ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO Marclo Sucna http://www.sucna.ng.br msucna@cntral.rj.gov.br / marclo@sucna.ng.br ABR/2008
MÓDULO 1 A VISÃO SISTÊMICA DO TRANSPORTE
s A anális dos subsistmas sus componnts é tão ncssária quanto a anális do sistma disponívl para utilização. Mas, o todo é mais qu a soma das parts isoladas. As caractrísticas d todo o complxo, portanto, quando comparadas às dos lmntos individualmnt, parcm dinâmicas. Brtalanffy (1992)
s É um conjunto dtrminado d lmntos ou componnts discrtos, intrconctados ou m intração dinâmica, organizados agnciados m função d um objtivo, fazndo o rfrido conjunto, objto d um control. Prira (1970) É alguma coisa capaz d pôr m xcução um procsso opracional, ond alguma coisa é oprada para produzir alguma coisa. Ponts (1991)
s É um conjunto d componnts intrligados com vistas a ralizar um fim comum. Honigbaum (1993) É um conjunto d lmntos intrdpndnts intragnts insridos m um ambint; um grupo d unidads combinadas qu formam um todo organizado cujo rsultado é maior do qu o rsultado qu as unidads podriam tr s funcionassm indpndntmnt. Chiavnato (2004)
s Ligação ntr componnts ou intrfac d constrangimnto θ 3 θ 1 θ 4 θ 2 θ 6 θ 7 Limit do Sistma θ 5 Componnt Mio Ambint
s D acordo com a sua constituição, os sistmas podm sr: Sistmas físicos ou concrtos: quando são compostos d quipamntos, d maquinas, d objtos ou coisas rais ; Sistmas abstratos ou concituais: quando compostos d concitos, planos, hipótss idéias. Quanto à sua naturza, os sistmas podm sr: Sistmas fchados: são os qu não aprsntam troca d informaçõs ou nrgia com o mio xtrno ao sistma (mio ambint) ; Sistmas abrtos: são os qu aprsntam rlaçõs d troca d informaçõs ou nrgia com o ambint, através d ntradas saídas.
s MA ENTRADAS INFORMAÇÃO, ENERGIA, RECURSOS, MATERIAIS TRANSFORMAÇÃO OU PROCESSAMENTO SAÍDAS INFORMAÇÃO, ENERGIA, RECURSOS, MATERIAIS
s As mprsas d transport frroviário, indpndnt dos sus objtivos, são considradas sistmas complxos, pois dpndm d várias tcnologias spcíficas do ramo frroviário, nvolvndo as áras létrica, ltrônica, mcânica, civil tc., ncssitando d quipamntos matriais confiávis pssoal spcializado para o su funcionamnto.
s Além do aspcto intrínsco qu nvolv a tcnologia frroviária, ond os sintomas do dsmpnho são obsrvados nas áras d opração manutnção, notams qu algumas outras causas podm aftar dirtamnt o stado oprativo dos STST. Dstacam-s as qustõs ambintais, qu também têm rflxos dirtos na opração na manutnção dos sus subsistmas, além das condiçõs d atuação dos rcursos humanos financiros.
Atividads não Atividads não rlacionadas rlacionadas s Uso do Uso do Qustõs Qustõs Econômicas Econômicas Construção Construção Manutnção Manutnção da da Infrastrutura Infrastrutura Fabricação Fabricação do do vículos vículos suas suas parts parts Viagns Viagns Manutnção Manutnção suport suport dos dos vículos vículos Rsíduo Rsíduo dos dos vículos vículos suas suas parts parts Mudanças Mudanças no habitat no habitat Emissão Emissão d d polunts polunts no no ar, ar, na na água, água, no no solo solo Nívl Nívl Ambintal Ambintal Exposição Exposição Sociais Sociais ou ou Ecológicos Ecológicos Na Na saúd, saúd, no no bmstar bmstar no no mio mio ambint ambint Causas Atividads Impactos Efitos Font: Unitd Stats Environmntal Protction Agncy EPA (1996) Indicators of th Environmntal Impacts of Transportation - Policy, Planning and Evaluation, USA.
s Organização das Naçõs Unidas caractriza a atividad fim d qualqur ntidad organizada como Produção = Opração + Manutnção. Tavars (1997) A produção d uma organização é rsponsávl pla struturação dos rcursos dstinados à produção d bns ou srviços. Esta função é cntral dvido ao su produto constituir-s na razão da xistência da organização. Slack (1997) apud Waltr (2000)
s A manutnção é o conjunto d atividads rcursos aplicados aos sistmas ou quipamntos, para mantê-los nas msmas condiçõs d dsmpnho d fábrica d projto, visando garantir a conscução d sua função dntro dos parâmtros d disponibilidad, d qualidad, d prazos, d custos d vida útil adquados. Hamaoka t al. (2000)
s A manutnção d sistmas complxos, tais como os frroviários, é caractrizada como d cunho industrial, com dirtrizs, procdimntos, rotiros rotinas bm dfinidas uma dotação orçamntária struturada, objtivando a continuidad da opração do tráfgo vitando a ocorrência d fatos qu possam dgradar ou intrrompr a prstação do srviço d transport. Sucna (2002)
s A quação qu considra a soma dos atributos Opração Manutnção pod sr rprsntada adquadamnt plas considraçõs da dpndabilidad, ou sja, plos atributos qu rprsntam a confiança dpositada m dtrminado sistma m rlação ao su corrto funcionamnto. Manutnção Dpndabilidad
Brtalanffy, von Ludwig, Toria Gral d Sistmas, Ed.Vozs, São Paulo, 1992. Chiavnato, Idalbrto. Introdução a Toria Gral da Administração. 7ª d., Editora Campus, São Paulo, 2004. Hamaoka, Ricardo Eiji Silva, Paulo Afonso Lops. Otimização d Sistmas Logísticos: Mtodologia Aplicada à Unidad d Manutnção d Aviação do Exército Brasiliro. Instituto Militar d Engnharia - Dpartamnto d Engnharia d Sistmas, 2000, Disponívl m http://www.ipanma.im.b.br/rltc/2000/rt052-00.pdf, Capturado m 17/07/2002. Honigbaum, Gilbrto, Uma Contribuição ao Estudo d Confiabilidad Disponibilidad m Sistmas d Mtro-Frroviários, Dissrtação d Mstrado, COPPE/UFRJ, Rio d Janiro, 1993.
Prira, Amaranto Lops, Rflxõs sobr a Noção d Corência Concitual sua Importância no Estudo d Alguns Problmas Básicos d uma Toria Unificada d Sistmas, COPPE/UFRJ, Rio d Janiro, 1970. Sucna, Marclo Prado, Subsídios para Alocação d Rcursos Financiros m Sistmas d s Sobr Trilhos Basado m Critérios Técnicos Dissrtação d Mstrado m Engnharia d s, Instituto Militar d Engnharia - IME, Rio d Janiro, 2002. Tavars, Lourival Augusto. PCM - Planjamnto Control da Manutnção, Rio d Janiro, 1997. Waltr, Alxandr. Um Método d Modlagm d Sistmas d Produção d Srviços Basado no Mcanismo da Função Produção, Dissrtação d Mstrado, Univrsidad Fdral do Rio Grand do Sul - Escola d Engnharia - Mstrado Profissionalizant m Engnharia, Porto Algr, 2000.