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Transcrição:

Anexo 8- Tabela da análise das entrevistas Análise das entrevistas 25 anos EA- Sou educadora há 25 anos. 1. Apresentação do educador 1.1. Tempo de profissão 10 anos EB- Sou educadora há 10 anos. 31 anos EC- Sou educadora há 31. 14 anos ED- ( ) já trabalho há 14 anos. ; EF- Há 14 anos. 8 anos EE- Há cerca de 8 anos. 1.2. Tempo de instituição 13 anos EA- Nesta instituição já sou educadora à 13 anos. 10 anos EB- Igualmente há 10 anos. 31 anos EC- Também há 31 anos. 203

14 anos EE- ( ) durante 18 anos fui auxiliar e depois tirei o curso de educadora de infância na ESE do Porto e já trabalho à 14 anos. 8 anos EE- Há cerca de 8 anos também.. 14 anos EF- Também há 14 anos, sendo que fui auxiliar durante 18 anos nesta mesma instituição. Gosto por crianças e EA- Eu sempre gostei de crianças ; de trabalhar com EC- ( ) desde pequenina que tinha muito interesse pelas crianças. 1.3. Razão da escolha profissional crianças Gosto pela Educação de Infância EE- ( ) sempre quis trabalhar com crianças. EF- ( ) sempre gostei de trabalhar com crianças. EB- ( ) comecei-me a apaixonar-me pela educação de infância. ; ED- Esta escolha foi um sonho que eu sempre tive. EA- Para já deve gostar do que faz, porque é um trabalho cansativo e (os 2. Importância do educador de infância 2.1. Perfil do educador Prazer pela profissão educadores) devem sentir prazer no que estão a fazer EB- ( ) o fundamental é nós gostarmos daquilo que fazemos. EE- O perfil ideal será alguém que gosta de lidar com crianças ( ) gosta realmente do que faz.. 204

Ser atencioso EF- ( ) deve estar atenta aos interesses e às necessidades das crianças. EA- Deve ser uma pessoa versátil, atenta, atenciosa. EB- O perfil é ( ) ser atento, ser carinhoso. Ser um bom comunicador Ter um papel reflexivo Ser paciente EA- Deve também ser um bom comunicador. EC- Talvez também pela via da expressividade, a comunicação para mim acho que me é fácil e que eu uso para chegar junto das crianças. EB- Ser educador com um papel reflexivo. EF- Uma educadora para mim deve ( ) saber refletir. EC- É preciso muita paciência. Demonstrar disponibilidade Ver o outro com respeito EC- É preciso ( ) muita disponibilidade. ED- ( ) ver uma criança ( ) com respeito com o objetivos de os ajudar a crescer. ED- Gosto muito da resolução de conflitos, trabalhar a gostar do outro, ver o outro, se a criança pensa e consegue ver o outro é muito bom e reflete-se na vida futura. Boa relação com as crianças EA- ( ) consigo que as crianças criem empatia comigo. EB- ( ) é sem duvida a relação que eu crio com as crianças, a proximidade. 205

Conhecer a criança na sua individualidade EA- ( ) conhecer bem cada criança individualmente. Valorizar as competências e os interesses da criança. EB- ( ) nunca pensar que sabemos tudo e as crianças não sabem nada. 2.2. Postura do educador Transmitir confiança Ser rigoroso Ser uma pessoa serena EC- ( ) deves transmitir confiança. EC- Quem dá firmeza dá amor. EC- Tem de ser uma postura de confiança ( ) deves ser serena. Estar ao lado da criança ED- A postura é muito de relação ( ) trabalhar de forma muito próxima. ; EF- ( ) deve estar ao lado das crianças. Ser flexível EC- ( ) deves ser ao mesmo tempo flexível. EE- ( ) no fundo deve ser alguém flexível. 2.3. Aspetos a ter em conta na planificação Interesses das crianças EA- ( ) Deve ter em conta os interesses das crianças ; EB ( ) perceber quais são as necessidades e interesses das crianças. ; EC- ( ) ter em conta ( ) os interesses e necessidades daquele grupo. 206

ED- ( ) vai realmente ao encontro daquilo que eles pedem. ; EE- Deve ter em atenção o grupo ou seja os interesses e necessidades. ; EF- ( ) quais são os interesses das crianças. Necessidades crianças das EA- ( ) ter em conta aquilo que a criança precisa. ; EB ( ) perceber quais são as necessidades e interesses das crianças. EC- ( ) ter em conta as competências que aquele grupo de crianças deve desenvolver. ; EE- ( ) perceber que competências o grupo já tem ou precisa de adquirir. ; EF- ( ) temos que perceber quais são as necessidades das crianças.. Faixa etária do grupo EC- Para já acho que o primeiro aspeto a ter em cota é o grupo ( ) a idade do grupo. O espaço e tempo ED- Primeiro temos que ter em conta o espaço, o tempo. 2.4. Importância de escutar as crianças Prestar atenta à criança Escuta ativa do educador EA- Sim é fulcral, porque só conheço as crianças se as escutar ( ) no sentido de estar atenta às suas ideias, às necessidades, aos seus interesses. ; ED- ( ) eles pedem imensas coisas quando estão a brincar ( ) e nós temos que estar atentos. EA- Deve ser uma escuta ativa. EB- Sim sem dúvida ( ) perceber o que a criança gosta, não gosta. 207

EC- Sim, eu acho que é importante a criança ter uma palavra. ED- Obvio, se tu não escutares as crianças estas a trabalhar de cor, estás a trabalhar para ti própria, para o teu umbigo. ED- cada [criança] tem a sua voz. EE- Sim claro, devemos sempre escutar a criança existem momentos que isso é mais evidente ( ) na reunião da manhã ( ) no final do dia ( ) na recolha para os portefólios as crianças dizem o que fizeram, o que mais gostaram, o que mais sentiram dificuldades. ; EF- Muito, é importante escutar a criança ( ) se queremos que a criança escute, também temos que a saber escutar. Fomentar a autonomia das crianças EA- ( ) organizado para a criança seja autónoma nas suas escolhas, nos seus projetos, nas suas vivências. 2.5. Papel do educador na organização do ambiente educativo. Criar um espaço estimulante Deve ser organizado com as crianças EA- ( ) tem que estar estimulante para que a criança queiram ir para esses locais e que seja também uma situação de aprendizagem. EE- Organizar o ambiente de forma a que este seja estimulante ( ) EB- ( ) deve ser organizado com as crianças ( ) o ambiente educativo torna-se a 2ª casa da criança. EC- ( ) pode e deve ser organizado pelo grupo e o grupo ter consciência da organização daquele espaço ( ) vai puder melhor vivência-lo. 208

ED- As crianças tem um papel muito importante nessa decisão porque elas também vão fazendo os seus pedidos EF- ( ) mas é importante saber a ideia e a opinião das crianças. Para isso temos que estar atentos ( ) Deve ser flexível EC- Aqui o ambiente educativo também pode ter alguma flexibilidade e é a base do nosso trabalho. Avaliação das crianças EA- Eu acho sempre que tenho que melhorar, principalmente na avaliação. A avaliação é sempre a parte que exige mais observação. 2.7. Aspetos profissionais que sente mais dificuldade. Domínio da Matemática Equilíbrio no trabalho EB- ( ) a nível da matemática por exemplo, é uma área que eu não me sinto tão à vontade e por isso se calhar tento trabalha-la com mais frequência. ; EF- ( ) aspetos que penso sentir mais dificuldade é a exploração da matemática. EC- ( ) devia refrear um bocadinho a minha vontade de querer fazer tudo. Registos observação crianças de das ED- dificuldade de arranjar tempo para organizar a nível dos portefólios. 209

Subdomínio da música EE- ( ) sou péssima a cantar, desafino imenso. 3. 1.Regularidade que aborda este subdomínio Diariamente EA- Mas no fundo as artes visuais acabam por estar presentes no dia a dia porque muitas vezes as crianças usam as artes para dar visibilidade às suas aprendizagens. ; EB- Diariamente. ; EC- ( ) penso que é uma prática diária. ; ED- Este subdomínio é abordado diariamente. ; EE- Com alguma regularidade, digamos diariamente ; EF- É tão importante para eles que eles todos os dias acabam por estar em contacto com esta área..,. 3.Papel do educador nas artes visuais Com a participação das crianças EA- Umas vezes sou eu que sugiro, penso que há uma técnica ou uma atividade de artes visuais que é interessante e eu proponho ao grupo. Outras vezes são de facto as crianças que me dão sugestões ; EB- Participam, em reunião da manhã com as crianças planificamos o dia. ; EC- Quando propomos uma atividade elas próprias vão dizendo que vão fazer de uma determinada forma. ED- Sim, na creche eles são muito pequeninos mas eles participam. ; EE- participam ( ) quando escolhem a cor das tintas, escolhem se querem pintar com a mão ou com o pincel. ; EF- ( ) as crianças dão sugestões e são escutadas.. 210

3.3. Técnicas utilizadas com mais frequência. Pintura Desenho EA- Com mais frequência é a pintura e o desenho ; EB- Penso que é a pintura, o desenho e o decalque. ; EC- Se calhar mais a técnica do desenho e da pintura. ; ED- Muito a pintura coletiva ; EE- ( ) se calhar uso mais a pintura. ; EF- Eles adoram pintar, chafurdar, com esponjas, pinceis, penso que a técnica mais utilizada é a pintura, visto que eles gostam imenso. EA- Com mais frequência é a pintura e o desenho ; EB- Penso que é a pintura, o desenho e o decalque. ; EC- Se calhar mais a técnica do desenho e da pintura. Digitinta EE- ( ) digitinta, materiais mais líquidos se calhar é mais fácil de explorar, 3.4. Material à disposição das crianças Lápis de cor Canetas EA- Temos desde tintas, a lápis, canetas, colas, tesouras. ; EB- O que eles têm na sala é os lápis de cor, lápis de cera, as canetas, tintas e as crianças às vezes também trazem materiais como sugestão. ; EC- Normalmente eu uso mais tintas, pinceis, lápis. EE- Folhas e lápis. EA- Temos desde tintas, a lápis, canetas, colas, tesouras. ; EB- O que eles têm na sala é os lápis de cor, lápis de cera, as canetas, tintas e as 211

crianças às vezes também trazem materiais como sugestão. Colas Tesouras Lápis de cera EA- Temos desde tintas, a lápis, canetas, colas, tesouras. EA- Temos desde tintas, a lápis, canetas, colas, tesouras. EB- O que eles têm na sala é os lápis de cor, lápis de cera, as canetas, tintas e as crianças às vezes também trazem materiais como sugestão. Tintas Esponjas Pinceis EA- Temos desde tintas, a lápis, canetas, colas, tesouras. ; EB- O que eles têm na sala é os lápis de cor, lápis de cera, as canetas, tintas e as crianças às vezes também trazem materiais como sugestão. EC- Normalmente eu uso mais tintas, pinceis, lápis. ED- Gosto muito de usar e eles usam muito as mãos, as esponjas. EF- ( ) usamos a esponja, a mão e também exploramos com os pés. EC- Normalmente eu uso mais tintas, pinceis, lápis. EF- Para pintar usam pincel, os mais novinhos usam mais grosso. Materiais reciclados EC- ( ) eu tento variar no material também para as crianças terem contacto com materiais diferentes, como materiais reciclados. ; ED- ( ) para mim o material de e desperdício é o que me seduz.. 212

Partes do corpo ED- Gosto muito de usar e eles usam muito as mãos ; EF- ( ) usamos a esponja, a mão e também exploramos com os pés. Folhas EE- Folhas e lápis. 3.5. Organização do grupo nas atividades Individualmente EA- Aqui na nossa sala acaba por ser mais individualmente ; EB- Abordo com mais frequência individualmente ; EC- Faço muito aquele trabalho que eu chamo trabalho de colo que é estares ali com cada um a ajudar e a incentivar a melhorar o seu trabalho ; EE- ( ) quando as crianças são muito pequeninas deves fazer um trabalho quase um a um. Em grupos ED- ( ) gosto mais de trabalhar em pequenos grupos ; EF- ( ) mais frequentemente é em pequenos grupos. 3.6. Dialogo com as crianças durante as atividade Existe um diálogo EA- Sim sim, diálogo durante o processo e depois no final. EB- Sim muito também ao recolher para os portefólios ajudando-os a apreciar os seus trabalhos. EC- Sim, às vezes durante outras vezes no fim. ED- É esse o nosso papel, o nosso papel não é deixa-los ali e virar costas. EE- Sim sim, o diálogo é muito importante durante as atividades. EF- As vezes sim, mas gosto muito de fazer como eles querem. 213

3.7. Tipologia de trabalhos Existência de um espaço de exploração livre das Artes Visuais EA- Existe, temos uma área que as crianças chamam mesmo a área das Artes Visuais. EB- Claro, as crianças têm uma área. ; EC- Sim existem, quando eles estão em momentos de atividade livres e escolhem a área da plástica e fazem tudo livremente. ; ED- Sim existem e aí eles podem realmente explorar à sua, individual e com os outros. ; EE- Claro, a maior parte das explorações que faço são de exploração livre. ; EF- Sim existem, quando eles querem vão para a área da plástica e nem precisam de pedir, eles tem o material disponível e podem fazer tudo o que eles desejarem. 3.8. Reação das crianças Reagem bem EA- Reagem muito bem ( ) têm muito prazer nessas atividades e envolvem-se bastante. EB- Reagem bem ; EC- Reagem muito bem ; ED- Sim, o problema é muitas das vezes faze-los esperar ; EE- As vezes há um estranhamento da tinta, da temperatura frio ou quente, se é liquido ou expeço. Mas depois dessa exploração, as crianças adoram. ; EF- Adoram (as artes visuais), então este grupo eu costumo dizer que eles são desenhodependentes. 214

3.9. Exposição dos trabalhos. Expõe todos os trabalhos EA- ( ) exponho os trabalhos todos ( ) Quanto expomos um trabalho de arte colocamos de todas as crianças ; EB- Exponho todas os trabalhos das crianças. ; EC- Caro que sim, é muito importante as crianças sentirem que o seu trabalho é exposto e valorizado. ED- Todas as crianças querem ver o seu trabalho exposto. ; EE- Não só escolho como tenho a preocupação que estejam à altura delas ; EF- Claro quem sim, expomos sempre. Envolve as crianças EA- ( ) conversamos com as crianças e as vezes são eles que dizem que querem expor ; EB- ( ) as crianças ajudam na escolha dos locais adequados para a exposição ; EC- ( ) envolve-las nessa escolha ; ED- Depois escolhemos com eles onde deveremos pôr.. 215

3.10. Articulação das Artes Visuais com outras áreas do saber. Articulação com outras áreas do saber EA- Claro, as áreas estão muito interligadas ( ) como matemática, a linguagem, a formação pessoal e social ; EB- Isso é evidente, eles fazem isso diariamente, registam através do desenho de experiências, saídas, pesquisas, ilustrações. ; EC- Sim claro, a trabalhar a metodologia de projeto isso acontece naturalmente ( ) basta tu registares uma situação, uma história, uma animal. ED- Exato, nada existe por si própria ( ) utilizamos a música ( ) outras vezes é o desenho de uma história. ; EE- Sim, eu promovo a articulação de todas as áreas ( ) que permita à criança um desenvolvimento quase global. ; EF- Sim claro, nós começamos a trabalhar uma área ( ) damos continuidade a esse trabalho com as artes visuais, através de um registo por exemplo.. Comunicação oral EA- ( ) pretendo que desenvolva a comunicação oral. ; 3.11. Competências que pretende desenvolver. Sentido estético EA- ( ) a capacidade de pensarem sobre os seus trabalhos ; EC- desenvolvem um leque de competências ( ) desenvolvem a atenção, a memória, a observação. ; EF- ( ) a nível da motricidade fina e da estética.. Motricidade fina e EA; EB; EC; ED- ( ) desenvolvem a motricidade fina. 216

global EE- ( ) numa fase muito inicial é desenvolver a motricidade fina. ; EF- ( ) a nível da motricidade fina e da estética.. EC- Desenvolvem a motricidade geral ; ED- Primeiro a parte mais técnica desenvolver a motricidade fina e grossa. Coordenação óculomanual EA- ( ) alguma técnicas envolvem que as crianças desenvolvam competências oculo manuais. EB- ( ) (as crianças desenvolvem) a coordenação oculo manual. Expressividade EA- ( ) o que interessa é que as crianças se expressem. Interação social EB- Sobretudo a relação entre as crianças ( ) saber apreciar o trabalho do colega. ; ED- Primeiro a parte mais técnica ( ) (depois desenvolvem a capacidade de) partilhar. ; Criatividade EC- Desenvolvem ( ) a criatividade." EF- Principalmente a criatividade, a imaginação. Orientação espacial EF- Pretendo também que desenvolvam muito a noção de espaço.. 217

Modo de expressão EA- ( ) as crianças se expressem e que elas se conheçam a elas próprias ; EC- As artes visuais é uma forma das crianças comunicarem.. 3.12. Vantagens das Artes Visuais Abordagem às restantes áreas do saber EB- ( ) através deste subdomínio podemos abordar, explorar e trabalhar as restantes áreas de conteúdo. ; EE- ( ) manter a harmonia entre as diferentes áreas e no próprio desenvolvimento deles. ; EF- ( ) nas artes visuais podemos explorar muita coisa e aprender imensa coisa que nos rodeia.. Avaliar desenvolvimento crianças o das EB- ( ) podemos também perceber e avaliar o próprio desenvolvimento das crianças através de registos. ED- ( ) podes observar todas e mais algumas competências ( ) servem como avaliação do desenvolvimento da criança ; Forma de registo EB- ( ) podemos também perceber e avaliar o próprio desenvolvimento das crianças através de registos.. EC- ( ) utilizar o desenho para registar. 218