de uso privativo 42 Frota Mercante Embarcações de cabotagem e longo curso 121 Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA 7000 Km costa navegável 30 Portos Marítimos 26.000 km hidrovias 10 Portos Fluviais Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. PORTO DE SANTOS (SP): Cais 11.042m; Calado 11m

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA PORTO DO MUCURIPE Fernando (CE): Ribeiro Cais de 1050m; Melo Calado Nunes, 11m Dr.

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. PORTO DO PECÉM (CE): Cais 5 de 350m; calado 15/17m

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. PORTO DE SUAPE (PE): 1600m de cais (5); calado 14,5m

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. PORTO DE ARATU (BA): 1100m Cais (6); calado de 12/14m

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA PORTO DE ITAQUÍ (MA): Calado 22,5m; Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. 2100m de cais (8). Maré varia 5m

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA PORTO DE PARANAGUÁ (PR): Cais 1.099m calado 12,30m Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. Carrega até 18.000 Contêiners de 25 toneladas

SITUAÇÃO ATUAL MALHA HIDROVIÁRIA INTERIOR 26 mil km de vias navegáveis interiores com potencial de aproveitamento de mais 17 mil km de novas vias. Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. Fonte: Ministério dos Transportes

SITUAÇÃO ATUAL MALHA HIDROVIÁRIA INTERIOR Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

Hidrovia interior ou via navegável interior são denominações comum para os rios, lagos ou lagoas navegáveis. Usa-se genericamente a expressão hidrovias interiores para designar as vias navegáveis interiores que foram balizadas e sinalizadas para uma determinada embarcação tipo, isto é, àquelas que oferecem boas condições de segurança às embarcações, suas cargas e passageiros ou tripulantes e que dispõem de cartas de navegação. 6 mil km de vias navegáveis interiores com potencial de aproveitamento de mais 17 mil km de novas vias. Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. 46 02/08/2018

PRINCIPAIS HIDROVIAS Hidrovia do São Francisco - 1371 km de extensão, comboio tem 110 m de comprimento, 16 m de boca (largura) e cala 1,5 m no máximo. Hidrovia Paraguai Paraná 3442 km de extensão, comboio de 280 m de comprimento, 48 m de largura (boca) e 3,0 m de calado em águas mínimas. Hidrovia Tocantins Araguaia - 580 km; no rio Araguaia, 1670 km; no rio Tocantins, 250 km a jusante da barragem de Tucurui até a foz, comboio tem 108,00 m de comprimento, 16 m de boca (largura) e cala 1,5 m no máximo em águas mínimas. Hidrovia do Madeira - 1056 km de extensão comboio tem 200 m de comprimento, 16 m de boca (largura) e cala 2,5 m no máximo em águas mínimas. Hidrovia Paraguai Paraná 3442 km de extensão, comboio de 280 m de comprimento, 48 m de largura (boca) e 3,0 m de calado em águas mínimas. Bacia do Rio Amazonas - 18 300km, principalmente nos rios Solimões - Amazonas, Negro, Branco, Madeira, Purus e Juruá;

BARCAÇAS GRANELEIRAS Trem de barcaças com até 25 Barcaças graneleiras 60,00 x 12,00 x 3,50 m com 2.000 toneladas cada. Trem de barcaças porta contêiner com até 40 contêineres de 20 pés e 25 toneladas cada

INFRAESTRUTURA HIDROVIÁRIA Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. TERMINAL INTERMODAL GRANELEIRO

INFRAESTRUTURA HIDROVIÁRIA Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. ECLUSAS

TRANSPORTE AÉREO 6 vezes mais caro que o frete rodoviário e 16 vezes o ferroviário. Vantagens: velocidade do tráfego entre terminais a mais de 1000 km compensa o tempo gasto para taxiar e levar a carga por outro modal até o destino. Os grandes aviões podem levar até 150 tons. Menor taxa de danos e necessidade de embalagens protetoras. Desvantagens: sensível a problemas mecânicos, condições climáticas e congestionamentos. Comparandose a variação média dos tempos é um dos menos confiáveis. O padrão dos contêineres aéreos é menor que o rodoviário, exigindo ovação separada. Aerovias: Todos os percursos mais frequentes tem suas vias balizadas e geo-referenciadas, tendo diferentes alturas para os caminhos de ida e retorno. Monitora-se por radar as viagens. 500m distancia entre aeronaves.

Zepelin moderno: Transporte de passageiros e/ou cargas. Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. Decolagem vertical. Estabilidade por motores e gás no balão

TRANSPORTE DUTOVIARIO Oferece opções limitadas de serviços. Econômico para o transporte de líquidos e gases. Vantagens: continuidade de operação sem grande monitoramento. Baixa taxa de danos. Desvantagens: baixa velocidade (média de 5 km/h). Dependente de outros modais. Transpetro, maior empresa de transporte e logística da América Latina. Com uma rede de 10 mil quilômetros de oleodutos e gasodutos, que cortam o país de Norte a Sul, Leste a Oeste, além de 44 terminais espalhados por todo o Brasil. O segmento Dutos e Terminais, Unidade de Negócios da Transpetro, tem como função o recebimento, o armazenamento e a distribuição de petróleo, seus derivados e alcoóis, garantindo, desta maneira, o abastecimento dos Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. mercados nacional e internacional.

MAPA DOS GASODUTOS NO BRASIL

O Gasoduto Bolívia-Brasil tem 3.150 km de extensão, sendo 557 km do lado boliviano e 2.593 km em solo brasileiro. Inicia-se com 32" de diâmetro indo até Campinas (1.258 km). Divide-se em dois ramais principais com diâmetro de 24". O primeiro se interliga com o sistema de dutos da Petrobras (São Paulo - Rio de Janeiro - Belo Horizonte), e o segundo (1.180km) até Porto Alegre. A capacidade máxima do gasoduto é de 30 milhões de m3/dia. Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr. 56 02/08/2018

Atualmente experimenta-se o transporte de sólidos em suspensão, o Mineroduto como forma de minimizar custos de produção e de transporte Primeiro no Brasil e entre os maiores do gênero no mundo, com 400 quilômetros de extensão ligando as Minas de Germano, a 150 quilômetros de Belo Horizonte, a Ponta de Ubu, no município de Anchieta, o mineroduto da Samarco Fernando Ribeiro de Melo Nunes

Fernando Ribeiro de Melo Nunes

Na movimentação da carga, dentro de um país ou entre países, a mercadoria precisa ser transportada, por vezes em diferentes modais, e a mudança da carga entre os modais é um gerador de custo e perda de tempo. A intermodalidade e a multimodalidade são fatores a considerar. Na intermodalidade, cada embarcador responde por sua parte no transporte, e o contratante tem que ter agentes para efetuar a mudança da carga entre os modais. Na multimodalidade, um operador só responde por todo o percurso e as mudanças entre modais, reduzindo assim custo e tempo do transporte, principalmente quando envolve liberação da carga na alfândega entre países. Equipamentos para efetuar a troca de modais tentam evitar ao máximo o manuseio da carga na transferência, permitindo assim usar sempre o modal mais adequado ao perfil da carga, em termos de quantidade, tempo de trânsito e custo do frete e seguro. Fernando Ribeiro de Melo Nunes

INTERMODALIDADE E EQUIPAMENTOS DE APOIO Fernando Ribeiro de Melo Nunes, Dr.

ESTAÇÕES INTERMODAIS

BARREIRAS À LOGÍSTICA GLOBALIZADA

Grupo E - (Partida) Grupo F (Transporte principal não pago) Grupo C Transporte principal pago Grupo D (Chegada) EXW Ex Works Entrega na empresa vendedora FCA FAS FOB CFR CIF CPT CIP DAF DES DEQ DDU DDP Free Carrier Free Alongside Ship Free on Board Cost and Freight Cost Insurance Freight Cariage Paid To Cariage Insurance Paid To Delivered At Frontier Delivered Ex Ship Delivered Ex Quay Delivered Duty Unpaid Delivered Duty Paid Entrega ao transportador Entrega no cais ao lado do navio Entrega a bordo do navio Frete pago até o porto de destino Frete e seguro pago ao porto destino Frete pago. Entrega à transp. cliente Frete e seguro pago. Entrega tr.cliente Entrega antes da fronteira do cliente Entrega a bordo no porto do cliente Entrega no cais do porto de destino Entrega no local designado s/taxas Entrega no local designado c/taxas ACORDO DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO COMÉRCIO PARA PADRONIZAR OS CONTRATOS DE 64 VENDAS INTERNACIONAIS

65

Principais participantes de uma transação logística internacional Bancos domésticos Vendas domésticas Agências governamentais Agências governamentais estrangeiras Bancos estrangeiros Fluxo de produtos Fluxo de informações Facilitadores de exportação Transportadores internos Portos ou terminais domésticos Portos ou terminais estrangeiros Transportadores internos estrangeiros Compradores estrangeiros

GRATO PELA ATENÇÃO FERNANDO RIBEIRO DE MELO NUNES